Crítica da Razão Negra

Crítica da Razão Negra Achille Mbembe




Resenhas - Crítica da Razão Negra


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Mila 24/04/2024

Livro denso e muito rico. Faz um apanhado bem bacana dos mais importantes pensadores negros. É possível que eu faça uma releitura pra absorver melhor.
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Andressa 01/03/2024

Ótimo mas me deixou triste
Esse homem é genial e vira nossa cabecinha de branca azeda ao avesso, achei tudo, achei tendência, achei conceito. Kant se revire no túmulo, aquela doida neurótica
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Messias 03/12/2022

Texto bastante complexo, consegue analisar de forma profunda a construção do Negro e da África pelo colonialismo e suas consequências na contemporaneidade.
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@lucasmascarenhas 12/03/2022

A invisibilidade do termo negro e África e a sua associação à subalternidade. A África significaria assim um não lugar. A luta de seus povos foi descontraída, oculta e apagada da história.
?O negro é, na ordem da modernidade, o único de todos os humanos cuja carne foi transformada em coisa, e o espírito, em mercadoria - a cripta viva do capital?.
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Rafael 21/01/2022

Diário da necrópole
Ao primeiro contato com o título desse livro, inevitável se torna perguntar: Que é a "razão negra" que se pretende criticar? Não tarda Achille Mbembe a indicar que se trata de um termo ambíguo, que designa várias coisas ao mesmo tempo: um modelo de exploração ou um paradigma da sujeição e das modalidades de sua superação, por exemplo. Em todas, presente está a raça enquanto elemento central.

Como algo fungível e solúvel, mostra-nos o autor que a ideia de ?negro? é constantemente produzida, reconfigurada em diversos períodos históricos (?devir negro do mundo?), desde o da escravidão e tráfico atlântico, em que africanos eram transformados em homens-objeto e homens-moeda, até o início do século XXI, o da privatização do mundo sob orientação neoliberal e das tecnologias eletrônicas.

Em quaisquer das eras, sem qualquer fundamento natural que a justificasse, como uma ficção a raça atendeu aos interesses do sistema econômico vigente (p. 28).

A princípio, a invenção do negro veio como resposta à questão de saber como mobilizar uma grande quantidade de mão de obra para uma produção comercializada ao longo de enormes distâncias, nos idos de 1670 (p. 45).

Atualmente, o Estado securitário emprega processos de racialização para marcar grupos populacionais indesejáveis, excedentes ?sem qualquer utilidade para o funcionamento do capital? (p. 16), fontes de perigo, neutralizando-os de diferentes formas, com apoio tecnológico (p. 74).

Pelo emprego dos poderes de captura, influência e polarização, afirma Mbembe que "o capital não só nunca encerrou sua fase de acumulação primitiva, como sempre recorreu a subsídios raciais para executá-la" (p. 53) e que ?o capitalismo racial é o equivalente de uma vasta necrópole? (p. 240).

Porque reproduzida historicamente como dogma por muitos dispositivos, a raça, essa "fantasia do branco" cujos efeitos são sentidos em várias regiões do mundo, como horror para uns e marcadores públicos de privilégio para outros, necessário se faz falar em restituição e reparação. São condições para uma justiça universal (p. 314). Proclamando-se a diferença, uma consciência comum do mundo pode ser construída (p. 315), acredita o autor.
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Silva 09/10/2021

Impressões sobre a obra
Leitura imprescindível, independente de sua área.

O livro nos faz refletir constantemente sobre o devir Negro, as noções de África e de negritude, as quais na relação entre vida e política são sempre apagadas, exterminadas, massacradas e não somente fisicamente, mas, sobretudo, psicologicamente.
Sujeitos (negros) que sofreram um processo de transformação através da destruição, de um arrastão e de um apagamento, são retratados de forma a nos mobilizar para pararmos com esse eurocentrismo e nos assumirmos negros.
Pois, na pergunta: quem sou? A resposta deve ser direta: sou negro. Algo que, ainda hoje, assinala distante para muitos, visto que revelar a identidade é também se reconhecer enquanto humano (autorreconhecimento), dizer a si mesmo quem se é, ou seja, afirmar sua existência.
Muito embora saibamos que nosso destino seja a morte, afirmasse enquanto tal é dizer sim a vida e um não a inúmeras formas de opressão e violência.

Sua formidável atualização e leitura de Frantz Fanon e de Aimé Césaire me despertou um interesse fora do comum, assim com sua leitura de Foucault, inclusive de obras não mencionadas (como As Palavras e as Coisas).
Andrei.Mazzola 26/11/2021minha estante
Quero ler ele também




Soliveirajp 05/07/2021

Leitura obrigatória.
É impossível haver um debate sobre racismo e colonialismo sem que a pessoa tenha lido Achille Mbembe.

As principais ideias do autor estão , no meu entendimento, nos 3 primeiros capítulos.

O autor tem o seu alicerce em Fanon e foucault. Contudo, diferente desse segundo, Mbembe traz a África como ponto central do debate, diferente do filósofo que busca o debate a partir da Europa.

A leitura de Mbembe é uma leitura a ser estudada e não apenas apreciada, é preciso discutir os pontos principais da obra. PRINCIPALMENTE, a ideia do DEVIR NEGRO.
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Giovanna Pina 14/05/2021

Leitura muito preciosa. Achille nesse obra analisa o sujeito racial "negro", de que forma ele foi moldado. Disseca o pensamento colonialista - desde seu intuito até suas reverberações -, demonstra suas formas de apropriação e violação de vidas humanas em busca de poder e lucro e de que forma essa ideologia ainda vem moldando nossa sociedade pós-colonial.
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Maia 08/05/2021

O livro é bom com certeza, o autor sem dúvidas um dos grandes pensadores da atualidade, porém este é um livro, pra alguém que não tem muito conhecimento nesta área de pesquisa, bastante arrastado, lento, não é uma leitura fluída, acho que no leitor comum é difícil este livro inserir o conhecimento que possui.
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Thiago Soares 26/12/2020

Mais um livro importante sobre cultura negra
Um livro muito bom, em alguns momentos possui uma linguagem diria, não muito acessível para quem quer iniciar algum estudo ou entender mais sobre o tema, mas de todo modo um livro que aborda algumas feridas inclusive aplicáveis claramente ao Brasil em que o racismo está em voga.
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