A garota sem nome

A garota sem nome Marina Chapman




Resenhas - A Garota Sem Nome


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Lorena Porto 14/12/2017

Surreal, sensível e honesto.
Uma história que pode parecer absurda e põe a prova nossa credulidade, mas que ao seu decorrer vai mostrando as diversas formas de maldade e bondade do ser humano, realmente um livro que nos faz refletir sobre o quanto a vida poder ser injusta e se realmente há algo que rege todo os caos em que estamos inseridos, uma leitura essencial.
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Elba Mara 12/10/2016

História Envolvente e sofrida
Uma história muito boa de acompanhar apesar do drama do começo ao fim.Para você ter uma idéia ser abandonada na selva foi a melhor parte da vida dessa menina. Sereia cinco estrelas pela história envolvente se não fosse pelo final tipo "nos vemos no segundo livro". A parte feliz que eu sempre esperei não estava lá .Pena, que sabe leio a segundo ...
O livro também nos faz pensar como o ser humano é terrível pior que macacos que são 'selvagens'
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Tamara 31/08/2016

Uma grande história
Confesso que essa foi uma das resenhas mais difíceis que escrevi. Não que o livro não seja bom, pelo contrário, é um livro ótimo, porém os fatos são tão chocantes e em alguns momentos os acontecimentos são tão surpreendentes que por vezes paramos e ficamos refletindo a respeito daquilo tudo e se alguém seria resistente o suficiente para enfrentar toda aquela situação. Acompanhamos nesse livro de escrita leve e ágil a história da garotinha sem nome, que mais tarde se tornou Marina, acompanhamos a mente infantil onde ela apenas pensava na chegada do seu quinto aniversário e os momentos onde ela foi arrancada de seu habitat para ser jogada em um mundo selvagem, literalmente, onde passou a viver em meio aos animais. Em alguns momentos fiquei perplexa pela quantidade de insetos venenosos que passaram pelo corpo da criança e também fiquei agoniada com o tanto de frutos, que muitas vezes podiam ser venenosos e que ela ingeria para sobreviver.
Porém, em alguns momentos, confesso que me perguntei se toda a situação narrada no livro, principalmente a época em que marina viveu com os macacos era realidade ou parte fruto da imaginação. Fiquei me perguntando se a realidade era maior ou menor do que nos era apresentada, porque é fato que uma pessoa, cinquenta anos depois dos fatos descritos pode ter visões diferentes do que lhe aconteceu, e a mente, tão poderosa pode criar coisas a mais. Acredito que por não conseguir ter essa certeza dos pensamentos a autora optou por uma biografia romanceada.
O ponto mais positivo para mim foi a escrita. É leve de uma forma que conseguimos visualizar todos os acontecimentos que estão sendo descritos e inclusive, em alguns momentos, consegui sentir o calor do sol de que a protagonista falava. Esse é um ponto extremamente favorável, principalmente para aqueles leitores que não gostam de livros biográficos por sua carga pesada e escrita densa. Além disso, a autora soube nos transportar para a mente da criança quando ela estava na selva, mostrando-nos pensamentos inocentes e ingênuos, como só uma criança teria, e depois nos leva para o começo da adolescência e a evolução do pensamento e da visão de mundo daquela garotinha.
Outro fato que me chamou muita atenção e que foi muito bem trabalhado no livro foi a abordagem dos cenários. Quando mencionava a selva a autora conseguia nos passar toda a imensidão e a calmaria presente naquele local, e também quando falava da cidade da Colômbia, com suas ruas cheias de mafiosos, suas lojas, parques, barracas e perigos também conseguia fazer com que nos sentíssemos andando naqueles ambientes descritos. Além disso, também conseguimos compreender bem os sentimentos de pertencimento e acolhimento que aquela família de macacos fazia aquela garotinha sentir. Vemos os cuidados, a preocupação, a inserção daquele ser desconhecido em seu mundo selvagem e também podemos observar os animais em seu habitat mais natural e primitivo e percebemos que suas ações também tem certa racionalidade.
Como ponto negativo houve apenas um, que me fez tirar inclusive uma estrela da nota do livro: o fato de o livro acabar quando a protagonista tinha quatorze anos. Tudo bem que isso é explicado no final da história, onde a pessoa que ajudou marina a colocar tudo aquilo no papel explica que era uma história muito grande e que então seria dividido em partes, mas para mim foi muito frustrante descobrir que naquele momento em que eu me sentia tão em sintonia com a obra ela acabaria para ter sua segunda parte com publicação indefinida.
A protagonista de tudo, Marina, é obviamente alguém forte, mas não conseguimos descobrir muito a respeito de sua personalidade adulta devido ao livro acabar no meio da sua adolescência, porém o que percebemos é que todos os acontecimentos pelos quais ela passou obviamente deixaram muitas marcas.
O livro é dividido em prefácio, onde a filha de Marina nos fala um pouquinho a respeito da mãe, logo depois há o prólogo, onde marina fala sobre si no presente e depois temos 30 capítulos, todos narrados em primeira pessoa, onde somos levados para o passado e para toda a história da garota sem nome. Minha leitura foi realizada em ebook e não encontrei erros de ortografia.
A garota sem nome é uma história real de sobrevivência, coragem e de luta. Uma história que fala sobre não saber literalmente o que o próximo dia nos aguarda e também sobre acreditar nas pessoas mais uma vez, após tanta decepção. Recomendo essa obra para todos que gostam de histórias fortes e tocantes, e torço intensamente para que a segunda parte da história de Marina venha para o Brasil em breve.


