Xeque-Mate Da Rainha

Xeque-Mate Da Rainha Elizabeth Fremantle




Resenhas - Xeque-Mate Da Rainha


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Maitê 10/05/2022

Os Tudors são um tema frequente na literatura histórica, justificado já que é de fato um período muito conturbado e cheio de tretas e intrigas, muito cinematográfico. Mas Fremantle não é uma das autores mais conhecidas do gênero, e ela escolhe falar de alguém que é frequentemente esquecida, a última rainha do rei Henry VIII, a última por ser sua sobrevivente, mas que também chegou perto de ser descartada por esse rei tão inconstante. É uma narrativa envolvente e surpreendente.
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Vera41 24/04/2022

Nada incrível
Certamente mostra como era a vida na época retratada, mas não nós dá um gosto de quero mais quando acaba ?
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Saturn 02/01/2021

Resenha: Xeque-Mate da Rainha
XEQUE-MATE DA RAINHA conta a história de Katherine Parr, uma dama que posteriormente se torna Rainha, se casando com o Rei da corte Tudor.

"Divorciada, guilhotinada, morta, divorciada, guilhotinada. Esse é o histótico das ex-mulheres do meu noivo".

A Rainha Katherine, retratada no início do livro como sendo uma dama de luto por seu falecido marido vai a corte à convite de Mary, uma das filhas do Rei. Este que por sua vez já andava tendo pensamentos sobre se casar pela sexta vez e a escolhida não tão felizarda assim é Katherine que algum tempo depois é intimada por Hanry a noivar e casar consigo.

A família de Kit acha isso perfeito, eles tem uma gana imensa e seu irmão Will principalmente, faz de tudo para que os Parr estejam em ascensão e nas graças do Rei, sendo assim, Katherine não vê outra saída senão aceitar seu futuro e se tornar a estimada rainha da Inglaterra.

No entanto a vida de Rainha que todas almejavam e que parecia tão encantadora de longe era as mil maravilhas, quantas atrocidades se escondiam atrás das paredes de cada aposento daqueles palácios. Katherine havia se casado com um homem instável em todos os sentidos, de aparência pouco atraente e mentalmente perturbado. Ela se via constantemente andando em uma corda bamba, sempre tomando cuidado em não expor suas opiniões a favor da grande reforma e sua fé. Vivia com medo e rezando para que não tivesse o mesmo fim que as rainhas anteriores, sendo duas delas mortas a mando do rei.

...

Em uma das minhas atualizações sobre o livro eu havia afirmado que ele é como um furação, você nunca sabe o que esperar, pode ser algo muito bom ou muito ruim e é impossível de saber o que vai acontecer depois. Bem posso dizer que isso tem 100% de verdade. Este é um livro que te cativa logo no início e você não consegue mais largar, é detalhista e faz com que você se sinta dentro dele. A mesma raiva, amor, alegria, medo e alívio que os personágens sentem você sente também e é uma emoção sem tamanho.

É por isso que digo com toda a certeza do mundo que esse é um dos melhores livros que eu já li na vida, ele superou as minhas espectativas que por sinal eram altíssimas, ele é surpreendente a todo momento e sem dúvidas não deixa a desejar na clareza dos fatos, sendo assim, apesar de ser uma leitura longa, é fácil de entender e não é nenhum pouco entediante.

Xeque-Mate da Rainha vale 100% o investimento e com certeza merece um espacinho especial na estante de todos os leitores que tenham interesse em tal conteúdo.

(Acho importante dizer que esse livro pede uma certa "maturidade" da parte do leitor)

(A história que esse livro conta é real)
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Cris 04/03/2018

Demorado como uma partida de xadrez
Apesar da forma arrastada da narrativa, o livro é bom, é interessante ver como as mulheres eram consideradas inferiores no século XVI, e como Catherine Parr estava muito a frente de seu tempo.
Também foi interessante ler sobre o início da reforma religiosa ocorrida na Inglaterra.
O único senão do livro é realmente a narrativa, que faz com que a leitura não flua.

