Paulinha 02/01/2017Surpreendente e marcante!Quando eu peguei o livro para ler, eu tinha uma perspectiva completamente diferente da qual eu tive quando li. A história começa contando sobre a vida rodeada de dúvidas quanto a ter uma profissão completamente autêntica. Se tornar matador de suicidas fez com que, ao ter um anúncio publicado em um jornal, atraísse os suicidas que temiam “apertar o gatilho” para a própria morte.
A forma que o escritor descreve cada caso, em particular, mostra que não se tratava apenas de concluir o “trabalho”. Além das histórias de cada personagem, há um questionamento sobre a forma com a qual o homem se comporta mediante a sociedade. O consumismo, a tecnologia e a exaltação de imagens distópicas que levam ao protagonista sempre colocar em questão as consequências das suas atividades.
Apesar de ser classificado como um romance policial, podemos destacar um caráter, em parte do livro, de característica distópica, pois questiona a atuação do homem moderno e as diversas ramificações das tentações que este mesmo âmbito exerce no indivíduo.
Por ter apenas 111 páginas, o livro é bem rápido de ser livro, e prende o leitor até o final.
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https://naoleia.com/2016/10/19/resenha-o-oficio-de-matar-suicidas-por-jose-ewerton-neto/