Balzac e a Comédia Humana

Balzac e a Comédia Humana Paulo Rónai




Resenhas - Balzac e a Comédia Humana


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Bruh 19/08/2014

O livro analisa a obra de Balzac e mostra como ele influenciou uma série de artistas e apesar do tempo ainda continua atual. As partes que eu achei mais interessantes foram as que tratam do Brasil e de Paris como personagem que destrói ou leva a glória um homem.
Eu realmente não recomendo a leitura da obra para as pessoas que ainda não leram nada do Balzac, pois o Paulo Rónai conta o desfecho de muitos personagens dos vários volumes da Comédia Humana.
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oraflocs 27/09/2020

Rónai, um grande conhecer de Balzac.
É impossível deixar de perceber o carinho de Paulo Rónai a Honoré de Balzac, primeiro porque em momento diversos é explícito, mas em muitíssimos outros é implícito. Isto poderia ser ruim, visto a parcialidade não evidenciar aspectos que o autor não julga serem relevantes por não apresentar bem aquele de quem se fala. Mas, não é o caso de Paulo Rónai. Ele fala mesmo, expõe as falhas de Balzac, mas também mostra o espírito reparador que o próprio desenvolveu para, de fato, alcançar os seus sonhos. "A Comédia Humana" foi um sonho e uma empreitada enorme de Balzac, que lhe custou bons anos de sua vida, esforços descomunais para, em seu tempo, no século XIX, obter recursos para editar manuscritos. Os editores o odiavam!
Mas, que felicidade terem o publicado!
O obra é dividida em partes:
I - O mundo de Balzac (Rónai discorre sobre o nascimento d'A Comédia Humana; dela dos roman-fleuve da época, os labirintos e enigmas de Balzac);
II - "O pai goriot" dentro da literatura universal (Para minha surpresa não é 'Ilusões Perdidas' a masterpiece de Balzac, mas 'O pai goriot'. Rónai se demora na analise desta obra, com detalhes, mas ainda parecem poucas as páginas dedicas a este tema em contraponto a sua relevância;
III - Balzac contista (Rónai compartilha das experiencias de Balzac com o conto)
IV - O Estilo de Balzac (um dos meus capítulos favoritos, porque Rónai coloca uma lupa nas frases, passagens e demais excertos da obra balzaquiana. Balzac foi uma 'máquina' de raciocínio, de produção literária, e evoluiu de forma progressiva como autor, tendo seu estilo acompanhado e evolução).
V - Paris, personagem de Balzac (É com realismo que Rónai fala da Paris da época de Balzac. Não há floreios. Impactante, reflexivo).
VI - O Brasil na vida de na obra de Balzac (Rónai fala sobre o pensamento de Balzac sobre o Brasil, um projeto de viagem ao nosso país e um personagem balzaquiano brasileiro).

Rónai, responsável desde a primeira edição d'A Comédia Humana no Brasil, comenta ainda sobre o projeto da editora Globo em publicá-la, o que é no mínimo interessante!
É impossível não sentir vontade de se debruçar sobre este monumento literário.

Tenho as edições da Biblioteca Azul e vou degustar, ler um tomo por ano. Começando em 2021 termino em 2038! Deve ser uma baita experiência! =)
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