Raffafust 29/09/2015
O Rivellino que conheço é o comentarista, sim, quando passei a assistir futebol e me interessar ele já não jogava . Por esse motivo veio ainda mais o interesse pela leitura desse livro, o jogador que conheço é o do que me falaram, do que meu avô comentava e do que meu pai conta até hoje. O craque tem atualmente 69 anos e jogou de 1965 a 1981.
O jornalista Maurício Noriega vai a fundo na vida do craque que jogou pelo Corinthians – e que não é muito amado por lá , na verdade tem quem o ache ótimo e tem quem não goste de lembrar dele pelo clube já que em 10 anos jogando por ele não conseguiu ganhar o Campeonato Paulista - e pelo Fluminense. Sim, antigamente, eram poucos os times que os jogadores defendiam ( ele jogou em 3 profissionais, tirando os da juventude) , hoje não é incomum encontrá-los em seu quarto clube sem nem terem passado dos 30 anos, os tempos de Pelé e de Rivellino definitivamente eram outros. Também jogou mais tarde em um clube árabe que é citado no livro ( Al Hilal) e que até hoje é reconhecido por lá como um ídolo que honrou a camisa do clube .
Está no livro não somente a vida dele quando criança nos primeiros passes com a bola em São Paulo ao lado de seu irmão mais velho Abílio,como também os primeiros dribles com a esquerda , que o fizeram ficar conhecido no grande campo. O craque que chegou ao Fluminense já consagrado no Corinthians tem carinho pelos dois clubes mas guarda mágoa do ex presidente Vicente Matheus pela final de 74 quando jogou com o Palmeiras e jogou mal como todo o retsante do grupo mas foi escolhido por ele para ser o principal culpado, tendo seu passe colocado à venda no mesmo dia para o Fluminense. No Flu foi recebido pela torcida de braços abertos e tinha jogado bem com a camisa da seleção o que ajudou para que com seu talento fosse virando ídolo da torcida. Atuou no clube até 1978 ( ele pararia de jogar em 1981) .
Como jogador da seleção ele ganhou a Copa do Mundo de 1970 ao lado dos mitos Pelé, Garrincha e Tostão. No livro há várias declarações de jornalistas e outros jogadores que o viram jogar e que o idolatram pela sua qualidade em campo.
Infelizmente não o vi jogar mas pelos apelidos que Rivellino tinha e pelo carinho com que meu pai e avô sempre falaram dele fico com vontade de ter visto em pleno Maracanã o Garoto do Parque, Patada Atômica, Riva, Bigode...e tantos outros adjetivos que lhe deram por ser craque.
Pela história realmente não se fazem mais craques como ele, e como tudo que era antigo nesse meio, eu gostaria muito de ter visto o jogando. Biografia ótima, pude conhecer mais do ídolo!
site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2015/09/resenha-rivellino-editoracontexto.html