Travessia

Travessia Maria Dolores




Resenhas - Travessia


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Daniel432 04/08/2011

Biografia inacabada ... ainda bem!!
Na música, Milton Nascimento perde somente para Chico Buarque, que além de grande compositor, mostrou-se também um bom escritor. Não que possamos comparar a voz de ambos, claro que não!! Seria uma grande injustiça com Chico Buarque, pois sua voz nem de longe é tão bonita quanto a de Milton Nascimento. Milton Nascimento canta, com sua voz forte e maravilhosa, sem fazer força, quase sem abrir a boca, tem vezes que fico pensando por onde sai tamanha voz se mal se vê sua boca abrir-se??!!

Sou fã de Milton Nascimento, já assisti a pelo menos três de seus shows, sempre em Juiz de Fora, que para minha surpresa é a cidade de origem da sua mãe biológica.

Enfim, vamos ao livro. Além de contar detalhes que nunca imaginei sobre a vida de Milton Nascimento, a autora também conta histórias da criação de inúmeras músicas e, algumas são bastante interessantes.

Outro detalhe interessante é toda a situação que envolvia a vida dele quando do lançamento do disco Tambores de Minas. Tenho quase certeza que tenho um DVD deste show (estou com preguiça de ir confirmar) e lembro-me bem de que quando o assisti pela primeira vez, não gostei!! Mas, agora, sabendo das circunstâncias em que este show foi criado quero revê-lo, talvez tenha outra impressão!!

Enfim, trata-se de uma biografia que, ainda bem, encontra-se inacabada!!! Oxalá demore ainda muitos anos para que Milton Nascimento transforme-se naquilo que ele sempre foi, uma estrela brilhante!! Iluminando o caminho dos outros com sua genialidade!!
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Wagner 05/11/2016

MISSA DOS QUILOMBOS...

(...) Na ocasião, dom Hélder Câmara, um dos grandes pensadores religiosos de esquerda no Brasil, lançou a pergunta: "quando é que vocês farão a missa dos negros" ? (...) pg 238

(...) O movimento negro foi contra, seus integrantes achavam um absurdo uma missa dos negros feita por um negro e dois brancos. Atacaram Bituca, chamaram-no de racista por estar do lado dos brancos, queriam que ele defendesse o movimento, mas ele se recusou. (...) pg. 244.

in: DUARTE, Maria Dolores Pires do Rio. Travessia: A vida de Milton Nascimento. Rio de Janeiro: Record, 2006.
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