Resenhas - Poeira de Estrelas

Bernardo155 07/04/2023

Foco na ficção e não na cientifica
Para mim, os livros de Sci-Fi são assim, eu foco na ficção e não na parte cientifica, porque se tentar entender a parte cientifica nem ando no livro kkk
Adorei a parte de fuga e os plots, mas o final foi ruim, foi apressado e teve plot atrás de plot que pareceu que Asimov mudava de ideia sobre a história toda hora

Henrique Vaz Martins 27/03/2023

Um bom livro com personagens cativantes mas que mais uma vez evidencia a inaptidão de Asimov em criar uma atmosfera romântica. Mas mesmo com essa leve deficiência o enredo não fica em nada prejudicado

Raphael Trivelati 13/02/2023

Legal, mais não é dos melhores
A história tem um narrativa muito acelerada na segunda metade do livro. O autor faz muitas reviravoltas e em alguns momentos chega a ser confuso. A leitura vale a pena dentro do contexto do universo criado pelo Azimov, porém não chega ao mesmo nível da trilogia imperio.

Caio 30/01/2023

Razoável
A história no geral é interessante, mas achei a construção bem fraca. Não senti afinidade pelos personagens e do modo como agiam. O romance foi meio forçado demais, sem ter profundidade dos personagens. É um dos mais fracos do asimov, mas sendo o asimov ainda sim é leitura interessante a escrita, a forma como aborta as questões do espaço e toda a ciência das viagens espaciais e políticas interplanetárias.

Bruno.Santos 19/01/2023

Mongóis Espaciais!
É um bom livro, como tantos outros do Asimov, é o universo infinito da galáxia que te prende e a forma como a Terra foi relegada a um planeta periférico e radioativo, como a humanidade disperso criou novas ordens sociais e isso levou a guerras de conquista, ao ponto de aparecerem literalmente mongóis do espaço. É um tanto problemático com a questão da personagem feminina que é muito subserviente, mas talvez seja um eco da estrutura social que o Asimov foi trazendo ao livro. O final é surpreendente até o ponto que um documento sempre falado é revelado ser a constituição do Estado Unidos, isso é meio anti climático e lembrei que o livro foi escrito nos anos 50 e muita coisa se explica.

Enfim é um bom livro, tem toda pega científica, mas a ciência permeia tudo e a política Interestelar é o ponto chave desse livro.

Rafael 11/01/2023

Acho que o livro do Asimov que eu menos gostei, mas isso não quer dizer que é ruim. Segundo livro que eu leio da trilogia do império galático, e de forma geral posso dizer que a saga está um pouco abaixo da saga dos robôs. Cada vez mais ansioso pra chegar na saga da Fundação!

