A Última Fugitiva

A Última Fugitiva Tracy Chevalier




Resenhas - A Última Fugitiva


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Manô 03/04/2024

Sabe aqueles filmes que você fica em choque no final?
Esse livro parece um thriller no qual você perde o fôlego o tempo todo! Le ele correndo porque não vê a hora de descobrir o que tem na próxima página. Que livro ótimo! Leiam com certeza! ?? a protagonista é uma heroína! Que exemplo maravilhoso de mulher corajosa e que ama o próximo mesmo correndo riscos. Digna e boa esposa! Não cedeu aos caprichos dos que a oprimiram!
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Cris Moraes 27/01/2024

Gostei da história.
Este livro figurou em vários Desafios de Leitura durante 2023, mas somente agora é que consegui pegá-lo e levar a leitura até o fim.
É um romance histórico e cheio de protagonismos femininos. Não é aquele enredo cheio de aventuras mirabolantes, mas tem aquele ar de suspense em vários momentos, principalmente porque estamos falando de alguns sentimentos ocultos e movimentações em prol da liberdade de escravos negros.
Gostei muito do protagonismo de Honor e do seu jeito decidido de ajudar os escravos fugitivos, escondendo-os dos impiedosos caçadores de escravos e arriscando tudo em prol do que ela acredita. Igualmente gostei muito de todas as outras figuras femininas que, de uma maneira ou outra, acabam dando um vigor exuberante a toda narrativa, pois cada uma é uma pequena parte que, ao se juntarem, formam um conjunto muito forte na luta pela liberdade.
Aliás, amei conhecer a tradição do feitio das colchas de retalhos. Achei muito significativa a analogia dos retalhos unidos formando um grande manto com esse trabalho conjunto das várias mulheres que, cada uma a seu jeito e juntas, garantiam que a batalha contra a escravidão dos negros tivessem um fim.
Valeu a pena conhecer essa história.
Recomendo.
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Lu Salles 21/01/2024

Uma leitura que me surpreendeu, principalmente pela temática abordada e que me levou a um novo conhecimento. Um livro que aborda a questão do racismo nos EUA em 1850 e questões religiosas. Recomendo.
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DiasDaii14 28/09/2023

Este é um bom livro, para passar o tempo, com uma leitura tranquila.
Não tem plots e nem grandes emoções, mas é uma excelente na escrita, o sotaque e a forma de comunicação em 1850-52.
Gostei galera, recomendo.
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Tatiane.Paolucci 06/09/2023

Nota mil!
Eu amei a escrita, a forma como nos faz entender os personagens a sensibilidade como a autora nos apresenta a cultura, e o momento de transição de fases que se encontrava os Estados Unidos, saindo dos domínios dos Ingleses adotando as próprias caracteristicas.
Adorei conhecer sobre a cultura "Quacker" e o poder do silencio para alcançar a Deus.

Honor é a personagem principal, no começo esta saindo da Inglaterra com a irmã para os Estados Unidos Ohio, a irmã de Honor se casaria lá e Honor viveria com ela até refazer própria vida, mas no caminho antes de chegar ao destino final, a irmã de Honor adoece de febre amarela e morre, Honor então envia uma carta para o noivo da irmã, que mesmo assim a recebe, antes de ir para a casa do noivo da irmã, Honor fica a casa de uma artesã de chapéus, e como Honor tinha o conhecimento de costurar colchas fica por um tempo ajudando a artesã de nome Belle, que tinha um irmão o Donavan, que era cassador de escravos. Honor vivia na Inglaterra onde a escravidão já havia sido abolida, e também devido a cultura Quacker não concordava com a escravidão. Belle também não concordava com isso e escondia escravos em sua própria casa, e não deixava que seu irmão tomasse conhecimento.

Na América como estava em construção a mão de obra escrava ainda se fazia necessária, embora alguns não aceitassem, os escravos sempre tentavam fugir de lá para o Canadá onde também eram livres.

Separei dois trechos bem legais sobre esses momentos de Honor com Belle.

"A maioria das cabeças tem cerca de 50 cm de circunferena, As alemas têm um pouco mais, porém as de outras nacionalidades costumam ter a medida igual, não importa o muito o pouco que tenham dentro - ironizou para Honor.
Belle costumava sugerir copas e abas de formas diferente a que se usavam, e quase todas as freguesas aceitavam a copa dela, deixavam a discussão para o preço e não o estilo do dia
Pelo que Honor pôde ver das que vieram buscar as encomendas.
Belle costumava ter razão: escolhia cores e estilos diferente. que as mulheres estavam habituadas a usar. - Os chapéus podem perder a graça - disse ela para a freguesa a quem tinha acabado de convencer a compra."

"-Disseste que o estado do Kentucky é escravista. Tua família tinha escravos? - Foi a pergunta mais direta que ela conseguiu fazer.
Belle virou-se para ela com seus olhos amarelados, encostada na grade da varanda e ainda segurando a espingarda, que parecia um vestido pendurado nos ombros. Ocorreu a Honor que ela devia ter uma doença secreta para ser tão magra e pálida.
- Nossa família era muito pobre para ter escravos. Por isso Donovan faz o que faz. Brancos pobres detestam os negros mais que qualquer um.
- Por quê?
- Porque acham que os negros estão tirando o trabalho deles e reduzindo o preço que se paga. Sabe, os negros têm um valor muito mais alto. Os donos de plantações pagam mil dólares por um negro, mas um branco pobre não vale nada.
- Mas tu não detestas os negros.
Belle deu um sorrisinho.
- Não, querida, não os detesto.
O sino na porta da loja tocou, anunciando uma freguesa. Belle pegou a espingarda."

Vemos como a escravidão desde sempre foi o principal fator para o preconceito entre brancos e negros.
Um tempo depois Honor passa a viver com o cunhado, que vivia com a cunhada de seu irmão que também tinha falecido de febre amarela, Honor se sente intrusa, e apesar de ser bem tratada pelo cunhado, não era bem querida pela cunhada, tenta de varias formas respeitar e entender o jeito dela, porém, tudo o que fazia parecia incomodar. Achei legal essa parte, Honor foi de extrema paciencia, com a sujeira toda da cunhada, e ainda teve o cuidado e não desmerecer a cunhada. Um tempo depois Honor conhece Jack vizinho próximo e acaba casando com ele, ela não tinha sentimentos, apesar de sentir coisas diferentes quando o via, eles eram Quacker também, ela vai viver na fazenda dele com a sogra e a irmã, o pai era falecido. Ela aprende muito da fazenda, e acaba gostando da nova vida, começa a ajudar os escravos fujitivos que apareciam por lá, os escondia e dava alimentos. As vezes, Donavan passava por lá e não conseguia ver os escravos, embora soubesse que Honor os ajudava. Honor fica grávida e a sogra pede que ela pare de ajudar os escravos fugitivos. Ela descobre que o pai de Jack tinha morrido por ajudar um escravo, foi morto em outro estado e por isso eles mudaram para Ohio.

Honor não aceita a imposição que é feita para não ajudar os escravos, e fica em silencio, para de falar por uns tres meses, até que aparece uma negra, ela ajuda a escrava a fujir e vai junto com ela, Honor já estava no final da gravidez, vai para a casa de Belle, e acaba tendo seu bebe lá, fica por um tempo lá, volta a falar, e no final Belle mata o próprio irmão o Donavan, quando elas tentavam ajudar uma negra eDonavam se põe no caminho, Honor volta com Jack mas diz que não quer mais viver com a sogra, eles resolvem se mudar para outra cidade. Achei muito legal esse final. Foi perfeito.

A seguir segue mais dois trechos interessantes, sobre o poder do silencio para se conectar ao Senhor, e sobre as cadeiras de balanço e o jeito dos americanos até hoje.

" ⁃ Não conseguem ouvir o Senhor num sermão ou num hino?
Honor lembrou-se de quando ficou ao dado de fora da igreja de St. Mary, em Bridport, que era do outro lado da rua da casa do Culto. A congregação estava cantando e ela teve uma pequena inveja do som.
- O silêncio ajuda na concentração - disse ela. - O silêncio prolongado ajuda a ouvir o que está no interior. Chamamos de esperar na expectativa.
- No silêncio, vocês não ficam pensando no jantar ou no comentário que alguém fez sobre alguém? Eu pensaria no próximo chapéu que vou fazer.
Honor sorriu, - As vezes, eu penso na colcha que estou fazendo, Leva tempo para tirar da mente os assuntos cotidianos. Ajuda estar com outras pessoas que também esperam, assim como fechar os olhos. Ela procurou palavras para explicar como se sentia num Culto
- Quando a mente está limpa de pensamentos, a pessoa se volta para dentro e mergulha numa meditação profunda. Atinge a paz e tem a forte sensação de que está tomada pelo que chamamos de Espirito ou Luz Interior.
Honor fez uma pausa e acrescentou:
- Ainda não consegui sentir isso na América.
- Foi a muitos cultos aqui?
Não foi como na Inglaterra."

"Finalmente, Honor começou a gostar de cadeiras de balanço.
Elas estavam por toda parte na América: nas varandas de quase todas as casas, nos cantos das cozinhas, nas salas de visita das pousadas, na frente dos bares, nas lojas. Só não havia cadeiras de balanço nas Casas de Culto e, Honor tinha a impressão, de que não havia também nas igrejas, mas nunca entrou numa.
Antes do nascimento de Comfort, ela desconfiava dessas cadeiras, o balanço lhe parecia um sinal severo de preguiça.
Quando estava sentada perto de alguém numa cadeira dessas, aquele ritmo constante a incomodava. Os americanos balançavam de uma maneira bem mais ostensiva do que os ingleses, nem lhes passava pela cabeça que o barulho pudesse incomodar os outros. De fato, eles dificilmente se importavam com a opinião dos outros: orgulhavam-se da própria individualidade e gostavam de exibi-la.
Quando Honor visitava outras famílias em Faithwell, escolhia uma cadeira de costas retas, dizendo que era melhor para a costura que tinha trazido. No fundo, ela não queria balançar na frente dos outros e impor seu ritmo a eles.
Depois que Comfort nasceu, porém, Honor descobriu como essas cadeiras podiam ser calmantes para a mãe e o bebê. Sentava-se com a filha ao lado da lareira na loja de Belle, amamentando-a ou ninando-a. As freguesas sorriam para ela, cumprimentavam-na e pareciam não se incomodar."
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Beatriz 07/07/2023

A última fugitiva
Eu realmente acreditei que em algum momento o livro iria me surpreender e me cativar, mas não rolou.. A história é legal mas da a sensação de não estar completa
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Annalisa 24/06/2023

A Última Fugitiva

Posterguei bastante o início desse livro, por ser um pouco fora da minha zona de conforto de leitura. Comecei bem receosa e sem acreditar muito na premissa da história, e quando percebi já estava envolvida com a vida de Honor, seu percalços e superações, e acima de tudo torcendo para que conseguisse ser feliz em meio a tanta tragédia em sua vida.

Honor e sua irmã Grace partem da Inglaterra em busca do sonho americano, Grace está prometida em casamento para um velho amigo da família e Honor acabando seguindo junto com a irmã para tentar superar uma desilusão amorosa, a história toda se passa em 1850, e Honor jamais iria imaginar que Grace acabaria falecendo em meio a viagem por conta da febre amarela antes mesmo de chegar até o noivo. Dessa forma, Honor acaba se vendo sozinha em meio a uma terra nova, com novas pessoas, costumes, culturas e sem a mínima ideia de saber o que precisará fazer para conseguir sobreviver a tudo isso. Além de todos esses problemas, Honor é de uma personalidade retraída, com dificuldades de se socializar e fazer amigos. A única pessoa com quem ela consegue conversar e se sentir confortável, é com Belle Mills. Belle é dona de uma loja de chapéus e imediatamente aceita Honor como sua protegida e ajuda Honor a sobreviver nos primeiros dias, elas criam um laço grande de fraternidade e amizade. Porém, Honor precisa seguir sua viagem para a vila onde mora o ex-noivo de sua irmã, e assim a história vai aos poucos acompanhando essa jornada de Honor e suas descobertas...

Honor aos poucos começa a fazer parte da cultura e vila do local, não que ela goste ou sinta prazer em tudo, mas ao menos consegue sobreviver dia a pós dia, porém, contudo, entretanto, todavia... Ela se pega aos poucos dentro de uma rede de ajuda a escravos fugitivos das fazendas ao redor e ela precisa começar a tomar grandes decisões, sobre suas ideias, honras e motivações. É uma história extremamente cativante e verdadeira, torci por Honor e suas convicções até a última página.

Uma mulher pequena em meio a todos esses turbilhões, mas com um enorme senso de justiça, honra e ética, com ideais muito a frente de sua época. Foi capaz de enfrentar sua família, sua comunidade e principalmente uma cultura, vale muito a pena a leitura!
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NessaCoutinho 14/05/2023

Muito bom
Mais um livro fora da minha zona de conforto, mas gostei muito da narrativa e da escrita! A leitura fluiu super bem! Recomendo a leitura!
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Juliana 16/03/2023

A última fugitiva
Gosto muito de histórias com temas históricos. Essa que traz como fundo a escravidão nos Estados Unidos é muito envolvente.
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Kelly.Christinne 20/02/2023

Foi uma leitura arrastada! Foi interessante o desenrolar da história, a forma que a autora relata sobre os emigrantes, como ela detalhada a cultura da época e o cuidado de abordar o tema.
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AngAlica100 17/02/2023

A última fugitiva
Saída de uma jovem para uma terra desconhecida em busca de sua felicidade.
Se depara com uma vida difícil e cheia de desafios.
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Letícia 09/02/2023

Como não se envolver nessa narrativa rica de detalhes e cheia de surpresas. Honor é o exemplo da coragem que poucos possuem, inclusive nos momentos mais difíceis. Sua história inspira a lutar pelo que é certo e gritar aos quatro cantos que somos iguais.
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Erica384 22/09/2022

Liberdade
Honor Bright é uma heroína.
A Última Fugitiva tem uma facilidade de entendimento, uma leitura fluida, uma forma de prender a atenção do leitor que é apaixonante.
Um livro que relata apenas um pouco da História e das tradições de uma época distante.
Distante mas ao mesmo tempo tão próxima.
Mal comecei e já queria concluir a leitura de tão fascinante que é.
Emocionante também.
A vida de Honor as vezes ficava de pernas pro ar, e ( se eu fosse ela, certeza que não teria feito metade do que ela fez) quando pensávamos que ela não ia conseguir, ela dava a volta por cima e mostrava que tudo era possível se tivesse determinação.
Fiquei com gostinho de quero mais.
Quem sabe a autora não nos dá esse presente.
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