A casa das rosas

A casa das rosas Andréa Zamorano




Resenhas - A Casa das Rosas


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Miguel.Martins 27/05/2021

É um livro bom, mas também é meio esquisito.
Se você me perguntar sobre o que é esse livro, eu vou responder: não sei.
Mas e o gênero literário então? Também não sei.
Eu não entendi nem a capa do livro kkk

A sensação que eu tenho é que esse livro é conto, poesia, drama, realismo fantástico e, ao mesmo tempo, nenhuma dessas coisas. É um livro único. E, por isso, carrega em si o fardo de todo livro único: você sente que é bom, porque a linguagem é boa, a história é boa, os personagens são bons, mas você também sente que ele é um tanto esquisito e "sem propósito" (se é que livro precisa ter propósito).

O que me faz pensar que talvez o propósito dele seja simplesmente ser. Não a vontade de contar uma história, não a necessidade de levantar reflexões. É simplesmente um livro. E isso também tem seu valor.

Eu me deliciei bastante com a escrita de Andréa Zamorano, talvez esse seja o ponto mais positivo do livro. Ela escreve de um jeito muito gostoso, bem diferente do convencional, mas sem causar estranhamento. É tudo muito bonito, mesmo que seja triste, mesmo que a gente não entenda o significado por trás.

Talvez seja por isso que quando minha tia me deu esse livro, ela disse: "Você faz Letras, acho que vai gostar". É um livro pra quem gosta de se lambuzar de palavras.
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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 10/09/2017

Ditadura Militar como contexto histórico
Virgílio, advogado e político advindo de uma família burguesa, descendentes dos Barões do Café, os Sá Vasconcelos, apaixonou-se por Cândida, uma jovem que não fazia parte da mesma classe social que ele, mesmo assim, isso não impediu que os dois se casassem. O sentimento que sentiam um pelo outro era recíproco, mas com o tempo, Cândida foi percebendo indícios da possessão de Virgílio, naquela altura, ainda confundidos com amor. O casamento desandou quando ela ficou grávida e ele já não era mais o mesmo, não perdia uma oportunidade de humilhá-la, fazê-la sentir-se mal com o próprio corpo. Quando a criança nasceu, Virgílio, num ataque de ciúmes, achando que a esposa daria mais atenção à filha do que a ele, sugeriu não a criar. Cândida então resolveu sair de casa com a criança, o que teria dado certo não fosse Virgílio ter chegado momentos antes e a impedido, mas de uma forma ou de outra, Virgílio só deixou que a esposa o abandonasse, fez questão de ficar com a filha, Eulália.

O que se sabe é que Eulália cresceu sem mãe, aparentemente abandonada quando ainda era um bebê. Tendo o pai como única referência de família e os empregados da casa como únicos amigos, Cesária, a cozinheira, e seu Raimundo, o jardineiro, responsável pelos rosas da casa. Só tem permissão para sair de casa para ir à faculdade e ainda assim, é levada e trazida pelo motorista da família. Por vontade do pai, cursa Direito na USP, por sua vontade, cursaria Letras. É na faculdade, num dia muito chuvoso, que conhece e se apaixona por quem ela chama de Juan García Madero, um poeta. Eulália, ainda que de modo inconsciente, sabe que o pai é controlador e ciumento, não ousaria deixar que ele soubesse sobre seu amor por outro homem.
No dia de seu aniversário de 18 anos, ganha do pai um presente incomum e tem uma surpresa totalmente inesperada, que transforma sua vida de um modo inimaginável, a levando a fugir de casa.

O livro todo se passa no contexto histórico do fim da Ditadura Militar, no ano de 1984, quando se tem uma pressão pelas Diretas Já, objetivando eleições diretas para eleger um presidente da República, uma vez que desde o golpe militar em 1964, não se tinha um representante político democraticamente eleito. Desse modo, o leitor percebe que o livro todo trata da busca pela liberdade, tanto da sociedade, numa busca em âmbito nacional, dado o cenário político de Ditadura Militar e busca da personagem Eulália, em âmbito pessoal, que quer se ver livre do pai e encontrar a mãe. Portanto, pode-se dizer que há uma busca por duas liberdades, uma externa e outra interna.

