A terra dos meninos pelados

A terra dos meninos pelados Graciliano Ramos




Resenhas - A Terra dos Meninos Pelados


133 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


milly 29/06/2022

Apego emocional
Meu professor da quinta série leu pra gente.

E nossa, eu lembrava.
Foi tão bom fazer a releitura.

É um livro, que apesar de não trazer lições morais diretas, traz para a criança noções do diferente, sabe? Que o igual seria chato.

O livro tem uma imersão na fantasia desse mundo que o autor constrói em poucas páginas.

Muito bonito, vale a pena. Marca a vida.
Matheus 26/05/2024minha estante
Eu vi de outra forma. Pra mim, na verdade é o contrário, o igual que seria bom. Não a toa o menininho imagina esse país onde todos são iguais a ele, e lá ele finalmente se sente bem, justamente por isso.


milly 28/05/2024minha estante
Matheus, não tinha parado pra pensar assim!!!




@oikrystyan 23/03/2022

Releitura Reveladora
Quem me conhece sabe que eu tenho mais livros do que roupas. Frequentemente escuto frases como "Você deveria se livrar desses livros", o que é completamente surreal pra mim. Um dos maiores prazeres que eu tenho depois da leitura é justamente a releitura, considerando quem eu era na primeira vez que li e quem eu me tornei na segunda, ou terceira.
Eu me lembro do encanto que senti na primeira vez que li "A Terra dos Meninos Pelados", tudo que considerei e imaginei a partir da leitura. Não lembro exatamente quando o li pela primeira vez, mas já faz mais de 4 anos, com certeza.
Esse mês, eu decidi reler a história de Raimundo Pelado e foi como retornar a um lugar importante... E descobrir que ele não era tudo aquilo que você se lembrava.
A inventividade de Graciliano Ramos con toda a certeza é o grande destaque da obra, sua narrativa pelos olhos da criança que construiu para si, na calçada de casa, um mundo inteirinho cheio de garotos tão diferentes quando ele é surpreendente e encantador. Mas só. Lógico, quem sou eu para julgar Graciliano e lógico também que eu sei que os tempos são outros, mas a minha releitura me revelou um texto oco, com nada além de sua beleza e nossos pressupostos. O final é bem abrupto e insatisfatório. Jornada de Raimundo o levou de volta dividido a aceitar sua própria diferença, mas não creio que antes de tudo fosse ele quem precisasse aprender sobre isso.
Posso estar sendo completamente o justo, mas esperava muito mais desse desfecho do que o que realmente encontrei no texto.
Jardii 25/03/2022minha estante
Que resenha maravilhosa.


@oikrystyan 25/03/2022minha estante
Hahahaha, obrigado!




amErica 11/07/2021

É né
Mano ajhajajajkaksksskk definitivamente não é o tipo de livro que eu gosto. Me senti como quando assisti A espuma dos dias... perda de tempo ?
clarinha | @mostraacapa 11/07/2021minha estante
"é né" KKKKKKKKKK


amErica 11/07/2021minha estante
@clarinha dá pro gasto HKKSKSKSK




Yan de Alencar 09/04/2011

"Não senhor, que a gente não é rapadura."
Graciliano Ramos nos brinda com mais uma obra completa.
Nesta muitos podem interpretar como apenas umas história de crianças, na realidade é uma história de uma criança em particular, que é um reflexo de todas crianças no mundo.
Qual criança nunca imaginou um mundo só seu, onde você é aceito não importando nada além de seu interior?
Graciliano utiliza-se da imaginação criativa da criança para nos mostrar a profundidade por trás dos conflitos vividos por esses pequenos seres e faz cada criança,e muito adultos, ver que na vida nada tem que ser igual, que a graça que temos nela é sermos diferentes e viver essas aventura de diferenças é o que a vida tem de melhor.
A imaginação nunca deve morrer, que fique claro que sou um sonhador, mas quem nos espera no fim da nossa serra de 'Taquaritu' é a realidade de viver, devemos de fato obter o melhor dos nossos sonhos para compreender assim melhor a realidade que nos é imposta ao dia-dia.
Eliandra 15/09/2020minha estante
Ele vai para Tatipirun




Sofy 30/07/2021

Tema não trabalhado
O livro em si tem tudo para dar certo, mais o tema não é trabalhado da forma correta, não me agradei com a leitura.

