A biblioteca à noite

A biblioteca à noite Alberto Manguel




Resenhas - A Biblioteca à Noite


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chonps 20/03/2024

Qual seria seu tipo de biblioteca ideal?
O livro é bem interessante, Manguel traz uma construção cronológica de várias bibliotecas e de bibliófilos e também levanta pontos que me fizeram pensar. Manguel conta que gosta de ler à noite, é nesse horário que a leitura para de ser uma obrigação para ele e o introduz em um mundo cheio de sonhos.

Qual seria o meu momento ideal para leitura?

Refletindo, percebi que gosto de ler de manhã ou dentro do ônibus, apesar dos caminhos truculentos que o ônibus percorre, dentro do ônibus eu fico mais concentrada e sei que não tem nada (ou quase nada) que me tire a atenção. Também descobri que gosto de ler deitada na rede e acompanhada de um bom vinho.

Gostei bastante que ele trouxe várias imagens, isso me ajudou a entender quando ele dava descrição das bibliotecas e seus autores.

Por fim, uma biblioteca não precisa necessariamente ser organizada por uma norma padrão, organizar porque tem que ser assim. Óbvio, que se você está encarregado de uma biblioteca pública ou de outras áreas, você acaba precisando de utilizar um CDD ou CDU da vida. Mas, não sendo assim, não quer dizer que ela não seja uma biblioteca.

Ainda vai demorar muito tempo para eu ter a minha própria biblioteca, mas por enquanto me contento com a minha estante ao lado da cama, ela não tem uma organização padrão, mas tive a preferência de deixar meus livros favoritos nas duas estantes do meio.
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jandreuci 24/12/2022

Bagunçado
Primeiramente, não é um livro de não-ficção pra quem não lê não-ficção. Passei mais de um ano pra conseguir concluir essa leitura, tive que me acostumar com o gênero de não-ficção durante esse ano pra depois voltar e finalizar a leitura.
Num geral, acho o trabalho interessante mas um tanto presunçoso, com todo respeito ao Manguel. Acho que o livro em si se mistura entre um processo emocional e profissional, mas não de um jeito positivo e sim confuso. Você se perde nos milhares de fatos históricos e esquece sobre o que era pra ser o capítulo inicialmente.
Apesar disso, o livro conta com passagens muito bonitas e fatos realmente interessantes - se você conseguir não "viajar" enquanto ele lista mais livros em alemão.
Pessoalmente, os capítulos 5 e 12,são os mais interessantes.
Pra mim, não funcionou.
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Alexandra 03/11/2021

A biblioteca à noite
Concordo com Alberto Manguel quando diz que o amor pelos livros e pela biblioteca, assim como na maioria dos amores, deve ser aprendido.
Muitas vezes podemos nos perder entre as estantes da biblioteca ao escolhermos os livros, assim como podemos nos perder pela vida diante das tantas escolhas possíveis.
Sobre a biblioteca à noite o autor diz que sua atmosfera é outra e os pensamentos até se fazem ouvir...
A experiência do autor nos diz que a biblioteca nos ensina que os livros nos ajudam a formular as pergunta mas não necessariamente a decifrar as respostas.
Gostei do livro, dentre tantas citações, personagens e fatos históricos o autor nos conta da sua biblioteca e da sua experiência com os livros e outras bibliotecas e bibliotecários pelo mundo.
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Adonai 26/07/2021

Manguel e seu amor exagerado pelos livros
Alberto Manguel é um dos grandes nomes que pensa a questão da leitura, dos livros e das relações entre leitores e os materiais de leitura.

No entanto, sendo o segundo livro lido do autor, há marcas de uma romantização do livro enquanto objeto idealizado e que talvez, se pensarmos com mais cuidado, um livro pode não transformar nada nem ninguém.

É um bom texto, cuidadoso, direcionado por uma via afetiva do autor, mas também é um livro que reforça a ideia de que esse material é um potente salvador, quando ele pode ser mais um objeto como qualquer outro.
Ygor Gouvêa 26/07/2021minha estante
Nessas e outras fico com Amalfitano e seu experimento de Duchamp em 2066.


Agnaldo Alexandre 22/07/2023minha estante
Não podemos pedir o amor de alguém por algo, e considerar exagerado, já que o amor, não é uma grandeza mensurável.




Daniel263 23/02/2020

Faz-se a luz pela biblioteca
"Durante o dia, a biblioteca é o reino da ordem. [...]
À noite, porém, a atmosfera é outra. Os sons se abafam, os pensamentos se fazem ouvir. ?A coruja de Minerva só bate asas ao crepúsculo?, observou Walter Benjamin, citando Hegel." (p.20)

Sempre tive uma identificação enorme com tudo que li do Alberto Manguel - e geralmente é sobre livros, leitura ou o ato de escrever. Mas em "A biblioteca à noite" esse reconhecimento foi tão forte que parece que o livro foi escrito para mim!