Mesmo com todos os elementos do mundo real presentes na história, como o próprio contexto histórico, a Casa das Rosas, que fica localizada na Avenida Paulista, em São Paulo e atualmente é conhecida como Espaço Haroldo de Campos, lugar dedicado à Poesia e Literatura, o livro tem toques do gênero fantástico, tanto por um macaco que fala, um sagui que é o companheiro na fuga de Eulália, que ela o considera como um amigo, quanto pelos mortos terem voz, apesar disso, não é um livro de terror, é um romance de suspense muito bem construído, com uma linguagem fluída, que mescla o português de Portugal com o português brasileiro, mas de uma forma tão natural que quase não se percebe conscientemente e não atrapalha em nada o entendimento do texto, principalmente porque o mesmo é composto por frases curtas e diretas, numa narrativa enigmática, que desde o começo prende o leitor e vai aos poucos dando pistas da verdade.

A narrativa é feita de dois modos: em primeira pessoa quando a voz narrativa é da mãe, Cândida, ou de Eulália, e em terceira pessoa quando os capítulos se referem ao pai, Virgílio, o que permite que o leitor tenha acesso aos pensamentos dele e possa conhecê-lo melhor. Saltos temporais são recorrentes, o que garante o dinamismo na leitura. Juntando os dois, vozes narrativas diversas e não-linearidade, tem-se um ambiente que lembra muito o de um sonho, ainda mais porque os diálogos não são graficamente marcados.

Gostei muito de realizar essa leitura, principalmente porque quando chegamos no final e entendemos tudo que aconteceu, percebemos que desde o início a narrativa dava pistas, mas ainda não se podia saber que eram pistas. É genial e é ótimo, percebemos que o livro foi composto de um modo que se pensou num todo, desde a capa, a folha de rosto e o modo como os capítulos são divididos em partes por folhas pretas, em que o título dá uma ideia do que será descoberto ali, sempre antecedido de uma epígrafe, também em uma página preta. Tudo faz mais sentido quando se chega no desfecho.

site: http://www.impressoesdemaria.com.br/2017/09/a-casa-das-rosas-andrea-zamorano.html
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Sil 21/09/2017

Livro nacional.
Olá pessoas,

Recentemente tive o prazer de receber um livro lindo da Editora Tinta Negra, escrito pela autora Andréa Zamorano.
A Andréa é brasileira, mas vive atualmente e viveu grande parte da vida dela em Portugal, onde ela tem vários restaurantes. A autora gosta muito de livros e comida, então nem preciso dizer que já simpatizei com a sua pessoa ne.

A casa das rosas conta a história da menina Eulália, que está para completar 18 anos, e percebe um comportamento estranho por parte do seu pai.
Na verdade, esse comportamento sempre esteve presente, mas parece que com a chegada da maioridade, tudo se agravou. Um exemplo é que ela nunca pode ir para a faculdade sozinha, mesmo morando á apenas quatro ou cinco quadras desta. Então ela sempre foi com o motorista da casa, nunca a pé, e muito menos de ônibus, pois isso é coisa de ratos! (Para o pai de Eulália, ratos são as pessoas pobres, que assim como eu, dependem ás vezes do meio de transporte público). Outro exemplo é que ela jamais comeu carne de frango, pois este também é um alimento de ratos. Nem preciso dizer que já não fui com a cara dele ne

O pai dela possui um cargo alto na política, sendo assim eles tem muito dinheiro. Eles vivem em uma casa cheia de rosas: rosas brancas, lindas, perfumadas e bem cuidadas. Essas rosas são podadas pelo jardineiro, que sempre gostou muito da Eulália, e que tem uma participação especial na história.
Eulália possui um amigo, mas confesso que não ficou claro se este é verdadeiro ou imaginário, mas teoricamente, este tal amigo lhe dá uns livros, livros que eram proibidos na época, e com isso ela se mete em confusão.

