Os Ossos da Noiva

Os Ossos da Noiva Charles Kiefer




Resenhas - Os ossos da noiva


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Roberta Jornalista 07/02/2018

Romance e preconceito
Livro 2,5 estrelas. Razoável. Leitura simples, narrada no passado, pelo sobrinho da protagonista. Relata o preconceito sobre o romance de uma jovem branca e um negro, caixeiro viajante. Tem umas partes bizarras, como aquelas que falam sobre o tio Arnaldo e certa excentricidade de sua mãe, dona Inês. Achei que o livro denigre muito os afro-descendentes, nos momentos em que cita o José Caŕmio como "preto". Não sei se isso era necessário para a narrativa e não gostei disso, por isto dei 2 estrelas, no máximo 2,5. O final é triste e surpreendente, ninguém imagina o que acontece, só lendo para saber.
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Felipe Duco 29/10/2017

Ideia não tão bem desenvolvida.
Tenho tanta pena desse livro. A história é grandiosa e tinha tanto a se fazer com o tema escolhido, mas dói o coração ver que foi desenvolvido de uma maneira pobre. Pobre é a palavra... A história de uma moça jovem, iludida de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul que se apaixona avassaladoramente por um homem mais velho e negro é muito, mas muito pano pra manga. A história é fragmentada demais e nos dão só uma palinha muito fraca do retrato real do que seria esse casal improvável num cenário racista dos anos 50. O final chocante salvou o livro da fogueira, mas sempre que eu olhar pra ele vou lamentar não ter lido uma historia melhor.
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Mieloti 17/07/2016

Idéia excelente, mas execução ficou faltando...
Particularmente fico com um mix de dó e raiva de um romance quando o foco maior do escritor é a maneira como se vai escrever e a pompa do texto, do que a construção da personalidade dos personagens e o desenvolvimento da história. Fico imaginando (morrendo de raiva) do autor refazendo várias vezes o mesmo parágrafo porque ele ainda não está requintado e polido o suficiente. ELEGÂNCIA DE CU É ROLA. Livros tem que contar história não concorrer a Prêmio de Chatisse. É obvio que com isso faz transparecer que eu gosto de livros fúteis, mas também não é por aí. Só fico puto quando a dosagem de texto requintado é tamanha que atrapalha a história, que deveria ser mais importante do que qualquer coisa. O texto é tão sofisticado, tão primoroso (além de estendido demais na poesia) que por vezes eu esquecia em que ambiente estava o personagem ou qual era a linha de raciocínio da narrativa. Aí entra a parte em que tenho dó do livro. A história é grande, histórica, tem muito pra passar, é chocante e tocante também, com um final poderoso. MAS TUDO ISSO É ATRAPALHADO PELO TEXTO ERUDITO que o autor insiste em discorrer. Quando eu abro um romance, quero ver uma história bem contada, com riqueza de detalhes sobre os personagens, seu passado, suas expectativas, sua alma... Não quero perder tempo vendo o autor dizer as mesmas coisas com palavras bonitas e fora de uso. Conclusão é a seguinte: a ideia do romance é quase genial, mas sempre que preocupação em fazer um texto rico em palavras usadas há séculos em uma linguagem de 450 anos atrás for maior essa magia será perdida, unica e apenas pra inchar o ego do escritor
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