O pássaro do bom senhor

O pássaro do bom senhor James McBride




Resenhas - O Pássaro do Bom Senhor


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Camillys 28/03/2021

O Livro foi bem massante no começo, foi uma leitura extremamente arrastada e pouco prazerosa, mas ao terminar eu percebi o quanto essa obra é incrível! É um documentário em forma de livro, sob a perspectiva de um garotinho que sofreu com a escravidão estadunidense. Me pergunto como o autor conseguiu retratar de forma tão verdadeira um acontecimento histórico como fez nesse livro. Recomendo muito a leitura pra quem se interessa pela história norte-americana
comentários(0)comente



Josimar.Nunes 04/12/2020

John Brown e seus capagangas, na companhia de um jovem negro apelidado de Cebola partem para uma jornada para libertar os escravos cativos do sul dos EUA.
Muito boa obra, mistura violência e bom humor que deixa uma leitura agradável.
comentários(0)comente



Adriana.SzT 09/09/2019

Maravilhoso!
Um livro belíssimo, engraçado e ao mesmo tempo triste sobre a trajetória de um jovem escravo negro - Cebola - e do abolicionista John Brown. Um livro que merece ser mais divulgado e conhecido por outras pessoas! Incrível!
"Dizem que a pena do Pássaro do Bom Senhor te dá sabedoria para toda a vida"
comentários(0)comente



jota 30/12/2017

A escrava que era ele
História passada durante o período da escravidão nos EUA, em que o norte desenvolvido (em processo de industrialização) contrastava com o sul atrasado (sobretudo agrícola), mostra a luta de um branco nem tão jovem assim, John Brown (que realmente existiu), sujeito um tanto excêntrico e fanático pela Bíblia, para libertar os negros de seus patrões escravocratas.

Mas o personagem principal é, de fato, o narrador, um garoto mulato, Henry Shackleford, apelidado de Cebola, que se veste como menina durante 17 anos para escapar das garras dos brancos malvados. Ele (ou ela) se envolve em inúmeras aventuras e episódios memoráveis, precisando de muita astúcia e algumas vezes de sorte para se safar deles liberto ou mesmo com vida.

O livro tem História mas é mesmo ficção, é engraçado muitas vezes mas também dramático em determinados momentos. Recebeu inúmeras críticas positivas de jornais e periódicos americanos, incluindo um "Magnífico." do New York Times no lançamento em 2013. Achei isso um pouco exagerado, a história de Cebola me pareceu longa demais (são 376 páginas), mas não posso negar que se trata de um bom livro.

Lido entre 28/11 e 30/12/2017.
cid 31/12/2017minha estante
Fiquei muito interessada Jota, porque John Brown era um heroi para o meu pai e cresci ouvindo histórias sobre ele, de como atacou o maior arsenal do país, e suas palavras finais , que a escravidão era um pecado, e Deus puniria aquela terra culpada com muito sangue.Li sobre ele "O divisor de nuvens " de Russell Banks, e com certeza "O pássaro do bom senhor" está entre os meus desejados . Feliz 2018.


jota 31/12/2017minha estante
Olá, Cid. Eu não conhecia nada sobre John Brown até esta leitura, então o livro também valeu por isso. Outro personagem real do livro, mas que aparece com menos destaque é Frederick Douglass, também abolicionista e que escreveu um livro famoso nos EUA, A Narrativa da Vida de Frederick Douglass, um Escravo Americano: Escrita por ele mesmo. Lendo e aprendendo sempre. Feliz 2018 pra vc também.




Leituras do Sam 30/11/2016

O Carismático protagonista
"Nasci como um homem de cor, não esqueçam isso. Mas vivi como uma mulher de cor por dezessete anos."