Eulália cresceu sem a mãe, esta deu no pé, sumiu, e ninguém sabe como, por que ou para onde ela foi. Inclusive no início do livro, a narrativa é feita pela mãe da Eulália, e se você ficar um pouco atento nas coisas que ela diz, vai perceber que algo não está certo. Mas não vai saber o quê.
Quando Eulália descobre o problema do pai dela com relação á ela, resolve dar no pé. Não espera pra ver o que vai acontecer. E com isso existe um acontecimento na casa, e ela acaba procurada pela polícia e acusada de algo.

Pra se proteger, ela assume uma identidade falsa, e começa á trabalhar em um restaurante como lavadora de pratos. No início Eulália dorme nas ruas, depois, aos poucos se ajeita. Mas ela sempre tem em mente, que quer encontrar sua mãe: saber se as coisas estão bem, saber porque ela foi embora. E com isso, Eulália assume uma nova identidade (novamente), e finalmente sai á procura de sua mãe.
Quando a encontra, a coisa toda fica muito séria, e você é pego de surpresa com o rumo da história, que eu não posso falar o que é, pois explica tudo. O livro se passa no Brasil, em São Paulo, em um calor de derreter, com muitas enchentes e ratos (pessoas) boiando.

Eu gostei muito do livro, ele é curto, direto, com a diagramação incrivelmente confortável. A editora Tinta Negra não economizou em folhas, tinta e capricho.
A escrita da autora é bonita, poética, um tanto romantizada talvez. E foi algo que eu gostei muito, pois não estou acostumada com leituras assim. Livro mais que recomendado.

site: www.revelandosentimentos.com.br
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Malucas Por Romances 16/10/2017

A Casa das Rosas
Quando acabei a leitura fiquei dias pra fazer a resenha, e agora que estou fazendo o único pensamento que passa pela minha cabeça é que não vou conseguir fazer a resenha. Não sei se ela vai fazer sentido, ou se vou me expressar certamente, então já aviso logo se algo não fizer sentido a culpa não é do livro porque gostei muito do livro, acredito que a culpa seja realmente minha. Então, ignorem e finjam demência se algo ficar meio louco kkkkkk.

O livro começa em meados de 1965, quando Maria Candida conhece Virgílio Antunes. Maria Candida é uma mulher cheia de vida e beleza, que se apaixona logo que de imediato pelo jovem rapaz que é politico e rico. Logo de início Virgílio tinha uma personalidade carinhosa e amorosa, mas após Candida engravidar essa personalidade muda totalmente e ele começa a rejeitar a esposa, desprezá-la e tratá-la de uma forma totalmente machista e preconceituosa. Com isso ele a deixa trancafiada em um quarto, o único proposito dela é proteger sua filha Eulália, porém algo acontece e ela some, e assim o livro da início a história de Eulália.
"Gorda. Como é que consegue viver com essa barriga enorme? Parece uma porca parideira. Não posso ter uma esposa cheia de manchas na cara. Com o nariz de batata e lábios grossos como uma negras. Como é que vou aparecer nas reuniões do partido com você? O único neto do Sá Vasconcelos casado com uma aberração."
Eulália tem 18 anos e ama poesia. Uma moça que teria um futuro todo pela frente, mas é controlada em tudo pelo pai. Ele não deixa ela nem decidir a faculdade que ela quer fazer, ela precisa optar por duas Medicina e Direito, e com isso acaba optando em fazer Direito, só que ela até pra ir pra faculdade precisa do motorista. Eulália vive basicamente pra estudar, já que o pai dela não deixa ela fazer muita coisa.
“Nunca mais manhãs ensolaradas, nunca mais passeios no parque, nunca mais riso de criança. Faz sempre muito frio aqui.”
Eulália não conhece e nem sabe nada da sua mãe, e por mais que ela tenha interesse em conhecer todo o passado é um segredo que o pai dela não revela. De tanta privação que ela é acometida, Eulália considera o pai dela um herói. Vive entre uma casa imensa e com um jardim repleto de rosas, mas isso tudo muda da água pro vinho no dia de seu aniversário de 18 anos. E foi inclusive uma surpresa pra mim esse aniversário dela, eu li e reli pra vê se não estava lendo errado. Com esse acontecimento impactante Eulália foge e com o tempo descobre coisas que podem chocar até os mortos.