Brujo 22/11/2022

Estrelas, Como Poeira.
Hype é uma gíria bem recente e é usada para retratar a empolgação das pessoas em consumir certa obra, literária ou cinematográfica, por exemplo. E esse conceito, quando exageradamente forte, na grande maioria das vezes pode ser um grande vilão e atrapalhar toda a experiência. Foi assim, para mim, com o livro "Fundação e Império". Eu vinha da leitura dos três anteriores, todos eles livros fantásticos, e acabou que este quarto não atendeu às minhas elevadas expectativas (o tal do hype).
Pois bem, cheguei à conclusão de que o hype negativo também é relevante, pois pode ser benéfico e ajudar a ter um juízo menos emocionado sobre a obra. Foi assim com "Poeira de Estrelas". Este livro é visto comumente como um dos menos inspirados do Bom Doutor, inclusive o próprio era da mesma opinião. Sobre isso, há uma história interessante que eu vou abordar mais adiante.
Vamos ao costumeiro resumo da obra: publicada como romance em 1951 sob o título original " Stars, Like Dust" e parte da conhecida trilogia do Império Galático, o livro tem como protagonista Biron Farrill, um estudante de uma universidade da Terra mas que é filho do "Rancheiro de Widemos" (será que na edição da Aleph a tradução desse título de nobreza ficou diferente?), líder do planeta Nephelos. Certa madrugada, Biron sofre uma tentativa de atentado por bomba, frustrado por um aliado de seu pai, Sander Jonti. Este informa a ele que seu pai foi assassinado por conspirar contra o planeta dominante chamado Tirania (nome meio cafona para o planeta dominador, não ?). Jonti envia Biron para o planeta Rhodia para contatar seu governante, como forma de fugir das forças Tiranianas e investigar a morte do pai. Lá ele conhece, além do dirigente, a filha do mesmo, Artemísia de Hinriad, com quem tem um romance (fraquíssimo!) e Gilbret de Hinriad, irmão do regente e uma espécie de gênio louco (conhecem o arquétipo do inventor maluco?). Gilbret informa a Barril sobre um "planeta rebelde", supostamente localizado na nebulosa Cabeça de Cavalo.
Quando o regente de Rhodia entrega Barril aos Tiranianos, o mesmo sequestra a nave dos perseguidores (de forma inacreditavelmente fácil) e foge com Artemisia e Gilbret com o objetivo de localizarem o tal planeta rebelde. Pausa para uma referência: um planeta rebelde possui planos para atacar o planeta dominador e tirano. Onde é que eu vi isso antes?
A primeira parada da equipe é no planeta Lingane pois, segundo Gilbret, o autarca local possui condições de localizar o planeta rebelde. Quando se encontram com esse líder, descobrem tratar-se do mesmo Jonti que ajudou Biron no início da história, que demonstra ter seus próprios planos e não medir esforços para atingi-los. O que vemos a partir daí é um jogo de perseguição entre as forças Tiranianas, comandadas pelo carismático Simok Aratap, um personagem que me lembrou Hans Landa de "Bastardos Inglórios", sempre calmo, educado e extremamente calculista. A diferença é que Aratap demonstra certo grau de honradez e até desenvolve certa afeição pelo protagonista ("Você poderia ter sido facilmente um dos nossos" disse Aratap a Biron em certo momento).
Basicamente é isso. A história é recheada de reviravoltas divertidas, como a revelação de Jonti como vilão e a que eu mais gostei: o tal planeta que os protagonistas procuravam alucinadamente possuía coordenadas já conhecidas: ele era na verdade o próprio planeta Rhodia, sendo que o pai de Artemísia, que demonstrava ser um governante fraco e covarde, na verdade era o líder da rebelião, usando sua fraqueza como disfarce para afastar os Tiranianos do planeta. Eu fiquei surpreso com a revelação, na minha opinião foi bem construída.
No início da resenha eu disse que o próprio Asimov não gostava deste romance e o principal motivo é a subtrama a respeito de um certo documento perdido e que seria uma poderosa arma para governar o universo caso conseguissem se livrar dos Tiranianos: se trata - preparem-se! - da... Constituição dos EUA!. A maioria dos leitores e o próprio Asimov não gostam deste plot. Eu admito que gostei pois me pegou de surpresa, apesar de ter achado absurdamente cafona e ufanista. E sobre isso há uma história interessante: Asimov iria publicar Stars, Like Dust pela editora Doubleday. Porém, nos anos 50, a melhor forma de se atingir popularidade com histórias de sci-fi era publicá-las de forma seriada em alguma das revistas Pulp especializadas da época. A Galaxy Science Fiction era uma das mais conhecidas e seu editor, Horace L. Gold, se interessou pela publicação da história de Asimov (o que acabou acontecendo nas edições de janeiro a março de 1951 sob o título de "Tyrann"), mas impôs uma condição: incluir a subtrama com a Constituição Americana. O pior foi que Asimov levou o caso ao seu editor na Doubleday e o mesmo também aprovou a idéia. Resumindo: o plot acabou entrando na história.
Sobre minha opinião pessoal: definitivamente eu não partilho dessa aversão por esta obra. Obviamente não é o melhor livro do Asimov, por vezes chega a ser um tanto pueril, há os mesmos problemas de sempre com personagens femininas e seu protagonista é muito irritante na maioria do tempo, infantil apesar de sua sagacidade. Suas interações com Artemísia são risíveis de tão ruins. Mas vou dizer uma coisa: perto de Andrew Harlan, protagonista de "O Fim da Eternidade", até que Biron não é tão ruim.
Além disso, achei o ritmo do livro bem legal, principalmente nos trechos da perseguição e das revelações dos plot twists no final. Vi relatos de que o início do livro é lento, mas eu sinceramente não senti isso. Temos um personagem interessante na figura de Simok Aratap. Menos relevante, há um invento de Gilbret presente no livro chamado Visisonor (acho que é isso...), que aparecerá na saga Fundação, pelo que fiquei sabendo.
Em suma, o saldo da leitura foi bastante positivo!
Uma curiosidade que lembrei agora: este foi o primeiro livro do Asimov que comprei, achei ele no Sebo do Messias aqui de SP, bem barato e em condições bastante razoáveis. Mas só li agora levando em consideração a ordem de leitura cronológica para as obras do autor. E, finalmente: que venha a trilogia de Fundação!!!!

Clari.Monise 19/11/2022

O Asimov não foi feliz nesse livro. Toda a história da rebelião, do Biron, foi bacaninha mas não passou disso.
As revelações no final foram interessantes mas não empolgantes ???

Fernanda2477 15/11/2022

"Poeria de Estrelas" é o segundo livro da trilogia do Império Galáctico, e a ideia da história é bastante interessante, construída em cima de uma série de intrigas políticas que deixam o leitor curioso sobre quem realmente está do lado de quem. Os personagens não me conquistaram, exceto pelo Gillbret, e a história em si não prendeu tanto meu interesse como eu estava esperando. Apesar disso, gostei de como as coisas são concluídas ao fim do livro.