17/06/21
Li :) 01/12/2021minha estante
que tema doida, o livro não tem tema e como é para *criança* eu achei muito bom




Fabio 19/03/2015

Tatipirum
Peguei esse livro para as minhas sobrinhas, mas acabei lendo também.

É um pequeno conto que narra uma breve aventura de um menino por um lugar distorcido. Onde as diferenças não são motivos de destaque, esquisito é normal e a imaginação é o limite.

O livro aborda em suas entrelinhas o preconceito as diferenças e a aceitação das mesmas, a viagem ao mundo da imaginação infantil e a preocupação do retorno às obrigações da vida real. Me lembrou um pouco o clássico Alice no Pais das Maravilhas.
Camila A. Meireles 01/05/2015minha estante
Fábio, li este livro meio por acaso também. Adorei. É muito sútil a crítica ao preconceito, mas muito bela.




Ruan.Mendonca 14/08/2017

Bom
Como livro infantil é um livro interessante para se ler ás crianças, recomendo.
Barbara.Ducos 14/03/2018minha estante
Boa noite, você teria esse livro físico disponível para troca?




évora 25/06/2012

conta a história de um menino diferente: careca e com olhos de cores diferentes, e apenas por esse simples motivo os meninos implicavam com ele, então um dia ele encontra um mundo em que todos são iguais a ele, um mundo só dele, talvez da sua imaginação, e lá ele foge da vida chata de sempre.
comentários(0)comente



Marina 27/08/2012

Lindo
Ainda me lembro como foi que ganhei esse livro. Eu estava na quarta série quando a professora me deu. Todos da turma ganharam um livro diferente, o objetivo era estimular a leitura (obvio) e também a amizade, pois a professora propôs que trocássemos de livro com algum colega quando terminasse de ler o nosso. Infelizmente ninguém trocou. Hoje penso que fui a única pessoa que realmente leu o livro que ganhou.

Terra dos meninos pelados conta a história de Raimundo, uma criança que, por ser careca, é motivo de deboche para outras crianças e até alguns adultos. Um dia, Raimundo estava triste e resolve andar sem rumo, até que se vê perdido em um país chamado Tatipirun, onde as árvores falam, os rios abrem caminho para alguém passar e as aranhas tecem roupas de teias (teias coloridas!). E não é só isso, todas as crianças deste país são carecas, incluindo as meninas. Mas cada uma é de um jeito, umas muito altas, outras baixa demais, algumas são branquelas, outras tem manchas no rosto, etc. E todas elas queriam que todo mundo fosse igual a todo mundo.

Li esse livro de novo há algum tempo atrás. Não me lembrava de nenhuma palavra dele, exceto o título, que quando era criança, não gostei muito pois não tinha entendido o sentido.
Gosto de livros infantis, apesar de não ter idade mas para eles. Gosto porque eles me levam de volta a minha infância. Quando li esse livro pela primeira vez, não percebi que o menino estava apenas imaginando o país de Tatipirun, mas qual criança nunca imaginou viver em um mundo diferente do nosso? Até hoje eu ainda faço isso!

Esse livro traz uma lição bem interessante, como a maioria dos livros infantis. E também serve para todas as idades. Já no prefácio tem perguntas como "o que é ser diferente?", "precisamos ser iguais aos outros para sermos aceitos?". O livro tenta mostrar que você não precisa ser igual a todo mundo para ser aceito.
É uma lição interessante, e como no livro O Pequeno Príncipe, quase sempre esquecida.

