Vivian Contra a América

Vivian Contra a América Katie Coyle




Resenhas - Vivian Contra a América


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Anselmo.Silvino 05/05/2016

"O Apocalipse foi só o começo"
“— Se vamos sobreviver a isso, temos que sentir. mesmo que a gente ache que a dor vai nos destroçar. Vamos nos apoiar uma na outra. Você não vai deixar que isso acabe comigo, e eu vou segurar sua mão e fazer o mesmo por você quando for preciso. Está bem?
Assinto. Lágrimas ainda escorrem dos meus olhos, porém, está mais fácil respirar.
— Harp
— Que foi?
— Da próxima vez, por favor, não segure minha mão machucada, ok?”

Quando li Vivian contra o Apocalipse (sem grandes expectativas) acabei me surpreendendo com a história e querendo desesperadamente ler a continuação. Então finalmente li Vivian contra a América e posso afirmar que as características que mais me fizeram gostar do primeiro livro continuam presentes nessa sequência: a amizade entre Vivian e Harp e o bom humor presente na escrita da autora.
Após os acontecimentos finais do primeiro livro, Vivian e Harp estão mais motivadas do que nunca para derrubar a Igreja Americana, mas logo descobrem que o carro em que estavam foi roubado, e com ele todo o seu dinheiro, roupas etc. Assim, as amigas se veem impotentes diante de uma cidade em que cada desconhecido é uma ameaça em potencial. Mas a maior das ameaças começa quando a Igreja Americana divulga em todos os seus meios midiáticos um banner que as denuncia como “Inimigas da Salvação : perigosas e à solta” oferecendo, inclusive, a singela recompensa de 1 milhão de dólares pela sua captura. A dúvida sobre o paradeiro de Peter, que ficou para trás após a invasão do Complexo (no primeiro livro), deixa Vivian cada dia mais desesperada, até porque, estranhamente, a cabeça dele não está também posta a prêmio no anúncio da Igreja.
A partir dessa fuga desesperada Viv e Harp se envolvem com uma milícia que também busca pôr fim — por meios nada pacíficos — à Igreja Americana antes da chegada da Segunda Balsa ou do dia do anunciado Apocalipse. Ao discordar da “metodologia” da milícia, Vivian e Harp se envolvem em arriscadas saídas do esconderijo, bem como iniciam um enfrentamento virtual com a Igreja, por meio de um blog no qual Harp — com sua acidez característica — narra os acontecimentos que as levaram a ser procuradas com tanta ferocidade pela Igreja, bem como incentiva seus leitores a procurar indícios que levem aos desaparecidos do primeiro Arrebatamento.

“Temos a melhor arma que existe contra a Igreja. É a única coisa que temos no mundo. A verdade.”

Extrinsecamente à Igreja, um fim parece realmente próximo, pois as condições climáticas andam cada vez mais estranhas, ao que a Corporação se utiliza dessas circunstâncias para embasar o relato da Igreja, conseguindo mais fiéis e dessa forma lucrando mais.
E nesse contexto que exala urgência, o enredo se desenrola de maneira brilhantemente ágil, explorando mais personagens do livro anterior, bem como introduzindo novas. Cheio de surpresas que instigam a leitura, torna-se muito difícil interrompê-la antes do final e não ficar desejando uma continuação após terminá-la.
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