Com uma oração dessas iniciando um livro minhas expectativas foram lá pra cima, mas já adianto que foram frustradas.
O livro a história de Henry um menino negro escravizado no sul do EUA em 1856 que foi "sequestrado" por um abolicionista famoso na região e que por engano é tido por menina e assim passa a viver.
Enquanto acompanhamos as peripécias dele para não ter o seu segredo revelado, vamos descobrindo como as lutas abolicionistas começaram.
Os personagens são todos muito carismáticos, excêntricos, e o autor confere humanidade a cada um de uma maneira consistente
Henry/Henrrietta/Cebola/ é o melhor personagem de todos os livros que li este ano. É com certeza o melhor do livro.
Fora isso, o autor peca ao alongar alguns acontecimentos o que torna a leitura arrastada e previsível também, já que o mote dessas histórias se repetem. O livro tem 376 páginas, mas seria perfeito com 250.

Enfim, gostei, mas fiquei com a sensação de que perdi um pouco de tempo. ( Acho que dei azar com essa editora, o primeiro livro que peguei pra ler dela, acabei abandonando e esse segundo, não foi assim tão bom).
comentários(0)comente



Lê Vieira 14/04/2016

Quando se pensa em história que envolva a escravidão, se imagina algo pesado, denso e extremamente chocante, isso talvez afaste alguns leitores que não se encaixam no perfil de apaixonado por descrições tão reais, porém ouso dizer que tal descontentamento não ocorrerá durante a leitura de O pássaro do bom senhor.

A história é contada a partir do ponto de vista do jovem Henry, um escravo que viu seu pai ser morto e se sentiu forçado a partir junto com Brown e seu grupo abolicionista. Seria uma narrativa triste e dura, não fosse o fato do protagonista ter um olhar e uma fala com toque de humor em alguns momentos, principalmente quando precisou fingir ser uma menina, a pequena Cebola, que chega a comer o amuleto da sorte de John Brown achando que era comida.

"- Foi meu amuleto da sorte que você acabou de engolir - resmungou. - Guardei esse troço por quatorze meses e faca nenhuma me arranhou nem bala nenhuma tocou a minha carne."

É evidente que o leitor irá se deparar com passagens com um toque de violência, estamos falando de uma história sobre escravidão, mas até mesmo as grandes maldades do ser humano são expostas de forma a atrair o leitor e não assustá-lo.

Uma narrativa fluida e de fácil entendimento, afinal, os relatos partem de uma criança que come amuletos hehehe. Este é um daqueles livros que carregam uma temática real, forte e interessante, mas que não cansa ou sobrecarrega o leitor.

site: http://www.confraria-cultural.com/2016/02/o-passaro-do-bom-senhor.html
comentários(0)comente



