Mundo Sem Fim

Mundo Sem Fim Ken Follett
Ken Follett
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Resenhas - Mundo Sem Fim


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Cheiro de Livro 05/10/2017

Mundo Sem Fim
Ken Follett me conquistou quando li “Os Pilares da Terra”. Pouco tempo depois de terminar as mais de mil páginas deste romance histórico chegou as livrarias brasileiras o que seria uma continuação, o “World Without End”. Não me empolguei ara ler o novo livro, tenho que que me decepcionou o fatos da “continuação” se passar mais de 200 anos depois da historia original. O tempo passou, eu adquiri um Kindle, “World Without End” estava com um bom preço na Amazon e eu não consegui resistir.

Todos os elementos que fazem de Pilares um clássico estão lá: mulheres fortes, homens ambiciosos, arquitetos sonhadores, romances proibidos, cavaleiros individualistas e violentos e a cidade. Comecei a ler buscando semelhanças, tentando encontrar conexões, mas logo vi que essa era uma má escolha. É melhor ler o romance como se ele fosse único e não uma espécie de continuação. Claro que aqui e ali na historia se encontra elementos que remetem aos primeiro livro, mas isso não é fundamental e isso é um trunfo e a fraqueza do livro ao mesmo tempo.

“World Without End” é vendido como sendo a continuação de “Pilares da Terra”, nada pode ser mais falso. Você pega o livro e acha que vai descobrir como viveram Aliena e Jack, como cresceu seu filho, como Kingsbridge se desenvolveu, mas logo de cara você descobre que até vai ler sobre a mesma família e o mesmo cenário, mas tudo acontece 200 anos depois. Não é uma continuação, é um novo capitulo na vida de Kingsbridge e seus habitantes. Isso não é ruim, mas não é assim que o livro é vendido.

Voltando a historia do livro, Kingsbridge continua sendo uma grande cidade, o mercado de lã continua sendo o grande negocio da cidade e sua feira é importante, mas agora não é o priorado que empurra a cidade para frente, ele é responsável por impedir o seu desenvolvimento. Se Aliena era nossa heroína em Pilares, chegou a vez de Caris, bem mais independente e movida por idéias mais do que Aliena. Caris não se torna uma ótima negociante porque isso é necessário par a sua sobrevivência, ela é uma grande mercadora porque é. As mulheres nesse livro são infinitamente mais importante do que os homens, mesmo que o personagem principal seja Merthin, são as mulheres que importam na historia. São elas que, para o bem ou para o mal, fazem a historia se desenvolver. Manipulam os homens, tem uma visão melhor do que vai acontecer e, no final das contas, salvam o dia.

O desenvolvimento das tramas não é tão bem desenvolvido. As tramas são boas, as relações são interessantes, tem boas reviravoltas, mas tudo é resolvido com uma pressa que não condiz com um livro com mais de mil páginas. Alguns momentos que não são importantes para a história ganham capítulos, historias importantes ganham parágrafos. Tentando não contar spoiler, alguns antagonismos são resolvidos como em um passe de mágica, na verdade, com a contaminação pela peste negra. A doença é importante na trama e no período retratado, mas é usada para solucionar uma serie de situações que mereciam uma dedicação melhor de Follett.

“World Without End” não é um grande livro, tem grandes personagens, mas tudo se perde em um mar de tramas que são resolvidas com pouco cuidado. Mesmo assim o estilo de Follett encanta e se mostra pleno em muitos momentos do livro.

site: http://cheirodelivro.com/world-without-end-mundo-sem-fim/
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@ALeituradeHoje 29/09/2017

Um prazer indescritível
Uma das coisas que me encanta nos livros é o poder que eles tem de me transportar para outro mundo, outro ambiente, outra vida. E nesse poder, alguns possuem mais força para esse “teletransporte” do que outros.
Um livro que me desliga completamente da realidade e faz meu coração acompanhar cada caminho dos personagens, me fazendo trancar a respiração, sentir o coração com aceleração alterada , é um livro que vai para a minha lista do “Supers”.
Mundo Sem Fim, é um desses livros. Ken Follet, para mim pela segunda vez, mostrou como é um escritor magnífico, com o dom para criar histórias emocionantes e envolventes. 150 anos após o desenrolar de Os Pilares da Terra, o escritor me apresenta aos descendentes dos personagens que tanto me cativaram no livro anterior. E foi capaz de me fazer amá-los e senti-los como da outra vez.
Os Pilares da Terra se passam no período histórico conhecido como A Anarquia, e O mundo sem Fim se passa durante a Guerra dos Cem Anos. E é um dos brilhantismos de Follet: Pegar momentos históricos e apresentar um historia paralela. A “contação” da história é tão importante quanto o momento famoso. É como se ele dissesse: Sabe todos aqueles acontecimentos importantes que o mundo estudou, que conhecemos ou já ouvimos falar? Pois é. Alem deles, as pessoas viviam. As pessoas “sem importância” existiram. Elas viveram, construíram, criaram, sofreram, nasceram e morreram.
Este livro, assim como Os Pilares, se passa em um período longo de anos, nos sendo permitido acompanhar a vida dos personagens. Como ganharam e perderam durante suas vidas. Elas são descritas em linhas cativantes e apaixonantes. Nada do que se possa escrever em uma resenha seria justa (opinião de quem amou, claro). O ideal é ler. Ler vai te transporta. Ler vai te fazer entender.
E termino claro, com um sentimento/descrição/expressão que me acompanhou nessa leitura: Ken Follet, seu lindo!!!
Wagner 30/09/2017minha estante
Excelente.




Fabricia 13/09/2017

Ótima continuação de Pilares da Terra.
Amo a capacidade dos autores de fazerem com que o leitor se coloque no lugar do personagem por mais difícil que isso seja. Ken Follet fez isso comigo em sua Triologia O Século, em Pilares da Terra e agora em Mundo sem fim.
Começar um livro após ler outro que tenha me cativado muito para mim é muito difícil. Como li por último Pilares da Terra, estava apegada aos personagens, havia sofrido muito com toda a trajetória de Tom, Philip, Jack e Aliena, então iniciei a leitura de Mundo sem Fim, receosa, com medo de me decepcionar e de os novos personagens não honrarem seus antepassados.
Mas isso não aconteceu, o livro não demorou a me prender e trouxe reviravoltas surpreendentes! Ken Follet, me fez sentir a felicidade, os medos e as dores de mães e soldados e fiquei muito feliz por voltar a Kingsbridge com essa continuação.
Não da para dizer que o final foi totalmente imprevisível, mas acredito que tenha sido encantador e o mais importante, me fez terminar a última página com o coração cheio de gratidão por ter tido a oportunidade de acompanhar mais essa história.
Valeu todo o tempo de leitura, quem gostou de Pilares da Terra acredito que não se decepcionará com essa continuação.
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AmadosLivros 19/06/2017

Mundo sem fim, do Ken Follett, é aquele tipo de livro que primeiramente te assusta pelo seu tamanho: 1131 páginas!!! A primeira coisa que pensei foi: "Gente! Haja história", e de fato, uma vida inteira é narrada no livro! Sabiamente, a Editora Arqueiro dividiu esse calhamaço em dois livros de 500 páginas cada, vendidos juntos - pois são duas partes da mesma história - em um box incrivelmente lindo! E para os que perguntam, depois de lidos, os livros entram no box tranquilamente!

A história acontece duzentos anos após outra obra do autor, Os Pilares da Terra (é uma continuação, mas se você não leu a obra anterior não tem problema, dá para entender tranquilamente tudo), na Inglaterra do século XIX, e nos apresenta cinco personagens que iremos acompanhar ao logo do caminho: quatro crianças, Caris, Merthin, Ralph e Gewnda, e um "adulto", Godwyn. Logo nos primeiros capítulos, vemos as crianças se conhecendo e testemunhando um segredo perigoso: um cavaleiro sendo atacado, matando seus oponentes e enterrando uma carta com um perigoso segredo. Temos então um corte temporal de 10 anos, e passamos a acompanhar a vida adulta de cada um deles.
A vida desses personagens vão se entrelaçando em jogos políticos, vinganças, orgulhos feridos, amores e tragédias. Cada um possui uma vida e um objetivo que ao longo da história vai se desenrolando. Entre pontes desabando, guerras e uma peste que dizimou quase mais da metade da população, segredos são revelados e as reviravoltas acontecem a cada instante.
A quantidade de páginas, como já disse mais acima, me assustou um pouco a princípio, porém a escrita do Follett é tão intrigante e fluída, que mergulhei na leitura e fui me deliciando a cada novo capítulo. Conseguimos acompanhar o amadurecimento dos personagens, suas mudanças, suas falhas e suas escolhas. Eu torci muito para os meus prediletos e me revoltei bastante com as injustiças!
Devo confessar que estou apaixonada pela escrita do autor e quero muito, mas muito mesmo as outras obras dele. Foi minha primeira leitura concluída esse ano, e devo dizer que já comecei 2016 com o pé direito!


