Lexus

Lexus Paulo Henrique Bragança




Resenhas - Lexus


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Ileana Dafne 02/04/2016

Super recomendado para quem gosta de zumbis!!!
Quando me sugeriram que eu poderia gostar de ler esse livro, fui pesquisar um pouco sobre ele e vi a palavra mágica que fez nem ir atrás de mais informações, quis lê-lo com certeza. A palavra mágica, no caso, foi zumbis!! Amo histórias com zumbis, quanto mais sanguinários, brutais, melhor! E posso dizer que minha sede de zumbis foi plenamente saciada com essa obra.
Não conhecia o autor, mas quero muito conhecer outras obras dele, pois a forma como ele escreve e desenvolve a história me agradou bastante.
Vamos ao livro propriamente dito:
Lexus é um complexo de laboratórios que fica ao centro da cidade Campos Elíseos e que é onde a maioria dos moradores trabalha. Inclusive os pais da Bia, nossa personagem principal. A cidade é paradisíaca e bastante desenvolvida, com uma altíssima qualidade de vida.
O livro começa mostrando a rotina da Bia, desde o momento que acorda e se arruma para a escola, toma o café da manhã com seus pais e irmão mais velho, Lucas, vai para a escola, encontra suas amigas, assiste às aulas e volta para casa. Isso até o dia que seus pais são chamados para outra cidade para resolver problemas relacionados ao trabalho e ela é convencida a dar uma festa.
Seu irmão não apoia essa decisão, mas como sua namorada está só e adoentada, decide ficar com a namorada e a Bia consegue realizar sua festa.
Pouco depois do fim, forçado, da festa, já que seu irmão resolve dar uma passada em casa e acaba com a festa, o prédio central do laboratório Lexus é atacado e desaba. A cidade fica em choque com o ocorrido, mas não percebem que um tipo de esporo foi liberado com a queda do prédio. Em pouquíssimo tempo um tipo de infecção começa a se espalhar pela cidade.
A partir de então Bia, seu irmão e a namorada dele passam a buscar uma forma de manterem-se protegidos enquanto procuram uma forma de sair da cidade, além de se perguntarem o que está realmente acontecendo com as pessoas da cidade.
Apesar da história se focar na Bia, temos os pontos de vista de outros personagens, o que achei bastante interessante, afinal a Bia caiu no estereótipo da grande parte dos adolescentes da ficção, o que acho chato demais. Uma menina sem muita personalidade e alheia aos perigos, sendo sempre necessário que surja alguém para salvá-la.
Os demais personagens que contam a história faz com que tenhamos um quadro mais amplo da situação e do que estava realmente acontecendo.
Como já havia dito, gostei bastante da escrita do autor, ele vai direto ao ponto, é bastante conciso sem perder tempo com explicações desnecessárias, mas ao mesmo tempo existiram momentos em que cabiam certas explicações que não foram dadas e acabei ficando um pouco confusa sobre o que acontecia, contudo foram poucos momentos e não interferiu demais na compreensão da história.
As explicações sobre o que causou o apocalipse zumbi e os próprios zumbis me deixaram bastante agradada, afinal ele conseguiu trazer algo novo ao universo zumbi, mesmo utilizando elementos já conhecidos senti que havia algo de original.
Recomendo demais esse livro, principalmente para quem gosta da temática!!

site: http://www.livroseflores.com/2016/04/lexus-pedro-henrique-braganca.html
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Bia 09/03/2016

Resenha publicada no blog Lua Literária
Oi leitores!!!!
Lexus é um livro, que mesmo antes de ler, já tinha um valor sentimental imenso pra mim. Primeiro por se tratar de uma obra escrita por um dos meus melhores amigos, Paulo Henrique Bragança.
O Paulo é um cara tão gente boa, com um coração tão grande. Ele começou escrevendo pequenos textos em seu extinto blog, Estante Jovem, e atraiu a atenção do público (inclusive a minha). Amante do gênero terror, participou da antologia Sombras e Desejos, e seu conto se destacou em meio aos demais.
Num dia, ele me enviou um capítulo de seu novo trabalho. Adorei a premissa, e me surpreendi ao ver que meu nome fora emprestado a personagem principal.
Maleficamente, ele me enviou apenas dois ou três capítulos, fiquei louca pelo resto da história. E o processo foi mais rápido do que esperava: a Editora Arwen se interessou em publicar, foram alguns meses de espera e ansiedade para que hoje, tivesse o resultado de um sonho que pude fazer parte em mãos.
Assim sendo, desde que li os primeiros capítulos, já era meu favorito. Chega ser antiético fazer uma resenha sobre ele, agora que vocês sabem toda a história por trás. Mas, eu preciso dizer minhas impressões da história, e dane-se a ética.
O nome do livro, Lexus, é dado devido a um laboratório gigantesco situado na cidade de Campos Elíseos. Tal laboratório é como se fosse o coração do lugar, gerava trabalho e consequente renda para a maioria das famílias ali situadas.
Dentre elas, destacamos o círculo familiar da adolescente Bia. Acompanhamos a vida rotineira do lugar. A garota, geniosa, por vezes madura e em outras, demasiadamente imatura.
Tem uma relação linda com seu irmão mais velho Lucas. Brigam como cão e gato, mas são totalmente grudados um no outro.
É possível enxergar, desde o início, a força que os irmãos têm. Íntegros, sempre dispostos a ajudar o próximo.
Acompanhamos algumas intrigas e acontecimentos banais entre eles e seus amigos, quando uma explosão ocorre. Todos se assustam com o barulho estrondoso, porém ninguém sabia que a escuridão se iniciaria ali.

