Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


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Lidiany.Mendes 18/02/2024

Reflexões importantes
O autor discute temas importantes e propõe reflexões necessárias para o momento atual.
Faz tempo que sinto que não vivo, mas apenas sobrevivo. Encontrei nesse livro a racionalização desse sentimento e percebi que sou um produto da sociedade do desempenho onde a depressão e o fracasso espreitam a todo momento.
"[...] estamos por demais mortos para viver, é por demais vivos para morrer". Quanta profundidade nesse pensamento.
Preciso me sentir de fato viva. Sinto falta da celebração da vida, da capacidade de me admirar das coisas simples.
O smartphone que me oportuniza escreve essa resenha é o mesmo que me aprisiona e me impede de viver plenamente.
Ficam muitas reflexões e um desejo profundo de uma mudança plena de vida.
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RAFAELA. 18/02/2024

Tema interessante e necessário a ser tratado nos dias atuais. Saúde mental deve ser levada em pauta cada vez mais, não apenas uma vez ao ano.
O livro traz a reflexão da sociedade de desempenho. O contexto do ambiente que estamos inseridos e pessoas do convívio são grandes influenciadores em engajamento (ou desmotivação, no contrário), mas refletir a parcela de autoexploração e a falta de celebração pelas conquistas também contribuem para as doenças psíquicas de depressão ou burnout.

A leitura em si é complexa e repetitiva. É um livro pequeno, mas a leitura não será rápida. Poderia ser mais simples e com linguagem acessível para mais alcançar mais pessoas.
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helenageh_ 15/02/2024

A sociedade de desempenho do byung
Durante o livro o byung trabalha muito a ideia de uma sociedade regida pela positividade, onde tudo é possível e todos conseguem tudo, na qual aqueles que não se encaixam nesse sistema acabam se tornando depressivos.
Além disso o filósofo trata da ideia de sermos cheios de estímulos que nos levam a agir por impulso e o tempo todo, gerando uma hiperatividade. Esse excesso de atividade acaba não dando lugar ao chamado ?tédio profundo?, que é importante pra criatividade e descanso da mente, e eventualmente pode levar a um burnout.
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Marcos 14/02/2024

Obviedades ditas de forma confusa e rebuscada, me pergunto sobre a finalidade dessa linguagem. Um livro superestimado; nada demais, nada de menos.
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spoiler visualizar
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Ka 14/02/2024

Livro interessante. Contém ideias válidas para reflexão sobre a sociedade atual e o nosso sistema econômico. Apenas um pouco repetitivo e confuso em alguns pontos.
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Michelle 13/02/2024

O livro de Han é uma crítica à sociedade atual, que ele chama de ?sociedade do cansaço?. Ele argumenta que a sociedade moderna é caracterizada pelo excesso de trabalho, pela pressão constante para produzir e pela falta de tempo livre, o que leva ao cansaço crônico, à depressão e à ansiedade.

Han começa o livro explorando a diferença entre a sociedade disciplinar do passado e a sociedade atual. Na sociedade disciplinar, a punição era utilizada para controlar as pessoas e mantê-las na linha. Na sociedade atual, no entanto, as pessoas são incentivadas a se controlarem e a se submeterem voluntariamente às demandas.
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Prim 12/02/2024

Sociedade sem celebração
-Não é fácil ser.
-O quê?
-Humano.

Hobbes estava pensando em outra coisa quando disse que "o homem é o lobo do homem", mas essa foi a frase que me veio à mente assim que terminei a leitura de Sociedade do Cansaço.

Não foi uma leitura simples, tive de voltar várias vezes, retomando parágrafos, às vezes páginas inteiras. Não que seja particularmente difícil a escrita, mas informações posteriores davam uma luz diferente às coisas já ditas e eu sentia constantemente a necessidade de reinterpretar/reafirmar/checar se eu estava acompanhando o raciocínio do autor.

A primeira parte do livro, o ensaio em si, "Sociedade do cansaço", no qual Han explica passo a passo a tese fundante, apresenta cuidadosamente as fases históricas (desde a sociedade imunológica até a atual positividade exacerbada) e também as peças do quebra-cabeça que representa a humanidade vivente.

O autor faz uma reflexão a respeito de como o ser humano, quando se rebelou frente à sociedade da disciplina (séculos XIX e XX) no anseio de ser livre - de buscar o eu - acabou enredado na falsa ideia de produtividade como meio primordial de alcançar esse desejo. Ele questiona o trabalho (nos moldes definidos pelo capitalismo ultraliberal atual) e a visão de que só isso 'liberta', quando, na verdade, tudo o que se vê hoje é uma sociedade cada vez mais histérica, paranoica, depressiva e sobrevivendo de ilusões. Nunca se falou tanto sobre ser produtivo, nunca tanta gente foi diagnosticada com transtornos de ansiedade derivados da culpa por não estar produzindo tanto quanto a sua própria visão do ideal.