site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/01/livro-mundo-sem-fim.html
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Tatynha - @cantinho_datati 05/05/2017

Citação de Livro
"Quando você faz um pacto com o demônio,acaba pagando mais do que pensava."
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Luana Alcântara 28/03/2017

Interessante e cheio de Reviravoltas
Para quem já leu Pilares da Terra, é bastante fácil se sentir confortável com este livro. Afinal ele fala do mesmo lugar 200 anos depois. A narrativa se assemelha ao primeiro, um pouco mais lenta, e com personagens com dramas internos menos acentuados. Ainda sim é um ótimo livro. Sendo ambientado na baixa Idade Média em meio a propagação da peste negra, o livro nos oferece um ótimo cenário sobre o período, a acuidade com que o autor descreve as tentativas de cura, os cuidados com os pacientes e o drama vivido por uma Europa que chega a perder mais de um terço de sua população. Além é claro de demonstrar uma Igreja que já neste período vive conflitos internos que interferem na vida da sociedade. Vale a leitura.
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cotonho72 10/03/2017

Excelente!!! Uma lição de história!
Neste livro temos a história de Gwenda (mas não apenas dela), uma menina pobre vivendo no século XIV em Kingsbridge, uma cidade da Inglaterra comandada pela igreja católica, que para não deixar sua família passar fome aprendeu a roubar.
Aos oito anos de idade, no dia de todos os santos, Gwenda e sua família vão para a Catedral. Lá ela conhece Caris, uma menina de família rica, além de Merthin e Ralph, que são de família de cavaleiros, mas vivem de caridade dos Monges.
Como não podia ser diferente, ao se conhecerem os quatro resolvem brincar juntos na floresta, pois Merthin queria lhes mostrar suas habilidades com o arco e flecha, o que eles não esperavam, era que seriam testemunhas de um fato que os ligaria para sempre.
Como sabiam dos perigos que corriam, as quatro crianças resolvem fazer um pacto para que nunca contassem o que testemunharam a ninguém, contudo, Merthin testemunhou um ponto mais sério, algo que além de colocar a vida dos quatro em risco, também mudaria a história da Inglaterra, de toda forma, manteve esse segredo para si, e as demais crianças nem imaginavam do que Merthin sabia.

O tempo passa e dez anos depois Caris era ajudante de seu pai, inteligente e determinada. Merthin ajudante de carpinteiro, que conseguiu seu reconhecimento ao longo dos anos. Ralph um cavaleiro ambicioso, valente e até sanguinário, sem limite para ter um desejo satisfeito, e Gwenda que apesar de ainda ter uma história de pobreza, estava sempre à procura de uma vida melhor e se vê apaixonada por Wulfric, um camponês que era noivo de outra bela moça. Além disso, Merthin e Caris possuem um namoro às escondidas, sendo que amor deles passa por diversas e difíceis provações no decorrer do livro.

Acompanhamos a história de Kingsbridge e dos quatro jovens por volta de quarenta anos e temos bons trechos que envolvem guerra, amor, desejo, egoísmo, ganancia, etc.

Apesar de ter novecentas e quarenta e uma paginas o livro não é chato ou cansativo, muito pelo contrario, envolve o leitor numa mistura de sentimentos do começo ao fim

A história não fica em torno, e não possui somente os quatro personagens, na história também temos o asqueroso Godwyn, que apesar de ser fiel à igreja busca apenas o poder, e outros personagens que causam amor e ódio.