Quando vi as resenhas desse livro, fiquei surpresa de imaginar que fosse uma história fraca como grande parte das pessoas parece achar, já que sempre fico maravilhada com os livros do Asimov. Porém devo concordar que, até o momento, "Poeira de Estrelas" não se compara aos outros livros do autor que já li. Pretendo reler em algum momento do futuro, e então comparar minhas opiniões.

Vane Chase 30/10/2022

Talvez seja o pior livro do Asimov na minha opinião.
O plot é fraco e um tanto confuso, personagens superficiais como já me acostumei ser o estilo do autor. Mas o pior pra mim foi nem entender exatamente em que ponto da história do universo de fundação isso se passou ou de que forma isso foi relevante.
Nem consigo elaborar muito mais, pois apesar de ter lido rápido, não é o que eu consideraria um bom livro.

Gustavo Simas 16/10/2022

Título atraente e capa bonita que enganam
Quando vi a ilustração feita por Chriss Foss e capa do Pedro Inoue (além do título atraente) admirei "Poeira de Estrelas". No entanto é um dos livros mais fracos de Asimov.

Jornada de herói com romance sem química, protagonista sem carisma e demais personagens desnecessários. Uma aventura comum de ficção científica, uma space opera com trama novelesca sem grande profundidade, que serve mais pra somar na bibliografia com +500 livros de Isaac do que outro propósito.

Tem a vantagem de estar no universo asimoviano (compartilhando do espaço com Império de Trantor, Fundação e as histórias de robôs com Elijah Baley e Daneel Olivaw). Sendo assim é bacana que acaba nos transportando pra esse cosmo.

Cosmo esse que é muito mais interessante em outras obras do Bom Doutor.

Guilherme 15/10/2022

Fundação?
Esse é um baita livro de um dos nomes mais famosos da ficção científica, o Isaac Asimov. Temos mistérios, política, viagens espaciais e espionagem dignos da saga fundação.

Uma crítica que tenho que fazer a esse livro e muitos outros do autor e da época é a representatividade feminina decepcionante. Não existe nenhum motivo para que personagens centrais não sejam mulheres e, no caso desse livro, a única presença acaba sendo um clichê romântico característico da época do lançamento do livro, em 1951.

A história narra o começo da formação de estruturas governamentais galácticas. E começa em nosso querido planeta Terra. Em que um estudante, Biron Farril, filho do Rancheiro de Widemos, um governante do planeta que lhe dá título, sofre uma tentativa de atentado a sua vida. A partir daí, a história se desenrola por diversos planetas e descobertas, com direito a alguns plot twists.

Esse livro é legal para quem já conhece alguma obra de Asimov, principalmente a saga Fundação.

Caio.Victor 06/10/2022

Não existe muito do livro
Finalmente li um livro do Asimov que não foi essa "coisas toda". O personagem principal não foi bem desenvolvido, além de ser pouquíssimo carismático.

O livro começou "com tudo": mistério, ação... Mas a sensação que tive foi: houve um alongamento do livro pra tudo ser resolvido rapidamente.

Asimov manteve a sina de não conseguir desenvolvimento um romance atrativo.? Não recomendo ser a primeira leitura do Asimov!

@tigloko 30/09/2022

Genérico define bem
É, deu ruim. Uma hora ia ler um livro fraco do autor, fazer o que kkk.

Construção de personagens não é o forte do Asimov( as parte de romance então ?). Mas nesse aqui parece que estava no automático. Os personagens não são interessantes, o mais genérico possível. Até tentei me importar com eles mas não funcionou. O protagonista nem se fala, parecia um adolescente em vez de um adulto.

As partes de espionagem em si são legais mas não passa disso. Estava tão acostumado com tramas envolventes nos outros livros do autor que esse foi uma decepção nesse sentido. Tem umas reviravoltas na parte final mas eu já estava de saco cheio daquela história então não me empolgou em nada.

Pelo menos a leitura fluiu bem pois tem mais diálogos do que o normal para os livros do Asimov, acho que foi o mais fluido. Ou eu estava louco para acabar logo.

Enfim, não foi um bom início de trilogia. Torcendo para os próximos serem melhores.

Obs: Alguns dizem que esse é o primeiro da Trilogia Galáctica. Mas parece que não tem uma ordem específica para começar por serem histórias independentes.

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SPOILER - SPOILER - SPOILER - SPOILER

Não consegui identificar as conexões com a Série dos Robôs, se é que tem alguma. Fora a parte da terra estar em parte radioativa, não encontrei mais nada. Não sei se vai conectar com Fundação mas até o momento é isso que foi apresentado.

Dave.Christian 19/09/2022

Fiquei confuso rsrs
Uma trama ok mas sem muita ligação com o universo Fundação, a não ser o final que me deixou confuso um pouco quanto ao momento no timeline e a evolução da governança galática?