Confissões

Confissões Santo Agostinho




Resenhas - Confissões


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EduardaMarquess 26/08/2022

1 ano e 2 meses de leitura. Parei em vários momentos, tive que reler algumas partes, marquei um bocado e aprendi bastante. Algo que me chamou atenção desde o início, foi a sinceridade com que Agostinho fala e o fato dele colocar em palavras aquilo que eu não consegui, mas que, ao ler, me identifiquei. O livro é riquíssimo em diversos quesitos, não é a toa que é tão famoso e tão lido por diversos grupos. Como cristã protestante, gostei da obra e achei muito edificante, mesmo não concordando 100%. Sem sombra de duvidas, recomendo a leitura para todos.

Não consigo fazer uma resenha de confissões, então vou apenas deixar um dos vários trechos que gostei bastante: ?Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez. Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti. Eu te saboreei, e agora tenho fome e sede de ti.?

Quero também deixar a recomendação de duas canções baseadas nos escritos de Agostinho:
1. Canção de Agostinho (Ana Heloysa)
2 Confissões: caverna de adulão (Aline Marques)
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Marianne Freire 06/08/2022

Confissões - Santo Agostinho
Santo Agostinho teve seu amor despertado pela sabedoria com a leitura do Hortensius de Cícero. Mas o que é uma busca pela sabedoria sem a luz da fé? Esse foi o problema de Agostinho. Ele gostava da eloquência do filósofo romano e quando leu a Bíblia, desprezou-a por sua linguagem relativamente pobre quando comparada aos retóricos da antiguidade. Tendo o espírito em confusão, Agostinho busca no maniqueísmo as respostas pelas quais ele busca. Agostinho estava impressionado pela fama de Fausto, bispo maniqueu; porém Fausto não parecia ter respostas para as perguntas mais profundas da alma de Agostinho. Quando viaja à Itália, vai até a cidade de Milão para escutar um sermão de Santo Ambrósio. Agostinho se afasta do maniqueísmo e passa a estudar os filósofos neoplatônicos, especialmente Plotino. Aos trinta anos, batiza-se. Uma conversão influenciada por Santo Ambrósio, Santa Mônica, a leitura com fé e sem apego à letra da Bíblia e a filosofia de Plotino, que o ajudou a se libertar do dualismo gnóstico-maniqueu.

Em Santo Agostinho não separa-se teologia da filosofia. E em ?Confissões? ambientada no século IV vai nos trazer à cristandade, astrologia, maniqueísmo, os platônicos (como eram conhecidos os adeptos do neo-platonismo), alegorese, geografia, influências literárias. Vemos um Agostinho que se descortina diante de Deus com uma linguagem refinada de memórias e confissões. Meditações, reflexões, pílulas e epifanias filosóficas diante da experiência íntima com Deus. Santo Agostinho nos expõe no arauto das suas Confissões para dizer que é preciso muita revelação individual e devoção sublime para conseguir descansar em Deus.

?Tarde te amei..Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora..?

Que obra meus amigos!!
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marcelinho 16/07/2022

Que livro perfeito. Quanta exuberância nas orações. Pomposidade, paixão, devoção, raciocínio, piedade, são elementos que estão fluindo como uma cachoeira nas Confissões.
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Juliane 06/07/2022

É o tipo de leitura que não gosto, admito! Mas conseguir ler, e em algumas passagens do livro percebi citações importante para uma convenção sincera. Notei também a entrega necessária que todo o cristão precisa ter na sua caminhada. Enfim, uma boa leitura.
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isabel 20/06/2022

Meu primeiro santo de devoção ?
Confesso que a leitura não foi tão fluida como eu gostaria, mas é tudo devido a profundidade com que Santo Agostinho mergulha na palavra bíblica e no imenso amor a Deus. Ele alcançou uma conexão com o Divino que é difícil de se ver (não é de se esperar menos, depois de 30 anos de incessantes orações de sua querida mãe, Santa Mônica, seu filho tornou-se doutor da Igreja!!)
Depois dessa leitura, Santo Agostinho me conquistou, se tornou meu primeiro santo de devoção, um exemplo de santidade para mim ?
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Lilivia 02/06/2022

Relato de vida e fé sem igual! Vai deixar de ler Agostinho?
"Confissões de Agostinho" é um leitura obrigatória pra todo cristão na vidaaaa ?
Esse livro é maravilhoso para refletir e fazer pensar sobre a vida e a fé e o relacionamento entre o cristão e Deus, além de muitos outros aspectos.

Agostinho retrata desde sua infância até conversão e reflete sobre alguns aspectos da Palavra e ensino bíblico por meio de suas próprias confissões e reflexões. Tem hora que esse cara pensa demais, por assim dizer, ahaha. Mas isso é muito bom porque, provavelmente, vai te fazer pensar muito também, em assuntos que talvez você nunca tivesse imaginado, como o tempo e a memória, por exemplo ?

Além disso, os escritos do filósofo são um exemplo de como podemos nos aproximar de Deus em oração e busca contínua, mesmo que não saibamos tudo sobre Deus. Por isso eu recomendaria esse livro até mesmo para os novos convertidos, porque a busca pelo conhecimento de Deus e das escrituras e as dúvidas e indagações de Agostinho refletem uma vida e coração sincera (sem deixar de ser racional) e nos fazem ansiar por conhecer e buscar mais do Senhor. Foi isso que senti ao final da leitura.

Embora a quantidade de páginas possa intimidar, a princípio, a leitura não deixa de ser tranquila em relação a quantidade de capítulos (separados), e você pode ler durante um período longo/confortável para a sua rotina. Adapte da melhor maneira para você!

Para quem não é cristão, a leitura é igualmente válida, visto que Agostinho transmite, reflete e questiona saberes diversos, trazendo conteúdos para/ e em relação ao próprio ser (humano) e a vida. Vale a pena ler! ??
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Gustavo 29/05/2022

(5/12)
Então, esse é um dos livros que eu contabilizo para o meu desafio de 12 livros para 12 meses do ano em 2022.

E eu tinha começado essa leitura mês passado, já que eu tinha o livro físico aqui em casa e no mês de Março, eu tinha adiantado duas leituras do meu desafio dos 12 meses.
Basicamente, eu queria muito muito mesmo saber sobre o pensamento do Agostinho. E Agostinho era um cara muito prolixo, ele não ia bem no ENEM.

É um livro bastante chato e não só porque ele é um livro filosófico. Eu mesmo já li outros livros filosóficos e livros mais técnicos que não me faziam querer dormir no ponto.

Basicamente Confissões são cartas, quase como um diário do Agostinho em que ele coloca alguns delírios, reflexões e algumas vezes até parte do próprio cotidiano para contextualizar um pensamento que o próprio tinha acerca de algum assunto.
Como um amante de filosofia, algumas dessas reflexões são super interessantes, eu confesso que fiquei viajando e pensando por horas em uma das máximas dele sobre o tempo.

Ele diz assim: "Pois esses três, de fato, existem na alma, mas não podem ser vistos de outra forma. O presente do passado é a memória; o presente do presente é a visão; o presente do futuro é a expectativa".

Mas, alguns outros pensamentos que o Agostinho tem que eu realmente acho detestáveis. Principalmente quando a gente fala sobre a submissão da mulher dentro de um relacionamento. Basicamente o Agostinho fala que uma mulher não deve irar o marido, ela tem que ser submissa e aguentar os abacaxis. E não pode de maneira alguma levantar ou responder o marido, porque haverão consequências. Ou seja, se uma mulher apanhar do marido, a culpa não é do marido, é da mulher que contestou o seu local, enquanto ser submisso dentro de um relacionamento.

E eu sei que dizer isso é cometer uma espécie de anacronismo, já que os nossos valores e as nossas réguas morais de hoje são diferentes do tempo dele. Então, é sempre bom verificar o tempo e a sociedade que estamos inseridos, para poder ter uma abordagem crítica. Mas, isso também diz que nenhum livro, seja ele um livro sagrado, não sagrado, dito sagrado ou "pagão", deva ser levado como régua moral e ética ao pé da letra já que a nossa vida e a nossa sociedade avança. É óbvio que toda leitura é válida, principalmente, para termos uma ideia do pensamento e do contexto da época. Mas, querer pautar sociedades em cima de livros sem que antes passe na peneira de abordagens críticas vendo como a nossa sociedade se comporta para como ela se comportava é de suma importância para que não cometamos os mesmos erros de antes.

Enfim, é isso.

Nota: 2/5
Cazuz0 31/05/2022minha estante
Bela resenha!! ??


Matheus_Lago 22/03/2023minha estante
A resenha parece certeira mas parte de uma postura iluminista de visão superior e exterior da sociedade e do ser humano, ou seja, uma visão arrogante e petulante.
Dizer que a Sociedade avança não quer dizer nada, avança pra onde? Sob qual referencial? Meio paradoxal, não?
Porque a ciência e tecnologia evoluem, não quer dizer que o ser humano enquanto humano também o faça. As mesmas questões filosóficas do passado continuam até hoje.




Iasmim.Vitoria 14/05/2022

Confissões
Uma livro sensacional. A história de conversão de Santo Agostinho pode ser descrita como um alimento para a alma.
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AndrômedaGio 11/05/2022

Sem igual no mundo
Santo Agostinho tem uma graciosa sensibilidade ao descrever minuciosamente as diferentes formas que ofendera a Deus. De início imaginava que seria um livro monótono, com os pecados confessados maquinalmente, mas não, é um livro com uma profundidade filosófica incrível, não obstante Santo Agostinho viera a se tornar um Doutor da Igreja Católica.
Mais que recomendo para quem busca evoluir na fé, o livro possui uma linguagem bem acessível nesta edição e as discussões consigo mesmo (de Agostinho) são de mediana compreensão.
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Isabelle Pegado 25/04/2022