Adri 18/10/2018minha estante
Cris.
Estou bem interessada em ler esta trilogia, porém estou um pouco confusa na ordem dos livros, você poderia me ajudar?
Desde já te agradeço


Fabi 28/08/2021minha estante
Concordo plenamente




Larissa Benevides 04/07/2017

Resenha: Xeque-mate da rainha
"O que você está me pedindo condenará nós dois", ela sussurra."
Xeque- mate da rainha vai contar a história da sexta esposa do rei Henrique VIII.

Katherine Parr foi a última esposa do rei conhecido por seu temperamento forte e instabilidade emocional, duas de suas ex esposas foram condenadas a morte (guilhotina), duas divorciadas e uma morreu.


Esposas do Rei Henrique VIII
O livro começa contando os últimos dias do segundo marido de Katherine, Lord Latymer. Sendo consumido pela doença, tudo o que o lorde gostaria era um final sem dor. Durante seus momentos finais pensou em como ajudar a sua esposa, mulher sempre presente e carinhosa. Katherine era jovem, 30 anos, receberia uma herança boa e poderia viver confortavelmente e quem sabe um dia se casar por amor.

Logo no início a autora já mostra o quão forte Katherine é. Apesar da idade já passou por várias situações traumáticas e nunca perdeu a compostura e sempre manteve seus ideais.


"Seu rabisco fará Katherine uma mulher de posses consideráveis. Ele espera que não traga a maldição dos caçadores de fortuna a sua porta. Ela ainda é bem jovem, com pouco mais de trinta anos, e o carisma que o fez se apaixonar tão profundamente - já um velho viúvo - paira em volta dela como um halo. Nunca teve a beleza ordinária das esposas dos outros homens. Não, seus atrativos complexos floresceram com a idade. Mas Katherine é astuta demais para se deixar levar por um sedutor eloquente de olho na fortuna de uma viúva. Ele deve demais a ela. Quando pensa em como ela sofreu em seu nome, tem vontade de chorar, mas seu corpo é incapaz disso."

Após a morte de Latymer, Katherine e a filha do lord, Meg, foram chamadas pela Lady Mary, filha de Henrique VIII, para um batizado na corte. Apesar de não estar muito a vontade de voltar a corte, Katherine sabe que um convite feito por membros da realeza não devem ser recusados.

Chegando na corte, reencontra seu irmão, Will, e conhece o rapaz mais cobiçado da corte, Thomas Seymour. Mas a experiência de vida que Kit, apelido de Katherine, não deixa que os charmes do rapaz baguncem sua cabeça.
""Tudo na corte é estranho", diz Meg. "Ninguém diz o que quer dizer, mesmo mamãe fala por enigmas. E o único assunto que tinham comigo era quando me casarei e com quem." Ela faz uma careta. O filhote de spaniel Rig pula em seu colo e ela o abraça, dizendo: "Se pudesse escolher, nunca me casaria"."
Também na corte, reencontra sua irmã, Anne, que é uma dama da corte de Lady Mary. Meg que nunca esteve no ambiente da corte fica perturbada com o comportamento das pessoas, principalmente com o fato de todos perguntarem quando ela casaria. Meg, assim como Kit, passou por momentos difíceis e traumatizantes, mas não é tão forte quanto a madrasta e também passou pela situação muito jovem.


