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Minha Formação Joaquim Nabuco




Resenhas -


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Rodrigo Arlindo 06/03/2024

Para além das efemérides históricas: ter lido as memórias de um dos políticos mais ativos do fim do século XIX foi uma forma de conhecer detalhes da história "viva" do movimento abolicionista, do fim do Império e da proclamação da República

site: https://www.instagram.com/p/C3nGy2EMNmX/
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milton.junior 15/04/2021

Vale a pena
O livro é uma espécie de biografia intelectual dela grande figura da política brasileira, mostrando as origens e influências do pensamento de Joaquim Nabuco.
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Reginaldo.Andrade 26/11/2020

Um homem de ideais
Em um país onde os homens públicos são mais conhecidos por se preocuparem em cuidar do próprio "privado" do que verdadeiramente com os desafios nacionais, é um prazer tomar contato com alguém que se mostrou integralmente absorvido por uma causa, em especial uma que despertava, ao menos inicialmente, um repúdio quase total da sociedade da época.
Joaquim Nabuco era um abolicionista. Em plena sociedade brasileira escravocrata do século XIX, o advogado pernambucano, oriundo de uma família latifundiária, verdadeira representante da aristocracia canavieira, foi um dos principais arquitetos da campanha pela abolição da escravatura que tomou o Império a partir de 1879. Deputado eleito, teve a coragem moral de expor, da tribuna da Câmara, as mazelas da escravidão. Ao lado de outros próceres da época como Saldanha da Gama, José do Patrocínio, André Rebouças, esteve na linha de frente da batalha que culminou na assinatura da Lei Áurea em 13 de maio de 1888.
Ao tomar contato com essa pequena obra autobiográfica, descobre-se que Joaquim Nabuco tinha sérias preocupações com as dificuldades que os afro-brasileiros recém libertos enfrentariam, e pensava mesmo em erigir uma espécie de "rede social" que garantisse sua (deles) inclusão na sociedade brasileira. Com a precipitação dos acontecimentos após a abolição que acabaram por culminar na proclamação da República e na expulsão da Família Imperial do Brasil, esses projetos foram abandonados, com as consequências que todos nós podemos verificar hoje em dia.
Verdadeiro estadista, movido pelo mais belo dos ideais, humanista, homem de uma cultura sólida, capaz de arguta observação social e política (sua análise da crise da eleição americana de 1876 que, a exemplo da atual, foi eivada por diversas acusações de corrupção e acabou decidida por uma comissão presidida por um Juiz da Suprema Corte é clara e precisa), Joaquim Nabuco inscreveu seu nome no pequeno panteão de homens que saíram moralmente engrandecidos da vida pública, mostrando-nos a imagem de um País que poderia ter sido grande.
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