Pablo - O cigano do ouro

Pablo - O cigano do ouro Carla Póvoa




Resenhas - Pablo - O cigano do ouro


3 encontrados | exibindo 1 a 3


Arca Literária 25/11/2016

disponivel no link http://www.arcaliteraria.com.br/pablo-o-cigano-de-ouro-carla-povoa/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/pablo-o-cigano-de-ouro-carla-povoa/
comentários(0)comente



linhaliteraria 31/10/2016

Pablo O cigano do ouro Histórias do povo zíngaro
O livro conta a história de um jovem cigano chamado Pablo, filho do líder da tribo cigana. Um jovem muito bonito, simpático e humilde, que toda a tribo o amava e respeitava, antes mesmo dele assumir a liderança da tribo que seria sua quando o seu pai Marco morresse, era assim que mandava as regras de seu povo, e assim aconteceu quando ainda era muito novo.
Pablo ficou conhecido como cigano do ouro, porque em uma época de muita necessidade de seu povo, que tinham sido assaltados na estrada, Pablo por pura sorte encontrou uma mina de ouro em uma caverna, assim suprindo todas as necessidades de sua tribo.
Na tribo havia uma tradição que as crianças eram prometidas após o nascimento, em casamento a outro jovem pelos pais. E assim aconteceu com Pablo e Sarita e assim se fez. Casaram e tiveram cinco filhos, sendo seu primogênito Ízalon, um jovem de índole ruim, que maltratava e humilhava os outros por ser filho do líder e se achar superior, pois um dia também se tornaria líder. Sendo assim, Ízalon trouce muitos problemas para Pablo e sua tribo, pois o amor de pai muitas vezes falava mais auto que a função de líder para aplicar as devidas punições como manda as leis ciganas. Ízalon ainda fez com que a imagem da tribo fosse denegrida diante da cidade em uma de suas façanhas, trazendo assim não só problema para ele como para todo seu povo.
O final eu não vou contar claro kkkk. Deixo para vocês lerem o ilustre fim desse livro, que eu amei a edição e a forma como a autora descreve tão bem as tradições do povo cigano. E ela ainda intercala algumas falas com a linguagem deles com tradução no final da página.

site: https://www.instagram.com/linhaliteraria/
comentários(0)comente



Silva 28/06/2016

Meu primeiro livro acerca do Povo Cigano
É bom para ler.
É raro dar 5 estrelas, tem de ser um livro excelente.
Quanto a 4 estrelas só dou aos que são Muito Bons
Os que são Bons têm 3 estrelas
Os que são mais ou menos, 2
E os que desisto de ler dou 1

Resenha:

“Guiada por esse prisma, pude ver que a vida tem seus mistérios, que cada pessoa que chega nela tem seu sentido, sua função, sua notariedade. Tantos caminhos podem ser traçados e cruzados sem que possamos saber o sentido deles. No entanto, em algum momento, eles tomarão seu significado.” -> Grande mensagem escrita pela autora, um dos meus trechos preferidos do livro, logo na sua introdução.

Ao falar de musica e dança, duas paixões dos ciganos, já me ganhou como leitora, a musica é um dos combustíveis na minha vida.

Na página 18 a autora descreve o vinho de uma maneira que me apeteceu prová-lo e olhem que nunca bebi vinho.

Existem diversos personagens no inicio do livro, vou falar nos mais marcantes para mim : Setros, Boris, Pablo, Sarita e Amariles.

Setros é o defensor da tribo, tudo passava por ele, mesmo os desentendimentos entre os ciganos. Ele era quem os ensinava, sua esposa Carmela era misteriosa (“… nem mesmo seu esposo tinha conhecimento do que ali ela escondia…”), no decorrer da história o leitor fica a saber o que é.

Boris, tinha paixão por violino, poesia e armas (“seu outro passatempo.”), este é um dos meus personagens preferidos, a autora podia escrever um livro acerca dele, pois apareceu menos vezes do que as que eu queria (“vimos” Pablo a banhar-se nu, mas Boris não kkkkk).