Rei Henrique VIII e suas seis esposas
E nessa visita a corte, acabam encontrando com o rei Henrique VIII. O rei está com um problema em sua perna e já estava com atenção em Katherine devido ao cuidado dela com seu falecido marido. O último casamento real terminou de forma drástica, a rainha era bem mais jovem que o rei e após uma traição descoberta, foi considerada traidora e condenada a guilhotina.
"Não há nenhum vestígio de ternura nele. Sua mandíbula está apertada; ele agarrou sua recompensa e não vai mudar de ideia. Só agora ela começa a se dar verdadeiramente conta de que vai se casar com o rei e não terá nenhuma escolha. Todos esses homens - o rei, seu irmão, Hertford - selaram seu destino. Ela não tem mais liberdade do que quando era criança."
Por isso o rei fica decidido a casar com alguém que seja carinhosa e ajude com sua doença, então ele começa cortejá-la e assim Katherine não tem como rejeitá-lo.
E entre os preparativos para seu terceiro casamento Kit acaba caindo nos cortejos do charmoso Seymour. Assim ela precisa esconder a paixão proibida, pois o menor dos atos pode ser considerado traição e que poderá condená-la, como as rainhas anteriores.
"Dot se pergunta de novo se Katherine está pensando em Seymour. O rei pode ser o rei, mas Dot sabe que ele não passa de um homem todo enfeitado - e gordo, com um cheiro pútrido e um temperamento ruim. Katherine vai ter que dividir a cama com ele. Isso faz a sua pele arrepiar."
Durante grande parte do enredo vemos Katherine lutando contra todas as complicações para manter o relacionamento com o instável rei Henrique VIII. Precisando manter suas emoções distantes, Kit tenta convencer o rei a aceitar a "nova" religião e também reunir os filhos para que possam viver como família.
Este é outro ponto delicado da vida de Kit, com 30 anos ainda não conseguiu ter um bebê. Muito carinhosa, sempre tratou com todo amor os filhos de seus maridos, mas sempre sonhou em ter seu próprio filho. Todos os seus enteados a amam como mãe e é muito bonito de ver o respeito e carinho entre eles.
Naquela época um filho era uma garantia para as mulheres,principalmente para ela como rainha, por isso Kit fica muito frustrada com cada menstruação que surge.


"Ela precisava se provar capaz de governar cada reunião - tem que ficar firme, despir-se inteiramente de sua feminilidade, não pode deixar abertura. Nenhum homem sentado àquela mesa acredita que uma mulher seja capaz de governar. Mas ela pensa em Mary da Hungria, que administra três territórios com sucesso. Katherine se esforça para emular seu exemplo. Mas até o arcebispo, que é seu aliado mais firme, tem reservas."
Assim o livro vai contar toda a vida de Katherine Parr como rainha da Inglaterra, todas as suas jogadas para influenciar o rei, seu momento governando reuniões e sua perspicácia para sair dos problemas encontrados. Ela foi uma mulher bastante perseguida por conta da sua personalidade forte e inteligência, mas justamente por conta dessas qualidades não era fácil prejudicá-la.
"É isso o que é ser mulher no mundo até onde ela subiu - ficar parada, quieta e bonita, ao menos em público."
O livro foi uma bela surpresa pra mim. O primeiro romance histórico que li e uma enorme alegria. Histórias de época retratam o momento em que os personagens vivem e o machismo é muito presente. Mas o livro vem mostrar como mulheres fortes conseguiam lutar por seu espaço, mesmo em momentos tão difíceis.

""- Katherine, você se acha importante demais. É uma mulher; não poderia entender essas coisas. O que sabe sobre meus súditos e sua necessidade de orientação espiritual?"
Mas é claro que ela entende essas coisas, embora não ouse dizê-lo."

O romance não é tão focado neste livro. O que realmente prende é acompanhar Katherine por todos os problemas que aparecem em sua vida e ver como ela era inteligente e forte. Um livro que fortalece as mulheres.
Além disso, a autora fez várias pesquisas para retratar de maneira fiel como era a corte Tudor e durante a leitura podemos perceber como era cheia de intrigas e que todo e qualquer movimento era previamente calculado por todos os integrantes.




Os acontecimentos são bem parecidos com o que vemos em novelas de época, com conspirações, romances proibidos e pessoas que precisam manter as aparências. E caso o tema, Reinado do Henrique VIII, seja do seu interesse, tem uma série que vai tratar justamente desta parte da história: The Tudors. Aproveitem que as quatro temporadas estão no catálogo da Netflix (já está na minha lista para maratona, rsrs)

Um livro que me conquistou a cada capítulo, começando a série favoritando o primeiro livro. E ansiosa para ler mais e mais sobre essa corte. O segundo livro já foi lançado pela Editora Paralela com o título "Intrigas da Corte".
"Camelot é só um lugar em sua imaginação, pois a corte pode ser bonita por fora, mas por dentro é vil como o pecado."


site: http://www.cladoslivros.com.br/2017/05/resenha-xeque-mate-da-rainha-de.html
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Carol M 14/08/2017

Resenha: Xeque-Mate da Rainha

Primeiro de tudo é importante dizer que esse livro é baseado em fatos reais e documentados, me arrisco a dizer que a autora me pareceu tão fiel que eu realmente consegui visualizar todos os acontecimentos se desenrolando daquela maneira. É um livro um tanto melancólico, que apesar de se passar em 1540- para a frente, traz temáticas muito atuais, como depressão, estupro, homossexualidade e religião.

