O Rouxinol e o Imperador da China

O Rouxinol e o Imperador da China Hans Christian Andersen




Resenhas - O Rouxinol e o Imperador da China


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Sunny 30/03/2021

Ótimo aprendizado
Eu li esse livro por causa da escola, mas lembro que na época eu tive um ótimo aprendizado (moral da história).
Bem, esse livro de certa forma mostra que talvez mesmo tendo toda a riqueza e uma vida muito confortável, ainda pode faltar algo para fazer-nos felizes. É exatamente isso que retrata na história, além mostrar que não podemos ser sozinho para sempre e de uma forma ou outro precisaremos das outra pessoas. Porém, esse livro mostra que mesmo nós amando algo não devemos prendê-lo, pois um dia ele irá se cansar, devemos deixá-lo livre.
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Marcelo 05/08/2022

Li quando criança.
Suponho que eu me lembro de todo livro que já li, e esse eu li muito jovem e só uma vez, porém me lembro da história e sempre achei ótima. Porém, a nota que lhe entrego hoje, foi por completo, movida pelo o saudosismo.
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Dany 15/11/2016

Este livro fez parte da minha infância, li muitas vezes.
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Ana Clara 06/12/2009

Muito bom
O Rouxinol e o Imperador da China com certeza, mfoi um dos meus primeiros livros por quem me interessei. Este livro é perfeito pra quem gosta de viajar dentro das histórias.
Conta a história de um imperador da China que vivia em um castelo com muito luxo. Todas as suas paredes eram de mármore, com ouros nos corrimões de todas as escadas muito movimentadas por turistas que vinham de diversos lugares do mundo. Neste castelo também havia um imenso jardim com muitas árvores, muitas espécies de animais, um imenso lago, e um senhorzinho que sempre pescava lá. O imperador nunca tinha muito convivio com pessoas de classes menores que a dele, por isso, não conhecia o velhinho. Neste castelo havia também muitos empregados que trabalhavam para manter a moradia do imperador sempre em ordem, já que ele era frequentado por vários turistas que sempre falavam que o castelo era lindo, mas que o que eles mais gostavam era de ouvir o rouxinol cantar. O imperador sempre ficava decepcionado, pois todos os turistas que iam ali falavam de um rouxinol que ele nem se quer tinha visto, e por isso essa decepção: existia um rouxinol que era a atração central no castelo do imperador, mais ele não sabia que ali existia esta ave que trazia tanta fama para o seu castelo. Certa vez, o imperador foi procurar o velhinho para ele mostrar o rouxinol para o imperador, mas eles não acharam a ave em nenhum lugar do imenso jardim. Cansados já de procurar e já sem esperanças de achá-lo, encontraram uma menininha que trabalhava na cozinha junto com sua mãe e era amiga do rouxinol.Ela sabia exatamente onde ele estava, e lá se foram eles atras da ave. No caminho, o imperador sempre ouvia sons que pensava ser de rouxinol, mas era de outros animais, como vacas, sapos e outros passarinhos. Certa hora, a garota parou e apontou para uma ave pequena, cinza e sem graça, mas quando essa ave começou a cantar, todos se emocionaram. Seu canto era tão belo que o rouxinol não conseguiu segurar e chorou. Ele então pegou o rouxinol e o colocou em uma gaiola para ele cantar para o imperador todas as manhãs, tardes e noites. Passaram alguns dias e o jardim foi perdendo seus admiradores. Várias pessoas deixaram de frequentar o castelo, e outras deixaram de ir para o jardim para irem para dentro da moradia do imperador ouvir o rouxinol cantar. Mas, depois de um tempo, o rouxinol não quiz mais cantar, ele estava triste pois não podia mais ser livre para voar e cantar quando quisesse, e então resolveu fugir. O imperador ficou muito furioso com a ave e então mandou um amigo fazer um rouxinol de dar cordas feito com ouro, com olhos de rubis e detalhes nas asas de diamantes. Os dias se passaram e o falso rouxinol com o canto belo como se fosse verdadeiro ficou pronto. Este rouxinol falso não tinha a mesma emoção no canto quanto o verdadeiro, mas sempre que o imperador queria ouvir a ave ele dava cordas e ela cantava. Isso chamou muita atenção das pessoas, mas certa vez, o imperador deixou a ave de mentira cair e ela se espedaçou em muitos pedaços. Passou o tempo e o imperador foi ficando triste até que adoeceu. A morte então chegou e quiz levar o imperador, mas o rouxinol passeando por ali, viu o imperador naquela cama e foi para sua janela. Ele cantou e quando o imperador percebeu que era o rouxinol que estava ali, ficou muito feliz e foi cada vez mais melhorando. Seu castelo ficou outra vez movimentado e o imperador concordou em deixar o rouxinol ser livre novamente no imenso jardim.