Mundo sem fim é livro que faz refletir sobre a religião, objetivos, justiça, que possui trechos fortes e impacta a vida do leitor. Um livro mais que recomendado.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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Babi 31/01/2017

Para aprender história se divertindo
Eu não sei vocês, mas sempre quando eu gosto muito de um livro eu tenho uma dificuldade imensa para conseguir escrever uma resenha decente (também não consigo lembrar de marcar citações interessantes). Como eu amo Ken Follett não sei se vou conseguir passar o quão incrível é a história de Mundo sem Fim. Eu sei que eu já estou aqui há quase duas semanas tentando. O livro conta a história de quatro crianças, Merthin (o artista e justo), Caris (a esperta, sagaz), Ralph (o destemido e violento) e Gwenda (ingênua e humilde) que testemunham a tentativa de assassinato de um cavaleiro que carregava uma misteriosa e sigilosa mensagem.

Com a ajuda inusitada das crianças, o cavaleiro Thomas consegue fugir da morte e faz os quatro pequenos prometerem que nunca mencionariam o episódio a ninguém. Os anos passam e Thomas acaba virando monge da igreja de Kingsbrindge, Merthin se torna aprendiz de carpinteiro, Caris ajuda seu pai (o mais rico homem do burgo) com os negócios. Ralph se torna um soldado que almeja virar cavaleiro e Gwenda continua batalhando contra a miséria. Mas mesmo anos depois o passado pode vir à tona.

Além desses jovens e de Thomas, outros personagens que terão muito destaque na história serão o padre Godwyn, primo de Caris, que almeja virar o prior de Kingsbridge. E Wulfric que passa ser um grande rival para Ralph (sim, tudo por causa de mulher e ego ferido). O livro é cheio de intrigas de poder, tanto dentro da igreja, quanto entre suseranos e vassalos. Apesar do livro ter mais de 1000 páginas (divididas em dois livros com mais ou menos 500 páginas cada) não há o que ser descartado.

As histórias de todos os personagens se ligam de forma muito habilidosa e todos, dos protagonistas aos coadjuvantes, são muito bem construidos, tendo cada um uma personalidade marcante e peculiar. Dentre eles, os que eu mais curti foram o Merthin e Caris. Merthin se mostrou um personagem muito forte, bondoso, honrado e muito inteligente. Caris se mostrou muito à frente de seu tempo, é uma mulher muito esperta e inteligente que consegue tirar o povo de Kingsbridge de vários sufocos e que não se encaixa em nenhum dos dois destinos que as mulheres poderiam ter na época: se casar, cuidar da casa e das crianças ou viver para deus declarando os votos e se tornando freira.

Já o personagem que menos gostei foi com certeza o Ralph. Tem passagens do livro que eu quis ter a habilidade de poder entrar no mundo criado por Follett para dar umas boas porradas nesse personagem, que é extremamente egoísta, machista, interesseiro, mimado, possessivo e todos os tipos de adjetivos ruins que possam existir para descrever alguém. No entanto, não pude deixar de torcer por ele durante as passagens que mostram batalhas que ocorreram entre Inglaterra e França, durante a Guerra dos 100 anos.

A história de Follett mais uma vez se mostrou não só muito bem trabalhada como uma grande aula de História (o que, para mim, caiu como uma luva já que voltei a estudar para ao vestibular). E dessa vez sobre a Baixa Idade Média, que ocorreu entre os séculos X e XV. Esse período ficou marcado por uma estrutura social-politica dominada pela Igreja, o que vemos claramente com a importância do priorado de Kingsbridge, que arrecadava impostos de todos que entravam na cidade pela ponte. Mais para a frente no livro, o prior, na tentativa de arrecadar mais dinheiro para construir um castelo para ele, resolve resgatar e impor outros tipos de impostos que realmente existiram na Alta Idade Média - o auge do modelo do feudalismo, pautado pela agricultura de subsistência, pelo poder da Igreja e pela quase impossível mobilidade social, como a banalidade (imposto cobrado para que os servos pudessem utilizar bens como o moinho, o forno, os celeiros etc) e a mão-morta (imposto cobrado para transferir os bens de um servo falecido a seus herdeiros).