Não preciso dizer que é um bom livro. A maioria dos livros infantis são bons. Demorei menos de um hora para ler, porque o livro tem poucas páginas. Fico feliz de ter guardado o livro por tanto tempo, e espero levar a lição dele para a vida toda.


site: http://www.31demarco.com/
comentários(0)comente



Gabriela 14/07/2013

Imaginativo.
Um menino diferente dos outros se chamava Raimundo tinha os olhos de cores diferentes, o direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada. Os meninos chamavam ele de pelado. Até que ele se acostumou, pois era de bom gênio e não se zangava. Os meninos de sua vizinhança caçoavam dele se escondendo atrás das árvores e falando coisas do tipo:
- Quem raspou a cabeça dele?
- Como colocaram os olhos de duas crianças numa cara?
Não tendo com quem entender-se, Raimundo fala sozinho e achavam que ele estava malucando, mas não estava conversava sozinho e desenhava nas calçadas coisas belíssimas do país de Tatipirun.
Um dia Raimundo entrou em casa atravessou quintal e ganhou o morro. E ai começaram a surgir coisas do país que desenhava nas calçadas.
Entrou no país e viveu vários momentos com os amigos que fez além da d. Laranjeira, um automóvel, uma aranha, pássaros e etc.
Na minha opinião, é um livro curto que utiliza muito a imaginação.
comentários(0)comente



Matheus 26/05/2024

Engraçadinho.
Como eu já havia dito em outro comentário, eu não sabia que Graciliano escrevia histórias infantis. Meu único (e incompleto) contato com suas obras foi quando eu quase terminei "Vidas secas". Na época, minha rotina estava uma loucura e eu não consegui me conectar com o livro. Na verdade eu não estava lendo nada naquele momento.
Mas enfim.

Esse aqui tem uma história curiosa, desse menino com um olho azul e o outro preto, e uma careca. Ele sofre na escola e na rua onde mora, já que as outras crianças tiram sarro dele por sua aparência. Uma aparência muito diferente, aliás. Até o belo dia em que ele sobe o morro atrás do seu quintal e vai parar em um país diferente com um nome diferente que agora não me lembro.

É bem bonito ver como ele se finge de desentendido e se deixa levar pelo próprio devaneio. Uma mistura entre brincadeira de faz-de-conta e fuga da realidade que, de mal gosto, brinca com a sua aparência. Afinal, todo mundo nesse país estranho convenientemente tem a mesma aparência que ele.

Lá, os rios se abrem para que você os atravesse e se fecham depois que você passa. As árvores de laranja, que não têm espinhos, oferecem elas mesmas um fruto pra você. As cigarras não voam e nem cantam, elas flutuam sobre discos de vinil voadores (muito irônica a comparação que Graciliano fez desses animais com o objeto kkkk). Nesse país estranho (eu realmente deveria ter guardado o nome, perdão) não existe noite, o Sol simplesmente fica lá parado. As pessoas não envelhecem, são eternas crianças, e tiram soneca sob a sombra das árvores.

É tudo muito bonitinho e encantador, e foi isso o que mais me encantou nessa história. Porém, apesar das qualidades, às vezes o texto parece confuso, como se ele se perdesse na cabeça do menino protagonista. Se isso foi intencional da parte de Graciliano, foi genial, mas eu não curti tanto.
De qualquer forma, recomendo muito a leitura. É bem curta e gostosa.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Claudio Rosa 17/06/2015

Pelados? Que nada!
Esse livro não é tão bom quanto pensava que fosse, mas da pra ler! Quando olhamos para a capa e diante de toda pornografia que existe a gente já pensa que o livro trata-se de uma história de crianças sem roupas, mas não é nada disso. Pelados porque não tem cabelos na cabeça. Tirando isso a história é bacana e divertida, da pra ler para crianças até 12 anos, porque se aumentar a faixa etária é bem provável que eles façam você perder seus cabelos. Livro curto... Leva-se menos de 15 minutos para terminar a leitura.
comentários(0)comente



133 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR