Cenas da Vida de Aldeia

Cenas da Vida de Aldeia Amós Oz




Resenhas - Cenas da Vida na Aldeia


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Leila 30/01/2024

Nunca pensei que chegaria aqui para falar que desgostei de um livro do meu autor queridinho Amós Oz, mas oh, contar uma coisa "procêis", esse Cenas da vida na aldeia terminei na base da força de vontade absoluta, porque o "trem" é ruim com força. Nem vou me alongar demais no texto, porque caso alguém tenha esse infeliz na estante, não perca totalmente a vontade de dar a chance pro "bichinho", mas misericórdia, é bem bizarra algumas das tais cenas. O livro é composto meio que na forma de contos que se passam no mesmo local e onde personagens aparecem aqui e ali na história dos outros, num primeiro momento são vidas comuns, corriqueiras e até aí tudo ok; o problema está em alguns finais que o autor resolve dar a alguns deles, eu realmente não entendi patavina alguma de uns, se são metáforas para algo, elas escapuliram totalmente da minha compreensão. Enfim, já li algumas coisas excelentes do Oz e sou fã do autor, mas esse não deu pra gostar não. Simbora pro próximo.
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Pisi14 24/08/2023

Intimidades reveladas
O livro mostra que mesmo em lugares parados e desertos pode acontecer dramas humanos significativos. Onde está o homem estão sentimentos como esperança, ilusão, raiva, tédio, medo.

Neste livro o autor descreve de maneira tão precisa o ambiente físico e psicológico dos personagens a ponto das páginas parecerem cinema em folhas, como se o leitor estivesse filmando aquilo que é narrado, vendo os personagens em ação.

A investigação psicológica por vezes é profunda a ponto de revelar sentimentos íntimos que raramente são expostos por homens e mulheres.
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@pricabral_br 17/12/2020

Isso, sim, é literatura!
Seduzir pelas palavras é talento para poucos. O que Amós Oz fez nesse livro foi movimentar as palavras de tal forma a aguçar os recônditos da sua curiosidade. No final, é como se ele puxasse uma cortina pra cima e te dissesse: "Olha o que vc criou!" Isso é de um primor literário sem tamanho! Genial!
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Sabrina 07/05/2020

Vida da aldeia
Com pequenos contos sobre histórias rotineiras de membros de um Kibutz, o livro traz casos onde a vida sai um pouco do planejado e nos deixa, em cada história, um gostinho de querer saber mais sobre aquele personagem e qual seria o fim de sua narrativa.

Diferente de outros livros, este não tem um final e fica para a imaginação de cada um construir o fim do personagem.
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Marcos Nandi 23/03/2020

Que livro!
Li do mesmo autor o livro "No mesmo mar" mas esse é superior.


São alguns contos que não tem fim
Amo
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Fabiana.Amorim 09/09/2019

Festa estranha com gente esquisita
De perto ninguém é normal. Não importa se a vida é numa cidade grande ou numa aldeia, o ser humano jamais deixará de ser bastante peculiar.

Se pensar bem, nada de extraordinário acontece na pacata aldeia fictícia de Amós Oz. Mas é um livro extremamente perturbador. Amós quis, sem dúvida, intrigar a gente.

Comecei a ler iludida, esperando que os personagens interagissem. Mas não. Eles se conhecem, mas as histórias não tem conexão relevante.

Fiquei irritada porque Oz não me deu nenhum biscoitinho. NÃO deu desfecho a nenhum conto e a gente fica a ver navios. Imaginando coisas.

Daí eu tiro a conclusão que o cara foi brilhante ao relatar a vida simples na aldeia cheia de esquisitices bem plausíveis e nos deixar com essa sensação de ter começado a tomar um sorvete cheia de vontade e o bicho ter caído no chão.

Como esquecer um livro buliçoso destes? Cumpriu-se o papel da arte que é provocar.
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cecilia.mendonca.583 11/01/2019

Curioso
Personagens que se entrelaçam, ruas que se repetem, uma aldeia antiquíssima, histórias rotineiras e insólitas ao mesmo tempo, a descrição dos sons da noite, dos sons da natureza. Tudo isso transforma esse livro numa leitura que desperta interesse e nos faz prosseguir nesta leitura para saber o que conheceremos na próxima página.
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JRieffel 29/07/2018

Já esperava contos isolados, mas sempre que começo um livro busco algo que acrescente, ou que traga algum conhecimento, ou que provoque de alguma forma ou ainda leio pelo simples prazer da leitura.
Cenas da Vida na Aldeia não trás nada disso, são cenas banais e sem qualquer enredo, que terminam como começam e que para mim não agradaram em nada.
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Rodrigo Police 25/10/2016

Não se deve esperar enredos complexos ou bem costurados no livro, pois ele retrata justamente aquilo que propõe o título: Cenas do cotidiano. O livro é exatamente isto: Recortes de vidas comuns em um determinado espaço. São várias histórias e personagens que ora cruzam-se, ora não em histórias que possuem a finalidade única de narrar cenas sem grandes pretensões. É uma leitura interessante, agradável, com várias referências típicas de Israel – confesso que, por ignorância, identifiquei muito poucas – e personagens corriqueiros, no entanto, a falta de desfecho nas histórias deixa um vazio em quem está acostumado a enredos mais tradicionais. “Os que cavam” agradou-me mais.
Diogo 25/12/2017minha estante
Concordo. Ressalto que a falta de desfecho é um distintivo positivo e apropriado. Além do mais, está de acordo com a vida comum dos personagens.