Confissões de Santo Agostinho
"Aurélio Agostinho, Agostinho de hipona ou Santo Agostinho - um dos mais eminentes doutores da igreja ocidental - foi bispo católico, teólogo e filósofo nascido em 354 em Tagaste (norte da África).
?????????
Filho de um pagão, Patrício, e de Santa Mônica, iniciou os estudos na cidade natal e completou sua formação em retórica em Madaura e Cartago. Viveu uma juventude desregrada, mas permanentemente atormentada pela procura da verdade.
?????????
Depois de aderir ao maniqueísmo e ao ceticismo, converteu-se a fé cristã e foi batizado aos 33 anos. Ensinou retórica nas cidades italianas de Roma e Milão e, nesta, teve contato com o neoplatonismo cristão. Em 395 passou a ser bispo atuando em hipona. Exerceu o cargo até a morte em 28 de Agosto de 430." - Editora Nova Fronteira.
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Em Confissões, Santo Agostinho traça sua autobiografia desde tenra idade a partir de memórias e histórias familiares até a morte de sua mãe, já em sua fase adulta. Como ele mesmo deixa claro no decorrer do livro, seu objetivo é testemunhar da obra de Deus em sua vida para todos que posteriormente o lessem. De maneira a cumprir este objetivo ele não mede palavras e descrições, tratando inclusive de situações vergonhosas de seu passado.
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A obra, por sua vez, é dividida em treze livros, que se concentram em sua autobiografia até ao nono e, a partir do décimo, passam a tratar de sua teologia e interpretação das Escrituras. Podemos constatar que muito de sua teologia foi influenciado por ideias platônicas a que ele teve acesso no decorrer de sua vida e, vale frisar, os quatro últimos capítulos são densos e exigem maior concentração por parte do leitor, pois neles Agostinho trata de complexas interpretações e pontos de vista a respeito da Palavra de Deus, defendendo sua ótica sobre vários temas bíblicos.
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Thaisa 29/03/2022

Um filósofo convertido
Uma das mais famosas obra de Agostinho de Hipona e referenciada por grandes nomes como C. S. Lewis, Confissões trás o testemunho de sua conversão de forma biográfica. Além de conceitos filosóficos dentro da perspectiva do autor.

Apesar de ser uma obra biográfica ela foi escrita como uma oração. Onde Agostinho descreve desde seu nascimento até seu verdadeiro encontro com Cristo, contando aspectos de sua vida pregressa, em sua peregrinação em busca da verdade, em busca de Deus.

Sua exortação a Deus pela graça da salvação, é uma das mais lindas passagens dessa magnífica obra.

Apesar da linguagem rebuscada e algumas vezes complexa, Agostinho nos leva a reflexões sobre nossa maneira de viver como verdadeiro cristão.

Recomendo esta leitura!!! Vale apena gente!!!
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Coutinho 22/03/2022

Libertador
Apesar da leitura não ser das mais confortáveis para todos os que tem interesse em ler esta obra, compensa o esforço. Agostinho não simplesmente confessa os seus pecados mas nos ensina como uma alma piedosa confessa os seus pecados e lida com estes.
"Me dá o que ordena e ordena o que quiseres!"
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André 27/02/2022

Leitura obrigatória como introdução ao Cristianismo
Em Confissões, Agostinho se concentra menos na explicação cabal de suas ações do que no testemunho sincero delas perante a consciência que não só reconhece a verdade, tornando o homem capaz da distinção fato e ficção, verdade e mentira, logo, capaz de sinceridade, mas também que reconhece o bem, tornando o confessor capaz de honestidade, da admissão do autoengano toda vez que toma o mal pelo bem.
Nos últimos três capítulos (livros), o santo medita sobre a estrutura trina do eu e da própria realidade em conformidade com a Trindade, além da natureza do tempo e da eternidade, revelando-nos a complexidade e dificuldade de interpretar a Bíblia, em especial, o Gênesis.
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Drika 07/02/2022

Confissões- Agostinho de Hipona
. Agostinho de Hipona, faz de confissões uma auto biografia rica. O livro nos permite construir uma visão única sobre o autor. Ao se revelar, enquanto confessa a Deus os seus atos, constrói um vínculo com o leitor. Refletindo sobre o comportamento humano com base em suas observações, inclusive nos fornece uma boa visão do padrão de costumes da época, ele ainda provoca curiosidade ao refletir sobre diferentes ideologias religiosas, sobretudo ao retratar seu processo de conversão e todos os questionamentos envolvidos.

A leitura por vezes se torna dificulta, acredito que em razão da diferença de época e até do próprio gênero biográfico, que em alguns momentos se torna tedioso. No entanto foi muito interessante acompanhar Agostinho, santo e doutor pela igreja católica, filósofo importante da época medieval, e sem dúvida um homem de capacidade intelectual e senso crítico indiscutivelmente extraordinários. O estilo de escrita por vezes nos mostra fazer jus ao grande intelectual que foi.
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