Alex690 22/02/2024
Do Ocidente ao Oriente, Deus é apenas um?
O Livro "encarna" uma simplicidade necessária ao se discutir a filosofia, história, mitologia, ética e as implicações da Religião.
Não se trata de enxergar as crenças a partir de um olhar crítico (é claro que há no entanto ressalvas dos autores quanto a uma separação entre o que é fato e o que é fé), os textos são informativos, quer as descrições de crenças tenham bases factuais e históricas ou simplesmente metafóricas e mitológicas; um olhar imparcial sobre um vasto e complexo tema, tão ramificado e ainda pouco compreendido até por quem expressa alguma fé: o fenômeno religioso.
Não se resumindo apenas às influências religiosas, os autores discutem também outras filosofias que emergiram como uma "alternativa não mítica" à orientação social, como o materialismo, o marxismo e o humanismo.
Há um espaço dedicado às religiões da Nova Era que segundo os autores tem como uma de suas interpretações "serem um movimento renovado, assumindo um suposto papel de religiões universais, adotando e enxugando o místico e as verdades das antigas Seitas do passado?, tais movimentos são caracterizados por um forte componente esotérico e até alienativo.
Não há entre os escritores um consenso estrito a respeito do personagem central de quase todas as seitas monoteísta e politeístas: Deus (deuses).
A partir de cada mitologia apresentada, somos imersos nas diversas interpretações dada a Ele ou Eles por centenas de tribos, povos e nações, cobrindo as peculiaridades de seus serviços religiosos, códigos éticos e legais.
Mas algo que fica bastante evidente é que apesar de culturas tão díspares, o assunto Deus, teve e ainda tem uma enorme relevância sociocultural e psicológica para toda a humanidade.