Cheiro de Livro 06/04/2016

O PÁSSARO DO BOM SENHOR
O pássaro do bom senhor é daqueles livros que te arrebatam logo de início. Contado por um ancião que lembra a sua infância, a narrativa trata da história de Henry Shackleford, um menino escravizado no território do Kansas em 1856, e sua relação com John Brown, figura real da história norte-americana, um conhecido abolicionista que vê na insurreição armada o único caminho para a libertação dos escravos.
Na história há um misto de ficção e realidade, e podemos perceber um retrato que o autor faz do que foi o país dividido entre os que são contra e os que são a favor da escravidão. Henry, um menino de cerca de uns 10 anos (ele não sabe a sua idade ao certo, característica entre os escravos) à época em que a história começa, era negro e escravo, morador do Kansas e acaba tendo sua vida ligada a de John Brown, quando o homem branco que lutava pela abolição da escravatura aparece na barbearia em que o pai de Henry trabalha e ocasiona uma enorme confusão. A discussão termina com várias trocas de tiros e com a morte do pai de Henry. A seguir Brown leva o menino consigo, com o argumento de que o está libertando (ou seria sequestrando?). No meio de tudo isso, John Brown toma Henry por uma menina, a criança, com muito medo de enfrentar qualquer um, aceita isso como verdade e passa a viver desta forma.
Logo Henry se torna Henrietta ou cebola (a origem do apelido é bastante inusitada), que rapidamente se torna um amuleto da sorte do velho (se bem que nem sempre eles tem tanta sorte assim). E Cebola, que só queria mesmo era fugir e voltar pra casa, acaba tendo que acompanhar Brown e seu bando como uma forma de proteção, porque à época um negro que se envolvesse com movimentos abolicionistas corria sério risco de ser morto. Libertado sem pedir, envolvido sem querer, e sem ter muito para onde ir, Cebola acaba seguindo o fluxo do destino que lhe é imposto.
Se na realidade ele também era assim ou se foi exagero da ficção eu já não sei, mas Brown é um personagem meio alucinado, que acredita ter uma missão divina, um ser meio caricato, meio fanático, que faz muitos, muitos discursos. Na maioria das vezes é interessante e divertido, mas às vezes tende muito para o exagero mesmo. A história por vezes toca em questões delicadas, como a falta de valorização pessoal e até mesmo a falta de noção de liberdade. Em alguns momentos vemos Cebola achar que sua vida era melhor quando ele era escravo, ao menos ele tinha onde morar e o que comer. Mesmo o fato de ele permitir que Brown o tome como menina é por uma questão de conforto e sobrevivência, pois desse jeito ele não precisa fazer trabalhos pesados ou participar de enfrentamentos com o bando. O que vemos é um menino acoado pelas pressões do mundo, que tem pouca noção de liberdade e dignidade, e que se importa mais é com continuar vivo e e tentar ter um certo grau de conforto. O livro rememora esse período sombrio da história mundial e deixa claro que não bastava simplesmente libertar os negros, mas que era necessário lhes dar oportunidades de existir com dignidade e respeito dentro da sociedade. Ideais que até hoje não alcançamos plenamente.
Apesar de a história se passar lá pelos idos do século XIX, a linguagem do autor James McBride é bastante informal e fluída, o livro é, inclusive, bastante divertido, mas também emocionante em alguns momentos, daqueles que quando você percebe já chegou ao fim da história,. O livro ganhou o National Book Award de 2013, e a edição por aqui é da Bertrand Brasil, que por sinal fez um trabalho bem bom no quesito capa e diagramação, apesar de ter uns errinhos de revisão.
Quando peguei O pássaro do bom senhor para ler eu sabia que ele tratava de um período real e sombrio da história norte-americana, mas não sabia que ele incluía personagens que existiram de verdade, acabei descobrindo porque a história me instigou tanto que fui dar uma pesquisada. Isso também foi bom, adoro livros que nos fazem querer saber mais, acaba sendo uma forma de autoconhecimento e de conhecimento da trajetória da nossa sociedade. Para se divertir, para conhecer uma parte da história do movimento abolicionista nos EUA e mesmo para refletir, O pássaro do bom senhor é uma ótima pedida.

site: http://cheirodelivro.com/o-passaro-do-bom-senhor/
comentários(0)comente



Maria - Blog Pétalas de Liberdade 04/03/2016

Cebola
Primeiramente, é preciso situar-se um pouco na época e na região onde se passa a história: estamos nos Estados Unidos, em 1856. Pelo que pesquisei após a leitura, poderíamos dividir o país em norte (mais industrializado e contra a escravidão) e sul (mais rural e favorável a escravidão).

O narrador, Henry Schackleford, tinha uns 10 anos na época, era negro e escravo e morava no Território do Kansas, no Sul. Até que um dia, apareceu um sujeito estranho na barbearia onde o pai de Henry trabalhava. O sujeito era nada mais nada menos que John Brown, um homem branco que lutava pela abolição da escravidão. Após um tiroteio, Henry foi levado por John Brown que dizia estar libertando o garoto, só que, na confusão, Brown achou que o garoto era uma menina. Assustado, Henry não desmentiu o mau entendido.