Nossa principal, Katherine Parr, é uma personagem que sabe jogar muito bem, tem personalidade forte, sabe se impor e sabe ser submissa. Em plena ascensão protestante na Inglaterra, podemos ver as articulações de uma rainha que acredita na nova fé em contraste com um rei que acredita na fé de Roma. Preciso dizer que esperava um pouco mais de romance e cenas quentes como acontece em muitos romances de época, mas sinceramente, isso seria apenas uma distração.

A narrativa no início é um tanto lenta, até mesmo cansativa, mas quando começamos a nos envolver com as tramas da corte, com os segredos escondidos, traições entre outras coisas, a história ganha corpo e vida! Huicke é meu personagem preferido, ele é aquele amigo apaixonado, fiel e companheiro, eu realmente acho que ele e Katherine são uma dupla singular que me ensinou o que é estar junto na vida e na morte, na saúde e na doença, são exemplos distintos a serem seguidos.

Dot, a empregada da rainha é uma personagem que floresce ao longo do livro, jovem e descobrindo a vida, faz com que rapidamente possamos nos identificar com ela e torcer para que tudo dê certo em sua vida. Em contraponto com nossa rainha que já passou da idade de florescer, ela é uma mulher feita e muito inteligente que aos poucos vai contornando todos a sua volta, mas apesar disso ela não corrompe sua alma.

Se você gosta de intrigas, segredos, romance e uma pitada de história mundial esse livro definitivamente vai ser de seu interesse. E só para constar, já tem um segundo contando história de mais personagens baseados em fatos reais, então preparem o coração!

Gosta de livros baseados em fatos reais? Me indique nos comentários, porque eu quero mais disso na minha vida!

Até a próxima!

Essa e outras resenhas no link abaixo!

site: www.blogcontracapa.com.br
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Larissa Benevides (Clã) 25/09/2017

Resenha: Xeque-Mate da rainha
"O que você está me pedindo condenará nós dois", ela sussurra."
Xeque- mate da rainha vai contar a história da sexta esposa do rei Henrique VIII.

Katherine Parr foi a última esposa do rei conhecido por seu temperamento forte e instabilidade emocional, duas de suas ex esposas foram condenadas a morte (guilhotina), duas divorciadas e uma morreu.


Esposas do Rei Henrique VIII
O livro começa contando os últimos dias do segundo marido de Katherine, Lord Latymer. Sendo consumido pela doença, tudo o que o lorde gostaria era um final sem dor. Durante seus momentos finais pensou em como ajudar a sua esposa, mulher sempre presente e carinhosa. Katherine era jovem, 30 anos, receberia uma herança boa e poderia viver confortavelmente e quem sabe um dia se casar por amor.

Logo no início a autora já mostra o quão forte Katherine é. Apesar da idade já passou por várias situações traumáticas e nunca perdeu a compostura e sempre manteve seus ideais.


"Seu rabisco fará Katherine uma mulher de posses consideráveis. Ele espera que não traga a maldição dos caçadores de fortuna a sua porta. Ela ainda é bem jovem, com pouco mais de trinta anos, e o carisma que o fez se apaixonar tão profundamente - já um velho viúvo - paira em volta dela como um halo. Nunca teve a beleza ordinária das esposas dos outros homens. Não, seus atrativos complexos floresceram com a idade. Mas Katherine é astuta demais para se deixar levar por um sedutor eloquente de olho na fortuna de uma viúva. Ele deve demais a ela. Quando pensa em como ela sofreu em seu nome, tem vontade de chorar, mas seu corpo é incapaz disso."

Após a morte de Latymer, Katherine e a filha do lord, Meg, foram chamadas pela Lady Mary, filha de Henrique VIII, para um batizado na corte. Apesar de não estar muito a vontade de voltar a corte, Katherine sabe que um convite feito por membros da realeza não devem ser recusados.

