A Pata da Gazela

A Pata da Gazela José de Alencar...



Resenhas - A Pata da Gazela


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Kenia Pinheiro 20/07/2013

Ah, o Romantismo e suas idealizações...
Como diria Machado, combatendo o ideal romântico: "Por que bela, se coxa? Por que coxa, se bela?" (Bendito Realismo).

A história gira em torno de Horácio, que se apaixona por Amélia, mas descobre que ela tem um pé defeituoso... Bom, há todos os elementos: o conquistador, o amor efêmero, o amos verdadeiro, o castigo e a redenção. Tudo magistralmente narrado por José de Alencar.
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Fred 22/01/2013

Talvez minha opinião seja um pouco distorcida pelo fato de ter sido uma leitura obrigatória numa idade inadequada.
Mesmo assim, o fato do autor demorar páginas para descrever um pé por si só torna a leitura cansativa e tediosa.
A trama é bem feita e melhora da metade para frente, mas não vou avalia-lo bem simplesmente por ser um clássico.
Acredito que esse tipo de leitura não deveria ser obrigatória para adolescentes. O tiro pode sair pela culatra, e desincentivar aqueles que estão pegando gosto pela leitura.
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Raissa 13/12/2012

Li por obrigação, mas...
Li esse livro pois ia cair no vestibular, e confesso que foi uma ótima leitura, realmente é um livor legal uma leitura diferente das quais estou acostumada, foi interessante ver 2 rapazes apaixonados por um pequeno pé.
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Thaís 11/07/2012

Encantador.
José de Alencar é sem dúvidas um dos melhores romancistas brasileiros, conseguiu dar um ar de suspense à um clássico, sendo bem atribuído à essa história o título de A Cinderela brasileira.
Ele soube ser descritivo nos momentos certos; empregou muito bem as comparações de Horácio à um leão e de Amélia à uma gazela. E esta, especialmente, ele (José de Alencar), revestiu de uma índole que é marca em suas personagens centrais. Mesmo envaidecida por ser cortejada pelo cavalheiro que arrancava suspiros de todas as moças do Rio de Janeiro, ela não ficou cega.
O desenlace é bem romanesco, mas ao mesmo tempo surpreendente para qualquer tipo de leitor.
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jaimed 14/06/2012

Um pouco enjoativo até a primeira metade, mas totalmente emocionante depois! O livro te prende até você chegar ao final. Incrível!
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Fernanda 03/10/2011

No ensino médio, logo após ler "A moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo, e me apaixonar pela prosa deliciosa, uma professora me indicou "A pata da gazela". Não o li naquele tempo, mas li vários livros de José de Alencar e sempre os achei doces, mas não daqueles enjoativos. A linguagem é rebuscada, mas temos que levar em consideração a época que a obra foi escrita e publicada. Porém, se engana quem acha que é uma leitura difícil. Sem falar que os termos daquela época são charmosíssimos.
Os romances de José de Alencar são simples, mas bem trabalhados.
Tive que ler "A pata da gazela" agora, pois é leitura obrigatória do vestibular aqui no Pará. E na minha humilde opinião, ler José de Alencar por "obrigação" é um presente.

Em "A pata da gazela" conhecemos Horácio de Almeida, um homem da sociedade, elegante e sagaz, que o autor chama de leão. O nosso leão já cortejou várias moças das mais diversas belezas, mas nenhuma o prendeu. Ele está fatigado com a monotonia dos seus amores.
Quando, por acaso, Horácio encontra uma botina muito pequena e delicada, ele vê um modo de sair dessa rotina sentimental.
Um pé é tudo que Horácio quer. Ele se firma encontrar a dona da botina, para apaixonar-se. Ele adora esse pezinho de anjo.
A botina que o leão encontra cai do embrulho que Amélia Sales estava esperando impacientemente, com sua amiga, Laura. Pois um moço estava namorando Amélia com os olhos, e ela já estava desconfortável.
O moço em questão é Leopoldo de Castro, homem modesto que precisava preencher o vazio melancólico do coração.
Leopoldo encantou-se com Amélia nesse primeiro encontro e ficou a sonhar com seu sorriso e sua alma luminosa. Mas no segundo encontro, ele deparou-se com um defeito terrível da amada: um aleijão.
Seu pé era horrível, pavoroso, medonho. E contrastava com a beleza angelical de Amélia.
Enquanto Horácio, ainda obcecado pelo pezinho da botina, encontra em Amélia a esperança de ter seu objeto de adoração para si.

