Alva 09/09/2014
Dayse, a margarida
Chega a vez de Dayse Bowman, a última solteira do grupo, mas seu pai já está impaciente, e dá um ultimato a Dayse, se ela não arrumar um noivo em 2 meses ela terá que se casar com Matthew, um americano que trabalha para o pai de Dayse há muito tempo. Dayse não vê Matthew desde que mudou para a Inglaterra em busca de marido, mas não vê nenhuma possibilidade de casar-se com ele. As floreiros então, se unem novamente para encontrar um marido a altura de Dayse.
Porém quando Matew Swift aparece em Stony Cross Park, ela percebe que ele mudou muito, e as coisas entre eles começam a esquentar. É claro que eles tem que passar por alguns situações, Matew tem um segredo complicadíssimo que pode colocar até mesmo Dayse em perigo.
Trechos:
"Algumas coisas nele não tinham mudado, pensava intranqüila. Matthew Swift era tão dominante como sempre. Não podia deixar de olhá-lo fixamente. meu deus!, nunca tinha visto tal transformação em uma pessoa. O anterior “saco de ossos”, como Lillian o havia descrito, converteu-se em um homem grande e forte que irradiava saúde e vigor. Estava vestido com um traje elegante, embora um pouco passado de moda, um pouco mais folgado em comparação com os trajes ajustados que se usavam nesse momento. Ainda assim, o tecido era de qualidade e não ocultava sua forte musculatura. As mudanças produzidas nele não eram só físicas. A maturidade lhe tinha dado um ar de segurança e confiança em si mesmo, tinha o olhar de um homem que conhecia suas habilidades."
(...)
"—Há somente uma solução —disse ela com gravidade—. E é que você diga a meu pai que se nega a casar-se comigo sob qualquer circunstância de maneira categórica. me prometa isso e eu tratarei de ser cortês com você. - Swift se deteve no atalho, o que forçou a Daisy a deter-se também. Girando a cabeça para olhá-lo, levantou as sobrancelhas com espera. Deus sabia que não seria para ele uma promessa difícil de fazer, tendo em conta suas anteriores declarações. Mas lhe estava oferecendo um olhar largo e incompreensível, com as mãos ainda nos bolsos, e o corpo tenso em silêncio. Parecia como se estivesse esperando algo. Seu olhar se deslizou sobre ela em uma franca avaliação, e havia um brilho estranho em seus olhos que lhe produziu um calafrio até a medula dos ossos. Estava-a olhando, pensou, da mesma maneira que um tigre à espreita. Olhou-o sem piscar, tratando de perceber seus pensamentos desesperadamente, tentando discernir o desejo e a necessidade que percebia em seu olhar. Mas necessidade do que? Não dela, indubitavelmente.
—Não — disse ele brandamente, como se falasse consigo mesmo. - Daisy agitou a cabeça perplexa. Tinha os lábios secos, e teve que umedecer-lhe antes de poder falar. Turvou-a que seu olhar seguisse o pequeno movimento de sua língua. — Esse é um “não” de....”Não, não me casarei com você”? — perguntou.
—É um “não”... — respondeu ele — de... “Não, não vou prometer-lhe isso”.- E com essas palavras, passou por seu lado e continuou para a mansão, deixando-a que continuasse sozinha, o qual fez Daisy depois de tropeçar várias vezes."
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