Iva 11/10/2016

Quase-obra-prima
Há algum sabor amargo em cada conto, que narra "flashes" de pessoas em uma aldeia que pode ser qualquer aldeia do mundo, assim como são narrativas muito humanas, que podem acontecer com qualquer um. Se não fosse o último conto, que parece deslocado do conjunto, e que eu não gostei, o livro seria uma obra-prima.
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Aguinaldo 22/12/2012

escenas de la vida rural
Em "Escenas de la vida rural", publicado originalmente em 2009, Amos Oz narra oito histórias curtas, oito contos curiosos, ambientados em um fictício vilarejo das montanhas de Israel, Tel Ilán. Cidade em nada aparentada à Bat Yan que ele nos apresenta no bom "El mismo mar", livro dele que li recentemente. Os personagens principais de cada história fazem curtas aparições nas demais, tornando o livro um mosaico de sentimentos, de registros de estados de alma, de memórias, distintos entre si. A cidade parece estagnada, com uma população já velha, de pessoas apegadas a um passado de lutas e dificuldades, oprimidos pela história (os nomes das ruas de das praças) e antepassados (os valorosos pioneiros fundadores). Os protagonistas são sujeitos quase sempre sem laços de família (ou a ponto de romper estes laços). As histórias giram quase sempre em torno da posse de uma casa, da compra e venda de uma casa, da eventual reforma ou demolição de uma casa (talvez uma espécie de metáfora ou juízo velado de Oz para o que acontece naquela região há tempos). Há sempre algo de inusitado ou maluco nas histórias, como se elas fossem inicialmente realistas, mas subitamente se tornassem fruto de um sonho, delírio ou coisa parecida. Os personagens quase sempre estão esperando algo que não se materializa, não se concretiza. Os nomes de sete dos oito contos são como códigos para o que seguirá: Herdeiros, Parentes, Escavam, Perdidos, Esperam, Estranhos, Cantam. Já o último conto (Em um lugar distante em outro tempo) parece descrever o futuro distante (ou o passado remoto) de Tel Ilán, num outro tempo, onde é completa a estagnação, inevitável a morte em vida, inexorável a perda das ilusões e sonhos. Os finais, sempre fantasiosos ou surreais, deixam ao leitor a tarefa de interpretar do que tratam exatamente. Duas passagens me chamaram a atenção: na primeira o narrador diz que é possível sempre ver nos adultos a criança que este adulto foi um dia (as vezes esta criança interior está viva, mas muitas vezes esta criança já está morta), na segunda um estudante fala das diferenças entre árabes e israelenses distinguindo a origem da infelicidade de ambos (Oz apresenta uma críptica interpretação sociológica que me parece interessante, mas isso um leitor curioso tem que buscar pessoalmente no livro). Já li coisas melhores dele, mas estas histórias tem lá seu interesse.
[início 15/10/2012 - fim 03/12/2012]
"Escenas de la vida rural", Amos Oz, tradução de Raquel García Lozana, ediciones Siruela (Nuevos Tiempos), 1a. edição (2010), brochura 14x21,5 cm, 167 págs. ISBN: 978-84-9841-377-9 [edição original: (תמונות מחיי הכפר 2009)]
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Lílian 08/06/2012

Oz é um cara que escreve, como se diz na roça,"da vida e do viver".
O melhor neste livro de contos é como vai se revelando a natureza de cada personagem. Não é nada complexo e profundo como na literatura russa, por exemplo, mas há uma simplicidade e uma perspectiva, uma maneira tão interessante de narrar suas fraquezas e suas hesitações psicológicas, a solidão e as manias de cada um, além das descrições do lugar e de como os personagens interagem com o ambiente, que não tem como não atingir o leitor.
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Tarcísio 20/07/2010

Meu interesse no livro surgiu de uma indicação da revista Veja. Felizmente a crítica positiva da revista encontrou correspondência na minha opinião e no meu gosto.

A leitura é leve e agradável. O estilo de descrever os ambientes, os sentimentos e as pessoas com abundância de adjetivos é interessante para quem gosta, e não chega a ser maçante para quem não aprecia.

Bastante interessante e curiosa a ideia de usar os mesmos personagens em histórias distintas, alternando a cada um deles o papel de protagonista, de coadjuvante ou de um mero figurante.

A única ressalva que faço refere-se ao tom fortemente inconclusivo que o autor utiliza. À medida que avançam, as histórias despertam grande curiosidade, mas ao final delas esta curiosidade não é finalizada, gerando uma certa decepção.
Natty 08/04/2023minha estante
Cada vez sinto mais vontade de ler tudo desse autor.Vejo muitas críticas positivas.




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