Wicked

Wicked Gregory Maguire




Resenhas - Wicked


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lecarodriguess 15/12/2022

não esperava que fosse tão bom
gente sério é totalmente diferente de tudo que eu já li, eu me vi apaixonada pela bruxa de mágico de oz e até hoje continuo. o livro fala muito de respeito aos animais e às diferenças sendo que no cenário bizarro de Oz. muito muito bom
obs: pelo que eu soube é muito diferente do musical
Maikom1 09/04/2024minha estante
obrigado por esse comentário, estou ansioso para ler




Paulinha 03/01/2021

aos fãs do musical, fiquem com o musical
o livro é ótimo, mas para quem é fã do musical da broadway (como eu) que foi buscando o livro como um complemento para a história contada nos palcos, fora um tanto decepcionante

muito bom, mas leia sem apego
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Marina 14/04/2021

Eu li este livro por ser muito fã do musical Wicked. Já esperava que a história seria bem diferente do musical, que é uma peça com comédia para toda a família, e o livro é uma fantasia adulta. De fato é bem diferente, mas mas dá pra ver ali a base do musical.
Achei bem legal o que o autor fez com a história que foi que dar profundidade aos personagens. Apesar de ser a história da bruxa má do oeste, Elphaba não é uma coitada (como outras releituras fazem com as vilãs, a exemplo do filme Malévola). Ela é uma personagem com muitas camadas, ela pode ser vilã ou pode ser mocinha, dependendo do ponto de vista. Ela teve dificuldades em sua vida sim e sofreu preconceitos, mas ela também tinha uma personalidade dura, às vezes difícil.
E não só com a Elphaba, mas com todos os personagens da história, todos são personagens interessantes. O enredo é muito rico, muito bem desenvolvido, e os problemas políticos de Oz são abordados de maneira bem profunda.
Enfim, é uma fantasia adulta da mais alta qualidade, excelente leitura.
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Loops 04/01/2018

Resenha: Wicked por Degradê Invisível
"Quanto mais civilizados nos tornamos, mais terríveis são os nossos entretenimentos."

Como já diz a sinopse, Wicked nos traz o outro lado de O Mágico de Oz - o lado da Bruxa Má do Oeste. Enquanto Gregory Maguire recria o mundo de Oz, Elphaba, a bruxa da pele verde, ganha voz ao contar sua própria história e colocar os pingos nos is do clássico.

Contada sempre em terceira pessoa, a história é dividida em cinco partes, pendendo a cada momento para diferentes pontos de vista.

A primeira parte, intitulada "Munchkinlanders" ("Os Munchkins", em tradução livre") pode ser considerada uma espécie de introdução, um prólogo, uma vez que conta detalhes de antes do nascimento da Elphaba, focando em seus pais, Frex, ministro etinerante e Melena, a neta do Eminent Thropp de Munchkinland (uma espécie de Rei) e sua relação com o nascimento de Elphaba, que para eles parecia um pequeno monstro.

Desde o nascimento, Elphaba mostra-se diferente dos outros bebês. Não apenas pela cor de sua pele (verde), mas por suas atitudes, inesperadas para alguém de sua tenra idade.

Na segunda parte, chamada "Gillikin", Elphaba já mais velha, recém-saída da puberdade, é levada para Shiz, onde estuda. O grande cerne da trama se inicia nessa parte e acompanhará a mocinha-vilã, mesmo através do ponto de vista dos outros personagens. A trama de Wicked é marcada por uma visão política, social e ética sobre a natureza do bem e do mal.

Elphaba é uma moça mal compreendida que, por sua própria percepção de si, envolve-se na luta pelos direitos dos Animais, que antes tinham direitos iguais aos "humanos", mas os estavam perdendo. Ao entrar nesse universo, Elphaba acaba se envolvendo em uma briga política por poder, enquanto parece notar que é somente uma marionete do destino.

Um fato: sou louca por musicais. Outro fato: sou apaixonada por Wicked. Assisti pela primeira vez uma versão da Broadway gravada por um espectador através do bom e velho Youtube. Eu sei, não me orgulho. Mas já conhecia a trilha sonora e queria porque queria assistir.

A vida me levou a Londres em 2014, quando pude assistir ao vivo a versão britânica, e depois disso, meu amor apenas cresceu e, no auge da minha paixão, pedi que minha mãe trouxesse o livro quando ela teve a oportunidade assisti-lo em Nova York (inveja).
Comprei e não li.