Follett, com a tensão que cresce entre o priorado e os comerciantes locais de Kingsbridge, também nos mostra como as cidades (antigamente chamadas de burgos) e a burguesia (comerciantes) começaram a surgir e ganhar destaque na sociedade e criando o modelo econômico capitalista. Além disso, irá mencionar a Guerra dos 100 anos e as consequências da abominável Peste Negra, que dizimou a população europeia. Mundo sem Fim é mais uma história que possui doses de todos os gêneros literários: romance, romance erótico, ação, aventura, política, intrigas etc e etc etc. Por isso, espero que todos os leitores algum dia deem uma chance para essa história, pois em algum momento ela irá te conquistar.

site: http://www.ummetroemeiodelivros.com
Jaque 14/02/2017minha estante
Olá! Será que dá pra ler esse livro sem ter lido Pilares da Terra?


Babi 15/02/2017minha estante
Dá sim! Eu ainda não li Pilares da Terra e foi tranquilo :)


Jaque 16/02/2017minha estante
Obrigada! ?




Simone de Cássia 02/01/2017

De novo, encantada! Apesar de trazer muitas tristezas e infortúnios, o livro retrata bem a Idade Média e faz a gente se incorporar à vida dos personagens, como se nossos conhecidos fossem... É fiel também às conspirações, mentiras e traições próprias do ser humano em todas as épocas. Seria difícil enumerar as razões para estar embevecida com a história... Um livro para não se esquecer nunca...Pena que SÒ tinha 941 páginas.. rs rs Nota "E" de Espetacular!!
Fabiana 03/01/2017minha estante
Vc tem gostos parecidos com os meus...rs




Cláudia 27/12/2016

Depois de sofrer e torcer pela Aliena, Jack, o prior Philip e os cidadãos de Kingsbridge em Pilares da Terra, você chega ao final e pensa “Ufa, finalmente tudo de ruim acabou e essas pessoas poderão viver em paz”.
Mas não é bem assim, o senhor Ken Follett vem com Mundo Sem Fim, que se passa quase 200 anos depois e narra a história dos descendentes dos protagonistas anteriores e de Kingsbridge, que agora é um priorado e convento maior e uma cidade muito próspera... mas acompanhado de Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos (muito bom ler outra versão da Batalha de Crécy).
Conflito após conflito, quando você respira aliviada que algo está dando certo na vida dos personagens mocinhos, você percebe que ainda faltam centenas de páginas para o livro acabar e muito a acontecer!
Se eu já achava a Aliena uma personagem feminina forte, que lutou para ter o seu negócio de lã por si própria, o Ken nos presenteia com a Caris! Ela luta para a modernização da medicina através do aprendizado sobre as curas com base na observação e experiência, que vai contra ao estudo médico da época (que somente os homens da Igreja podiam estudar, o que dispensa dizer que eram conservadores, né). Mas antes disso ela também inovou o comércio da cidade, diga-se de passagem. Caris simplesmente virou uma das minhas heroínas literárias favoritas!
Comprei esta edição separado em dois volumes. Achei o segundo mais empolgante que o primeiro, afinal é quando a Caris “brilha” mais. Mas a obra ao todo á muito empolgante e me deixou apreensiva muitas vezes!
Que venha a trilogia O Século! Ken Follett cada vez mais meu autor favorito!!
Phelipe Guilherme Maciel 06/02/2017minha estante
Irei começar Pilares da Terra mès que vem, já sabia que Follett mandava depois daquele calhamaço mais este, que é a continuação da história e me pergunto de onde ele tira tanta inspiração. Ainda tem a trilogia O Século, e várias outras obras do autor.
Nunca li nada dele, mas acho que vou me encantar!
Muito boa resenha.




Juliana 14/12/2016

Mais uma grande história de Ken Follett
A sequência de Os Pilares da Terra não poderia ser diferente, uma grande história, uma bela história, envolvente, forte, que me fez viver na Inglaterra do sex XIV nos últimos dias. Excelente!!
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Thalita Branco 01/09/2016

Resenha ~ Mundo Sem Fim - Ken Follet
Mundo Sem Fim acontece 200 anos após a construção da Catedral de Kingsbridge em Os Pilares da Terra. Apesar de se passar depois e alguns personagens serem descendentes de Jack e cia, a leitura de Os Pilares da Terra não é obrigatória para o bom entendimento.

Mas ter lido Os Pilares da Terra dá um outro sabor a leitura. Após a primorosa administração do Prior Philip o mosteiro de Kingsbridge agora se encontra em crise. Para toda e qualquer ação o atual prior precisa pedir dinheiro emprestado para as freiras. Para piorar, a velha ponte da cidade caiu e os negócios serão prejudicados caso uma nova não seja erguida rapidamente.