Chegando na corte, reencontra seu irmão, Will, e conhece o rapaz mais cobiçado da corte, Thomas Seymour. Mas a experiência de vida que Kit, apelido de Katherine, não deixa que os charmes do rapaz baguncem sua cabeça.
""Tudo na corte é estranho", diz Meg. "Ninguém diz o que quer dizer, mesmo mamãe fala por enigmas. E o único assunto que tinham comigo era quando me casarei e com quem." Ela faz uma careta. O filhote de spaniel Rig pula em seu colo e ela o abraça, dizendo: "Se pudesse escolher, nunca me casaria"."
Também na corte, reencontra sua irmã, Anne, que é uma dama da corte de Lady Mary. Meg que nunca esteve no ambiente da corte fica perturbada com o comportamento das pessoas, principalmente com o fato de todos perguntarem quando ela casaria. Meg, assim como Kit, passou por momentos difíceis e traumatizantes, mas não é tão forte quanto a madrasta e também passou pela situação muito jovem.


Rei Henrique VIII e suas seis esposas
E nessa visita a corte, acabam encontrando com o rei Henrique VIII. O rei está com um problema em sua perna e já estava com atenção em Katherine devido ao cuidado dela com seu falecido marido. O último casamento real terminou de forma drástica, a rainha era bem mais jovem que o rei e após uma traição descoberta, foi considerada traidora e condenada a guilhotina.
"Não há nenhum vestígio de ternura nele. Sua mandíbula está apertada; ele agarrou sua recompensa e não vai mudar de ideia. Só agora ela começa a se dar verdadeiramente conta de que vai se casar com o rei e não terá nenhuma escolha. Todos esses homens - o rei, seu irmão, Hertford - selaram seu destino. Ela não tem mais liberdade do que quando era criança."
Por isso o rei fica decidido a casar com alguém que seja carinhosa e ajude com sua doença, então ele começa cortejá-la e assim Katherine não tem como rejeitá-lo.
E entre os preparativos para seu terceiro casamento Kit acaba caindo nos cortejos do charmoso Seymour. Assim ela precisa esconder a paixão proibida, pois o menor dos atos pode ser considerado traição e que poderá condená-la, como as rainhas anteriores.
"Dot se pergunta de novo se Katherine está pensando em Seymour. O rei pode ser o rei, mas Dot sabe que ele não passa de um homem todo enfeitado - e gordo, com um cheiro pútrido e um temperamento ruim. Katherine vai ter que dividir a cama com ele. Isso faz a sua pele arrepiar."
Durante grande parte do enredo vemos Katherine lutando contra todas as complicações para manter o relacionamento com o instável rei Henrique VIII. Precisando manter suas emoções distantes, Kit tenta convencer o rei a aceitar a "nova" religião e também reunir os filhos para que possam viver como família.
Este é outro ponto delicado da vida de Kit, com 30 anos ainda não conseguiu ter um bebê. Muito carinhosa, sempre tratou com todo amor os filhos de seus maridos, mas sempre sonhou em ter seu próprio filho. Todos os seus enteados a amam como mãe e é muito bonito de ver o respeito e carinho entre eles.
Naquela época um filho era uma garantia para as mulheres,principalmente para ela como rainha, por isso Kit fica muito frustrada com cada menstruação que surge.


"Ela precisava se provar capaz de governar cada reunião - tem que ficar firme, despir-se inteiramente de sua feminilidade, não pode deixar abertura. Nenhum homem sentado àquela mesa acredita que uma mulher seja capaz de governar. Mas ela pensa em Mary da Hungria, que administra três territórios com sucesso. Katherine se esforça para emular seu exemplo. Mas até o arcebispo, que é seu aliado mais firme, tem reservas."
Assim o livro vai contar toda a vida de Katherine Parr como rainha da Inglaterra, todas as suas jogadas para influenciar o rei, seu momento governando reuniões e sua perspicácia para sair dos problemas encontrados. Ela foi uma mulher bastante perseguida por conta da sua personalidade forte e inteligência, mas justamente por conta dessas qualidades não era fácil prejudicá-la.
"É isso o que é ser mulher no mundo até onde ela subiu - ficar parada, quieta e bonita, ao menos em público."
O livro foi uma bela surpresa pra mim. O primeiro romance histórico que li e uma enorme alegria. Histórias de época retratam o momento em que os personagens vivem e o machismo é muito presente. Mas o livro vem mostrar como mulheres fortes conseguiam lutar por seu espaço, mesmo em momentos tão difíceis.