O musical veio para o Brasil em 2016 e ele ainda estava no final da minha lista de leitura.
No ano passado, eu finalmente comecei a lê-lo e, para minha surpresa, não consegui terminá-lo. O histórico do meu skoob deixa bem claro: eu o comecei em junho de 2017 e somente agora, em janeiro de 2018, eu o terminei e explico o porquê...

Gregory Maguire teve uma ideia brilhante. Decidiu contar o outro lado da antiga história sobre o Mágico de Oz e sua premissa era muito promissora. No entanto, meu sentimento pessoal é que ele começou a ter tantas ideias que não soube trabalhar todas.

O livro tem um começo muito bom. A primeira parte, que mostra a família de Elphaba, tem um quê de mistério e um ar de que algo está vindo, algo vai acontecer, que cativa e que coloca dúvidas na cabeça, gerando uma vontade de conhecer, de entender o que vai acontecer.

Mas a partir da segunda parte, todo esse sentimento se esvanece: em parte porque as coisas demoram a acontecer - por ser um jogo poder que é construído por anos - e em parte porque a escrita de Maguire é um pouco enfadonha. É muita descrição, muita argumentação, para pouca história.

Méritos do autor que conseguiu construir quase que todos os personagens, mesmo os "terciários", de forma bem consistente. Mas essa consistência foi levada a um extremo que deixou a leitura um pouco cansada - o que, no meu caso, ainda foi piorado pelo fato de eu o ter lido em inglês (e eu estou acostumada a leitura em inglês).

Além disso, algo que me incomodou bastante foi o fato de as partes pularem no tempo sem aviso. Não há qualquer indicação que já se passou algum tempo - você continua lendo a história, achando que é uma sequência próxima, mas descobre algumas páginas depois, que tudo que foi lido ocorrera depois de um intervalo de anos.

Em resumo, o livro teve alguns pontos bem baixos - devo dizer da segunda parte até a metade da quarta parte. Só já quase na parte final que o gás retomou, talvez porque eu estava determinada a terminar de ler. Parte do final é esperado (quero dizer, ele não mudou os fatos originais), mas o que leva a cena final me pegou de surpresa de certa forma.

Wicked foi um misto de decepção por um lado e surpresa por outro. Teve como ponto forte a trama, que eu achei que conhecia, por causa do musical, mas não conhecia; mas teve como ponto fraco a escrita em si. De qualquer forma, a Elphaba da primeira parte, a bebê verde, é tão encantadora, que não consigo dizer que o livro é ruim. Acho que vale a pena a leitura.

site: http://www.degradeinvisivel.com.br/2018/01/resenha-wicked-gregory-maguire.html
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Rafa 17/08/2014

A narrativa pula de perspectivas, porém, se mantém em fases da vida de Elphie. Desde o seu nascimento com pele verde e dentes afiados até o final da história do Mágico de Oz que L. Frank Baum nos contou. Elphie é filha de um 7º filho de um 7º filho (achei isso bem legal, supersticioso) que é uma espécie de pastor e uma mãe bem sociável, digamos assim. Nunca gostou de água e desde pequena demonstrou uma inteligência superior a sua idade.

Acompanhamos ela na faculdade, quando ela se engaja na defesa dos direitos dos Animais, o que trouxe todo uma perspectiva que eu não esperava para o livro. Quando iniciei na leitura, pouco sabia sobre o livro em si, e me surpreendi ao descobrir que é literatura destinada a adultos e, não, crianças. Na faculdade, ela começa a moldar seu futuro, mesmo sem querer. É um livro recheado de implicações políticas.

Ao ler, passa a impressão de que L. Frank Baum distorceu a história da Elphie para fazer ela parecer má, coisa que ela não é. Muito bem escrito, me fez crer mais nessa versão dos fatos do que na história original. Confesso que foi difícil engrenar na história, lá pela metade do livro, aí sim, a coisa pegou ritmo e fluiu rapidinho. A história me fisgou e eu queria saber o que iria acontecer e como ela acabaria daquela maneira que Baum nos contou.

O livro é dividido em partes. A cada parte muda-se a perspectiva de quem conta e dá um pulo no tempo, o que me causou um certo desconforto. Eu terminava cada parte num ritmo legal, porém, ao iniciar a nova parte, demorava para entender e me situar no tempo da narrativa. O inglês dele não é tão fácil assim, porém não é dos mais difíceis, dá para ler tranquilamente.

Talvez a minha leitura teria sido melhor se O Mágico de Oz estivesse fresco na minha cabeça, porém, faz tanto tempo que li o clássico que várias das referências ao longo do livro foram perdidas para mim. É uma história independente, claro, tem seus próprios méritos e se sustenta em si, porém, acho que a leitura teria sido mais enriquecida se eu tivesse relido antes o clássico de Baum.