Além desse ensaio principal, o livro conta ainda com dois textos anexos. O primeiro complementa diretamente o principal, enquanto o segundo dá alguns passos adiante, apresentando alguns elementos ainda não citados como a falta de "festas e celebrações" nas ações da sociedade atual.
Particularmente, gostei bastante desse último ponto. Tem uma visão mais pessimista e um pouco limitada (eurocentrica), mas me fez refletir (ainda mais nesse período de Carnaval) a respeito dos valores atuais e das mudanças em certas tradições.

Resumo: valeu cada linha a leitura.
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Faluz 12/02/2024

Sociedade do cansaço - Byung-Chul Han - 2015
Impactante.
Byung-Chul Han consegue em poucas palavras nos fazer uma leitura do momento atual da sociedade vivendo essa manifestação explosiva de auto controle.
Como pensar esse momento de exposição, trabalho e exigência de uma forma tão totalitária. Como viver público e privado ao mesmo tempo? Uma frustração latente em todos os setores da vida.
Reflexivo.
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Rogério 10/02/2024

Leitura truncada
O livro tem poucas páginas e li a obra traduzida, mas tinha momentos que parecia estar lendo a Bíblia em hebraico de tão confuso que estava. A leitura é muito truncada, com trechos repetitivos e cansativos. Outro detalhe importante é a citação de vários filósofos e seus trabalhos em várias partes do livro, jogados do nada no colo do leitor, como se eles fossem autores muito conhecidos por todos.
Acho que entendi realmente apenas um capítulo do livro, que fala sobre ser multitarefas, dizendo que isso não é vantagem alguma, mas sim uma regressão para a humanidade...
Enfim, é uma leitura difícil e não recomendaria nem pra mim mesmo ?
Emile27 22/02/2024minha estante
Estou lendo com esse mesmo pensamento


Rogério 22/02/2024minha estante
Sim, o pior é que o autor fica rodeando e rodeando e não diz nada que faça sentido kkkk




Pedro 08/02/2024

Livrinho curto mas muito interessante. Não conhecia o autor, mas as ideias fluem de maneira muito rápida ao longo do livro
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leleituras 08/02/2024

Mds, que leitura !!! acho que a primeira palavra que eu usaria pra descrever o livro é ?assustador?. a forma como esse autor descreve a nossa sociedade é precisa, e nos faz pensar e repensar em tudo que vivemos, fazemos e pensamos.
o capítulo que eu mais gostei foi sobre o tédio profundo, em que ele fala da forma como estamos acostumados a sempre estar fazendo alguma coisa, e não nos permitimos mais parar. nossa sociedade valoriza a produção sem fim, a positividade exagerada, e é isso que nos adoece.
tirei metade de uma estrela pq não entendi todas as passagens do livro, e não posso avaliar o que não sei. é uma escrita um pouco mais complexa, mas quero muito ler mais livros do autor no futuro.
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AleixoItalo 07/02/2024

Ao contrário do que algumas sinopses sugerem a primeira vista, o livro de Byung-Chul Han não é apenas uma crítica barata aos discursos motivacionais, ao capitalismo ou a sociedade moderna, se trata de um debate filosófico sobre as mudanças ocorridas entre a sociedade moderna (Séc. XX) e a pós moderna (Séc. XXI). Um livro "denso" onde Byung-Chul Han expõe suas ideias por meio do debate com o pensamento de outros filósofos.

A Sociedade do Cansaço é um ensaio curto e bem direto, porém, exige o conhecimento prévio dos filósofos discutidos e por esse motivo, demanda tempo do leitor leigo, que precisa pesquisar e conhecer os conceitos ali envolvidos. O ensaio se baseia no seguinte ponto de vista: a sociedade moderna era uma sociedade disciplinar, onde cada indivíduo, a depender de qual esfera ocupasse — escola, carreira militar, trabalho, família — estava a mercê de normas rígidas e proibições e o desenvolvimento do indivíduo se baseava na maneira como ele lidava com o não, a narrativa pós moderna por outro lado, teria mudado isso, as proibições "saíram de moda" e agora nada mais é proibido. Em contraste com as narrativas negativas do passado que impunham vetos, as narrativas positivas modernas amparam tudo e a todos, de forma que a sociedade disciplinar teria deixado de existir. Numa sociedade onde tudo é permitido, a pressão não viria mais do sistema que envolve o cidadão e sim do próprio indivíduo, pois num mundo onde tudo é possível, estamos sempre nos cobrando por dar o nosso melhor... sem estabelecer um limite para isso!

Essa mudança de narrativa que joga a responsabilidade da cobrança para o próprio indivíduo — uma vez que o sistema não age mais como regulador — levaria à uma sobrecarga da psique, que Byung-Chul Han considera a responsável pela depressão, pelo burnout e por outros problemas psicológicos modernos. O filósofo compara a narrativa da sociedade disciplinar, com o sistema imune: tudo o que é exterior seria negativo, não veja aqui negatividade como algo essencialmente ruim, mas como algo diferente, estranho, que o sistema imune reage evitando. As narrativas do século passado seriam baseadas em afastar e atacar o estranho (exterior) em prol da preservação do próprio (interior). A noção de estranho porém, solapada pelo excesso de aceitação e positividade, desapareceria na sociedade moderna comprometendo o funcionamento desse sistema imune, que não ausência de um antígeno específico começaria a voltar contra o próprio. Por isso os problemas psicológicos modernos, não tem um vetor ou causa aparente, mas seriam causados pelo próprio indivíduo.