O livro foi escrito intercalando em primeira pessoa quando era a parte da Eulália e em terceira pessoa quando era o ponto de vista de qualquer outra pessoa, nos deixando ainda mais intrigado com a história. Em um ritmo de poesia a historia é fluida e nos deixa intrigado com tudo conforme alguns acontecimentos são revelados.

Resenha completa no blog

site: https://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2017/10/resenha-casa-das-rosas-andrea-zamorano.html
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Milena @albumdeleitura 26/11/2017

A Casa das Rosas
A Casa das Rosas tem como plano de fundo o contexto histórico do Regime Militar, época em que o povo brasileiro foi às ruas reivindicando as "Diretas Já".

Localizado em São Paulo, o cenário que antes pertencia aos herdeiros dos Senhores do Café, hoje corresponde a um espaço dedicado à manifestações culturais. Com 30 cômodos, a mansão leva esse nome por possuir o mais belo jardim de rosas.

A narrativa se constrói sob a perspectiva de Eulália, filha de Virgílio de Sá Vasconcelos, um político influente, descendente dos Barões do Café e proprietário da Casa das Rosas. Ele fora casado com Cândida, uma bela jovem de classe social inferior que a sua e, por quem nutriu um sentimento profundo e doentio. Assim que a moça percebeu indícios de possessão que só pioraram depois que soube que estava grávida de Eulália, Cândida viu seu casamento desandar e decidiu fugir com a filha recém-nascida. Porém, foi impedida pelo marido e obrigada a deixar a pequena Eulália aos cuidados do ex-marido e dos empregados.

Assim, a protagonista cresceu sem conhecer a mãe e com ausência total de liberdade, tendo como única referência de família um pai autoritário. Assim que completou 18 anos, Eulália recebeu como presente um vestido de noiva acompanhado da proposta absurda de casar com o próprio pai e assumir o lugar da mãe, inclusive atendendo pelo nome de Cândida. Enojada, Eulália é encorajada a fugir de casa por um misterioso sagui chamado Koi.

E então, Eulália se torna Ana e Ana se torna Maria e é vivendo pelas ruas e assumindo diferentes personalidades que a protagonista aprende muitas coisas sobre a vida. Quando decide juntar Eulália, Ana e Maria em uma pessoa só, ela volta para a casa do pai, com a intenção de desvendar os mistérios e verdades de seu passado.

Confesso que, em alguns momentos, me senti um pouco perdida dentro da narrativa, tendo a necessidade de reler alguns capítulos, mas isso não impediu que eu apreciasse a qualidade da obra como um todo, pelo contrário. Foi assim que pude perceber que se trata de um romance muito bem construído, pois identificamos a polifonia nas vozes de Cândida e Eulália em primeira pessoa, bem como os capítulos em terceira pessoa que se referem a Virgílio. Além disso, a não-linearidade da trama, permite que ela se pareça com um sonho. Creio que esses fatores a princípio me confundiram um pouco, mas depois consegui entendê-los perfeitamente e dar sequência na leitura, apreciando-a do início ao fim. A mensagem que o livro me passou foi a de um grito pela liberdade, tanto interna (em relação às personagens) quanto externa (em relação à sociedade da época). Indico a leitura a todos que queiram conhecer um estilo de escrita diferente e envolvente.

site: https://albumdeleitura.blogspot.com.br/2017/10/eu-li-e-voce-117.html
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Jéssica @paraisoliterario 11/01/2018

A CASA DAS ROSAS || PARAÍSO LITERÁRIO
Um tempo atrás recebi da Oasys Cultural o livro A Casa das Rosas para resenha, até então tanto a obra quanto a autora eram desconhecidas para mim, mas ao ler a sinopse fiquei muito interessada na história escrita por Andréa Zamorano.


Maria Candida é uma mulher linda e apaixonada por Virgílio que parece ser o homem com quem sempre sonhou. Ou era isso que pensava, pois quando ela engravida do político (que também é rico!) todo aquele carinho e amor que ele parecia retribuir some e ele se transforma em uma pessoa bem diferente e passa a rejeita-la. Agora casados, Virgílio tranca a esposa em casa, de onde ela não tem certeza de se sairá com vida, então o seu único objetivo passa a ser proteger sua filha Eulália. Certo dia Maria Candida desaparece misteriosamente.


Quase dezoito anos se passaram, estamos no ano de 1984, época da redemocratização do Brasil, e é nesse contexto que somos apresentados a Eulália, uma jovem apaixonada por poesia e que poderia ter toda a liberdade de escolhas que a idade oferece, se não fosse por seu pai que tenta controlar tudo e todos ao seu redor tendo inclusive decidido quais faculdades ela poderia cursar. As opções dele são: medicina ou Direito, ela opta pelo segundo.


Eulália vive uma vida reclusa na imensa casa rodeada de flores, não sai sozinha nem para a faculdade uma vez que o motorista deve leva-la (ordens desse papai amoroso #sqn) e tudo que ela pode fazer é estudar, então de um jeito ou de outro a jovem está sempre com um livro em mãos. Sem qualquer referência do que seria um relacionamento saudável entre pai e filha, Eulália acaba por considerar Virgílio um herói.


Já sua mãe é um verdadeiro ponto de interrogação na sua vida, ela não sabe nada sobre a mulher que lhe deu a luz. Não por falta de interesse ou não tenha curiosidade, mas porque seu pai é absolutamente fechado sobre o assunto e nunca fala sobre a mãe de Eulália, mas tudo bem, ela até entende.


Tudo muda quando Eulália completa dezoito anos e recebe de seu pai um vestido de noiva, ele quer que a filha assuma o nome da mãe e se case com ele. Enjoada com a ideia absurda de Virgílio, Eulália decide fugir de casa e então ela começa a descobrir verdades que jamais poderia sonhar. Algo poderia ser mais chocante do que a proposta de casamento do pai? Ela vai descobrir que sim.


Desde o começo do livro eu não suportava Virgílio, realmente o detestei praticamente desde a primeira página, mas quando ele fez a proposta de casamento para a própria filha, sério, não estava preparada para isso. Reli a passagem umas três vezes para ter certeza de que estava entendendo certo. Então eu comecei a odiar de verdade o personagem. Que tipo de pai faz uma coisa doente dessas pelo amor de Deus?


Já Eulália foi uma personagem tão linda! A ingenuidade da garota é interessante no começo, mas a sua evolução durante o decorrer das páginas é o que com certeza me prendeu e instigou a continuar lendo. É impossível não sentir empatia por ela, mesmo discordando de algumas atitudes da personagem eu realmente entendia o porquê de ela estar fazendo determinada coisa. Então ela me conquistou e eu fiquei mesmo torcendo para que Eulália se saísse bem daquela situação terrível.


Como se a trama em si não fosse um motivo muito bom para ler A Casa das Rosas some isto ao fato de que o pano de fundo da trama é o período das Diretas Já!, e você entenderá porque este livro vai laçar o seu coração e te fazer ficar boquiaberto com todas as experiências que a narrativa vai te trazer.


Andréa Zamorano tem uma escrita bem interessante, toda essa história e reviravoltas aconteceram em menos de 200 páginas e apesar do livro ter um ritmo bem rápido não é corrido e eu consegui entender as motivações e ter consequência das atitudes. Outra coisa bem interessante é que quando Eulália conta a história o livro está em primeira pessoa, quando estamos sob outro ponto de vista o livro vai para terceira pessoa. Nunca tinha lido nada assim e gostei bastante, apesar de no início ter me sentido um pouco perdida por causa desta escolha.


Eu realmente recomendo a leitura, não só porque a história é absolutamente interessante, mas porque a narrativa de Zamorano é tão rica e sensível que chega a ser até lírica e com toda certeza vai te tocar muito, principalmente por causa dos dilemas apresentados de maneira tão interessante.

site: http://www.paraisoliterario.com/2017/11/resenha-casa-das-rosas.html
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Bruno.Viera 22/03/2022

Não sei nada?
Sinceramente eu não entendi nada, tive a impressão que o livro tentou parecer uma espécie de Pulp Fiction?
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