Em meio a isso temos a historia de um jovem e quatro crianças cuja atual vivencia está entrelaçada com um fato do passado. Enquanto brincavam na floresta testemunharam o assassinato de dois homens do rei por Thomas. Thomas pediu para um deles, Merthin, ajuda-lo a enterrar uma carta e apenas revelar o segredo caso fosse morto. Ainda que após adultos cada um tenha seguido o seu caminho foi o acontecimento na floresta que os uniu e os tornou amigos.

Thomas renuncia ao título de cavaleiro e se torna monge. Anos mais tarde Merthin é um promissor aprendiz de pedreiro molestado pelo chefe e que deseja independência; Ralph dá asas a sua índole violenta e se torna escudeiro de um eminente conde; Caris é a filha inteligente do mercador de lã indecisa sobre o que fazer da vida e Gwenda é filha de um pai horrível cujo maior desejo é ter uma vida próspera ao lado do homem que ama.

No começo achei alguns personagens e problemas muito semelhantes com acontecimentos de Os Pilares da Terra. A presença do construtor sonhador, o homem violento e sem escrúpulos, a moça forte e determinada que foge do padrão para a época, a construção embargada por motivos políticos... Mas no decorrer das muitas páginas a história de desenvolve por si só e as semelhanças não atrapalham.

O foco aqui fica na revelação do grande segredo do irmão Thomas. Entre isso há disputas de poder dentro da igreja e da nobreza, casos amorosos, guerras e a peste. Algumas passagens são muito interessantes, principalmente sobre todas as armações politicas dentro do clero e da total ignorância e teimosia em relação ao tratamento de doenças. Mas senti falta de um objetivo maior no livro. Por mais que a vida e relacionamento dos personagens e da cidade sejam interessantes em Os Pilares da Terra havia a catedral como sustentação para a história e aqui não há nada tão impressionante, dando por vezes a impressão que o livro poderia ser mais curto sem grandes perdas.

Mas nem por isso a história se torna ruim. Após mais de duas mil páginas (se contarmos o livro anterior) Kingsbrigde parece uma cidade que efetivamente existiu e que seus personagens foram reais. Encontrei uns dois errinhos de digitação, mas nada grave ainda mais em uma obra desse tamanho. A Editora Arqueiro está de parabéns pela ideia de dividir o livro em dois e coloca-lo dentro de um box de qualidade. Muito mais fácil para ler e carregar e fica lindo na estante. A edição contam também com um mapa (adooooro).

Com uma base história primorosa aliada a escrita fluída e interessante de Ken Follet o livro é uma excelente narrativa de época para qualquer pessoa que goste de histórias que se passem na Idade Média.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Raniere 04/07/2016

MUNDO SEM FIM, DE KEN FOLLETT, É BASEADA NA GUERRA DOS CEM ANOS
Os livros de Ken Follett têm como característica o respeito pela História e sempre são baseados em guerras que ocorreram. Mundo Sem Fim, que aborda a primeira metade da Guerra dos Cem Anos e a Peste Negra, dá continuidade à geração de personagens de uma de suas obras mais famosas, Pilares da Terra, que tem como pano de fundo a Guerra Civil de Estevão de Blois contra Matilde da Inglaterra.

Mundo Sem Fim é ambientado na Inglaterra do século XIV e tem início quando quatro crianças, ao irem a uma floresta praticar arco e flecha, testemunham a morte de dois homens. Com o passar do tempo, estes personagens viram adultos, o caráter de cada um sendo moldado de acordo com suas ambições e o meio onde vivem. Porém, a sombra do que aconteceu na floresta sempre paira sobre eles. Os antepassados destes personagens fazem parte de um dos maiores sucessos do autor, Pilares da Terra, e estes são citados em várias passagens do livro. Em 2010, Pilares da Terra ganhou uma adaptação homônima em uma minissérie de oito episódios. Coproduzida no Canadá e na Alemanha e filmada na Áustria e na Hungria, a minissérie foi dirigida por Sergio Mimica-Gezzan e produzida por John Ryan. Seu elenco contou com Hayley Atwell (Os vingadores 2: A Era de Ultron e Homem Formiga), Ian McShane (O Aprendiz de Feiticeiro e Branca de Neve e O Caçador) e Eddie Redmayne (A Teoria de Tudo e Os Miseráveis). Ken Follett também teve uma participação nesta série, atuando como um vendedor.



