Café sobre tela

Café sobre tela Ania Kitilla




Resenhas - Café sobre tela


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Anne 14/10/2022

Café sobre tela?
Me trouxe uma vibe de diário.
O livro conta a história de Catarina, no período de engenho e escravidão.
Sendo filha do dono do engenho de cana-de-açucar, Catarina se casou aos 12 anos para selar o acordo do pai.
Heitor, seu marido, tinha 21 anos. A diferença de idade dos personagens é gritante, mas comum pra época, então tentei avaliar conforme isso.
Heitor é um cavalheiro, não teve pressa em consumar o casamento, dando tempo a Catarina que ainda era uma criança. (tempo curto? Sim, mas fez alguma diferença)
Catarina é o perfeito exemplo de menina que precisou encarar a realidade e crescer, mesmo que um pouco antes da hora.
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Maria 10/03/2018

Resenha: Café Sobre Tela
O livro Café Sobre Tela me surpreendeu bastante. A autora Ania Kitylla Gevezier tem um dom especial com a escrita que simplesmente me encantou.



'' Ao final daquele ciclo, o grão fez-se bebida, do amor fez-se mais amor. ''

Resenha: O livro é contada a história de Catarina, menina de 12 anos, que é órfã de mãe, que é criada pela mucama Nana. Seu pai a abrigou a casar-se aos seus 12 anos de idade, com o jovem Heitor que tem 21 anos, filho de um dos maiores produtores de café do Rio De Janeiro. Catarina era uma menina bonita,instruída e engraçada, amava todas as suas bonecas, mas teve que despedir-se de todas. Não poderia parecer uma '' criança '' na frente do seu recém-marido Heitor,fora embora com ele para a Serra Vermelha onde a família do jovem morava e deixando para trás a mucama e o Senhor teu pai

'' Apagar tudo que viera antes dele e reescrever sua vida a seu lado.''

O livro Café Sobre Tela da autora Ania K. Gevezier é um livro magnifico e que te deixa '' preso '' na história de uma forma surpreendente é um livro de leitura rápida contendo 173 páginas e a cada página ficamos ainda mais '' preso '' nele e ao terminar fiquei com aquela vontade insaciável de ler de novo. É um livro que engloba vários assuntos históricos como a escravidão, mostrando como era os costumes antigamente.

'' Uma última reflexão que faço sobre o café: Há que ter fé nas palavras. ''

Romance e ficção um livro que vai ter surpreender

site: Blog Febre de Livro: http://febredelivro.blogspot.com.br/
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Patrick Rosário 15/06/2017

(Corujando nos Livros) Resenha: Café sobre tela
Café Sobre Tela é um romance histórico inspirado em uma história real, porém, com personagens, desenvolvimento de trama e detalhes fictícios, onde, de forma rica e profunda, te conduz à uma viagem pela história do nosso Brasil no período Império, especificamente, após a guerra do Paraguai.
Posso afirmar que é uma obra repleta das mais divergentes emoções; do sofrimento ao amor, caminhamos ao lado da protagonista e aprendemos que precisamos ter fé por vindouros dias de bondade, amor e liberdade.

Nesse período, a produção cafeeira superou a produção açucareira, tornando o café o principal produto de exportação do Império e, talvez por esse motivo, Catarina, em seus 12 anos de idade, é vítima de uma casamento arranjado por seu pai Pedro, proprietário de usinas de cana-de-açúcar em Campos, a Heitor, filho de um dos maiores produtores de café do Rio de Janeiro.
Sem a presença da mãe e filha de um pai repugnante e amargo, Catarina tem que lidar com a repentina mudança de vida sem instruções; a precoce vida de casada. E é nessa mudança para Serra Vermelha, como esposa de Heitor, que a leitura te prende assustadoramente.

"Conhecer Catarina e possuir tão agradável companhia parecia ser o maior presente que Heitor ganhara nos últimos anos. Pensara que uma mulher, em sua vida, traria mudanças de difícil adaptação, mas percebia, toda vez que a ouvia falar, que o medo que tinha do novo não justificava-se. Ao contrário, pela primeira vez, provava do mais doce néctar que pode-se extrair da relação interpessoal: a aprendizagem." Página 52.
Embora, naquela época, fosse comum as moças não escolherem os seus respectivos maridos, Catarina não foi desprovida de sorte, pois Heitor era um homem com características diferentes dos outros. O rapaz possuía uma sensibilidade palpável e um respeito admirável em oferecer todo o tempo preciso para Catarina se sentir à vontade para a sua primeira relação sexual. E o mais interessante é que sentimos a verdade vinda de Heitor e o seu prazer em ver a sua amada feliz, ensinado-a sobre a vida e aprendendo sobre a real essência do amor.

