Adriana Scarpin 30/12/2017Na primeira parte, Sociedade Depressiva, Roudinesco infere sobre a patologização do social, de como a ciência atual dá respaldo à uma psiquiatria exclusivamente biologizante através da psicofarmacologia e ao discurso do DSM atráves dos tempos.
Na segunda parte, A grande querela do inconsciente, a autora faz um apanhado geral sobre o backlash que a psicanálise sofreu por um suposto cientificismo, especialmente vindo dos cognitivistas.
Na terceira e última parte, O futuro da psicanálise, Roudinesco explora a quantas anda a psicanálise nos anos 90, trata especialmente do cientifismo americano somado às lutas identitárias e a zona histórica que são as intituições psicanálitcas na França.
No geral, é um bom livro, mas creio que a Roudinesco é uma espécie de Poliana da psicanálise, tudo é lindo e maravilhoso quando se trata disso, autocrítica pra quê, não é mesmo?