Esse é o primeiro livro de uma série e estou curiosa para saber como ela continua. Já encomendei o próximo livro que é Son of a Witch.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Gabriel.Follador 17/10/2015

Defying Gravity!
O livro é muito bom, principalmente se você pegou a pilha do musical e chegou ao livro, como eu.
A historia é muito boa, principalmente quando se passa pela perspectiva de boq, na universidade de shiz que para min é a melhor parte do livro. E o final também é muito bom com a perseguição de Elphaba pela estrada de tijolos amarelos, onde ela re-encontra todos os seus antigos amigos, e o magico(diga-se de passagem um filho da puta).
livro muito bom 5 estrelas de 5 possiveis
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09/11/2015

“People who claim that they're evil are usually no worse than the rest of us... It's people who claim that they're good, or any way better than the rest of us, that you have to be wary of.”

Fui atraída por esse livro por dois motivos: é a história da Bruxa Má do Oeste do Mágico de Oz (escrito por outro autor, claro) e é de onde foi tirada a inspiração para o musical (e eu amo o musical!). Mas aí tem tanta coisa que deixou a desejar. Tanta coisa!

Eu comecei a ler esse livro em Maio e só fui terminar em Novembro depois de muita perseverança. Nesse intervalo tirei férias, viajei e até levei ele comigo pra ver se rolava. Li várias outras coisas e sempre que olhava para esse livro com o marcador na metade dele me dava preguiça.

A premissa é tão legal, mas acho que falhou gravemente nas mãos desse autor. Odiei a escrita dele. Não flui, é travada. Pareceu que ele teve várias ideias, foi escrevendo e nunca parou pra dar uma editada. Fica um monte de coisa pela metade, sem explicação. Tipo o Clock of the Time Dragon ou aquilo da Elphaba engravidar e não lembrar se pariu.Não é porque estamos em Oz, num mundo mágico em que até animais falam que você pode criar umas coisas sem pé nem cabeça. Tem que ter um mínimo de coerência.

A única coisa realmente legal é a Elphaba em si. A Elphaba do começo da história, que fique bem claro. A que tinha princípios, lutava pelo o que acreditava, era sarcátisca, engraçada, inteligente. Ela estava realmente desafiando a gravidade, como diria aquela canção principal do musical. Daí para o final ela vai se transformando em alguém totalmente irreconhecível, comete um assassinato e você fica se perguntando os motivos. Ela passou por tanta provação, que não me pareceu real do nada ela surtar, não foi algo natural que foi sendo construído, pareceu que o autor viu que tinha que terminar a história e fez um negócio lá pra acabar logo.

O final do musical é brilhante e inesperado, do livro é uma grande decepção. O livro também consegue ser ridiculamente longo, enrolando o leitor por páginas e páginas de abobrinha. A sensação final é de dissabor. Porque tinha uma premissa tão bacana (vide a frase do início dessa pseudo resenha) e ter sido algo tão incrível e simplesmente não foi.

Eu quase comprei todos os quatro livros que compõe essa série de uma só vez, mas graças à Deus não fiz isso. Me contento com a memória que eu tenho do musical.
KGuzman 17/01/2017minha estante
Olha, não tiro uma palavra da sua resenha! Achei a mesma coisa! Acabei de acabar o livro, leitura arrastada. Estou há meses " lendo" este livro! Era tão promissor!!!
Não consigo imaginar como fizeram o musical e como o musical faz tanto sucesso! Eu queria assistir, agora que vi você dizendo que o musical é ótimo e o livro, ruim!


06/02/2017minha estante
Nossa, o musical é uma delícia!
Vale muito a pena!! =)


Anna.Lirim 28/01/2019minha estante
Sim!!! Eu fiquei absolutamente ENCANTADA com o musical, aí fui correr pra ler o livro, porque, né, o livro com certeza é melhor....nah. Nem um pouco.




gabrielmarr 18/02/2016

Historiazona
Nunca tive muitos amores pela história de Oz.
Então, quando eu resolvi ler Wicked, encarei realmente como uma história totalmente nova.
E é uma história maravilhosa. Esse primeiro livro conta tudo sobre a vida da Bruxa Má, desde quando ela nasceu, a maneira como ela foi recebida na família, o comportamento dela quando criança, os anos como aluna, os anos como mulher adulta, até o momento em que ela morre.
O arco da Elphaba foi muito muito bacana de acompanhar. As intenções dela amadurecem ao longo da história, os objetivos dela estão sempre muito claros para gente, e o melhor é que esse livro consegue tirar ela do estereótipo de bruxa perversa, e cria uma condição mais humana para ela ter se tornado a pessoa que a Dorothy encontra em "Mágico de Oz".
Além disso, o livro também tem intrigas políticas muito bem construídas e o próprio Mágico de Oz, assim como a Estrada dos Tijolos Amarelos tem participação direta nisso, assim como os sapatinhos da Dorothy. Muito muito muito legal!
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Camille Moraes 21/09/2016

Wicked conta a história da vida de Elphaba, a famosa bruxa verde de O Mágico de Oz, desde o seu nascimento, quando era apenas uma criaturinha verde, brava e com dentes afiados até o encontro fatídico com a Dorothy, quando já era conhecida como a Bruxa Má do Oeste.