"- Não tinha como perguntar nada - disse Bob. - Meu amo e eu estávamos indo pra cidade. Ouvi um barulho. Quando vejo, ele surge da floresta com uma espingarda apontada para a cara do amo. Disse, 'Vou levar sua carroça e libertar seu homem de cor.' Não me perguntou se eu queria ser libertado. Claro que estou aqui porque tinha que vir. Mas achei que fosse me deixar no Norte. Ninguém disse nada de lutar contra ninguém.
Era aquela a questão. O Velho tinha feito o mesmo comigo. Ele achava que todas as pessoas de cor queriam lutar por sua liberdade. Nunca lhe passava pela cabeça que pudessem pensar de outra maneira." (página 80)

A partir daí, vamos acompanhar a vida de Henry como Henrietta ao longo de alguns anos no bando do Velho John Brown. Inicialmente, seu desejo era conseguir fugir e voltar para "casa", mas um escravo que tinha contato com ideias abolicionistas poderia se tornar um perigo para os homens brancos e proprietários de escravos, de forma que voltar poderia não ser a melhor opção. No bando do Velho John Brown, Henry foi apelidado de Cebola (por um motivo que me fez rolar de rir), e era considerado por Brown como um amuleto da sorte, se bem que durante a leitura é possível perceber que ela não trazia tanta sorte assim, mas o Velho interpretava as coisas como queria.

Talvez vocês não saibam, mas John Brown realmente existiu e lutou pela abolição da escravatura, mas, pelo que pesquisei, parece que o autor James McBride resolveu colocar ele e outras pessoas reais na trama recriando suas personalidades, tanto que Brown é retratado como um homem quase fanático, que acreditava ter recebido uma missão divina na Terra, parecia meio louco e gostava de fazer longos discursos. Se ele foi realmente assim, eu não encontrei nada que confirmasse (as imagens que vi dele me deram a impressão de ser um homem bem mais "normal"), mas o fato é que o autor criou um personagem interessante e que me deixou curiosa para descobrir quem ele era de verdade ao longo da leitura.

"O Velho estava mentindo, é claro. Ele não disse nada sobre se render ao governo americano. Sempre que dizia algo sobre a vontade de Deus, significava que não ia cooperar ou fazer algo além do que achasse apropriado. Ele não tinha a menor intenção de deixar o Território do Kansas, de se entregar ou dar ouvidos ao que lhe dizia um soldado branco. Era capaz de contar uma mentira por minuto a favor de sua causa. Era como todos na guerra. Acreditava que Deus estava do seu lado. Numa guerra, todos têm Deus do seu lado. O problema é que Deus num diz de que lado Ele não está." (página 92)

Eu demorei um pouco mais do que imaginava para ler a obra, mas foram por fatores externos que reduziram meu tempo para leitura e não por falta de fluidez da escrita do autor. Confesso que inicialmente levei um certo choque ao ver um linguajar tão informal e que eu não esperava encontrar em um livro que se passasse em 1856.

Se você é, assim como eu, branco, nunca vai conseguir entender realmente o que é ser negro e sofrer preconceito pela cor da pele, o mesmo serve para os homens que não vão entender completamente o que é ser mulher e sofrer com o machismo, e também para os héteros em relação a homossexualidade, e para todas as outras formas de descriminação que os que fazem parte da classe opressora (mesmo que sem ter escolhido isso) não conseguem perceber em sua totalidade. Com a leitura do livro é possível entender bem essa questão, além da importância da representatividade.