site: Resenha postada originalmente em: http://rillismo.blogspot.com.br/2016/08/resenha-garota-sem-nome-por-marina.html
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Lê Vieira 14/04/2016

Quando você se depara com um livro que apresenta uma história real precisa estar preparado para tudo, para um mundo sem fantasias e com momentos de crueldade, afinal, o ser humano nem sempre é tão bonzinho. Ao iniciar a leitura deste livro, eu estava pronta para o que viria, aberta para toda e qualquer maldade que poderia ter acontecido com a pequena Marina, aconselho que você faça o mesmo caso opte por conhecer melhor esta história.

Através de uma narrativa fluida, a autora e protagonista, conta ao leitor suas mais remotas lembranças, desde uma vaga recordação sobre seu sequestro, passando pelo aprendizado adquirido com os macacos e chegando novamente à civilização cruel.

Marina não viveu um conto de fadas, tão pouco sabe se seu nome verdadeiro é realmente este, não sabe quem são seus pais, mas considera os macacos como sua família, afinal eles lhe remetem a lembranças de proteção, coisa que os humanos adultos não foram capazes de lhe oferecer.

"Família não é apenas o grupo de pessoas a quem você parece pertencer, ou que está mencionado na sua certidão de nascimento, ou até mesmo as pessoas que compartam seu DNA. A família se encontra em qualquer lugar onde você é amada e cuidada. "

Muitas vezes ouvimos relatos de crianças desaparecidas ou que sofreram algum tipo de abuso, mas através das páginas deste livro você conhecerá a história pelo ponto de vista da vítima, que por diversas vezes nem sabia que deveria ser protegida, considerando até que fosse a culpada por alguns atos de maldade praticados por outras pessoas.

"Eu tinha desistido de meus anseios de ser parte da aldeia dos homens, e talvez tenha sido uma coisa boa termos sido perseguidos pelos caçadores, porque isso me fez lembrar como a minha própria espécie podia ser fria e cruel."

Fui envolvida pela história de Marina, presa de uma forma que não imaginava que aconteceria. Conhecer as recordações da vítima, bem como acompanhar sua evolução, não somente como personagem, mas como pessoa. Seu amadurecimento, o constante aprendizado e suas diversas descobertas são a chave para agarrar o leitor de tal forma que o torna cúmplice da garotinha e quer protegê-la.

Uma história com sofrimento, mas com muita força de vontade, muita superação e reflexão. Este é um daqueles livros que eu acredito que todos deveriam ler, fosse para sair um pouco do mundo das fadas da Disney ou simplesmente para refletir um pouco com base na história de outra pessoa.

site: http://www.confraria-cultural.com/2016/02/a-garota-sem-nome.html
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Ana 20/03/2016

A incrível história de uma criança criada por macacos.
Não é a única nem a mais conhecida história do tipo, mas certamente vale a pena conhecer a difícil jornada dessa menina. Infelizmente, muito se perde pela escrita precária. Ainda assim, é um livro que vale a pena.

site: https://titulo260.wordpress.com/2016/03/18/a-garota-sem-nome-marina-chapman/
Ana 20/03/2016minha estante
https://titulo260.wordpress.com/2016/03/18/a-garota-sem-nome-marina-chapman/




Batata 16/03/2016

A família se encontra em qualquer lugar onde você é amada e cuidada.
Em um vilarejo da América do Sul, uma garotinha de 4 anos foi capturada à luz do dia do aconchego de seu lar. Após uma intensa corrida, os sequestradores a abandonaram no coração da floresta sem motivo aparente. Naquela época, havia uma guerra na Colômbia, o que justificava tal atrocidade em plena luz do dia.

Por dias a garota esperou que sua mãe viesse à seu encontro, almejou que alguém a tirasse daquele lugar estranho e assustador. Uma criança de 4 anos antes dependente da mãe para tudo, hoje à mercê do destino. Ela teria que sobreviver, mas como faria isso? Ela mal sabia o seu próprio nome.

No primeiro dia, não se via nada, o barulho da floresta era assustador. Sons altos invadiam o silêncio e se misturavam numa dança dos horrores. Com muito medo, ela adormeceu, temendo por quem quer que fosse o dono daqueles sons. O crepitar das folhas e o uivo de um animal distante.

Apesar do medo, o cansaço a fez adormecer. A exaustão era tanta, que dormiu um sono profundo. Com a luz intensa quase cegando seu olhos, todo o traço de sono havia desaparecido. Quando abriu completamente os olhos, ela compreendeu que não estava sendo apenas cercada e sim observada. A vários passos de distância, um grupo de macacos estava espalhado ao seu redor. Enquanto ela os observava, eles a observavam de volta.

Eles estavam curiosos, o que seria aquela espécie desconhecida? Depois de muito observá-la, eles perderam o interesse. Justamente quando a garota perdeu o medo deles. Ela estava fascinada, queria a qualquer custo fazer parte daquele bando. O modo como se relacionavam e cuidavam um do outro era envolvente. Ela tentou chamar atenção deles, mas foi ignorada. Passou a observá-los ainda mais, e a imitar o que eles faziam para obter alimento.

Com o passar do tempo, os macacos passaram a incluir ela em algumas atividades. Era uma relação pura, eles a integraram ao bando, de início não se importavam com sua presença, mais tarde passaram a se relacionar com ela através de gestos e sons. Ela aprendeu o que cada som significava e passou a usá-los para alertá-los e se comunicar.

Ela passou a apreciar a floresta, agora que já sabia sobreviver nela. Um dia, ela viu algo que a lembrou de sua antiga vida. Uma índia dando á luz. Quando ela a viu segurando seu filho tão amavelmente, sentiu inveja. Dias depois, se deparou com um casal de caçadores se embrenhando por entre o mato. Ao avistar a mulher, sentiu por ela uma atração. Uma esperança de que a caçadora a segurasse tão firmemente quanto a índia segurou seu filho. Em um ímpeto, deixou-se ser vista por eles. Um de seus piores erros.
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A Garota Sem Nome retrata a necessidade intensa de ser amada, e a busca por saciar este desejo. Ela buscou incansavelmente encontrar o seu lugar no mundo, bem como sua identidade. Marina passou por muita coisa durante sua infância, difícil acreditar que seja uma história real, mas não impossível. Ela correu risco de morte, e fiquei extremamente surpresa por ela ter aguentado por tanto tempo.

As descrições de início eram de uma criança que pouco conhecia do mundo. Ela fazia comparações com o que ela conhecia de seus 4 anos de civilização. O que deixou o livro bem realístico, pois conforme ela vai crescendo, sua percepção de mundo muda de acordo com o que há ao redor dela.

Depois de ter sido arrancada mais uma vez de seu lar, a garota sentia falta da selva. Ela só sabia como se portar na selva, o que dificultou sua inserção na civilização novamente. Ela teve que aprender os costumes e línguas de uma espécia quase que desconhecida para ela: a humana.

Tão logo chegou, percebeu que a humanidade não liga para seus semelhantes, a ganância era maior do que o amor que pudessem sentir um pelo o outro. Quando isso passou a ser normal?

Confira a resenha completa, com fotos e citações da obra no blog O Casulo das Letras, link abaixo.

ps: LEIAM ESSE LIVRO, LEIAM!!!

site: http://ocasulodasletras.blogspot.com.br/2016/03/resenha-garota-sem-nome-marina-chapman.html
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Monalisa (Literasutra) 06/01/2016

Marina, a Menina Macaca
Parece ficção, mas é realidade. “A Garota Sem Nome” conta, em forma de romance, a história verdadeira de uma menina que, abandonada na selva colombiana, foi adotada por uma família de macacos. É a história de Marina Chapman, que somente aos 14 anos ganhou um nome verdadeiro, que ela própria escolheu. Com narrativa simples e sem obstáculos, acompanhamos a transformação de uma menina que, inicialmente em contagem regressiva pelo seu tão esperado aniversário de 5 anos, aos poucos adota o comportamento e as características animalescas que aprende com os macacos ao seu redor.

“Família não é apenas o grupo de pessoas a quem você parece pertencer, ou que está mencionado na sua certidão de nascimento, ou até mesmo as pessoas que compartam seu DNA. A família se encontra em qualquer lugar onde você é amada e cuidada.” (Pág. 109)

Mas o livro não para por aí. É no pós-selva que a narrativa realmente choca e transmite sua mensagem: Se a ideia de uma criança convivendo com toda sorte de perigos na selva te parece brutal e inumana, as próximas páginas te mostram como a vida na cidade, entre humanos, pode ser muito pior.

# Leia a resenha completa no blog Literasutra clicando no link abaixo. Obrigada pela compreensão! :)

site: http://literasutra.com/2015/12/18/marina-chapman-a-garota-sem-nome/
katia 16/02/2016minha estante
FInalizei minha leitura e para mim a historia de vida de Marina é mais surpreendente do que qualquer roteiro de filme. Tenho certeza que muitas pessoas que lerem esse livro em certos momentos se questionarão se todo o conteúdo é verídico, já que absolutamente tudo para ela dá errado!
Com relação a narrativa sei que foi difícil contar essa história devido a falta de informações (local, data, nomes etc) e por esse motivo muitos detalhes sobre o cenário forram mencionados, tornando a leitura um pouco cansativa, mas como sou alucinada por biografias, fiquei encantada com a história dela.
O livro nos faz refletir sobre a vida, nossas relações, a importância das coisas simples e como o ser humano pode ter tanta capacidade para sobreviver e superar situações inimagináveis.
Com certeza faltou uma continuação, para quem ler vai entender o que estou falando. Com certeza indido!




Leitora Viciada 12/11/2015

Resenha para o blog Leitora Viciada
Esta obra é o resultado emocionante da tentativa de preservar uma história real e quase inacreditável de uma criança criada por macacos e que buscou incessantemente sua identidade e lugar perante a civilização humana, muitas vezes mais selvagem que os animais. Esta é a biografia de Marina Chapman.
Seu relato ficou conhecido após ter inspirado o documentário Woman Raised by Monkeys, exibido pelo National Geographic Channel. O lucro que Marina obtém com o livro é doado para instituições que combatem o tráfico internacional de pessoas e a exploração infantil na Colômbia. No livro ela recomenda a Substitute Families for Abandoned Children (SFAC). Indica também uma instituição que protege macacos nas Américas Central e do Sul, a Neotropical Primate Conservation (NPC).
Com a ajuda da filha Vanessa James, Marina conseguiu relembrar e catalogar o máximo possível sobre sua vida, baseada quase que totalmente em memórias e pesquisas em viagens de volta à Colômbia. Após coletarem a maior quantidade de informações coerentes, a autora ghost-writer Lynne Barrett-Lee pode adaptar esta biografia. Embora tenha sido publicada no idioma original, o inglês, em 2013, Lynne se encontrava com Marina e Vanessa desde 2011 e, juntas, trabalharam na escrita. O livro chegou ao Brasil em 2015 pela Editora Record (do Grupo Editorial Record).
O título deixa nítido sobre quem é a história: Uma menina sem identidade. Marina foi o primeiro nome que ela pode escolher, porém recebeu vários nomes antes. Ela não sabe seu local de nascimento, provavelmente Venezuela ou Colômbia. Escolheu a Colômbia, pois é o país em que cresceu antes de se mudar para a Inglaterra. Também não sabe sua data de nascimento, provavelmente no início da década de 1950. A capa demonstra como a pequena protagonista se sente. Ela é parcialmente macaca. Por um tempo considerável ela se sentiu assim, tentando agir como macaca. Porém seu instinto de humana nunca deixou de existir, principalmente sua carência em relação à mãe.
O exemplar da Editora Record possui folhas amareladas (papel off-white), orelhas e várias fotografias coloridas sobre a vida de Marina no centro do miolo. A revisão é ótima.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.r

site: http://www.leitoraviciada.com/2015/11/AGarotaSemNome.html
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