Pablo, filho do líder, Marco, e futuro líder, mesmo só tendo 15 anos (“Mantinha uma pequena barba torneada em seu queixo e metade do rosto…”). Manipulava diversos tipos de ervas (“Estudava os componentes das ervas e as testava em si mesmo…) e metais, por vezes curava algumas doenças raras. Tinha muitos amigos, mas também inimigos. Não admitia que desonrassem as tradições do seu povo. Havia quem o procurasse por conselhos.

Sarita, sua prometida desde que nasceu (“… arredia e estranha…”). Gostei dela, é das minhas, criativa como eu, até na maneira de vestir, identifiquei-me com ela.
Amariles uma das melhores dançarinas daquela tribo (“Hoje ela está particularmente linda…”), detesto-a.

Na página 23, até eu tive que olhar para aquele céu tão lindo. O povo cigano preza o contacto com a natureza e isso é muito bom.

No final desse capitulo e em mais alguns capítulos posteriores, surgem acontecimentos que dão novos rumos às vidas dos ciganos e os vão fazer deixar de ser tão livres, uma das coisas da vida que o povo cigano preza muito, assim como eu, a liberdade (sou aquariana e está tudo dito). Mais uma coisa que tenho em comum com os ciganos, para além da natureza, musica e dança.

Na página 31 apeteceu-me bater numa personagem metida a besta. Quando finalizei o capitulo continuei a querer dar-lhe umas palmadas. No capitulo 4 também e na página 86 e 102 igual.

Mas enganem-se os leitores, esta história não tem só ciganos, “Em um dos quartos estava Alexandre, um tenente honrado e respeitado na academia.”

Alexandre um dos meus personagens favoritos do livro, preocupado com a saúde da mãe. Seguiu as pisadas do pai que também fora do exército (“O pai era para ele um grande exemplo.”). Gostei da cena em que ele e Pablo se conhecem.

Na página 60 apeteceu-me tomar aquele café descrito pela autora e eu nunca tomei café.

O inicio do Capitulo 7 mostra-nos mais uma filosofia de vida do povo cigano.

A autora está sempre a criar novos personagens, o que é bom: Izalon, Tamires, Julio, Suzane e João (simpatizei com este personagem e sou capaz de bater em quem lhe faça algum mal), são alguns exemplos.

Na página 103 um deles deu-me uma raiva.

No capitulo 10 há uma reviravolta devido a um mau elemento.

No capitulo 11 uma das personagens que não gosto vai ter algumas lições, não posso dizer é se essa pessoa vai mudar.

Que pena que tive de um personagem na página 181.

Na página 188, 189 e 191 vieram-me lágrimas aos olhos.

Uma das mensagens que a autora passa com esta história é que a amizade tem de estar acima de qualquer desejo. Tem muito bons conselhos: “O respeito aos mais velhos, às tradições…”; “calma e tranquilidade para resolver os assuntos”.

Fiquei a saber qual a padroeira do povo cigano e alguns costumes que não conhecia, muitos deles bem interessantes.

Melhores quotes:
1 – “Seu corpo acompanhava o som como se estivesse ligado a ele, balançava num ritmo sereno e apaixonado, sensual, como a representar o que a poesia da letra dizia.”
2 – “Seu porte altivo se fazia imperar até mesmo sem roupas e cada músculo delineava-se inteira e potencialmente.”
3 – “A cigana se projectava para o rapaz e enroscava seu corpo no dele como um gato, alisando-se em sua pele, acelerando a pulsação do jovem.”
4 – “Seu cheiro me faz bem, seu corpo me completa. Ser fiel a partir de hoje vai ser uma meta minha, mais forte do que uma promessa.”
5 – “A saia estampada era viva e contornava bem seus quadris, a blusa de mangas fofas deixava à mostra seus ombros e colo, fazendo sonhar alguns jovens ciganos..."

Aconselho a leitura a quem queria conhecer os costumes ciganos. E o que a família representa.
comentários(0)comente



3 encontrados | exibindo 1 a 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR