Davi.Paiva 06/12/2022
Muito bom para começar a conhecer a escrita do autor.
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Conheci este livro por acaso graças a uma amiga do trabalho que queria se desfazer de algumas obras e eu resolvi fazer a leitura desta antes de fazer a doação a uma simpática passageira que conheci no transporte público na data em que terminei a leitura (eu tenho essa habilidade de conhecer gente aleatoriamente). Algum tempo depois, aproveitei que ela estava de graça na Amazon e adquiri o e-book para Kindle.
Confesso que a subestimei por conta de seu tamanho. A escrita de A. Cury é um pouco complexa para mim porque lida com termos familiares a quem estude a área de atuação dele ou esteja ciente das pequisas no ramo, como as janelas traumáticas ou o duplo P. Na versão impressa eu tive que voltar para reler os significados enquanto no Kindle eu destaquei o trecho e depois era só voltar para ter uma plena compreensão. 1 a 0 para quem gosta de ler e-books...
Tive pouco a absorver do livro porque não sou tão público alvo do mesmo. Sei como drogas afetam a tomada de decisões tanto por pesquisas quanto por convívio com viciados (tenho um pai alcoólatra). Todavia, como não consumo bebida alcoólica nem socialmente, este foi um dos trechos que li por cima.
"Lidere sua Mente" ainda tem um capítulo inteiro a usar Jesus como referência da liderança da própria mente e como liderava a de outros. Não podemos esperar menos de um autor que dedicou tantos livros a examinar a personalidade de Cristo.
Apesar de tudo, "Lidere sua Mente" não é um livro ruim. Pelo contrário. Eu até o indico a quem seja de tal área ou queira começar a conhecer a autoajuda de A. Cury.
Recomendo!
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E para quem curte os meus resumos, lá vamos nós!
Logo de cara o autor já começa fazendo uma crítica ao sistema educacional que nos ensina várias coisas, mas não a nos reconhecermos e nem a identificarmos o nosso Eu (não tiro a razão dele, embora também não ignore que o sistema público só forma pessoas com conhecimentos mínimos para o mercado de trabalho enquanto o sistema privado preza pela entrada de alunos nas faculdades) e ensina significado dos termos que mencionei: as janelas traumáticas (o que entendi como um TEPT) e o duplo P (duplo poder: poder de encarceramento do Eu e da expansão da janela doentia. Algo como "trancar dentro de si a sua personalidade/essência e ainda se deixar levar pelo trauma que sofre).
Nos capítulos seguintes temos o reforço de como as drogas e as fobias exigem tratamento porque tiram toda a capacidade de decisão da pessoa e a transformam, respectivamente, em um zumbi e uma pessoa que se isola de eventos por conta de um trauma.
Depois é preciso ver como a liderança da própria mente exige assumir um protagonismo da própria vida e da importância de seus próprios atos. O autor exemplifica isso afirmando como construímos um argumento recorrendo a várias informações que possuímos em poucos segundos tal qual um artista precisa de pouco tempo para realizar uma arte em determinadas situações.
Não se inferiorizar e nem se elevar, reconhecendo a si mesmo como um igual a qualquer outro, gerir pensamentos e emoções, evitar discriminações e não ser autopunitivo (isso é ser um carrasco de si mesmo, como define o autor) são formas de se autoliderar e alcançar uma grandeza.