""- Katherine, você se acha importante demais. É uma mulher; não poderia entender essas coisas. O que sabe sobre meus súditos e sua necessidade de orientação espiritual?"
Mas é claro que ela entende essas coisas, embora não ouse dizê-lo."

O romance não é tão focado neste livro. O que realmente prende é acompanhar Katherine por todos os problemas que aparecem em sua vida e ver como ela era inteligente e forte. Um livro que fortalece as mulheres.
Além disso, a autora fez várias pesquisas para retratar de maneira fiel como era a corte Tudor e durante a leitura podemos perceber como era cheia de intrigas e que todo e qualquer movimento era previamente calculado por todos os integrantes.




Os acontecimentos são bem parecidos com o que vemos em novelas de época, com conspirações, romances proibidos e pessoas que precisam manter as aparências. E caso o tema, Reinado do Henrique VIII, seja do seu interesse, tem uma série que vai tratar justamente desta parte da história: The Tudors. Aproveitem que as quatro temporadas estão no catálogo da Netflix (já está na minha lista para maratona, rsrs)

Um livro que me conquistou a cada capítulo, começando a série favoritando o primeiro livro. E ansiosa para ler mais e mais sobre essa corte. O segundo livro já foi lançado pela Editora Paralela com o título "Intrigas da Corte".
"Camelot é só um lugar em sua imaginação, pois a corte pode ser bonita por fora, mas por dentro é vil como o pecado."

site: http://www.cladoslivros.com.br/2017/05/resenha-xeque-mate-da-rainha-de.html
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
Em Xeque-Mate da Rainha temos Katherine Parr, uma dama que havia ficado mais uma vez viúva — foi seu segundo casamento —, e que é convidada à corte, onde chama a atenção de Henrique VIII, que já ouvira falar dos seus intensos cuidados e dedicação para com o falecido marido, deixando-a na mira de seu interesse para torná-la sua esposa.

Apesar de ter enviuvado recentemente, Katherine nesse momento está fortemente atraída por Thomas Seymour, um homem extremamente sedutor e com intensas ambições políticas. Ainda assim, ela interrompe seu caso amoroso para aceitar aquilo que o destino, ou a vontade superior do rei, ordena: tornar-se a sexta esposa de Henrique VIII.

Em seu casamento com o monarca, Kit, como assim era chamada pelos mais íntimos, mostra-se uma mulher que veste um manto de falsa submissão, para atender aos desejos do voluntarioso rei, mas na verdade ela exerce grande influência em seu reinado, agindo de forma ardilosa para que ele não perceba que está sendo guiado pelos pensamentos de uma mulher.

Dessa forma, Katherine consegue sobreviver às intrigas da corte e não ter o mesmo destino que as esposas anteriores de Henrique, sabendo jogar bem o jogo de poderes presente na aristocracia inglesa.



Bem, é um livro histórico, com personagens reais, cuja narrativa romantizada não obstrui os fatos históricos nele presentes. Elizabeth Fremantle narra com detalhes a corte inglesa e coloca o leitor dentro desse cenário, nos apresentando os personagens e a época com uma riqueza de detalhes que mostra um ótimo embasamento histórico.

Katherine Parr foi mais que uma rainha para ornamentar o trono ao lado de Henrique VIII. Mulher com grande poder de influência entre os seus, soube se colocar muito bem na corte e fazer-se sutilmente, mas firmemente, estabelecendo sua marca. Adepta à reforma religiosa protestante, conseguiu reunir um grupo de pessoas para disseminar a causa, mesmo que isso a tenha colocado sob o risco de ser acusada de traição e heresia e consequentemente ser condenada à morte.

Outro fato que chama a atenção sobre Katherine, que ela foi a primeira rainha a escrever e publicar um livro, o que revela muito do seu caráter independente, livre do conservadorismo da época que impunha que o papel da mulher estava em um patamar bastante inferior.

