Dante 27/07/2020
O Homem que teve como tutor Aristóteles, Alexandre da Macedónia. Alexandre o Grande.
Muito bom. Apresenta os dados históricos seguido das fontes. Um verdadeiro trabalho de historiador. Como um detetive, pista por pista, monta o grande quebra-cabeças. O livro inicia com a história da civilização grega, seguida das Pólis, depois guerras das cidades estados. As conquistas de Felipe II. E só depois disso tudo, iniciamos a história de Alexandre O Grande. A leitura está ótima, bem discorrido. Está atendendo ao propósito de informações necessárias para se entender um pouco a formação de um dos maiores conquistadores da História. Que se inicia com Aristóteles.
Percebemos que se não fossem a habilidade de seu pai e a expansão já idealizada e encaminhada ao Império Persa. O apoio de seus generais que foram fiéis e o acompanharam por todas as campanhas. A influência de sua mãe que o protegeu como pôde. Os ensinamentos de Aristóteles. Os casamentos com suas esposas e seus relacionamentos amorosos em geral. Enfim, as configurações sociais como um todo em que Alexandre O Grande estava inserido, seus feitos não teriam atingido a mesma dimensão. Visto que, a história é feita a partir de múltiplos sujeitos e múltiplas vozes, e nenhum feito ou evento histórico pode ser configurado a partir de uma única figura. Inegável que, Alexandre conseguiu de fato fica imortal. Percebemos que o corpo físico morreu. Mas o Alexandre político, cultural e idealizador perdurou, se tornou atemporal. Ainda hoje ficamos maravilhados com o mito, lenda, figura histórica, o homem, o conquistador Alexandre O Grande. O livro, apesar de pequeno, cumpriu seu objetivo com maestria. Mencionou todas as batalhas. A infância do Alexandre. Sua formação acadêmica. As conquistas do pai e direção do império. Por final, seus legados e diferentes tipos de representatividade. Desde herói a vilão, durante todo tempo que se segue, até hoje em pleno século XXI.