Dei boas risadas durante a leitura e o autor brinca com nossa percepção nos surpreendendo no final.
É uma leitura deliciosa e divertida que nos mostra a diferença entre o puro e verdadeiro amor da simples atração plástica, que chega a nos confundir até hoje. Tema atual, não?! (:
Os personagens dialogam com certa altivez, e por vezes percebemos uma ironia sutil (e outras vezes nem tão sutil assim).

José de Alencar é um autor fantástico, com livros ótimos e merece ser valorizado com orgulho, por ser um dos nossos representantes mais marcantes do Romantismo no Brasil.
Essa leitura obrigatória se mostrou bastante prazerosa.
Recomendo!

Beijos:*
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Lilian 19/04/2011

A pata da Gazela
Baseado no conto "A Cinderela" e na fábula do leão amoroso de La Fontaine, José de Alencar, em sua obra "A Pata da Gazela" (1870), esboça um retrato irônico e crítico da sociedade brasileira do século XIX. A história é bastante singela: um rapaz jovem e sedutor (Horácio) encontra um pé de botina caído na calçada e a trama se desenrola na tentativa dele, e de outro rapaz (Leopoldo) que também observava a cena, de descobrir quem é a dona daquele sapato. A história gira em torno de Horácio, Leopoldo, Laura e Amélia.
Horácio, rapaz jovem e sedutor, vê quando o lacaio das moças derruba um pé de um par de botinas de pelica e seda, pequeninas e mimosas e apaixona-se pela dona dos pés desconhecidos. Leopoldo, que estava na mesma rua, vê de relance Amélia e apaixona-se pelo seu sorriso, mesmo após um vislumbre dos pés disformes que ele pensa serem os dela. A partir daí, a história se desenrola em torno das posições antagônicas dos dois rapazes: um cultiva o amor pelo conteúdo, apesar de acreditar que a jovem possui um pé aleijão (pata de elefante) que vira se recolhendo à carruagem. O outro cultiva o amor pela forma, pela parte, ao acreditar que a moça dona da botina é dona de um pé pequeno e perfeito, uma pata de gazela. O que não sabem é que na carruagem estavam duas grandes amigas, Amélia e Laura, ambas envergonhadas por causa de seus pés (uma o tinha muito pequeno, e a outra, em proporções fora do normal). Ambos acham que a pessoa que viram é Amélia. Leopoldo vê o pé aleijão subindo na carruagem, entra na sapataria e vê um sapato de mulher sendo feito numa fôrma com proporções descomunais. Associa uma coisa a outra, e o primeiro sentimento que tem é de nojo. Mas com o tempo aprende a amar Amélia, apesar do pé defeituoso. Horácio, por sua vez, chega ao extremo de pedir Amélia em casamento, apenas para ter a oportunidade de ver seu pé. Mas afinal, qual dos dois estará certo? Apesar da história ser bastante previsível, o final da obra é surpreendente.
Este foi da minha fase José de Alencar, sim, eu tive essa fase e confesso que sinto falta dela, inclusive estou pensando em retomá-la, mas, deixa isso pra lá. “A pata da gazela” é lindinho, uma romance bem açucarado, mas sem cenas hots, é claro, foi escrito em 1870, como poderia ter? O livro tem um finalzinho bem previsível, mas é uma graça, eu que li no auge dos meus 11 anos, adorei na época e tenho certeza que adoraria hoje, pois assim como amo Jane Austen, sou apaixonada por José de Alencar. Esse não está na minha estante, simplesmente porque não o tenho, na época li a compilação da biblioteca da escola. Mas um dia, o terei, só preciso achar num sebo da vida...
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CLEUSA 09/03/2011

Um clássico!
Para quem gosta de José de Alencar e uma história bem contada e agradável de ler, A Pata da Gazela não é chato. Ei vou ler de novo!
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Talita 07/12/2010