Henrique VIII é retratado de forma magnânima pela autora, bem longe do perfil romantizado que essa figura história muitas vezes suscita entre escritores de romances ou roteiristas de TV. Sua personalidade energética e voluntariosa, um homem sempre disposto a conseguir o que quer para si, assim como sua luxúria e sua habilidade de manter o poder são fielmente descritas.

Sobre os personagens secundários, destaco o papel de Dot, a jovem criada pessoal de Katherine, que teve sua história contada paralela a da rainha. Ela representou um bom modelo de fidelidade e lealdade para com os que ama, mesmo estando em uma posição de inferioridade social. Torci muito para que seu romance com William Savage acontecesse e tivesse um final feliz, mesmo sabendo que, por se tratar de um romance histórico, seu destino há muito foi traçado sem que a autora tivesse que traçar um para ela.

O que mais apreciei foi o livro destacar Katherine Parr. Na narrativa histórica, somente a história do homem, do rei, é contada, não há nada intensivo sobre as mulheres que fizeram parte dela, e a autora traz isso para os leitores de uma forma que fascina. Confesso que, após a leitura, eu fui pesquisar mais sobre Katherine, senti a necessidade de conhecer mais dela. Creio que a escritora cumpriu bem seu papel em nos revelar tão fascinante personagem.

Considero esse romance uma leitura obrigatória para os amantes de livros históricos.

site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/01/resenha-xeque-mate-da-rainha-elizabeth.html
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Janaina Edwiges 21/05/2019

Você nunca sabe o que o destino reserva para voce

Xeque-mate da rainha conta a história de Katherine Parr, sexta e última esposa do rei Henrique VIII. Um diferencial da escrita é o enfoque dado aos personagens das classes menos favorecidas: Dorothy Fownten, criada e depois camareira da rainha e o Dr. Robert Huicke, médico de Henrique e Katherine. Achei muito interessante a autora mostrar as visões desses personagens, abordar suas histórias, sentimentos, impressões e a maneira como lidavam com as mudanças, intrigas e traições na corte. Essa abordagem deixou o livro mais enriquecedor, possibilitando ao leitor conhecer um outro olhar e não somente o dos membros da nobreza.
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Vivi.Montarde 21/05/2019minha estante
Não sabia que o estava lendo! Muito bom né. Tb adorei a Dot, muito fofa.


Vivi.Montarde 21/05/2019minha estante
Vc tem o segundo, Intrigas da corte?


Janaina Edwiges 22/05/2019minha estante
Oi, Vivi! Fiquei muitos dias sem entrar aqui no skoob, quando voltei já tinha terminado o livro, nem deu tempo de marcar que estava lendo rsrs. Também achei a dot uma fofa, uma pessoa muito confiável e leal a rainha e a Meg. Também muito determinada, gostei bastante dela ter aprendido a ler. Eu tenho os dois próximos: Intrigas da corte e A Última Dama, já quero ler por agora também, aproveitar que estou no embalo. Serão minhas próximas leituras.


Janaina Edwiges 22/05/2019minha estante
E eu estou com A Rainha Domada para ler, que é o sétimo da série dos Tudors, mas da autora Philippa Gregory. Por coincidência, o livro foca na Katherine Parr, mesma esposa de Xeque-Mate Da Rainha. Bom que terei uma outra visão de escrita, de outra autora.


Vivi.Montarde 22/05/2019minha estante
Nossa. Que coincidência. Verdade, vai poder conhecer sobre ela sob outro ângulo.


Vivi.Montarde 22/05/2019minha estante
Se for ler Intrigas da corte me avisa que pego pra ler tb :)


Janaina Edwiges 23/05/2019minha estante
Vou começar a ler Intrigas da corte este fim de semana, para intercalar com o que estou lendo, Uma breve história do tempo, que tem um tema um pouco mais técnico.


Janaina Edwiges 23/05/2019minha estante
Bom que podemos comentar!! Vou marcar as partes que achar mais interessante, pra gente conversar sobre ele =)


Vivi.Montarde 23/05/2019minha estante
Oba
O que estou lendo acho que acabo hj. Hj é feriado aqui, então pretendo terminá-lo.
Aí pego esse então da Intrigas!


