Cântico

Cântico Ayn Rand




Resenhas - Cântico


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Gabriel Schorr 28/12/2022

O Cântico é um obra que, como seu nome sugere, dá o ritmo que todas as obras dessa filósofa seguiriam. Nesse breve livro, Ayn Rand inicia sua discussão sobre o indivíduo pelo ponto de vista da nocividade dos coletivismos. Nessa obra, Rand apresenta um mundo onde tudo de individual dos seres humanos foi tirado deles, inclusive a palavra "Eu". O simbolisto trazido pela autora é muito profundo e envolvente, prendendo o leitor e fazendo-o vibrar junto com o personagem conforme ele descobre os sentimentos como a indignação e as suas individualidades e potenciais.
Os únicos pontos negativos, pelo menos dessa edição traduzida, são alguns erros, em minha opinião, dos pronomes e plurais que, imagino, devam ter ocorrido pela diferença gramatical de conjugação das palavras na língua inglesa para a portuguesa. Além disso, a apresentação da obra, feita pelo tradutor, apesar de muito rica e interessante, ocupa uma extensão desproporcional ao conteúdo do livro em si.
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Alipio 06/10/2021

Cantico - Ayn Rand
Ayn Rand é o pseudônimo de Alisa Zinov'yevna Rosenbaum, de origem judaico-russa, (Nasceu em São Petersburgo em 1905).

Na Russia comunista, teve péssimas experiências, tendo o pratrimônio da famililia confiscado pelo governo. Em 1926 emigrou para o EUA onde construiu uma carreira extraordinária como dramaturga, roteirista e escritora.

Ayn Rand é a criadora do sistema filosófico denominado objetivismo, conceito este que afirma que o conhecimento e os valores morais são objetivos, ou seja, são fundados na realidade da natureza humana. É a faculdade racional do homem que é responsável por suas escolhas, pois possuem livre arbítrio. Os homens devem refletir sobra as suas ações e aceitar as suas consequências. A crença no fatalismo é um meio pelo qual o individuo procura se eximir das suas responsabilidades e avaliar os seus atos e consequências. Segundo Ayn Rand, o Objetivismo é uma Filosofia para se viver na terra, exaltando o valor do indivíduo, a autoestima e o direito de viver sem a imposição de outros.


Cântico, romance distópico, se passa num futuro em que impera uma ordem governamental totalitária de tipo fasci-comunista. O tema central da história é o conflito do indivíduo contra os devaneios do coletivismo. O protagonista atende pelo nome genérico de " Igualdade 7-2521", que pretendia ser um cientista, profissão que daria vazão a sua vasta curiosidade, mas o Conselho de Vocações decidiu que ele serviria mais e melhor à sociedade como varredor de ruas - Era o seu Mandato de Vida, que deveria exercer com disciplina até aos quarentas anos de idade, quando seria enviado para o Lar dos Inúteis.

O Estado, através de seus conselheiros que determinavam qual a profissão que cada indivíduo ocupará na sociedade para melhor servir à coletividade.
Fazer algo ou até mesmo pensar sem o consentimento do Conselho é uma transgressão gravíssima. Relações afetivasentre homens e mulhetes são proibidas, exceto na época de acasalamento que homens e mulheres são enviados para o Palácio de Acasalamento Municipal, onde o Conselho de Eugenia escolhem os pares para acasalarem. Os pais nunca conhecem os seus filhos nem os filhos os seus pais - Ao nascerem, são entregues ao Estado

Igualdade 7-2521, por ser diferenciado, ter uma inteligência superior aos demais alunos do Lar dos Estudantes, era visto com desprezo e reprovação por seus professores. Será que Igualdade 7-2521 acatará as orientações de seus mentores ou exercerá o uso de sua faculdade racional confrontando o sistema?.....????
....,..Bora Conferir? ( super indico ?)

Cânticos, um romance distópico, apresenta um futuro negro em que a palavra " EU " suprimida pelo coletivismo não existe mais.

Leitura fluída e prazerosa. São 126 páginas que um leitor apaixonado, "devorará" em poucos dias ( 2/3 dias ?????).
Super recomendo ???