As ruas serão um lugar perigoso e, sob situações extremas, as pessoas se transformam e têm reações imprevisíveis. - página 41

O laboratório desabou, muitas pessoas morreram, o caos tomou conta do local. Como se não bastasse, um vírus atacava, transformando os moradores em verdadeiros zumbis sedentos por sangue.
Tudo indicava que era um atentado terrorista, mas por que em Campos Elíseos? Que tipo de vírus era esse? Como sobreviver?

O mundo não está preparado para este tipo de revelação. - página 93

A leitura é muito rápida, porém cheia de ação e aventura. Adoro histórias com zumbis, e não podia deixar de gostar dessa.
Quem já tem familiaridade com filmes e livros que abordam “zumbis”, vai perceber que o autor fez um mescla para dar vida às criaturas: podemos ver uma inspiração dos clássicos dos anos 90, misturados com sua imaginação fértil original.
Ao contrário de muitos livros e filmes, os zumbis não foram o que me prenderam no enredo. A problemática por trás do aparecimento destes que foi a responsável. Intrigas e conspirações ganharam por total minha atenção.
Preciso ser franca e dizer o que foi negativo a meu ver. Uma das características do autor é a praticidade. Alguns pontos pediam mais detalhes, senti falta daquela enrolação que é clássica no horror.
Outros pontos realmente não pediam tantos detalhes, e tal praticidade acabou por auxiliar naqueles famosos sustinhos que sentimos ao assistir um filme com o tema.
Sobre os personagens: uma pena eu não poder contar muita coisa aqui, tão pouco dar dicas. Posso dizer que, como se trata de uma série, percebi que eles vão amadurecer com o decorrer da história. Minha personagem predileta é, sem sombra de dúvidas, Aurora. Ela é forte, destemida, enfim, tudo que quero ser quando crescer.

Desejo ao Paulo todo sucesso do mundo, e espero que ele colha logo os frutos de seu trabalho.

site: http://lua-literaria.blogspot.com.br/2016/03/resenha-lexus-o-despertar-da-escuridao.html
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Lina DC 28/02/2016

A trama se desenvolve em Campos Elíseos, uma cidade paradisíaca e ótimo local para morar e criar os filhos. A cidade gira praticamente em torno dos Laboratórios Lexus, que fornecem emprego e renda aos moradores.
Inicialmente seguimos a rotina normal de Bia, uma adolescente que está preocupada com o vestibular, suas amigas e os garotos. Um dia, seus pais (que são funcionários da Lexus) precisam viajar à negócios e deixam a jovem e seu irmão mais velho em casa.
Como toda adolescente, Bia resolve dar uma festa, que se tornará inesquecível. Os Laboratórios Lexus sofrem um ataque e a fumaça causa uma infecção que se propaga rapidamente pela cidade.

"(…) a infecção não escolhia suas vítimas pela cor da pele ou pela quantidade de dinheiro na conta bancária, homens trajando ternos de marcas conhecidas também se arrastavam pelas ruas, devorando pessoas…"


O leitor acompanha um grupo de sobreviventes tentando encontrar um local seguro e uma forma de escapar de Campos Elíseos, além da descoberta sobre a verdade do que acontecia nos laboratórios.

Apesar da Bia ser a protagonista, a história não gira apenas ao seu redor, situação essa que foi favorável durante a leitura. Acontece que Bia é um pouco chatinha, mimada e sem o mínimo de instinto de sobrevivência. Graças ao demais personagens que estão ao seu redor, incluindo Lucas, temos uma visão mais abrangente dos acontecimentos.

A escrita do autor é fluida e seu texto é direto, sem muitas caracterizações ou alegorias. Porém, algumas cenas acabam se desenrolando de forma rápida demais, carecendo de maiores detalhes.

A trama como um todo é boa e interessante, mas com uma protagonista de personalidade sem sal.
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