Caçadores de trolls

Caçadores de trolls Guillermo del Toro
Daniel Kraus




Resenhas - Caçadores de Trolls


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Portal JuLund 15/03/2016

Caçadores de Trolls, @intrinseca
Para tudo! Que livro é esse gente? Quer um livro com muita fantasia e um pouco de terror? Então está na pista certa!

Caçadores de Trolls começa descrevendo acontecimentos ocorridos em 21 de setembro de 1969 que são muito importantes para a trama, se ligue nisso ;)

James Sturges, ou Jim para os íntimos tem 15 anos e não é bom em nada, o pai o protege muito, ele é apaixonado por uma garota perfeita (que nunca o olharia) e precisa aturar uma professora de matemática que odeia os seus alunos. Mas ele não é tão só, tem um amigo chamado Bola, que usa aparelhos dentários dolorosos que mora com sua avó e muitos gatos.

Suas vidas são assim, e não há nada que possam fazer. Até que no 102º festival anual das folhas caídas criaturas horrendas, gosmentas, monstruosas começam a atormentar Jim, ele começa a pensar que esta ficando louco! Até em sua própria casa ele se depara com esses monstruosos monstros, eles querem levar Jim para as profundezas (bueiros) pois existe um terrível segredo e ele pode salvar toda a cidade.

Leia resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/cacadores-de-trolls-intrinseca
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Laura 09/03/2016

Literatura infantil, mas muito bem escrita
Guillermo Del Toro é uma aposta quase certa. O que me chamou atenção nesse livro, além do fato de ser de sua autoria, foram as ilustrações, bem como o material do livro. Intrínseca dando um show novamente, embora eu ainda esteja embasbacada com o trabalho feito em S., mas isso é um outro assunto. Sobre Caçadores de Trolls, livro muito bem escrito, mas que justamente por ter um público alvo digamos adolescente, por vezes pode irritar um leitor mais velho. Entretanto, a trama rica e a escrita impecável de Del Toro tornam a experiência bastante válida para qualquer pessoa que goste de lendas, histórias e fantasia, que são a especialidade do autor. E claro, mesmo sendo para adolescentes, cuidado pra não voltar a ter medo do monstro debaixo da cama depois da leitura.
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Coruja 01/03/2016

A primeira coisa que me chamou a atenção nesse livro foi o nome de um dos autores: eu gosto pra caramba da estética do Del Toro – sendo particularmente apaixonada pelas criaturas de O Labirinto do Fauno. Por um golpe de sorte, embora o livro seja um lançamento até bastante recente, encontrei-o disponível para troca no Skoob e ele já estava a caminho para mim quando li a notícia de que a história seria adaptada para uma série da Netflix com a DreamWorks Animation.

E assim foi que no meu ‘retiro literário carnavalesco’, Caçadores de Trolls sequer chegou a entrar na estante, saindo da caixa do correio direto para a pilha em minha cabeceira.

Confesso que num primeiro momento, logo que comecei a ler, quase tirei o livro da fila para dar lugar a outra prioridade, não fosse o mistério da ‘epidemia de caixas de leite’ que surge no prólogo. As cinquenta primeiras páginas são bastante previsíveis com um protagonista que não consegue se adequar na escola, sofre com bullying por parte da turma popular do colégio... e é um claro candidato à jornada do herói. Até peça de teatro tem pelo meio e fiquei na expectativa do momento em que Jim irromperia em alguma melodia pop chiclete e tudo se revelasse um musical adolescente.

Então temos nosso primeiro vislumbre do mundo dos trolls... Ou melhor, vislumbre não, porque Jim cai sem qualquer sutileza no meio de um mercado do Mundo Inferior e cria uma confusão de proporções quase épicas.

As criaturas que Jim encontra em sua ‘visita’ – ou melhor dizendo, sequestro – têm uma aparência bastante lovecraftiana, e podem ser bastante inteligentes. O que é curioso, porque estupidez é uma característica que costuma identificar trolls, como Bilbo Bolseiro bem poderia atestar.

Mais que isso, elas têm História. O livro já tinha me fisgado quando Jim é arrastado pelo alçapão sob sua cama, mas é no momento que Pisca-pisca, o troll tentacular que é um dos responsáveis pelo sequestro do nosso relutante herói, começa a contar a história dos trolls e sua relação com o folclore humano (e as pontes! Sempre as pontes!), caí de amores.

Caçadores de Trolls não é terrivelmente diferente de outras séries de adolescentes heroicos sobre os ombros dos quais repousam o destino do mundo. O roteiro segue quase palavra por palavra o roteiro da “Jornada do Herói” de Campbell. Mas ele compensa pela construção de mundo – uma construção que deve ser aprofundada, visto que esse é o primeiro volume de uma série.

Aliás, ganha pontos comigo também pelo fato de que embora se trate de uma série, a história do primeiro volume se basta, não é necessário esperar pelo próximo para saber o que acontecerá a seguir.

O livro tem personagens e cenários saídos de pesadelos, mas o humor onipresente o torna uma leitura até bastante leve, o que faz bastante sentido, considerando a audiência para a qual ele é voltado.

Por fim, merece destaque o projeto gráfico: o livro é visualmente muito bonito, da capa, às ilustrações que permeiam a obra. É daqueles volumes que dá até gosto ter na estante. Previsível, mas divertido, é um bom sessão da tarde.


site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2016/03/para-ler-cacadores-de-trolls.html
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Caroline 11/01/2016

Caçadores de Trolls, uma mistura perfeita entre o horrível e o maravilhoso
A trama é uma das mais ricas e inusitadas que já tive a oportunidade de conhecer. Os autores usaram e abusaram de um tema que eu, pelo menos ? em minha longa caminhada pelas páginas do mundo literário -, nunca vi. Eles exploram os trolls, criaturas feias, nojentas, normalmente usadas como vilãs, donas de pouca atenção e, quase sempre, alvos de nossa repulsa. Só com isso o livro já pode ser caracterizado como estranho. E eu só posso dizer que nunca pensei que fosse, algum dia, torcer por um troll na minha vida.

Gostei.

Gosto de livros estranhos, normalmente são muito criativos. E, quando bem trabalhados, se tornam marcos na vida literária de seus leitores.

E olha que a narrativa é em primeira pessoa ? na voz de Jim Sturges Jr. -, o que, por si só, já é um desafio. O tom que o livro assume é o de uma conversa entre o protagonista e o leitor. Nada fica sem explicação, nada fica confuso, nenhum ponto importante deixa de ser abordado. O leitor termina o livro sem ter dúvidas quanto ao fato de ter lido uma obra muito bem bolada e escrita.

Toro e Kraus conseguiram fazer uma mistura entre o terror e o nojento, o maravilhoso e o engraçado de uma maneira rara de se ver. Consegui sentir asco, ao mesmo tempo em que me sentia encantada com certas passagens e cenas.

Só sei que, como escritora, eu gostaria muito de ser capaz de fazer isso.

Se quiserem ler a resenha completa ou sobre outras obras, basta acessar: www.vailendo.com
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