— A Guerra dos Cem Anos:



A história se passa durante o primeiro período da Guerra dos Cem Anos, que ocorreu entre 1337 e 1453. Esta guerra, que durou 116 anos, teve quatro períodos: o primeiro de 1337 a 1364, o segundo de 1364 a 1380, o terceiro de 1380 a 1422 e o quarto de 1422 a 1453. De um lado o grande poderio inglês (com o apoio dos flamengos, alemães e portugueses) e, do outro, a obstinada resistência francesa (com o apoio da Escócia, Boêmia, Castela e Papado de Avinhão), ambos muito bem retratados no livro. Enquanto os ingleses agiam com completa disciplina, os franceses iam para a batalha de peito aberto, sacrificando vários de seus soldados no processo. As causas da Guerra dos Cem Anos remontam desde quando o duque da Normandia Guilherme, o Conquistador, apoderou-se da Inglaterra em 1066. Desde então, extensos domínios senhoriais em territórios franceses eram dominados por monarcas ingleses, ameaçando assim o processo de centralização monárquica da França, que começou no século XII. Durante os séculos XII e XIII, os soberanos franceses tentavam restabelecer o controle desses feudos e estavam tendo um sucesso cada vez maior.

No século II, quando o rei Henrique II da Inglaterra se casou com Leonor de Castela, da Aquitânia, e tornou-se vassalo do rei da França nos ducados de Aquitânia e Gasconha, vários conflitos políticos e militares marcaram as relações entre os dois países, o que culminou na questão da soberania da Gasconha. Então, em 4 de dezembro de 1259, Luís IX da França e Henrique III da Inglaterra assinaram o Tratado de Paris (também chamado de Tratado de Albeville). De acordo com esse tratado, Henrique III renunciava o controle da Normandia, de Maine, de Anjou e de Poitou, o qual havia sido perdido durante o reinado do Rei João Sem Terra. Henrique III poderia manter o controle sobre a Gasconha e parte da Aquitânia, mas apenas como vassalo de Luis IX. Porém, o rei Henrique III se ressentia do fato de ter que pagar pela região da Gasconha aos reis franceses e dos vassalos gascões apelarem com frequência ao soberano da França contra as decisões tomadas por autoridades inglesas, e isso gerou constantes conflitos.



A guerra teve seu estopim aconteceu quando Carlos IV, filho de Filipe IV, o Belo, morreu em 1328, e houve a questão da sua sucessão. De um lado estava o rei inglês Eduardo III, da dinastia Plantageneta, duque de Aquitânia, conde de Ponthieu (na região do Canal da Mancha) e sobrinho de Carlos IV pelo lado materno; do outro lado estava o nobre francês Filipe, conde de Valois e sobrinho de Filipe IV, o Belo. De acordo com a lei sálica, o trono não poderia ser ocupado por um sucessor de linhagem materna e, a partir disso, uma assembléia francesa decidiu que Filipe de Valois era o legítimo sucessor de Carlos IV, dando-lhe o título de Filipe VI. Henrique III acatou a decisão e reconheceu, na cidade de Amiens, Filipe VI em 1329.O conde de Nevers, que era regente de Flandres desde 1322, prestou juramento de obediência ao novo rei da França, Filipe VI, e isto poderia paralisar a economia flamenga. Os flamengos, então, se amotinaram contra o conde de Nevers. Filipe VI acabou intervindo em Flandres, apoiando o conde contra os flamengos e, após esta intervenção, Eduardo III suspendeu as exportações de lã. Os burgueses flamengos formaram um partido apoiando Eduardo III como rei da França. Sendo instigado por Jacques Artervelde (rico mercador que já havia ido líder de uma rebelião flamenga em Gante) e com medo de perder o ducado de Aquitânia (feudo de Filipe VI), Henrique III repudiou o juramento de Amiens e alegou a superioridade de seus títulos à sucessão.



