Dani_Ella 26/11/2009
Três estrelinhas pelo o que pode ser
Após muito divagar e dormir cinco horas depois da leitura de Bloodfever, resolvi dar três estrelinhas para o livro, mas não porque ache que essa publicação em si valha isso, mas pelo o que a série toda promete. Na verdade fiquei decepcionada com esse segundo livro. Depois de Mac ter cutucado a onça com vara curta no primeiro, imaginei que nesse segundo haveria mais aventura, mais perigos, a descoberta de mais habilidades por parte da protagonista e talvez que Mac tomasse a rédea de sua vida, colocando Barrons em seu lugar.
Para minha decepção, ele continuou mais misterioso do que nunca e ela aceita sem uma boa briga. Ela continua com ele, mesmo desconfiando que ele tenha matado o policial O'Duffy(assassinato do qual ela é a suspeita segundo a polícia, diga-se de passagem), sabendo que apesar dos super poderes dele, ele não é um Sidhe-Seer (ou seja, ele mentiu) e do comportamento estranho de Lorde Master ao deixá-los fugir sem não antes dar um olhar significativo para Barrons.
E toda a vez que ela tenta questioná-lo, ele a desarma com aquela conversinha de se não aceita, deixe-me. Para piorar ainda, ele por desaforo, tatuou nela uma magia para que possa encontrá-la em qualquer lugar, mesmo assim deixou ela ser quase morta por Mallucé (o vampiro do primeiro livro). Não sei, talvez eu esteja esperando nascer uma Anita Blake em Mac que nunca surgirá.
Enquanto com Barros, ela segue sendo um cordeirinho, com a Rowena,(aquela velhinha que aparece no primeiro livro, que também é uma Sidhe-Seer) que é a mestra de um grupo de Sidhe-Seer, ela se inflama, desconfia de tudo o que a mulher fala e não compreende que a mulher não a salvou no museu porque poderia colocar em riscos muitas outras Sidhe-Seer. Ninguém nesse livro parece ser realmente quem é, e para mim Mac deveria tomar as rédeas de tudo e resolver sua vida sozinha sem confiar em ninguém.
Além de tudo isso que falei, o livro se arrasta, a escritora demora demais nas divagações de Mac e muitas não agregam nada ao livro e apesar de ter centenas de páginas, ao final do livro parece que vc leu um pequeno romance de banca de revistas sem muito contéudo. Durante todo o livro, Mac fica tentando descobrir em quem pode confiar, mas isso apenas conversando com seu diário, não agi em momento algum. As únicas partes interessantes são quando Fiona (que aparentemente é apaixonada por Barrons) tenta contra a vida de Mac ao apagar todas as luzes da livraria, deixando muitas sombras entrarem e quando Mallucé a sequestra e deixa-a em estado de carne moída.
Há também a tensão sexual entre ela e Barrons e entre ela e V'lane (o princípe Seelien), mas nada chega a uma conclusão. Apenas um orgasmo platônico com V'lane e um beijo quente com Barrons que nesse livro se apresenta um pouco possessivo, apesar de tentar disfarçar. Bom, espero que o terceiro livro seja mais interessante e comece a juntar algumas pontas soltas.