"A sinhá se sente culpada por 'tê' nascido de vossa cor e 'carregá' o peso do sofrimento de minha gente, mas a maldade não tem cor, não, sinhá. A maldade fica debaixo da pele, onde tudo é igual." Página 157.
Contrastando com o romantismo do livro, a autora retrata a árdua realidade dos escravos que serviam a esses barões, inclusive, cenas fortes de punições e mortes de inocentes crianças negras nos arrancam muitas lágrimas. Sem contar que é enfatizada a história da mucama Nana, escrava que era responsável por cuidar de Catarina na infância, que foi arrancada de sua família e de seu país africano para ser traficada como escrava no Brasil.

O livro é uma baita exortação em texto sobre respeitar o tempo do outro, por mais que as circunstâncias te empurrem à violá-las, e também sobre a importância de entendermos que o ser humano nasceu para ser amado e não para ser objeto que usamos, abusamos, enjoamos e nos desfazemos, sobretudo, te faz refletir sobre a liberdade de ir e vir, que é um assunto pertinente em combate aos relacionamentos abusivos e por ai prossegue.

Por fim, o embasamento histórico encontra-se presente no romance, causando uma paixão avassaladora por Café sobre Tela. Essa vivacidade nos acontecimentos, além de ampliar o nosso conhecimento histórico sobre o Brasil, nos fez atuar em cenários da época, e isso é extraordinário e enriquecedor em uma leitura. Adorei a questão de Catarina ser desprendida das riquezas e se importar com todos, independente de sua cor ou condição social. Incrível. Extremamente Incrível!

site: http://corujandonoslivros.blogspot.com.br/2017/06/resenha-cafe-sobre-tela-ania-k-gevezier.html#more
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Biblio Indicativa - Ana Luiza 07/07/2016

Amei
Houve um infortúnio que me privou de lê-lo quando chegou mas assim que me foi concedida a honra de fazê-lo foi com uma velocidade inesperada que o concluí.

A história se passa no Brasil e o período é de Dom Pedro II e gira em torno das fazendas de café e açúcar. Quem já assistiu a escrava Isaura e se lembra da fazenda é um ótimo artifício para imaginar.

Nessa maravilhosa obra de Ania tem mocinha a frente do período, romance, lição de vida e moral, descobertas pessoais, decepções na vida, e os mais importantes: emoções e amadurecimentos. Tudo pra ser baseado na vida real, não? Olha só, os protagonistas foram inspiração real para tal obra ser concretizada. *nota da autora*.
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Patricia.Sattler 19/01/2016

MARAVILHOSO!!!
Sou um pouco suspeita pra falar de romances de época, mas esse foi um dos que li mais rápido do que costumo ler. Esse livro te prende tanto na história... E não é uma história qualquer que conta de lindas princesas que esperam seu lugar no trono... Pessoas ricas, cheias de frufru, europerizadas, não. Esse livro tem o verdadeiro toque brasileiro em cada linha, cada narrativa.

O livro se passa na época do império - bem coisa de D. Pedro II - em que ainda havia tráfico de escravos negros, sinhás, senzalas, engenhos de açúcar e casas grandes de famílias ricas.

Catarina é a filha do senhor de engenho, Senhor Pedro. Ela é uma menina inocente em mente, que perdeu sua mãe ainda muito jovem e foi criada pelo seu pai e cuidada com muito carinho por Nana, a mucama da casa grande. Catarina sempre foi apaixonada em Nana pelo carinho e atenção que ela lhe passava, sempre tratando-a como se fosse sua própria mãe.

Seu pai forjou seu casamento com um jovem rapaz de 20 anos, muito educado e de boa família chamado Heitor. Mas na sua doce inocência, Heitor se viu em desafio a lhe dar as realizações do matrimônio, tendo assim esperado-a amadurecer o suficiente até tornar-se mulher e entender realmente a natureza de um matrimônio na época que era casar, obedecer, reproduzir e morrer.

Até o final do livro, em que Catarina vai se desenvolvendo física e mentalmente, dá para se perceber que ela é inteligente, criativa, bem humorada e muito cheia de fé. Fiquei apaixonada em como Heitor guardou a inocência de sua esposa até ela estar preparada pra encarar a vida na "malícia", ja que na época era comum meninas novas ao se tornarem 'mulheres' casarem-se forjadas com um homem mais velho dependendo de suas condições financeiras e sociais.

A escrita é simples, mesmo que um pouco de época, dá para ler facilmente e imaginar as cenas como se estivesse em um teatro. Esse livro realmente me intrigou pois mostrou um pouco da realidade vivida por escravos negros na época da colonização. E me faz pensar: como nós, humanos, fizemos isso com nossa própria espécie?

A história me trouxe um pouco a história de minha terra, Petrópolis, ícone de colonização e fuga de D. Pedro II.. Me fez viajar na época em que tudo começou a se concretizar.

Para quem gosta de romances de época, esse é um livro para se colocar no topo da lista de "quero ler".

Obrigada Ania, por me conceder uma leitura tão gostosa e rápida, e que esta resenha chegue de braços abertos e bem rápido "vizinha" ;D

site: http://livroraturalivros.wix.com/futilporemutil / http://livroraturalivros.wix.com/futilporemutil#!RESENHA-Café-sobre-tela/c1kw6/55c3cb1a0cf22830f5f68896
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