Já tinha ido na maravilhosa exposição da obra, no SESC de Copacabana. E isso me fez comprar o livro - que já estava na minha lista fazia anos - e priorizar a leitura para antes de uma segunda visita à exposição. "Todo bibliotecário é, até certo ponto, um arquiteto. Ele constrói a coleção como um conjunto que o leitor tem que encontrar o caminho, descobri a si mesmo e viver." (p.118)

O mais legal desse livro é o respeito que o autor tem pelos livros, a literatura, os leitores e, o que mais me emocionou, as bibliotecas.

Com o mote de estar montando uma biblioteca em uma fazenda medieval no interior da França, o autor divide o livro em 15 capítulos e da uma aula de história e cultura sobre as partes essenciais para formar, respeitar e manter uma biblioteca.

Mas eu me identifiquei tanto com o livro que transcrevi mais de 10 páginas em A4 com seus trechos... e provavelmente postarei outros de meus trechos preferidos por aqui. "Como nos ensinam nossas bibliotecas, os livros por vezes nos ajudam a formular as perguntas que queremos fazer, mas não necessariamente a decifrar as respostas. Por meio das vozes que recolhem e das histórias que imaginam, os livros apenas permitem que recordemos o que jamais sofremos e jamais conhecemos. O sofrimento em si mesmo pertence às vítimas. Todo leitor é, nesse sentido, um outsider, um estranho."
(p.206)

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Jefferson Vianna 30/12/2018

Seremos julgados pelos livros que dizemos nossos...
Em “A biblioteca à noite”, Alberto Manguel parte da construção de sua própria biblioteca no interior da França, onde reuniu os livros que ele tinha espalhados pelo mundo. O autor decidiu escrever uma história afetiva sobre bibliotecas, sobre o amor que ele nutria pelos livros e eternizou através de palavras seu afeto por tudo que se relacionasse a este objeto milenar. Através de uma narrativa bem humorada, realista, modesta e poética, o livro mostra que as bibliotecas, no fundo, não são cultuadas porque oferecem conhecimento, mas porque oferecem além de tudo a companhia que nós tanto buscamos. Trechos selecionados: “Seremos julgados pelos livros que dizemos nossos.” (p. 163) e “Os visitantes costumam perguntar se li todos os meus livros; minha resposta costumeira é que com certeza abri cada um deles. O fato é que uma biblioteca, seja qual for seu tamanho, não precisa ser lida por inteiro para ser útil; todo leitor tira proveito de um sábio equilíbrio entre conhecimento e ignorância, lembrança e esquecimento.” (p. 210). Um dos melhores livros de já li. Leitura recomendada.
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Bel 14/09/2016

Um lindo caso de amor
Um íntimo caso de amor de Alberto Manguel com livros e bibliotecas pelo mundo. Uma narrativa que mergulha num universo silencioso e furtivo. É apaixonante a forma e o carinho demonstrado por Manguel em suas reflexões sobre as bibliotecas no mundo inteiro. Uma narrativa saborosa, que deve ser degustada paulatinamente.
“Em seu romance A flor azul, Penélope Fitzgerald diz: ‘Se a história começa num encontro, ela tem que acabar numa busca.’ A história de minha biblioteca certamente começou com um encontro: com meus livros, com o lugar aonde leva-los, com a quietude num espaço iluminado em meio à escuridão. Mas se a história precisa acabar numa busca, a pergunta não pode deixar de ser: busca de quê? Certa vez, Northrop Frye observou que, se tivesse presenciado o nascimento de Cristo, provavelmente não teria escutado o cântico dos anjos. “Digo isso porque não os ouço agora, e não tenho porque pensar que pararam de cantar. ” Sendo assim, não estou buscando nenhuma espécie de revelação, pois tudo o que me disserem será restringido pelo que posso ouvir e entender. Não busco um conhecimento além daquilo que, de algum modo secreto, já sei. Tampouco iluminação, à qual não posso sensatamente aspirar. Nem experiência, pois em última instância só posso me dar conta do que já está em mim. O que, então eu busco, ao final da história de minha biblioteca?
Consolação, quem sabe. Quem sabe, consolação. ”

site: http://cleubermarques.blogspot.com.br/2015/12/alberto-manguel-nasceu-em-buenos-aires.html?m=1
Fábio Justus 28/11/2018minha estante
Bela resenha.


Bel 27/12/2018minha estante
Obridada :)




Pires 01/07/2014

Da solidão desejada
Nesta madrugada (01/07/2014) terminei a leitura de “A biblioteca à noite”, de Alberto Manguel. Fiquei surpreso ao saber, pela manhã, por meio de um post da Josiane Maria de Souza no Facebook, que hoje é o Dia Mundial das Bibliotecas. Coincidência!
Alberto Manguel é um conhecido amante da leitura e das bibliotecas, com várias obras sobre o assunto. “Atualmente vive no interior da França, num antigo priorado transformado em residência onde instalou sua vasta biblioteca” (http://www.companhiadasletras.com.br/autor.php?codigo=00309).
A esta segunda obra dele que leio fui conduzido pela mesma razão que me levou a ler a primeira (“Uma história da leitura”) e tantas outras de natureza semelhante: um desejo permanente e ardente de entender – por meio de um olhar que não o meu, para mim suspeito – porque eu aprecio tanto ler e porque dedico tanto tempo a esta atividade, hoje um tanto estranha para a imensa maioria das pessoas (pelo menos é o que sinto), envolvidas com afazeres e divertimentos bem mais vibrantes.
“A biblioteca à noite” é um passeio pelo mundo das bibliotecas, em diferentes lugares do mundo e momentos da história, guiado por um leitor contumaz, dedicado aos livros como fontes e objetos (de desejo e de contemplação), sensível ao mundo das letras como poucos. Compreende quinze ensaios graciosos e uma conclusão que culmina com isto: “O que (...) eu busco, ao final da história de minha biblioteca? Consolação, quem sabe. Quem sabe, consolação.”
Consolação! Para mim, não há dúvida de que se trata disso... mas não só. E consolo é algo a que se busca contra alguma coisa que desconsola.
Seriam a biblioteca e a leitura consolos para a incompletude do conhecimento portado por cada um? Não, pode ocorrer de ela revelar que o que alguém desconhece é maior muito do que imaginava, antes de perceber a vastidão do que há por conhecer. Seriam, então, consolos para a fugacidade da existência? Mas a biblioteca não reforça o quanto somos lampejo, apenas, ao esclarecer-nos que não podemos dar conta de ler uma ínfima parte de seu acervo? Consolaria a biblioteca a solidão? Mas não é sós, apenas, que conseguimos ler? Consolo para a desordem do nosso sentir e pensar, seria isso? Talvez, pela ordem que a leitura e a própria disposição organizada dos livros nas estantes nos faz desfrutar.
Sim, consolação, mas sem objeto ou direção específico. Dá para sentir. Mas não para explicar. Coisa (coisa indefinida) acessível somente para quem sente prazer na leitura, pois do contrário tornar-se-ia ela própria desconsolo, peso, ardência querendo explodir de dentro para fora.
A leitura dos ensaios é reveladora do que sente e pensa Manguel quando faz a afirmação da sua (também minha) dúvida final, neste livro saboroso. Os livros e a reunião deles em locais seguros (tanto quanto possível...) e acessíveis (tanto quanto permite...) são pensados a partir de dimensões reveladoras de sua importância para cada um e para a humanidade: Mito, Ordem, Espaço, Poder, Sombra, Forma, Acaso, Oficina, Mente, Ilha, Sobrevivência, Esquecimento, Imaginação, Identidade, Lar – são os títulos do ensaio, nesta mesma sequência.
Cada um dos ensaios mereceria uma resenha própria, que não cabe nesta, genérica e sem a intenção de explorar esta possibilidade. Mas valem comentários breves sobre pelo menos dois (os preferidos, os mais emocionantes?).
“Oficina” é o “cômodo menor em que trabalho”, um lugarzinho separado do local do acervo, onde o leitor leva aquilo que está usando no momento, juntando ao que mantém permanentemente sobre a escrivaninha como instrumentos de auxílio inseparáveis (dicionários, referências, objetos de valor afetivo para aconchegar). Uma espécie de esconderijo, que proporciona o isolamento para a leitura e o vagar do pensamento, ou as condições para o espírito formular... O ponto favorito da biblioteca à noite (como a preferia Maquiavel, por exemplo). A não ser que se trate da noite de um dia de inquietude, no qual mais convém o passeio pelas estantes, em busca de palavras ao acaso ou da obra que melhor possa responder às questões que pesam no momento aflitivo.
“Esquecimento”. Ah, essa memória que tanto falha! Traidora! Onde foi que li isso, quem foi que escreveu aquilo? A este apagamento a biblioteca ajuda a amenizar. Mas, contraditoriamente, quanto mais a ela recorre-se, mais brasas se acendem para em seguida se transformarem em cinzas levadas pelo vento do tempo... E não é só desse esquecimento vive uma biblioteca, mas também da deliberada destruição de seus acervos, como tantas vezes ocorreram e ocorrem, para esconder algo que não se deseja ou não se pode refutar; mas também da censura, que nem permite que se lembre o que se toma por perigoso.
Basta, pois esta resenha chinfrim já me roubou tempo que eu poderia estar usando para ler... E, além disso, quantos leitores ela terá? E quantos desses se motivarão a ler “A biblioteca à noite”, noite cujas luzes não vêm mais somente das lâmpadas nas ruas ou tetos, mas também das telas dos computadores onde os livros começam a se esconder... Noite em que as páginas raramente estrelam.
O leitor é um solitário, não somente ao ler, mas na sua condição de amante da leitura.
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Aguinaldo 03/02/2011