Este livro tem uma lição muito importante: Nem sempre as coisas são do nosso jeito, mas se elas dão certo assim, pra que mudá-las?
Muito bom este livro, eu li e recomendo!
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Lumuzetã 20/05/2022

Um clássico conto de fadas
Eu era viciada quando criança, sonhando em escutar o canto do rouxinol. Vários pontos da história poderiam ser aprimorados, mas não deixa de ser um conto divertido.
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Laura Marques 27/02/2016

Amo
Esse livro encantou minha infância. Li várias vezes e ate colori os desenhos que eram em branco. Linda história. Foi o primeiro livro que lembro ter lido na vida.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

As Aparências Enganam
?O Rouxinol e o Imperador da China" foi um dos primeiros livros que li e me recordo perfeitamente da capa cuja figura de um chinês ao lado de um "rouxinol" despertava minha atenção. Ora eu conhecia pardal, canário sabiá, bem-te-vi..., mas esse passarinho, eu duvidava que existisse. Só poderia ser mais uma invenção do Sr. Hans Christian Andersen, igual aquele pato que virou cisne. Onde já se viu tamanha maluquice...

Vasculhando a Amazon, quando encontrei o conto, retornei à infância e qual não foi a minha surpresa, quando descobri que sua história foi inspirada numa cantora, Jenny Lind, mais conhecida como o "Rouxinol Sueco". O escritor apaixonou-se pela jovem que não demonstrou o menor interesse por ele. De fato, as aparências enganam, isto é, o real sentido da vida não está na beleza física ou na riqueza, mas em nossos sentimentos.

Remetendo a um imperador que preferiu o tilintar de um pássaro de joalheria mecânica ao canto de um verdadeiro rouxinol, essa narrativa foi escrita em 1843, tendo como cenário os jardins chineses de um parque de diversões, o Tivoli, que ainda hoje, está aberto em Copenhague, uma espécie de Disneyworld escandinava.

Sensível, fascinante e destilando poesia, esse conto é uma excelente recomendação de leitura para crianças de todas as idades.
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Marcos Antonio 16/02/2021

Isto é uma parábola
Gostaria de fazer uma resenha mais aprofundada deste livro em outro momento, mas por enquanto compartilho as observações mais interessantes que fiz durante a leitura deste conto do magnífico Hans Christian Andersen.

1) Por vezes, a opulência e o brilho das coisas que temos e que nos rodeiam nos impedem de ver as belezas mais profundas, mais interessantes de nossas vidas, que estão geralmente nas coisas simples.
- Dentro disso ainda fico refletindo sobre a natureza humana de, depois de encontrada a beleza natural e simples, rejeitá-la por seu caráter livre e trocá-lo por um pássaro de porcelana e jóias. Isso acontece nas nossas vidas também, a gente troca as coisas simples e belas por outras que nos parecem tão belas, mais rebuscadas, visualmente atraentes, que enfeitam melhor os nossos palácios. Mas não cantam se não houver quem dê corda nesses pássaros de porcelana.

2) Temos a tão feia mania de querer que tudo que é belo e que nos dá prazer esteja preso do nosso lado. É uma confusão sobre o amor. Parece que dar tudo (luxo, servos e gaiola de ouro) é suficiente, mas como vimos no final: o amor também exige liberdade. Andersen entendeu o amor assim, é provável. O livro foi escrito depois de uma decepção amorosa, estava apaixonado por uma cantora. Mas entendeu que o amor também é deixar ir, se for preciso.

