To Marry an Heiress

To Marry an Heiress Lorraine Heath




Resenhas - To Marry an Heiress


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Lizzy 13/11/2019

Eu amei a heroína Gina, especialmente pela forma como ela transformou a vida do herói e das pessoas ao seu redor sem qualquer esforço, mas apenas colocando em prática sua entrega incondicional em tudo aquilo que se propunha a fazer.

Sua verdadeira beleza não era visível na superfície. Era como uma nascente subaquática, descoberta apenas se alguém a procurasse, seu calor e pureza cristalina eram um presente concedido ao descobridor.

Gina é uma herdeira americana e não tinha pretensões imediatas de se casar, muitos menos quando em pouco tempo, na Inglaterra, recebe uma proposta de casamento do belo Devon, conde de Huntingdon. Ela imediatamente desconfia da situação, especialmente por não se achar uma beldade. Logo fica claro que a proposição advém de um acordo de negócios firmado entre o pai da moça e o aludido lorde em grave apuro financeiro.

Até aí parece uma história comum, explorado em diversos romances similares. Porém, algo me chamou bastante atenção, o foco na introspeção do herói, cuja esposa morreu sem aceitar o abalo financeiro que recaiu sobre o marido.

Essa situação transformou Devon, que cultivou uma sensação de fracasso, sobretudo de orgulho ferido ao se ver diante da situação de se casar por dinheiro. Gina aceita se casar, porém uma reviravolta inesperada coloca a relação em xeque.

Eu fiquei muito chateada com o herói. Ele demora demasiadamente a valorizar Gina e perceber o presente espetacular que a vida lhe concedeu. Eu tentei compreender que sua educação e origem dificulta aceitar que a mudança do estilo de vida aristocrático não diminui o valor de ninguém, mesmo assim ele me pareceu muito duro e orgulhoso. Todavia, nesse ponto reside o diferencial desse livro, um pequeno debate sobre o que é o orgulho e suas facetas.

Conforme colocado pela autora, o orgulho poderia ser a força de um homem ou a sua fraqueza. Sua percepção dependia da perspectiva de alguém ou da posição de um homem em relação ao seu lugar no mundo. O orgulho podia impedir um homem de desistir quando a rendição era um curso mais fácil. Ou poderia levá-lo a reforçar suas defesas e agir sem consideração pelas consequências. Com relação a Devon, o orgulho se tornou um passivo, algo difícil de erradicar. Felizmente a autora faz a sua mágica e transforma esse coração.

3.5/5 estrelas pelo final apressadíssimo, pouco honroso a uma heroína tão encantadora.
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