Esse livro nos conta o que acontece entre uma coisa e outra. Para mim, a história começou a ficar interessante quando a jovem Elphaba vai para a faculdade e lá se apresenta como a personagem marcante que é - o que para mim é o ponto alto do livro, a complexidade da personagem.

Em Shiz, a faculdade, Elphie conhece Glinda (a Bruxa Boa de O Mágico de Oz), sua colega de quarto e com quem vai criar um laço imprevisível. Lá ela também vai conhecer Fiyero, que no futuro terá papel muito importante na jornada de Elphaba. Em uma busca por suas origens e pela redenção de uma grande culpa que ela sente carregar, Elphie vai encontrar um lar inesperado a Oeste de Oz.

Gregory Maguire nos guia por uma Oz que não pudemos conhecer no livro de L. Frank Baum. Ele nos fala da dinâmica política e religiosa de Oz, sobre a busca pelo poder, sobre opressão e nos leva a uma reflexão sobre a origem do bem e do mal e o que essas coisas são (ou não), de fato.

Apesar de ter sentido falta de algumas respostas, gostei muito do que o autor criou, da fantasia, das maluquices e até das bizarrices. O livro mudou um pouco a minha percepção sobre Oz, mas não foi ruim. Gostei de conhecer uma Oz de adultos.

E sobre a Elphie, nem vou falar muito pra não dar spoiler procês. 💚. Basta dizer que sempre tive uma queda por vilãs.

Acho importante dizer que o livro é recomendado para adultos por conter algumas cenas de sexo e violência (são poucas, mas é importante avisar!).

site: https://www.instagram.com/liecurti/
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b.de.biscoito 09/02/2023

A natureza cinza (e/ou esverdeada) de Elphaba
Existem três vertentes de julgamento pra Wicked: o livro original (do Mágico de Oz), o filme e o musical. Wicked não é puramente baseado no livro de Baum nem tanto quanto é baseado no filme, existe uma mistura entre ambos. Por exemplo, subplots que só existem no livro de Baum estão presentes, enquanto símbolos visuais (a roupa de Glinda, os sapatos, a cor de Elphaba) do filme também estão. Inclusive, o livro tem uma ótima explicação pra cor dos sapatos, que reluzem tanto pro vermelho quanto pro prateado (cores do filme e livro original). Às vezes as coisas se misturam na cabeça pelas inconsistências que isso causa com os materiais base, mas nada muito drástico.

Para os fãs do musical (como eu), não sei se posso recomendar: embora o livro aprofunde mais na personalidade de alguns personagens, o plot vai por caminhos bem diferentes. Além do mais, o musical tem um viés mais nítido de história, sendo uma história sobre racismo, amizade e a origem do mal e conseguindo cumprir o papel de atar os nós do plot muito bem. Já o livro acaba enrolando em muitos assuntos e não deixando realmente nítido o que está acontecendo: a situação em Oz, as reais intenções do Mágico, a motivação pras ações políticas de Elphaba e assim por diante. A amizade entre Elphaba e Glinda sequer é uma grande questão nos anos póstumos à Shiz, sendo uma grande diferença ao musical. Wicked vale muito a pena até a época de Shiz, depois que começa a desvencilhar.

O autor acaba criando uma mitologia própria, apresentando a realidade social e política das regiões, religiões, Animais e animais, discussões filosóficas. Ele tem uma boa escrita, um inglês complicado às vezes, e uma semelhança de vida com Elphaba assim como ele mesmo explicitou no Afterward da versão de 25 anos.

Acredito que vou ler as sequências, já que parecem ter mais presença de personagens secundários que fiquei intrigado: Yackel, o anão guardião do Grimório, a princesa Nastoya, Shell, Liir e até Glinda e Dorothy.
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Ju :) 27/01/2024

A bruxa má do oeste
A maioral veio aí no maior (melhor) livro do universo, que eu vou ler novamente na edição mais recente e em português. Apenas algo curto pro skoob marcar no desafio
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