a biblioteca à noite
Descobri recentemente que se mantiver meu ritmo dos últimos anos terei à idade de meu pai lido algo em torno de 2000 livros. Senti um friúme pois minha biblioteca pessoal já tem uns tantos mais volumes que este número mágico e minha cota de leituras pareceu-me já estar a priori definida pelas escolhas que fiz no passado. Entretanto, como os livros têm mesmo a capacidade infinita de nos surpreender, eis que resgatei de um desvão da estante este curioso livro de Alberto Manguel, publicado no ano passado. Em "A Biblioteca À Noite" ele analisa com muita precisão vários aspectos do processo de colecionar livros e apresentá-los sob alguma ordem em bibliotecas. Praticamente tudo relacionado ao procedimento de montar uma biblioteca é discutido: sua arquitetura, seus sistemas de catalogação, sua fragilidade, sua perenidade, sua presença no imaginário do homem contemporâneo, sua vastidão, a constatação do quão fortuitas são as escolhas de cada volume. Quem não passou bons momentos em uma vasta biblioteca pública ou em uma biblioteca repleta de sombras e ruídos estranhos de um tio ou um amigo mais velho de seus pais? Qualquer leitor que tenha experimentado a magia de ter, frequentar e montar uma biblioteca certamente encontrará neste livro um excelente guia e fonte de inspiração para reflexões sobre o hábito da leitura. Há várias reproduções ilustrando o livro e um bom índice remissivo. Apesar de achar que o tom francamente pessoal poderia ser um tanto mais velado, não há como não recomendar a leitura desde original livro.
"A Biblioteca À Noite", Alberto Manguel, tradução de Samuel Titan Jr., editora Companhia das Letras, 1a. edição (2006) ISBN: 85-359-0881-1
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Evy 20/01/2011

Maravilhoso!
Maravilhoso para quem assim como eu, é apaixonado por livros e bibliotecas. Temo ser redundante em minha resenha e dizer (mais uma vez) que por ser apaixonada por minha profissão e pelos livros essa leitura foi simplesmente deliciosa e fascinante. Neste livro Manguel nos relata a intimidade que tem com sua tão amada biblioteca e vários outros fatos fascinantes sobre amantes de livros e suas biblitoecas particulares ou não, imaginárias ou não.

Na minha concepção, esse livro é uma homenagem a todas as bibliotecas do mundo, uma linda declaração de amor aos livros.

"Os visitantes costumam perguntar se li todos os meus livros; minha resposta costumeira é que com certeza abri cada um deles. O fato é que uma biblioteca, seja qual for seu tamanho, não precisa ser lida por inteiro para ser útil; todo leitor tira proveito de um sábio equlíbrio entre conhecimento e ignorância, lembrança e esquecimento".
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Cinara 18/06/2010

Não existe nada mais íntimo e privado para um leitor que sua biblioteca. Para os mais atentos, uma estante pode desvendar segredos muito bem escondidos, invisíveis aos olhos distraídos. Para os amantes da leitura, não seria viável esconder do mundo os títulos que lhes proporcionam prazer, eis que já é um prazer a mera contemplação das lombadas das obras favoritas reunidas na estante, lembrando o que guardam entre suas páginas. Manguel, generosamente, abre sua biblioteca, e nos conduz, à luz do abajur, por uma viagem noturna em torno de suas estantes. Música de câmara, para iniciados.
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Silvana (@delivroemlivro) 12/02/2011minha estante
Belíssima resenha! Parabéns!




Débora 06/02/2010

Não gostei muito de algumas opiniões do autor, muito ilusórias na minha modesta opinião. Mas não deixa de ser uma grande declaração de amor a todas as bibliotecas.
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Eliel Zulato 31/10/2009

Uma história bem interessante, que conta em detalhes as formações de várias bibliotecas, e como vai montar a sua propria, mas descrevendo livros e histórias das bibliotecas...
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Biblioteklara 31/08/2009

Abandonei porque tinha que entregar na biblioteca... Acabou o prazo e eu não tô com tempo pra ele, coitado. Pareceu-me um bom livro! Pretendo voltar a lê-lo assim que puder.
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