Um Curso em Milagres

Um Curso em Milagres Helen Schucman...




Resenhas - Um Curso em Milagres


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Gabriel 13/02/2024

O livro dos livros!
Um Curso em Milagres apresenta uma metafísica absolutamente brilhante e uma profundidade que eu nunca tinha experienciado em toda a minha vida. Sem sombra de dúvidas, é o trabalho mais impactante e mais profundo que eu já tive contato. Literalmente, minha concepção de mundo não é e nunca mais será a mesma. São 1.400 páginas de metafísica, psicologia avançada, teologia e muitos tapas na cara. Os ensinamentos dele são absurdamente condizentes e lógicos, me cheguei a perguntar como nunca tinha pensado nisso.

Vou destacar algumas coisas sobre o livro, especialmente pra quem não conhece nada a respeito:

1. Trata-se de um livro canalizado, ou seja, sua mensagem foi comunicada a uma escriba (no caso, dra. Helen Schucman) por uma consciência espiritual (que se identifica no livro como Jesus). Não foi um processo mediunico ou de incorporação de espíritos, muito associado ao espiritismo kardecista; na realidade, a recitação do livro e seu processo de escrita se deu de maneira totalmente consciente por parte da escriba. Existem muitas pesquisas e trabalhos sérios sobre canalização, acho válido pesquisar, claro que sempre tem casos de charlatanismo e não nego isso de forma alguma, mas o que tem que ficar claro desde o início é que quanto mais você vai se envolvendo com os ensinamentos do livro, você chega a conclusão lógica que é impossível - literalmente impossível - um ser humano ter escrito esse material; nenhum ser humano conseguiria sequer formular toda essa fundamentação metafísica, toda essa psicologia, todo esse estudo inconsciente da psique humana. Realmente é de outro plano.

2. O sistema que o curso defende é não dualista É válido conhecer um pouco de filosofia, principalmente as orientais para entender melhor essa questão do dualismo (sugiro uma pesquisa sobre a escola de filosofia metafísica hindu chamada “Advaita Vedanta”). Esse sistema de pensamento filosófico é milenar e se você estudar com atenção, vai perceber que as principais filosofias clássicas (e porquê não mencionar também alguns filósofos mais modernos, como Hegel, Schopenhauer, Berkeley****)**** almejavam chegar nesse estado absoluto de unidade. Lembra do conceito de “bem” de Platão? Enfim, quem gosta de filosofia vai se deleitar com essa obra. Por já ter pesquisado muitos sistemas religiosos e filosóficos, gosto de brincar que esse curso pega um pouco de tudo e transforma em um sistema próprio e originário. Os ensinamentos do curso já me lembraram o hinduísmo, budismo, gnosticismo, tradição mística, Platão, neoplatonismo, psicologia yunguiana e freudiana, e várias outras que não me vem à memória por agora. Claro que tudo isso é trabalhado com uma simbologia cristã, mas são apenas símbolos. Aliás, o ensinamento do curso não está condizente com a teologia cristã tradicional que aprendemos nas igrejas e quem defende o contrário disso, vai me desculpar, mas está sendo desonesto.

3. Isso é uma opinião estritamente pessoal, mas quem é leigo em matéria de espiritualidade ou filosofia, nunca se envolveu, vai sentir dificuldade. Se você nunca ouviu falar de iluminação, ego, poder da mente, essência, metafísica etc… recomendo iniciar por outros materiais e quando já tiver uma base, iniciar no Curso. Resistência todos sentem, tem dias que dá vontade de jogar o livro fora, a mente fica encurralada, principalmente em algumas lições do livro de exercícios. Mas você respira, dá um tempinho e volta. A experiência em estudar isso aqui é muito intensa, dá uma alegria e uma paz absurda, mas outros momentos seu ego fica bem agitado.

4. Não é auto ajuda, e por decorrência lógica, não é um livro para as massas. Sabemos que a grande maioria sequer está preocupada em ler qualquer coisa que seja, muito menos em conhecer a si mesmo, filosofar, questionar o mundo ao seu redor ou até mesmo trabalhar a si próprio, internamente. Funcionamos na era dos paliativos: “estou com dor, deixa eu procurar algo aqui pra me anestesiar”… quem nunca né? E isso se dá de milhões de formas: consumo, sexo, entretenimento, remédios, drogas, etc. Quem quiser interpretar isso como um papo moralista, que interprete. Na verdade, o convite é até mais profundo, é pra refletir sobre como ficamos presos e manipulados nessa dualidade prazer-dor e acreditamos que isso é vida. É sobre transcender isso. O livro também não vai te ajudar a conquistar mais coisas na matéria, a melhorar as condições externas (casa, dinheiro, carro)… o intuito principal não é esse, se acontecer, foi um efeito apenas, mas não se deve buscar contato com o material por conta disso. Aqui as barganhas espirituais que estamos tão condicionados a fazer não vão funcionar muito bem. A espiritualidade, a partir do século XX, virou um mercado, isso não tem como negar. Com o início do movimento Nova Era, hoje temos um leque enorme de produtos e conteúdos nessa seara… e isso a meu ver, tem um lado negativo, mas positivo também. Saímos daquele arcaísmo primitivo de que “só a igreja cristã pode dar a salvação” e abrimos a nossa mente para outras culturas tão interessantes e importantes também, principalmente as orientais. Com a globalização e a internet, hoje temos acesso a conteúdos muito bacanas, profundos também. Porém, se não selecionarmos com cautela e razão, vira um mercado: gente vendendo curso de iluminação, pague X reais e consiga uma mensagem canalizada especialmente direcionada para você, manifeste todo o dinheiro do mundo com meu curso de coaching e manifestação de lei da atração… Novamente, não é um discurso moralista, até porque já consumi conteúdo neste sentido e me ajudou MUITO a começar a buscar coisas mais profundas. E é óbvio que quem trabalha sério com isso, seja dando cursos, lendo tarot, mapa astral, terapias holísticas e etc, a intenção primordial é ser uma ajuda, um canal de cura; o pagamento é consequência. Mas o significado se inverteu: a espiritualidade das massas hoje está mais preocupada com a matéria em si do que com o próprio desenvolvimento espiritual, é um tanto contraditório. Mas faz parte, começa-se por aí e vai se aprofundado, é natural iniciarmos no caminho espiritual com a intenção de melhorar a vida particular: eu já fiz isso, posso inconscientemente ainda fazer isso, muitos partem daí também. E tá tudo certo! Mas é aí que o Curso me chamou tanta atenção: ele não quer melhorar a sua vidinha particular, ele quer que todo o significado que você deu ao mundo, de bom e mal, de certo e errado, de riqueza e pobreza, de amor e ódio, até o significado que você deu a si mesmo como uma pessoa separada, com vontades e individualidade separada, etc, seja desfeito, porque pra Deus, isso não tem significado algum. E é aí que o ego fica doidinho, faz milhões de interpretações equivocadas disso, e corre pra bem longe! Por isso não é e nunca será um livro para as massas. Brincadeiras a parte, isso aqui é espiritualidade *hard core .*

5. O livro não foi escrito para você, personalidade/ser separado. Quando começamos a estudar o curso, é muito comum a nossa mente fazer interpretações literais e como se fossem dirigidas a nossa personalidade; existe uma forte tendência da nossa consciência em fortalecer o eu psicológico por meio da espiritualidade, agora travestido com uma camada profunda e sutil da “espiritualização da consciência”. Cuidado, pois isso é pegadinha do ego. Eu mesmo no começo, principalmente ao fazer as lições, entrava nisso. É muito sutil, mas tem que ser observado. Jesus não conversa com a sua personalidade, mas com a sua consciência, isso é além do seu eu psicológico. Ele está ensinando a consciência que “pensa” ser você… Jesus ainda está te pedindo para ser um santinho no mundo, para negar as suas sombras ou tudo aquilo que o mundo considera moralmente incorreto pois isso é pecado; esqueça todas essas bobagens e trabalhe a sua honestidade. Não tenha medo de esconder nada, por mais santo ou “pecaminoso” que seja. Você vai perceber como somos viciados em rotular as coisas como boas ou más, estamos o tempo validando a nossa personalidade com percepções positivas ou negativas, julgadas estritamente com base nas nossas crenças pessoais/coletivas. O convite do livro realmente é uma transcendência das dualidades do mundo, e por pressuposto lógico, transcender até mesmo a sua personalidade/eu psicológico, que é claramente dual.

6. O livro não é sobre mudar seu comportamento, mas sim sobre a mente. Nisso aqui todo mundo cai, acredito que até o estudante mais avançado pode ainda cair nisso as vezes, que é o que o Curso chama de “confusão de níveis”. A leitura de Um Curso em Milagres é muito inspiradora, poética e profunda, é natural interpretarmos como se fosse algo para mudarmos a nossa rotina de vida, em nível comportamental. Não é! Como expliquei acima, e isso precisa ser repetido milhares de vezes, o livro não foi feito pra você personalidade! É um trabalho na consciência, na mente!!! Sim, o comportamento poderá ser modificado, mas como um efeito apenas de uma causa que foi corrigida (a mente). Mas não se preocupe com isso no início. Viva sua vida normalmente: trabalhe, estude, namore, alimente-se, viaje, saia com os amigos, faça tudo normalmente. Mas na mente, aplique os ensinamentos do curso.

7. Metafísica básica: Deus não criou o mundo, e por Ele não o ter criado, o mundo é uma ilusão. Só isso já é um tapa na cara, mas se pararmos pra refletir a fundo, concluímos que faz perfeito sentido. Existe toda uma historinha simbólica metafísica por trás disso, mas em resumo, se diz que no Céu, ou mente de Deus (local abstrato, vazio, o *nou*s dos neoplatônicos), Deus (abstração divina o *logos* da dilosofia grega) quis estender Amor e criou seu filho, o Cristo - aqui eu sugiro que você pesquise uma visão esotérica e gnóstica sobre o conceito de Cristo, pois a igreja deturpou esse ensinamento. Cristo não é Jesus apenas, Cristo é o filho de Deus que foi fragmentado em bilhões de seres; Cristo é a nossa mais profunda essência - novamente, pesquise uma visão esotérica pra confirmar essa interpretação. Esse filho tem o mesmo poder de criação do pai, só que nesse campo metafísico, além do tempo e espaço, houve uma diminuta e louca ideia por parte do Filho, que se imaginou pensando: e se eu conseguisse criar sem Deus? E se eu me virasse por conta própria? E se eu fosse o criador e não a criatura? E se eu fosse o autor da vida?... Em razão desses pensamentos, houve a geração de um efeito metafísico e prático: o Cristo, por possuir muito poder (igual ao de Deus), por acreditar nisso, sentiu muita culpa e essa culpa gerou uma crença de separação. Parte da mente dele se quebrou, ou seja, gerou consciência (dualidade, sujeito e objeto) e ele se viu separado. Daí surgiu o ego, um sistema de pensamento, que ludibriou a mente separada do Cristo, dizendo que Deus ficou zangado e que ele seria extirpado se não fugisse. O Cristo então escuta ao ego, que sugere o seguinte: "por que você não pega essa culpa toda e projeta para fora? Por que voce não vem comigo pra se enconder de Deus? Eu posso te liberar dessa culpa, posso projetar ela pra fora de você e aí você não precisa lidar com isso".... e foi isso que aconteceu, por conta da culpa e do poder do filho de Deus, veio o big bang, a ideia de mundo, o mundo nasceu como uma forma de se fugir de Deus... a consciência do Cristo se dividiu em bilhões de consciências e assim temos o mundo e nossa história individual e separada. Tudo que vemos, então, representa um símbolo da nossa culpa, todos os ataques, tudo isso que o mundo nos mostra é apenas simbólico da verdadeira crença originária (pecado original): que atacamos Deus e seremos punidos. O curso tem uma estratégia para desfazer isso: Deus enviou o Espírito Santo, a parte certa da nossa mente, que podemos praticar em ouvir e experienciar (na mente). Claro que isso é simbólico, um mito, seja lá o que queira chamar, apenas para contextualizar o que o curso defende sempre: isso foi só uma crença, uma ilusão apenas, Deus não tem raiva da gente, ele quer que a gente acorde desse sonho louco e aceitemos na nossa consciência que não somos pecadores, não somos culpados, somos perfeito Amor (isso é chamado de princípio da expiação, usando a terminologia do curso).

Acho que já deu pra dar uma ideia de como é profundo e sério todo esse material. São 1400 páginas de curso, temos um livro texto com 31 capitulos, um livro de exercicios com 365 lições para cada dia, um manual de professores e suplementos. É muito material, é muito profundo! Pra ser levado a sério e a consciência não distoar da sua mensagem original, muito estudo e prática é demandada. Mas vale a pena!

Se tiver coragem e disponibilidade para questionar tudo o que você acredita nesse mundo, conheça!
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Carla.Parreira 14/10/2023

Um Curso em Milagres
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O medo é sempre um sinal de tensão, surgindo todas às vezes em que o que queres conflita com o que fazes. Essa situação surge de duas maneiras: primeiro, podes escolher fazer coisas conflitantes, seja simultaneamente ou sucessivamente. Isso produz um comportamento conflitante que te é intolerável, porque à parte da mente que quer fazer outra coisa é ultrajada. Segundo, podes comportar-te como pensas que deverias, mas sem quereres inteiramente fazê-lo. Isso produz um comportamento consistente, mas acarreta grande tensão.
Nos dois casos, a mente e o comportamento estão em desacordo, resultando em uma situação na qual tu estás fazendo o que não queres totalmente fazer. Isso faz surgir um senso de coerção que usualmente produz fúria e a projeção está propensa a vir em seguida. Sempre que há medo, é porque ainda não escolheste em tua mente. Portanto, a tua mente está dividida e o teu comportamento inevitavelmente vem a ser errático. A correção ao nível do comportamento pode deslocar o erro do primeiro para o segundo tipo, mas não obliterará o medo. Portanto, medo significa escolha errada. Isso pode ser corrigido só através da aceitação de uma meta unificada. Não há tensão em fazer a Vontade de Deus tão logo reconheças que ela é também a tua. Quando fazes alguma coisa para preencher uma falta percebida, estás a demonstrar tacitamente que acreditas na separação.
O ego inventou muitos sistemas de pensamento engenhosos com este propósito. Nenhum deles é criativo. A inventividade é um esforço desperdiçado mesmo na sua forma mais engenhosa. O julgamento envolve sempre rejeição. Uma das ilusões de que sofres é acreditares que quando fazes um julgamento contrário a alguma coisa, ele não tem efeito. Tu não tens idéia da tremenda libertação e da profunda paz que decorre de te encontrares contigo mesmo e com os teus irmãos, numa base de total ausência de julgamento. Quando reconheceres o que és e o que são os teus irmãos, compreenderás que nenhuma forma de julgamento tem significado. Nada do que executas, pensas, desejas ou fazes é necessário para estabelecer o teu valor. Quando sentes medo, aquieta-te e sabe que Deus é real e que tu és o Seu Filho amado com quem Ele se compraz.
Deus não é o autor do medo. Tu és. Escolheste criar de modo diferente Dele e fizeste, portanto, o medo para ti mesmo. Não estás em paz porque não estás cumprindo a tua função. Deus te deu uma função muito sublime que tu não estás encontrando. O teu ego escolheu sentir medo ao invés de encontrá-la. O ego tem medo da alegria do espírito pois uma vez que tu a tiveres experimentado, retirarás toda a proteção do ego e passarás a não ter nenhum investimento no medo. O teu investimento agora é grande porque o medo é uma testemunha da separação e o teu ego se regozija quando tu a testemunhas. O Espírito Santo tem o conhecimento de que tu ao mesmo tempo tens tudo e és tudo. Qualquer distinção nesse sentido só é significativa quando a idéia de ?receber?, que implica uma falta, já foi aceita.
E por isso que não fazemos nenhuma distinção entre ter o Reino de Deus e ser o Reino de Deus. Quando o teu humor te diz que escolheste de forma errada e isso acontece sempre que não estás alegre, então saibas, que isso não precisa ser assim. A depressão vem de um senso de estares sendo privado de alguma coisa que queres e não tens. Lembra-te de que não és privado de nada, exceto pelas tuas próprias decisões e então decide de outra forma. Quando te sentes culpado, lembra-te que, de fato, o ego violou as leis de Deus, mas tu não. Não há diferença entre amor e alegria. O que reconheces no teu irmão, estás reconhecendo em ti mesmo e o que compartilhas, tu fortaleces.
O medo não pode ser real sem uma causa e Deus é a única Causa. Deus é Amor e tu O queres. Essa é a tua vontade. Pede isso e serás respondido, porque só estarás pedindo aquilo que te pertence. Resumindo, Deus é amor e criou tudo perfeito, portanto, qualquer fato, coisa ou pessoa que aparente não ser ou estar no amor e na perfeição é meramente uma ilusão criada pelo ego. Ademais, ilusões não podem ser corrigidas, pois elas são irreais. Aceitar a tua pequenez (ou qualquer outra ilusão) é arrogante porque significa que acreditas que a tua avaliação de ti mesmo é mais verdadeira do que a de Deus. A doença e a perfeição são irreconciliáveis. Se Deus te criou perfeito, tu és perfeito. Se acreditas que podes estar doente, colocaste outros deuses diante Dele. Deus não está em guerra contra o deus da doença que tu fizeste, mas tu estás. Se o atacas, tu farás com que ele seja real para ti. Mas se te recusares a adorá-lo, qualquer que seja a forma na qual ele possa te aparecer e qualquer que seja o lugar onde pensas que o vês, ele desaparecerá no nada do qual foi feito. É blasfêmia perceber dor, doença, tristeza, escassez, morte, enfim, tudo o que não faz parte da perfeição criada por Deus. Somos invulneráveis, pois não temos culpa. Tudo o que vemos é resultado (moldado) daquilo que pensamos e acreditamos. Podemos mudar o mundo mudando o que vemos. Uma das lições do livro de exercícios está na frase ?Deus está em tudo o que eu vejo, pois Deus está em minha mente?. Somos perfeitos como Deus nos criou e seremos imutáveis assim como Deus o é. Deus assegura a nossa impecabilidade.
Só existe apenas uma Verdade: Deus é. Se tudo é parte de Deus e Ele é perfeição e amor, tudo aquilo que parece contrario a isso é ilusão oferecida pelo ego. Se nós vemos ou temos qualquer problema, dor ou sofrimento, isso não passa de um desalinhamento de ótica mental, um desajuste unicamente mental que se reflete no mundo físico exterior. Nós percebemos e sentimos qualquer tipo de negatividade, seja em nós ou no mundo que nos reflete, pois acreditamos na irrealidade do ego. Pelas minhas próprias escritas posso perceber que, nos últimos tempos, estou travando uma batalha contra meu próprio ego ora dominando-o e depois me rendendo ao seu aparente poder.
Por vezes o ego me joga contra a parede e grita revoltado: ?como tudo é perfeito? O mundo está cheio de mendigos, doentes, drogados, abandonados...? O ego é cheio de fazer perguntas que não ele próprio não consegue ter respostas. O ego sempre provoca divisão e separação. Desfazer ilusões não se dá pelo ataque, mas pela não percepção das mesmas. A crença do ego é baseada em sacrifício, pois resulta da culpa proveniente do medo. O ego se projeta (o reflexo parece separado: o outro é o outro), o amor se estende (o reflexo está além de si: o outro é uma parte sua). A confusão que existe em nós é porque, aquilo que representa alegria a alma, causa dor ao ego, pois o ego em si não conhece a Realidade de Deus, a qual exerce a própria vontade sem precisar desejá-la.
A única saída do erro é decidir que não temos que decidir coisa alguma. Noutras palavras isso quer dizer que, possuindo o reconhecimento de que somos (parte de) Deus, nada carecemos ou desejamos, pois a vontade de Deus já é assim como Deus é de modo uno, único, inalterável e ilimitado. A única felicidade real é saber que é e está em e com Deus. A doença vem de uma percepção errada, a qual faz com que desejemos que as coisas sejam diferentes do que são. Todas as formas de doença, até mesmo a morte, são expressões físicas do medo do despertar. O ego usa disso para fazer-nos crer que somos o que não somos: vulneráveis e frágeis. Se nos identificamos com o ego, passamos a realmente ser vulneráveis e frágeis assim como ele, mas definitivamente precisamos saber que nós não somos nosso ego.
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Marcia Rayli 11/05/2023

Esse livro é para todos que querem parar de sofrer. Possui verdades de dá nó na cabeça mas, quando compreendido é libertador.
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Soler 23/06/2020

Base da Vida
Este livro mostra que o mundo gira em torno de três preceitos, Culpa, Medo e Falta de Perdão. Assim, a Humanidade gira em círculos sem se desprender desta ilusão sem fim. Sim, ele guia nós para dissolver isso, e irmos rumo a esta conexão profunda e verdadeira que existe de nós com a Fonte, Deus, ou seja o nome que preferir.
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