A obra mais famosa de Ayn Rand é " A Revolta de Atlas", um calhamaço de 1504 páginas que futuramente estarei postando por aqui. ?
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Gustavo Rafhael 17/08/2020

Necessário
Cântico nos mostra uma sociedade onde todos devem viver para o bem comum, onde a palava "eu" foi abolida e o pensamento individual é um pecado mortal. A tecnologia foi banida, o maior avanço tecnológico existente é a vela. As pessoas vivem em galpões separadas por função, já que elas vivem apenas para trabalhar. E (pasmem) não tem direito nem a escolherem qual função querem desenvolver, isso é determinado por um conselho.
Esse é um livro muito necessário para o momento em que estamos vivendo. Por mostrar os possíveis reflexos de um regime ditatorial que nega a história, quando ignora a ciência e tecnologia e controla o pensamento, é uma obra essencial para termos essa base e nunca aceitar que a nossa sociedade chegue a esse ponto.
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Marcio527 11/07/2020

excelente
uma pequena historia que mostra a importância da palavra: eu, mais uma obra onde ayn rand não decepcionou
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Magda.Marilise 10/02/2020

Alerta
Ayn Rand consegue nos mostrar de forma bem lúdica e clara o que pode acontecer com uma sociedade se as portas desta estiver aberta a ideia totalitarias. Uma ode a individualidade. Super recomendo pois é simples, prático, curto.
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Nany.Barth 01/11/2019

Não há nada capaz de tirar a liberdade de um homem exceto outro homem.
Que livro incrível. Todos deveriam ler!!
RAND é realmente incrível.
A força das suas palavras nos faz desejar, ainda mais, a liberdade; a nossa liberdade como indivíduo. ? Cântico, conta a história da revolta de um indivíduo contra uma sociedade totalitária e coletivista. Com isso nos mostra, em cada página, a importância de lutarmos pela liberdade e de estarmos extremamente atentos ao coletivismo vitimista, que aos poucos vêm crescendo em nossa sociedade.

Não há nada capaz de tirar a liberdade de um homem exceto outro homem.
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Sergio.Aquino 26/11/2017

Fiquei fã da Ayn Rand.
Leitura de um dia, fácil e enriquecedora. Excelente.
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Alan Martins 05/03/2017

Cântico - Ayn Rand
"As ideologias destroem a linguagem, uma vez que, tendo perdido o contato com a realidade, o pensador ideológico passa a construir símbolos não mais para expressá-la, mas para expressar sua alienação a ela. (Voegelin, 2008, p.39)."

Dessa vez escreverei sobre um livro que pode ser classificado como “incomum”. Trata-se do primeiro romance publicado de Ayn Rand, filósofa russa que se mudou para os Estados Unidos. É interessante discorrer um pouco sobre a história da autora, pois sua vida tem tudo a ver com suas obras. Nascida na Rússia em 1905, presenciou a revolução russa e toda a mudança causada na população, estilo de vida, economia e cultura. Foi grande crítica do coletivismo. Grande seguidora de Aristóteles, criou um sistema filosófico que preza o individualismo e o racionalismo: o Objetivismo. Seus romances baseiam-se nesse sistema, dessa maneira é possível compreendê-lo a partir da leitura dos romances, já que Rand também escreveu diversos textos acadêmicos.

O Objetivismo preza pelo Eu acima de tudo. Isso vai contra toda a ideia socialista que estava implantada na Rússia (União Soviética), e que estava se espalhando pelo mundo. Ayn Rand dizia que apenas o livre mercado poderia garantir a liberdade do indivíduo e que o Estado deveria existir apenas para garantir o direito à propriedade privada. O coletivismo, para ela, produziria pessoas preguiçosas, uma ruptura da cultura e uma sociedade “escrava” do Estado. Sua filosofia influenciou muito a era de ouro dos EUA, o sonho americano.

Agora fica mais fácil explicar o enredo da obra. A história acontece num futuro distópico dominado pelo coletivismo. O Estado é totalitário, controla tudo e todos, não existe liberdade. Esse controle acontece desde o nascimento até o fim da vida. Isso levou a um retrocesso cultural e tecnológico da sociedade. As pessoas não possuem nome, elas são classificadas, possuem um número. O protagonista se chama Igualdade 7-2521 e foi designado, pelo Estado, a ser varredor de ruas pelo resto de sua vida. Ele é um jovem muito curioso, possui grande vontade de entender as coisas e se diferencia dos demais por ser mais alto. Já que um dos pilares do coletivismo é que todos sejam iguais, isso causa desconforto nos líderes do governo.

O que há de mais diferente nesse livro é que as pessoas não usam pronomes em primeira pessoa. Ninguém se refere a si mesmo como “eu”, mas sim como “nós”. Nesse mundo não existe individualismo, tudo é voltado para o coletivo. É um crime ser individualista. Isso causa estranheza ao ler, mas também é um ponto chave do enredo. Amar outra pessoa individualmente também não é permitido. Nesse mundo, todos devem amar a todos de maneira igual. Igualdade 7-2521 se apaixona por uma mulher e encontra outro conflito com essa regra.

É interessante ver o desenvolver da história e como o protagonista passa a se revoltar com os ideais que regem o mundo. Ele redescobre a energia elétrica e a lâmpada e fica maravilhado. Ao tentar mostrar sua descoberta para os Eruditos (como são conhecidos os cientistas), é escorraçado por eles, pois a luz elétrica quebraria os fabricantes de vela. Parece um bom motivo para se revoltar.

Vale ressaltar que o individualismo e egoísmo, para Ayn Rand, não possuem o mesmo significado do senso comum. Ela quer dizer que o indivíduo deve prezar sua liberdade acima de tudo. Ele não deve se ferir pelo bem do outro, a não ser que essa seja sua vontade. Assim, uma pessoa pode doar para caridade, se é assim que deseja. Nada deve impedi-la. Isso seria defender a liberdade individual.

Trata-se de um livro de leitura rápida, não muito fácil, pela maneira como a prosa é escrita. No Brasil estudamos muito sobre ideias coletivas, desde os primeiros anos de escola à universidade. Não é estudado muito o outro lado da moeda, então leituras desse tipo mostram-se interessantes. Uma pessoa inteligente nunca se restringe a apenas uma área do saber, ela sempre busca beber de variadas fontes. Só dessa maneira é possível ponderar sobre o que é melhor e pior. O tradutor da obra faz uma breve introdução sobre o Objetivismo e sobre a autora no início do livro, o que facilita o entendimento e ajuda na leitura. Recomendo a leitura para quem gosta de distopias, filosofia e para quem estuda na área de Humanas. Não é apenas um romance, é um livro que traz conteúdo, que incita uma reflexão.

Falando fisicamente do livro, a editora fez um bom trabalho. Há alguns erros gramaticais, mas nada grave. O tamanho da fonte é bom, o papel, de qualidade. Por ser um livro bem pequeno, o preço está um pouco salgado.

Resenha retirada do meu blog. Visite-o.

site: https://anatomiadapalavra.wordpress.com/2016/03/28/minhas-leituras-6-cantico-ayn-rand/
Guilherme 03/12/2018minha estante
Sensacional!!!


Alan Martins 03/12/2018minha estante
Valeu!




Marina.Castro.F 05/12/2021

Boa premissa, desenvolvimento ruim
A premissa da história é muito boa, mas não gostei do desenvolvimento. A escrita da autora é muito boa e fluida. Os personagens acabam sendo superficiais e a principal personagem feminina é submissa em demasiado, o que acaba sendo retratado como bom no livro. A edição também tem uma tradução fraca. Acrescento que o prefácio brasileiro dessa edição é um tanto problemático.
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Emi 03/12/2020

Cansativo e previsível
A leitura foi muito difícil porque o livro mais parece um lamento pessoal da escritora, mas terminei.
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VictAria109 22/10/2020

Leitura complementar
Foi o primeiro romance publicado da Ayn Rand, quando sua filosofia do objetivismo ainda estava tomando forma.
É uma leitura interessante e rapidinha hehe
Não se compara com a profundidade de ?A revolta de Atlas?, mas você consegue entender um pouco mais a respeito dos ideais da autora.
A história é curtinha e a leitura da apresentação pelo André Assi Barreto é indispensável. (Mas recomendo ler depois por motivos de spoiler)
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audroca 18/01/2023

Nós gostamos.
Bom, entendendo os ideais da Ayn Rand e sabendo em que meio, e a época em que ela estava inserida, faz muito sentido. A história tem um objetivo claro desde o começo, mostrar como o ?nós? é prejudicial para o ?eu?, e mostrar as injustiças de desperdiçar potencial individual em prol de ?igualdade? entre os homens. Eu gosto muito da ideia, não sei se me agradou a forma narrativa que a autora usou. Gostaria de acompanhar a história sendo contada de outra forma, com mais detalhes, mais amarrações. Gostaria de mais explicações sobre as configurações desse mundo onde o nós prevalece, e até um conhecimento mais profundo do personagem principal. O desenvolvimento do romance também achei sem pé nem cabeça, ?te conheci agora mas te dou minha vida, vou contra o nosso Conselho porque conversamos uma vez e eu te amo mais que tudo?. Queria mais desenvolvimento aí, a sede por individualidade que a Excelente aparenta ter não foi bem desenvolvida suficientemente pra me fazer acreditar que ela simplesmente identificou esse sentimento nele também. Enfim, história rápida e fluída, que trás muitas reflexões. Gostei ??
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Verônica 10/07/2020

"O impedimento do pensamento livre em uma sociedade conduz invariavelmente ao empobrecimento do conhecimento científico produzido por essa sociedade." - p. 15

Um livro escrito no início do século XX e que continua com um tema tão atual mesmo depois de quase um século de existência. Leitura fácil e dinâmica. Terminei em um dia.
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JP 23/09/2023

Um ótimo livro com um reflexão importante
Leitura fluida e rápida. Acompanhando os anseios e as descobertas da personagem num mundo coletivista. Traz uma reflexão sobre o equilibrio e necessidade do bom cultivo do anseio pessoal.
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