Hermínia

Hermínia Diego Sanchez




Resenhas - Hermínia


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Lara 29/07/2018

Gostei da HQ
Bom roteiro para quem gosta de roteiros subjetivos, ela te faz pensar e vc tira dela o que puder, não te entrega nada pronto.É uma jornada sobre escolhas ou não escolhas e também sobre o tema do tempo.A urgencia de viver agora como se o mundo fosse terminar logo ali.Ela aventureira, ele mais contido.É um quadrinho reflexivo.Recomendo pra quem gosta desse tipo de obra.A encadernação está impecável e os desenhos são em tons de rosa e passam ideia de fluidez o tempo todo.
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Dango Yoshio 20/10/2023

A névoa que a tudo consome
Uma jornada no apocalipse, dois jovens encarando o fim de tudo e refletindo sobre a vida (ou não vida), enquanto uma névoa misteriosa e impiedosa engole tudo que toca. Uma HQ que nos faz refletir sobre o que fazemos e o que deixamos de fazer, sobre o tempo e sobre memória.

Gosto muito da arte do Diego e os layouts das páginas são sempre muito bonitos e interessantes.
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Luiz Eduardo 29/08/2016

Uma das melhores leituras de 2015. Uma obra com uma sensibilidade incrível. Uma viagem sentimental e psicodélica. O final fica em suas mãos. Recomendo a todos.
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Hugo 19/05/2018

Muita embalagem pra pouco conteúdo
Caberia bem em um fanzine, essa história juvenil, com ares poéticos, mas oca como uma música dos Los Hermanos. Agora, capa dura pra pouco mais de 80 páginas , (sendo que a gramatura do papel é tão alta que deixa a HQ com mais volume do que tem em essência), é quase um crime ambiental . li em 10 minutos. não há conteúdo em extensão ou profundidade, e a arte é simplória. não é pra guardar na estante, para futuramente folhear para o deleite dos olhos ou futura pesquisa, reler então nem pensar. paguei 18 $ em uma promoção. caríssimo para o que é oferecido. e olhe preço normal é mais de 30$. Apoio a HQ nacional, tem muita coisa boa. essa não foi o caso. tanto na forma ( gourmet, muita embalagem ) quanto no conteúdo ( 0 calorias, 0 proteína, zero em tudo).
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A Lê 30/05/2019

Divagações modo on
Não entendi muito bem, mas gostei das divagações e do projeto gráfico, pra mim o enredo pode ter várias interpretações, bom que posso ler outras vezes, rsrs.
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Gabriel 03/09/2020

O que é a névoa para vc?
Esse é o questionamento que a HQ nos propõe em um acabamento espetacular
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cintia gomes 07/04/2023

E o agora?
Hermínia é como um mini conto (esse termo existe? eu sei lá minha gente), que irá acompanhar uma rápida aventura entre dois adolescentes como casal de ficantes na fuga da cidade em um cenário apocalíptico, que aqui é materializado na forma de uma névoa que acaba destruindo tudo que toca numa forma de dissociação quase molecular, que é descrita na experiência a ser tocado de "se desfazer".

Sinto que pela proposta e pelos diálogos, Hermínia é um tributo sobre como nos sentimos invencíveis na época da juventude, como somos sobrepostos pela avalanche de mudanças que simplesmente acontecem ou nos são impostas, agora, com um agravante dessa sensação de "final de mundo", que tem sido muito discutida ultimamente, pois, bem, se as coisas continuarem como estão, realmente será o fim do mundo, para nós pelo menos; mas mais do que isso, sinto que captura de certa forma esse desespero político e social de impotência, sufoco e desespero de não se ter perspectiva de vida constitutiva, ainda que nos termos que nos foram impostos e ditos que são feitos para que a gente "dê certo" e como isso afeta, profundamente, nossas relações uns com os outros, especialmente as românticas.

Precisamos viver como se o mundo fosse acabar amanhã, porque pelo que parece, vai mesmo.

Hermínia também, me parece um tributo do autor às próprias experiências, e talvez a um romance que o tenha marcado.

As artes são lindíssimas, ainda não compreendi alguns pontos, mas é uma boa leitura.
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p4pel 19/09/2023

Acredito que a proposta seja exatamente causar estranhamento e algumas reflexões mais subjetivas, em alguns momentos isso funciona mais do que em outros, mas achei interessante. No mais, o que posso dizer sem spoiler é que o estranhamento, a mudança e o medo podem ser belos.
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