No dia 24 de maio de 1337, Filipe VI entendeu que um ducado leal à coroa inglesa dentro de seus domínios era uma ameaça à sua coroa e, assim, tomou o ducado de Aquitânia. Em resposta, Eduardo III ordenou o desembarque de um exército em Flandres, dando início à Guerra dos Cem anos. Para piorar a situação, os franceses apoiaram os escoceses nas guerras travadas pela independência da Escócia, que haviam sido incitadas por Eduardo III e seu pai contra os reis escoceses para que os ingleses ocupassem o trono desse país.



Mundo Sem Fim é dividido em partes e cada uma delas se passa em um intervalo de anos. Os conflitos ocorridos antes da Guerra dos Cem Anos aparecem como fatos secundários ao enredo principal. A guerra propriamente dita é retratada a partir da Batalha de Crécy. Todos os eventos históricos são narrados pela perspectiva de pessoas comuns, soldados e civis. A disciplina do exército inglês, a implacabilidade e resistência do exército francês, a devastação e a série de crimes causados pelos exércitos e os jogos de poder (tendo alguns personagens reais, como Eduardo III, interagindo com personagens fictícios), entre outros eventos são reproduzidos por Ken Follett em seu romance.

— Rei Eduardo II:

Outro assunto abordado em Mundo Sem Fim é a controvérsia em torno da morte do rei Eduardo II.

Rogério Mortimer (Barão de Chirk e amante da rainha Isabel) e a rainha Isabel lideraram a revolta dos barões ingleses, o que resultou na deposição e prisão do rei Eduardo II. Eduardo III, filho do rei, só tinha treze anos na época, e Mortimer governou, junto com Isabel, como regente. Opositores do governo de Mortimer queriam libertar o rei Eduardo II e, assim, Mortimer transferiu o rei para um lugar mais seguro no Castelo de Berkeley, em Gloucestershire.



No dia 23 de setembro de 1327, Eduardo III foi informado de que seu pai falecera no dia 21 de setembro. O governo de Mortimer e Isabel não durou muito, após isso. O rei Eduardo III realizou um Golpe de Estado em 1330, prendendo e condenando Mortimer à morte sob 14 acusações, inclusive o assassinato do rei Eduardo II. A rainha Isabel foi poupada.



A maioria dos historiadores concorda que Eduardo II foi assassinado no dia 21 de setembro de 1327, por ordens do rei regente. O assassinato do rei era oportuno, pois tornava muito mais simples os problemas políticos de Mortimer. Mas é impossível provar que o assassinato realmente aconteceu. Uma minoria de historiadores, porém, acredita que Eduardo II morreu bem depois de 1327. Segundo esta teoria, Eduardo II escapou da prisão com a ajuda de um criado e, depois, tornou-se eremita no Sacro Império Romano Germânico. Esta teoria é reforçada pela Carta de Fieschi, enviada para Eduardo III pelo padre genovês Manuel Fieschi, relatando a fuga.



— A Peste Negra:



Também conhecida por Peste Bubônica, a Peste Negra foi uma pandemia que assolou a Europa no período entre 1347 e 1353, dizimando aproximadamente metade da população européia. Este fato também é relatado em Mundo Sem Fim, um livro onde, aviso de antemão, os leitores e leitoras irão se apaixonar por quase todos os personagens, que são carismáticos e tão bem construídos que é difícil acreditar que eles são ficcionais. Animador, não?



A Peste Negra é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida para humanos através das pulgas de ratos e é extremamente contagiosa. Povoados inteiros foram dizimados por esta doença que mata em poucos dias. Os sintomas desta doença, assim como a impotência da população diante a pandemia, são muito bem retratados por Ken Follett em sua obra. Quando a peste acabou, só ficaram para trás os mortos e as pouquíssimas pessoas que conseguiram sobreviver à doença ou não foram infectados.



— Considerações Finais:



Uma das maiores obras de Ken Follett, Mundo Sem Fim tem personagens muito bem construídos e uma trama criada com maestria. Como em todos os livros de Ken Follett, este livro tem como pano de fundo uma guerra importante na História, e personagens históricos interagem com os fictícios. Mesmo sendo uma obra de ficção, Mundo Sem Fim faz os leitores e leitoras compreenderem os fatos históricos relatados de uma maneira leve e não-didática. É interessante, antes de ler Mundo Sem Fim, as pessoas terem lido Pilares da Terra, que foi lançado recentemente pela Editora Arqueiro no formato de e-book.



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