“A sociedade disciplinar ainda está dominada pelo não. Sua negatividade gera loucos e delinquentes. A sociedade do desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados.”

Enfim, o meu campo de atuação não é a filosofia da qual eu sou um mero apreciador, é por isso é difícil tecer qualquer comentário sucinto sobre o livro, mas alguns pontos me chamam a atenção. Vou deixar de lado os conceitos demasiadamente abstratos, como o próprio uso do sistema imune para explicar a sociedade e outros conceitos oriundos da psicanálise, pois são complexos de discutir e difícil de serem comprovados, mas uma coisa interessante é como a sociedade mudou tão rápido nessa última década desde que o livro foi publicado. O filósofo defende que na sociedade disciplinar os debates eram entre as classes, formadas pela ideologia do próprio e estranho, enquanto no mundo moderno os conflitos seriam entre os indivíduos, cada qual com sua própria narrativa — o niilismo já preconizava que o surgimento de diversas narrativas e a discussão de qualquer coisa, destruiria o sentido da realidade, uma vez que tudo é discutido e por isso tudo é verdadeiro. Porém nos últimos anos muita coisa mudou e as narrativas maniqueístas do século passado voltaram a se repetir: a sociedade se dividindo em classes, discursos políticos cada vez mais empenhados em formalizar o estranho e até uma nova guerra fria está em andamento!

Apesar do livro começar a soar ultrapassado num mundo que muda tão rápido, outro ponto, abordado brevemente, está cada vez mais atual: o surto de hiperinformação! Byung-Chul Han, baseado em outros filósofos, separa os homens dos animais, através da capacidade de “contemplação”: enquanto só nós teríamos a capacidade de abstrair, os animais estariam num estado sempre alerta em relação ao ambiente e seria essa capacidade de contemplar a responsável pela nossa criatividade artística, filosófica e desenvolvimento como espécie. Todavia, devido a hiperinformação a qual somos bombardeados constantemente, estaríamos muito mais estimulados e nos tornando cada vez mais alertas, entrando num estado permanente de vigília. As doenças psicológicas atuais, seriam um sintoma dessa mudança de estado ontológico. Do ponto de vista biológico, a afirmação que apenas o Homo sapiens seria capaz de abstrair tem cada vez menos validade. Embora seja impossível entender como os animais pensam, uma noção subjetiva do mundo deve estar presente na maioria dos metazoários e esse estado de alerta é uma condição para qualquer ser vivo, estados mentais desconectados como o autor propõe, se situam mais no campo da metafísica e religião. No entanto, é cada vez mais evidente que nossa sociedade está cada vez mais estimulada pela hiperinformação e esse excesso pode ativar o mesmo mecanismo sugerido por Byung-Chul Han.

Essa crise de múltiplas narrativas e perda do sentido já era prevista por Nietzsche e Byung-Chul Han parece concordar que enfim chegamos à esse tempo. Nossa sociedade se tornou hipersensibilizada em informação e as narrativas voltadas para o eu, tornou todo o mundo mais egocêntrico e narcisista. Acompanhamos nos tempos modernos o derretimento e a interiorização das narrativas, tão essenciais para o desenvolvimento da sociedade, onde cada vez mais o indivíduo se isola dentro de si mesmo na tentativa de lidar com um mundo cada vez mais caótico.
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medderao 04/02/2024

Retrato conciso da sociedade contemporânea
Sociedade do cansaço é um ótimo livro para entender as histerias e enfermidades que o capitalismo contemporâneo trouxe ao homem.

Através da narrativa de Byung Chul-Han somos capazes de compreender o sujeito do desempenho que é posto como ideal pelas instituições capitalistas. É um ótimo livro para refletir e reconduzir nossa ação.

Maravilhoso, leitura obrigatória.
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Condé 01/02/2024

Mortos interiormente e vivos de mais para morrer
O autor ressalva o tumulto do mundo moderno, smartphones, redes sociais, multitarefa, audibooks, nossa busca cada vez mais impetuosa do desempenho máximo, do super humano. Através de exemplos e citações de outros celebres nos põem a refletir sobre os objetivos da vida, escolhas e o mais importante sobre como trocamos nossa moeda mais valiosa o tempo.
No fim indica que devemos curtir mais a vida vivermos a festa da criação que nos aproxima do divino, pois a busca incansável do desempenho nos faz perecer no prazer da conquista capitosocial não nos engrandecendo, mas na visão do autor nos diminuindo. A meu ver, devemos ponderar a visão do mesmo e buscar o equilíbrio não sacudindo a bandeira da plena vadiagem sem motivo. Vivemos um mundo conectado que nos demanda mais e quando vez menos tempo o equilíbrio dessa nova realidade é o desafio e o objetivo, não extremos entra a mera maquinizacao do ser humano nem a plena vadiagem improdutiva festiva.
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