Vejo também uma crítica muito forte ao Positivismo e a Ideia de que o progresso científico e industrial no Século XVIII em diante.
A ideia de Progresso nos fez rejeitar o mistério da vida e da natureza, suas frequências e periodicidades próprias em inversa valorização das máquinas, dos cálculos e de tudo que pode ser controlado por nossas mãos, estudado, apreendido de qualquer forma.
O mestre de música demonstra isso:
"Nunca se pode dizer qual a música que o pássaro verdadeiro vai cantar, mas com o artificial esse problema não existe. É possível abri-lo, ver como ele foi montado, como funcionam as engrenagens, os cilindros, perceber o poder da inteligência humana que o criou, descobrir de onde vem a música"
Veja que neste trecho a observação que fiz anteriormente fica bem clara agora: é a rejeição do mistério e da natureza, ascensão do antropocentrismo e da ideia de que o homem em todo seu poder e inteligência pode dominar as coisas, pode dominar o mistério, pode dominar a natureza, pode colocá-la toda ao seu comando, escolher que música o Rouxinol vai tocar.

Só o pescador, na sua simplicidade, sabe que falta alguma coisa naquele canto.
Na verdade, desde o começo da história, são só as pessoas simples que entendem da beleza que o Rouxinol canta, são somente elas que o perceberam nos bosques, nas árvores; o Rouxinol sabe disso, ele sabe que precisa ir cantar em outros lugares, não pode viver em Castelo.
Hans teve uma infância muito difícil e simples, ele entende bem o que está escrevendo. Existe aí também o ideal da tradição liberal em ascensão pela Europa, segundo o qual os homens são todos iguais tal como Deus os criou.

Também estive pesquisando, e é verdade que: Hans trata bastante do sofrimento e da morte em seus contos, fazendo críticas a sociedade em que o prazer é objetivo número um. O conto está carregado de um sentimento quase religioso e das reflexões sobre suas decepções amorosas.

No fim, o ideal positivista cria dependências, é que as engrenagens também acabam, as máquinas param de funcionar, e todo luxo e matéria ficam, o canto pára, a tristeza e o silêncio assumem o espaço, nenhuma porcelana pode salvar ninguém aqui. O final desta história não é bem a vitória da vida sobre a morte, é uma entrega ao Mistério. Eu não tenho certeza se o Imperador estava mesmo vivo quando os seus servos abriram a porta, pra mim essa é uma forma bonita e poética que Hans Andersen encontrou, é uma metáfora dentro da parábola, acredito que o triunfo e o brilho do Imperador nesta última parte residem justamente no seu encontro final com o Mistério - que ele ignorou por tanto tempo, mas aí nos seus últimos minutos de vida reconhece seus enganos, redime-se e submete-se, deixando de lado toda sumptuosidade, toda aparência, diante do gracioso canto do Rouxinol na janela e a luz do Sol que vai chegando. Ele não é mais Imperador, ele está diante do poder.

É a descoberta final.
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Flavia558 28/12/2021

Belíssimo!
Já havia lido quando criança e voltei a ler agora com meus 30 anos. O que falar dessa obra? Linda, apaixonante, tenho quase certeza que em minha leitura pude ser capaz de ouvir o canto do rouxinol. Rsrsrs
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belaffig 16/03/2022

Simples e potente.
Leitura rápida e as ilustrações são lindas. Pode ser analisado sob várias perspectivas e algumas passagens me emocionaram por sua força. Me surpreendi!
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DouglasCruz 16/05/2022

Um livro da Infancia
Hoje, após anos dessa leitura eu venho resenha-la.
A obra foi o primeiro "grande livro" que li, quando tinha cerca de 7 anos. A história apesar de simples conseguiu me fazer chorar à época, tendo sido algo que me marcou.
Um imperador que não conhecia a maior beleza de seu reino, um rouxinol que emocionava até o mais poderoso dos líderes.
Na época eu não tinha discernimento para notar os ensinamentos do livro. Hoje consigo compreender o verdadeiro significado da historia.
Você substitui seus amigos certos pelos duvidosos? Você age com empatia ao outro mesmo esse tendo lhe sido ingrato ? Você sabe perdoar? Sabes ?
Enfim, recomendo a leitura.
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Tulio 15/04/2014

rouxinol
o rouxinol que voava para todos pises ele cantava em sima de uma arvore que cantava piu piu e o grande madarin ficou sabendo sobre ele e chamou o servo incontra o rouxinol
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Breno Panetto 18/01/2017

Encantador
Livro maravilhoso! Lia na minha primeira série com minha prima quando íamos à escola, a simplicidade e as lições clássicas de "moral da história" contribuem para a reflexão da criança na construção de um amor pela leitura. Tenho boas memórias; livro marcante!
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