-- Laura!... Laura!...
E como sua amiga não a ouvisse, puxou-lhe pela manga.
-- O que é Amélia?
-- Não vês? Aquele moço que está ali defronte nos olhando.
-- Que. tem isto? Disse Laura sorrindo.
-- Não gosto! Replicou Amélia com um movimento de contrariedade. Há quanto tempo está ali e sem tirar os olhos de mim?
-- Volta-lhe as costas!
-- Vamos para diante.
-- Como quiseres.
Avisado o cocheiro, avançou alguns passos, de modo a tirar ao curioso a vista do interior do carro; mas o mancebo não desanimou por isso, e passando de uma a outra porta, tomou posição conveniente para contemplar a moça com admiração franca e apaixonada.
Simples no traje, e pouco favorecido a respeito de beleza; os dotes naturais que excitavam nesse moço alguma atenção eram uma vasta fronte meditativa e os grandes olhos pardos, cheios do brilho profundo e fosforescente que naquele momento derramavam pelo semblante de Amélia.”


“Nesse momento, porém, dobrando a Rua da Assembléia, se aproximara um moço elegante não só no traje do melhor gosto, como na graça de sua pessoa: era sem dúvida um dos príncipes da moda, um dos leões da Rua do Ouvidor; mas desse podemos assegurar pelo seu parecer distinto que não tinha usurpado o título.
O mancebo viu casualmente o lacaio quando passara por ele correndo, e percebeu que um objeto caíra do embrulho.
Naturalmente não se dignaria abaixar para apanhá-lo, nem mesmo deitar-lhe um olhar, se não visse aparecer ao lado da vitória o rosto de uma senhora, que o aspecto da carruagem indicava pertencer à melhor sociedade.
Então apressou-se, para ter ocasião de fazer uma fineza, e pretexto de conhecer a senhora, que lhe parecera bonita. Os leões são apaixonadíssimos de tais encontros; acham-lhes um sainete que destrói a monotonia das relações habituais.
Quando o moço ergueu-se com o objeto na mão, já o carro dobrava a Rua Sete de Setembro. Ficou ele um momento indeciso, olhando em torno, como se esperasse alguma informação a respeito da pessoa a quem pertencia o carro.
Sem dúvida a senhora era conhecida em alguma loja de fazendas; talvez tivesse aí feito compras.
Não obtendo, porém, informações, nem colhendo resultado da pergunta que fizera a um caixeiro próximo, resolveu-se a meter o objeto no bolso e seguir seu caminho.”







Horácio, entediado com a vida, uma vez que o número e a diversidade das conquistas amorosas o desinteressaram de novas aventuras galantes, apaixona-se pela misteriosa portadora de um mimoso pezinho, tão minúsculo como a botina que ele encontrou na rua. Leopoldo, sonhador, pálido e macilento, descuidado no trajar, virgem de amores femininos e magoado pela recente morte da irmã, apaixona-se à primeira vista pela dona do sorriso entrevisto numa carruagem parada na Rua da Quitanda.
Laura e Amélia são primas e amigas uma possui um pé divino de fadas e a outra possui uma má formação. O mistério só se desenvolve no final e o autor não dá nenhuma pista em momento algum do livro.







Gostei muito do livro é um romance bom de se ler. Vale a pena ser lido. Mesmo que seja pro vestibular ou pro ENEM. Hehehehehe. Apesar de que eu gosto muito dos clássicos, acho que foi no meu Ensino Médio em que me tornei um ratinho de biblioteca que li todos e fiquei viciada neles. Leiam é um livro muito bom.
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Luca Coelho 29/09/2010

Romantismo puro (aquele da escola literaria) muito bem contado. Uma cinderela estranha....
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Ely 26/05/2010

Achei esse livro hilário, as vezes tedioso e as vezes muito fofo.
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Livia Soares 07/01/2010

caramba
Esse livro é muito engraçado, bem feito pro mocinho que não gostava de aleijão uiahiauhiauhia.

Ele se apaixona por um pé pequenino e procura a dona do pé, é isso :)
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Camilla 22/12/2009

Apesar de todo mundo, na época do colégio, ter dito que era chato, eu achei massa. De verdade!! Também, sou suspeita pra falar: adoro os clássicos!
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