Fabio Shiva 05/04/2020
Jai Guru! Cristo Om!
Gratidão à Mãe Divina pela dádiva que essa obra representa para a humanidade! Todos os autênticos buscadores, quer se considerem cristãos ou não, deveriam aplacar sua sede espiritual nos preciosos ensinamentos contidos nesse livro.
Os três volumes de “A Segunda Vinda de Cristo” constituem, junto com os dois volumes de “Deus Fala com Arjuna”, a quintessência da herança espiritual de Paramahansa Yogananda. Considero essas duas obras verdadeiros “mapas do Céu”, uma cartografia minuciosa e detalhada da caminhada espiritual que cada um de nós deve trilhar para alcançar a meta fundamental da existência: a realização do Ser.
Não é à toa que Yoganandaji tenha dedicado a fase final de sua encarnação à redação dessas magnas obras, cujo colossal trabalho de edição consumiu décadas de esforço até que finalmente pudessem vir a público, somente em anos recentes – certamente, não por acaso.
Para acessar as sublimes revelações que compartilhou conosco, o grande Guru entrava em profunda meditação e, a partir do elevado estado de consciência vivenciado em nirvikalpa samadhi, examinava as estrofes do Bhagavad Gita (para escrever seu magistral “Deus Fala com Arjuna”) e os versículos dos evangelhos (para interpretar à luz da Yoga os ensinamentos de Jesus, nessa divina “A Segunda Vinda de Cristo”).
Não me sinto capaz de tecer comentários sobre obra de tal magnitude. Só posso agradecer a Deus e ao Guru pela experiência inesquecível de ter percorrido essas sagradas páginas. E encerrar com o vívido testemunho de Sri Daya Mata sobre Yogananda na época em que escreveu “A Segunda Vinda de Cristo”:
Paramahansaji começou a ficar mais e mais em reclusão em um pequeno ashram no Deserto Mojave, devotando o máximo possível do tempo que lhe restava a finalizar seus escritos. Aqueles períodos de concentração na mensagem literária que ele desejava deixar para o mundo foram uma época privilegiada para aqueles de nós que podiam estar em sua presença. Ele estava completamente absorvido, completamente um com as verdades que percebia dentro de si e expressava exteriormente. “Ele veio para o pátio por alguns poucos minutos”, rememorou um dos monges que estava trabalhando nas cercanias do retiro de Paramahansaji. “Seu olhar era incalculavelmente remoto, e ele disse para mim: ‘Os três mundos estão flutuando dentro de mim como se fossem bolhas’. O puro poder que emanava dele na verdade me empurrou vários passos para trás.”
Outro monge, depois de entrar na sala onde Guruji estava trabalhando, disse: “A vibração naquela sala era inacreditável; era como caminhar até Deus.”
Jai Guru! Cristo Om!
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