Vivi.Montarde 23/05/2019minha estante
Te aviso no zap


Janaina Edwiges 23/05/2019minha estante
Combinado! Bom que já dá pra você começar a leitura :)


Janaina Edwiges 23/05/2019minha estante
Que delícia, feriado! É o que? Queriaaaaa hahaha


Vivi.Montarde 23/05/2019minha estante
Colonização do solo espírito-santense


Vivi.Montarde 23/05/2019minha estante
Não sei se começo hj, mas pretendo kkkkk
Vou te avisando. Rs




Biblioteca Álvaro Guerra 13/11/2019

Divorciada, guilhotinada, morta, divorciada, guilhotinada. Esse é o histórico das ex-mulheres do meu noivo. Katherine Parr, sexta esposa de Henrique VIII, trilha um caminho perigoso entre paixão e lealdade. Muito mais nova que o marido, ela precisa aprender rapidamente a lidar com os perigos da corte Tudor, especialmente no que diz respeito à sua fé e ao seu verdadeiro amor.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788584390038
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Sami 14/09/2016

Lento mas com muito embasamento histórico
Oi galera, para o post dessa semana estou trazendo uma resenha de um dos livros que mais me surpreendeu e que também mais demorei para terminar, mas tenho um bom motivo para isso. Demorei porque eu estava tão focada em terminar de editar o blog que parei com 90% das coisas que eu estava fazendo na época, rsrsrsrs…. e demorei para me envolver com a história de Catherine Parr, mas depois que me identifiquei li com uma fluidez incrível.

Xeque-Mate da Rainha conta de forma romantizada, mas com muito embasamento histórico, a forma que Catherine Parr chegou a ser a sexta rainha de Henry VIII Tudor. Catherine Parr é a filha mais velha e durante o luto de seu segundo casamento ao ser chamada por Lady Mary sua majestade Henry coloca seus olhos nela e a partir desse instante ela sabe que ele não a deixará ser livre novamente.

Conforme é de conhecimento universal Henry foi um rei volátil e de uma impetuosidade ímpar, quando desejava algo era capaz de destorcer a verdade em seu favor, não importado a dor e sofrimento a quem isso fosse causar com tanto que sua vontade prevalecesse, e sendo assim Catherine teve que usar de muita estratégia para conseguir manter-se viva e não terminar como as cinco ultimas esposas do soberano.

Sou uma pessoa que tem uma curiosidade a mais sobre a corte de Henry VIII e suas conquistas, a riqueza de detalhes a qual Elizabeth Fremantle detalha o jogo de poder na corte britânica e no cenário internacional (especialmente Escócia e França) é impecável, e como a mesma diz no final do livro ela tentou trazer para o mais real possível os fatos e explora os personagens que menos se têm informações para moldá-los de forma brilhante.

Esse é um livro ao qual não recomendo para pessoas muito jovens, porque sua leitura é muito densa e logo no começo poderá desmotivar o progresso, contudo mostra de forma bruta e clara como a mulher era vista e tratada de forma a servir o homem como sua reprodutora e adorno perante a corte, e o destino para aquela que almejavam mais poderia ser bem trágico.

Apesar da mentalidade da época Catherine, de forma brilhante, deixou sua marca na história conseguindo publicar um livro, o que é um feito incrível para uma mulher naquele tempo e vê-se o impacto de sua personalidade forte quando a associamos a Elizabeth I (enteada e futura rainha da Inglaterra) que se tornou um exemplo de mulher que conseguiu atingir o poder e se manter nele sem a ajuda de um casamento para solidificar-se no trono.

Se você gosta de histórias de época e gostaria de saber mais sobre a corte de Henry VIII e têm mais de dezoito anos recomendo também a série The Tudors, na Netflix eles têm as quatro temporadas. Por que eu friso maior de dezoito anos? Porque é uma série bem carregada de cenas fortes tanto no lado sensual quanto brutal, por quanto como dito logo no começo do post Henry foi um rei muito impetuoso e voluntarioso, contudo não tão bonito quanto Jonathan Rhys Meyers, convenhamos.
Espero que tenham gostado dessa postagem, não esqueçam de deixar seu comentário aqui embaixo e se curtiu o blog siga nas redes sociais para ficar por dentro do que está acontecendo e saber quando tiver novos posts.
Tenham uma ótima semana, um grande abraço
Até a próxima


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