"Me deixava um pouco triste, pra dizer a verdade, quase nunca tinha negros nesses encontros, e aqueles que apareciam estavam sempre arrumados e ficavam quietos como camundongos. Para mim, parecia que todo aquele estardalhaço pela vida dos negros não era muito diferente ali do que era no oeste. Era como um grande e longo linchamento. Todos podiam falar sobre os negros, menos os próprios negros." (página 2015)

E também é possível entender um pouco do que a opressão (seja ela pelo racismo, pelo machismo, pela homofobia...) faz com a cabeça do oprimido, levando-o a tentar ver um lado bom em sua situação. No trecho abaixo, vocês verão como Cebola achava que ser escravo era melhor: ele tinha um teto e comida, não precisava dormir ao relento nem caçar seu alimento, mas a que custo? Ele não tinha possibilidade de ter uma casa melhor ou escolher o que queria comer, e podia ser vendido como uma mercadoria. O livro também toca na questão de que não seria apenas fazer com que os negros deixassem de ser chamados de escravos, era necessário dar condições e suporte para eles, para que pudessem viver como as demais pessoas, além de ouvi-los. A liberdade é imprescindível sim, mas precisa ser plena e vir também com as oportunidades.

"Tinha voltado à servidão, é verdade, mas ser escravo não é assim tão ruim quando você sabe como funcionam as coisas e já tá acostumado. A comida é de graça. Você tem um teto. Outras pessoas têm que se preocupar em atender às suas necessidades. Era mais fácil do que viver na estrada, fugindo de bandos e dividindo um esquilo assado com mais cinco homens, enquanto o Velho agradecia ao Senhor aos berros pelo bicho antes que você pudesse tocar na comida e, mesmo quando podia, a carne era tão parca que mal dava para tapar o buraco do dente." (página 139)

Acho que eu nunca tinha lido uma história onde um menino precisa fingir que é menina, e esse foi um dos pontos que mais me fez querer ler a obra, e durante a leitura, muitas vezes me esqueci que a Cebola era um garoto (o que talvez fique visível em minha incapacidade de definir se uso só ele ou ela durante a resenha). Eu acho que quem gostou de "O Sol é para todos", clássico livro da escritora Harper Lee, também pode gostar de "O pássaro do bom senhor", os dois se passam em épocas diferentes mas falam sobre o racismo, e tem uma cena entre a Cebola e John Brown mais para o final do livro de James McBride que me emocionou tanto quanto uma das cenas finais de "O Sol é para todos", uma cena onde a gente compreende tanta coisa com poucas palavras. Mas ressalto que "O pássaro do bom senhor" é um livro que traz muito mais risadas com as confusões em que a Cebola se mete, do que cenas emocionantes (talvez seja uma forma de atenuar um pouco o derramamento de sangue que os conflitos entre o bando de John Brown e os defensores da escravidão causavam).

Sobre a edição da Bertrand Brasil: eu achei a capa bem bonita e foi outro fator que me fez querer ler o livro; na diagramação, a margem inferior ficou um pouco instável e, assim como a exterior, era pequena algumas vezes, as letras e o espaçamento tem um tamanho bom, encontrei alguns erros de revisão. O livro é dividido em partes (que tem o desenho de uma pena), que são divididas em capítulos, e alguns títulos de capítulos davam uma ansiedade enorme de saber o que iria acontecer.

Enfim, "O pássaro do bom senhor" foi uma boa leitura, da qual eu não sabia o que esperar mas que quis ler pelo fato inusitado de ter um menino vestido de menina, e que acabou me fazendo entender mais sobre a questão da escravidão e da história dos negros nos Estados Unidos. Se eu fosse norte-americana ou se tivesse um mapa mostrando os caminhos por onde Cebola e o bando do Velho John Brown passavam, certamente minha compreensão sobre algumas partes poderia ser melhor. Recomendo! Acho que todo mundo precisa ter contato com uma outra época e com uma outra realidade de vez em quando.

Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha (talvez ela pudesse ser melhor, sempre pode, mas isso é realmente tudo o que eu consigo fazer enquanto leitora que quer falar sobre "O Pássaro do Bom Senhor" com vocês).

"(...) não existe nada melhor quando se chega ao fundo do poço do que encontrar um amigo lá." (página 166)


site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/03/resenha-livro-o-passaro-do-bom-senhor.html
comentários(0)comente



8 encontrados | exibindo 1 a 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR