A Bela e a Fera

A Bela e a Fera Clarice Lispector




Resenhas - A Bela E A Fera


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Luciane 24/06/2022

A Bela e a Fera
Reúne oito contos de Clarice Lispector, todos cujo personagem central é uma mulher. Escritos entre 1940 e 1941 (primeira parte) e 1977 (segunda parte).
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Isabella 24/05/2022

Minha primeira experiência com Clarice Lispector, adorei sua escrita e como consegue contar sobre suas vivências a partir de contos sombrios e alguns até um tanto confusos. "Obsessão" será um conto que lembrarei pra sempre.
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Paulo 30/04/2022

"Cada pessoa é um mundo, cada pessoa tem sua própria chave e a dos outros nada resolve"
Os primeiros e últimos contos. Alguns dos quais são fofos, outros são reflexivos e provocadores. Mas tem aqueles que não sabemos direito... só sentimos mesmo.

A epifania em "A Ferida Grande Demais", especialmente, escancarando o modo Clarice de ser, viver e escrever:

O confronto entre a mulher, que vivia escondida dentro de uma redoma perfeita, e o mendigo, com a ferida aberta e exposta, explicitando o quanto ela se enganou a vida inteira, fingindo não ver as "feridas" espalhadas tanto ao seu redor quanto em si mesma.

Isso em troca de uma vida confortável, em uma aparente perfeita homeostase. Mas o resultado disso é que a vida dentro da redoma é sufocante...

Aff simplesmente me apaixonando cada vez mais pela Clarice!!
bella 01/05/2022minha estante
perfeita demais




gabi 20/04/2022

acho que o melhor de Clarice que li até agora, mesmo não entendendo muito bem alguns contos. teve alguns que me fizeram refletir bastante e foram os meus favoritos (Gertrudes pede um conselho, o delírio, mais dois bêbados e a bela e a fera ou a ferida grande demais).
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Belly 15/04/2022

Tocante
Meu primeiro livro da autora, e não poderia ter começado por outro. Cada conto te toca de um jeito diferente, o jeito que e escrito e fenomenal. Não tenho palavras suficiente para descrever esse livro simplesmente impecável
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Prof. Wollace Silva 09/02/2022

O Íntimo Humano
Não dá pra ler Clarice simplesmente por ler! As reflexões que ela traz, a maneira com que ela despe o ser humano chega a ser perigosa.
A obra "A Bela e a Fera" de Clarice Lispector contem nove contos que foram escritos em diferentes períodos de tempo., temos um conto escrito pela jovem Clarice em 1940 e temos um salto de trinta anos com contos escritos em 1970.
Em todos os contos faz-se presente uma atmosfera cotidiana tão ordinária que pode facilmente se encaixar em algum momento da vida do leitor. Os nove contos presentes na obra trazem uma melancolia sólida em que a pessoa que ler é convidada a mergulhar na história.
É incrível que, mesmo com grande diferença de tempo, os contos parecem - de alguma maneira - conversar entre si! A personagem do primeiro conto de 1940 (História Interrompida) fala sobre a duvida que a mulher sente em relação ao seu companheiro, chegando a dizer "Se eu não o destruir primeiro, ele me destruirá". Corroborando com o mesmo, no conto "A fuga" - também de 1940 - a ousada escritora pernambucana nos obriga a refletir sobre "Quando o casamento se torna uma prisão".
Dos livros de contos que já li, - em minha opinião - esse não é o melhor, o que não faz dele um livro ordinário. Diferentemente das outras obras que falam sobre o "eu" da personagem principal, os contos de "A bela e a fera" trazem reflexões muito cruas sobre o outro, e isso se torna mais explicito no último conto - que dá título ao livro - A Bela e a Fera ou A Ferida Grande Demais.
Clarice nunca decepciona

"Sempre tivera medo das coisas belas demais ou horríveis demais: é que não sabia em si como responder-lhes e se responderia se fosse igualmente bela ou igualmente horrível." - Clarice Lispector
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Mendes78 03/02/2022

Não sei como descrever ou resenhar um livro de Clarice. Cada vez que leio um novo conto dessa mulher maravilhosa tenho um pequeno vislumbre de sua alma, e ela transmitia esses sentimentos dos mais profundos com uma sutileza tão grande.

Quando li o livro de crônicas dela, via muito mais de si mesma nas histórias, mas aqui com esses contos não apenas ela fala de si como muitas vezes acerta dentro de nós, na alma de nós leitores, os personagens de seus contos com certeza conversam com milhares de pessoas.

Ao mesmo tempo consigo sentir a tristeza profunda que arremete os escritos de Clarice. Queria muito ter tido a oportunidade de tê-la conhecido e tomado um chá da tarde com torradas na confeitaria colombo com essa grande escritora.
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Rodrigo 24/01/2022

Contos e seus encantos
Clarice é a rainha dos contos e isso fica claro nessa coletânea sensível e tocante.
Texto a texto vamos descobrindo nuances de uma escritora que sabe tocar a alma humana.
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Maria.Eduarda 30/11/2021

Livro pesadíssimo
Clarice escreve de forma tão profunda quanto universal.
Ao se conectar a esses contos, você pode descobrir coisas sobre você que nunca imaginou.
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marimounasc 24/11/2021

Pra mim, sem dúvidas, é o melhor livro de contos da Clarice. O conto "A obsessão" ficou ecoando na minha cabeça por dias
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Sofia 08/10/2021

Denso véu isolava-me do mundo e, sem o saber, um abismo distanciava-me de mim mesma.
Com a profundidade única de Clarice, em 8 contos, vamos conhecer o lado filosófico da autora sobre assuntos e momentos do cotidiano. Explorando principalmente as mulheres e todas suas vulnerabilidades e a vontade de liberdade, Clarice nos brinda com cenas rotineiras, mas que são expostas pelo seu olhar único sobre o mundo.

E é esse olhar da autora que nos deixa tão inquietos e pensativos ao ler as histórias que nos conta. Nos faz pensar quantos casos desses já vivenciamos ao nosso redor, mas não paramos para olhar com paciência e a profundidade necessária. Passando por dois bêbados no bar, pela morte e até pelo fato de dar dinheiro para um mendigo na rua, Clarice mergulha no ser, nas suas filosofias, nos seus questionamentos e no seu psicológico, fazendo com que, em poucas páginas, possamos refletir mais sobre o mundo.

Eu que sempre fui tão difícil com contos, mergulhei nessas histórias e esperava ansiosa pelo o que o próximo iria me ensinar, mesmo com poucas palavras. Recomendo muitíssimo para quem quer começar a ler Clarice, não são leituras difíceis, mas ao mesmo tempo mostram todo o lado da autora e tudo que ela sempre quis passar em suas obras, um olhar mais psicológico e profundo do ser humano.
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Emyllaynny.Freitas 20/09/2021

As diversas feras
O livro é composto por 8 contos. No primeiro eu fiquei totalmente perdida, socorro. Mas, consegui enxergar um relacionamento extremamente tóxico. Já o segundo, o da Gertrudes pedindo ajuda, só consegui identificar uma terapeuta que parece nem saber e nem querer fazer o que faz kkkkkk olha o tipo de coisa que ela fala: "Há coisas que só se aprende quando ninguém as ensina". Mulher, qual é o seu trabalho? Falar para ela que é apanhando da vida que a gente aprende?? KK eu concordo demais com o que disse, mas não é coisa de se dizer para um paciente, masok. Enfim, a Gertrudes entendeu que não precisava de ninguém, muito menos dessa doutora.
Continuando, "Obsessão" é um conto pesado. Retrata basicamente a dependência emocional de uma mulher para com um homem extremamente tóxico e bruto. É bem agonizante ver ela se entregando para o sofrimento nas mãos dele. Ela sabe o que está passando ("Daniel era o perigo. E para ele eu caminhava"), sabe dos defeitos, sabe de tudo, mas não quer deixá-lo (o que realmente acontece em relacionamentos abusivos: olha que o conto foi escrito no século passado). A auto sabotagem é extremamente visível em diversos trechos, mas trouxe aqui um que pode exemplificar muito bem: "Talvez Daniel tenha agido apenas como instrumento, talvez meu destino fosse mesmo o que segui". Acho que não preciso falar mais nada.
Já "Delírio" foi realmente um delírio, porque eu não entendi foi nada: apenas que alguém estava com uma febre tremenda kkkkkk. Já "a fuga" foi mais compreensível: a mulher foge de casa, passa um tempo tentando deixar sua vida e, no fim, volta para casa, para sua vida pacata. "Mais dois bêbedos" é só mais um texto que demonstra a bebida como um refúgio: uma forma de se livrar dos próprios problemas. E, PASMEM, é "bêbedos" mesmo. Eu e minhas amigas ficamos chocadas na existência dessa palavra ksksksks não sabia.
"Um dia a menos" me deixou com um pouco de dó da personagem: tão carente, sempre esperando uma ligação. E o que mais me comoveu foi que ninguém nunca ligava e aí quando tinha uma ligação, ela tinha sido um erro kkkkkkk tadinha, sério. Não tinha nenhuma companhia. Aiai, achei muito chique ir tomar um café//chá (não lembro) na Confeitaria Colombo.
O último conto é o mais forte. E quero deixar aqui registrado um pequeno trecho que mostra muito sobre os ensinamentos presentes: "Nunca pedi esmola mas mendigo o amor de meu marido que tem duas amantes, mendigo pelo amor de Deus que me achem bonita, alegre, aceitável, e minha roupa de alma está maltrapilha". É sobre isso: uma mulher que enriqueceu após o casamento somente percebe as falhas da sociedade e da desigualdade após a conversa com um mendigo na calçada do Copacabana Palace (sim, mais um vez eu achei muito chique essa ambientação carioca/eu amo uma cidade). Ela conclui que está brincando de viver. Em suma, é isso.
A realidade sobre essa leitura é: tem muita mensagem oculta o que torna os textos ainda mais densos do que são; no entanto, conforme em conversa com minhas amigas na leitura coletiva, concluímos que Clarice escrevia para si mesma, com termos e metáforas que apenas ela entenderia o que queria retratar. Minha primeira experiência com Clarice. Eu acho que fui com muitas expectativas, fator este que me deixou um pouco frustrada. Mas, eu quero me aventurar nos livros dela que são mais reconhecidos.
Jorisdana 20/09/2021minha estante
Ameeei???


Rafa 20/09/2021minha estante
Aiii????




Jorisdana 17/09/2021

Que brisa
É uma grande nóia. Mas como eu já sabia que Clarice era assim já vim preparada. Tem que ler devagar e absorvendo senão a gente não entende NADA. Mas apesar disso ela trata de assuntos muito sérios com um ar muito introspectivo e, claro, cheio das epifanias né, adoro isso.
É uma leitura rápida, leve, vale a pena, gostei, vou ler mais dela.
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