Os Jornalistas

Os Jornalistas Honoré de Balzac




Resenhas - Os Jornalistas


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Pdrmcd 22/02/2022

Excelente reflexão
O livro apresenta uma ótima reflexão sobre as práticas jornalísticas, incluindo sua ética e modo de agir em prol de conquistar alguma coisa com a opinião pública.

Achei muito interessante a forma que ele dividiu os tipos de cada um e em cada leitura eu conseguia identificar alguém da vida real que a carapuça serviria muito bem. No entanto, para aproveitar a leitura, realmente é necessário um conhecimento prévio da imprensa francesa do século XIX e também dos nomes que ele usa para caracterizar os tipos. São vários momentos que eu tive que parar e pesquisar quem eram aquelas pessoas de que ele falava. É muito importante refletimos sobre as práticas jornalísticas, que não tem mudado há muito tempo. Mas não vejo esse livro fora do mundo acadêmico, uma vez que a linguagem usada é conhecimento prévio é de nível médio e se você não conhece, não entende nada.

Seria o caso de fazermos uma versão colocando os personagens do século XXI?
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Biblioteca Álvaro Guerra 19/11/2021

" Temos aqui o Balzac puro, autêntico,anedótico quase. Não o artista de tantas obras-primas que marcam a ficção do seu século, mas o homem sanguíneo e rude, esbajando inteligência e cólera, personificando o panfletário que ele mesmo define: ' o veradeiro panfleto é a obra do mais alto talento, se toda via não for o grito do gênio'. O tema escolhido é a imprensa do seu tempo - da qua ele pinçou seus personagens e situações que persistem hoje na mídia. Tal como em A comédia humana, que permanece como o estudo mais completo da sociedade, seu desabusado mergulho na impresa parisiense do século XIX ode parecer obra de um genial mistificador contemporâneo que retrata a imprensa de hoje com o disfarce - permitido na literatura - de ouro cenário atribuído a outro amor. " Do prefácio de Carlos Heitor Cony

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Andréia 25/05/2021

Crítica atual, mas o livro é muito cansativo
O livro é uma crítica à imprensa, sinceramente muito atual apesar de ter sido escrito há tantos anos. O livro não é fácil de ler, é bem cansativo, mas termina rápido. O que me chamou a atenção foi ela ser uma crítica tão atual ainda, conseguia ver os mesmos tipos de problemas antigos acontecendo hoje em dia. Gostei do livro.
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Gabi 06/08/2012

Se você espera um livro como a Comédia Humana, esse não é indicado. Acabei lendo por falta de escolha. Balzac faz uma dura crítica, atual, aos jornalistas franceses. São personificados profissionais do ramo em atividades diárias na redação. O autor lutou muito para a publicação de suas obras e não é estranhar sua insatisfação.
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Rodrigo Russo 11/02/2010

Um Balzac sempre atual
Muitos são os que conhecem Honoré de Balzac por terem ouvido falar de sua obra ou das famosas mulheres balzaquianas, mas nem tantos são os que apreciam sua leitura.

Em "Os Jornalistas", o autor traça um panorama da imprensa de sua época o que, diga-se de passagem, não foge muito da relidade da grande mídia brasileira do século XXI.

Ao criar certos tipos caricatos, Balzac esmiúça os vários jornalistas que podemos ser e as características que temos de evitar para não nos tornarmos alguns de seus personagens.

Recomendado a todos que gostem da área de Comunicação.

Só para aguçar a curiosidade, vão alguns axiomas retirados do livro:

"A imprensa será morta como será morto um povo: dando-lhe a liberdade." (pág. 25)

"Todo jornal que não aumenta sua massa de assinantes, seja ela qual for, está em decrescimento." (pág. 35)

"A crítica hoje só serve para uma coisa: fazer viver o crítico." (pág. 93)

"Para o jornalista, tudo o que é provável é verdadeiro." (pág. 164)

"Se a imprensa não existisse, seria preciso não inventá-la." (pág. 166)
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Mariana Simões 27/06/2009

Uma surpresa maravilhosa
"Os jornalistas" foi uma surpresa maravilhosa. Nunca tinha ouvido sobre esta pequena obra de Honoré de Balzac, em que o autor trata desta categoria tão idealizada e, ao mesmo tempo, mal-afamada, com tanta energia de um lado e de outro, dependendo da ocasião.

É uma leitura que vale muito a pena, principalmente para nós jornalistas, que nos vemos como num espelho, como nossa arrogância e nosso idealismo, nossa garra e nossa subserviência.

Apesar de a estrutura e os propósitos dos jornais e dos jornalistas terem mudado e muito em relação aos da época de Balzac (1799-1850), as semelhanças para o bem e para o mal são incríveis. E ainda tem o prefácio de Carlos heitor Cony, um dos mais reconhecidos cronistas e jornalistas brasileiros.
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Goldenlion85 20/04/2009

A Vida de quem escreve...
O autor descreve como os jornalistas são: alguns romanticos, outros mentirosos,e um que é o fiel ao fato sendo um artista da palavra,
não lembro mais os termos,
Uma leitura obrigatória para quem quer escrever direito.
Recomendo
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