Resenhas - Rebel

Lauraa Machado 05/09/2018

Um bom final, mas que podia ter sido mais divertido
Agora é o momento em que vocês dizem que eu nunca fico satisfeita. A grande maioria das minhas críticas para o primeiro livro, Reboot, foram melhoradas aqui, e eu ainda acho que o livro merece uma estrela a menos que o outro. O desenvolvimento dos personagens foi mais concreto, o enredo não foi tão corrido, as decisões foram tomadas com tempo suficiente e o final foi mais do que satisfatório. Mas esse segundo livro simplesmente não foi tão divertido.

Essa resenha não vai ser muito grande, porque o que me fez gostar menos dele não é algo que dá para definir muito bem. Na resenha do primeiro, eu disse que ele merecia só três estrelas, mas estava dando uma extra por ter me divertido tanto e gostado mesmo da leitura. Aqui, essa extra faltou. Talvez eu só estivesse cansada da história ou o problema tenha sido mesmo a primeira metade do enredo, que não era tão interessante quanto o do livro anterior. O fato é que provavelmente a culpa é minha, não do livro.

Em questão de história, achei que a duologia ficou bem distribuída entre os dois livros. Esse daqui ainda é um pouco rápido e talvez fácil demais em algumas cenas, mas são bem menos do que o primeiro livro, e eu não fiquei desapontada. Uma das coisas boas é que nunca cheguei a esperar todas as conclusões dos pequenos obstáculos, nem achei que podia deixar de me preocupar, que elas sempre dariam certo. Nesse segundo livro, tem um pouco mais de reviravolta.

E o livro é bom, praticamente no mesmo nível do primeiro. A base da história não é tão complexa mesmo, poderia ter ficado bem mais cheia de detalhes, porque tinha potencial, mas ainda foi uma duologia interessante. Para mim, o ponto alto foram os personagens. O romance também é parte bem importante dos livros, nesse segundo cheguei até a achar que os protagonistas estavam dando as mãos demais em momentos estranhos, mas não me incomodou de verdade. Desde a sinopse do primeiro, dá para ver que é uma distopia um pouco científica, um tanto política e bastante romântica. Reclamar disso do livro seria querer o contrário do que ele tinha se proposto a entregar e entregou.

Ainda recomendo para todo mundo que gosta de distopias nesse estilo! Não vá esperando nada extremamente complexo e inesperado, mas uma distopia bem feitinha e boa de ler!

Alex 21/10/2015

Mesmo que o primeiro
Como no primeiro, a história é interessante, se desenrola muito rápido, e até interessante. O que atrapalha é a pegação entre os protagonistas, que atrapalha muito e fica chato. Alguns momentos parece até irreal algumas situações, não condizente com a situação dos personagens. Li em inglês para terminar a série logo.

Lu Oliveira 03/08/2015

Tão perfeito quanto Reboot
Olá, leitores! Vim trazer mais uma resenha pra vocês.
No segundo livro nós temos a alternância de capítulos entre o Callum e a Wren.
O livro começa exatamente onde o primeiro terminou. Wren, Callum, Addie e os outros reboots da base de Austin partiram em busca da reserva desconhecida de Reboots. Todos estão apreensivos porque não sabem exatamente o que vão encontrar por lá. Nós conhecemos Micah, que é o líder da reserva por ter a numeração maior, só que eles não esperavam que ele fosse um líder louco.

Callum e Wren são separados e vemos o desenvolvimento do Callum, que para mim foi um ponto super positivo do livro. Ele imagina o que Wren faria nas situações que ele se encontra e tenta tomar as melhores decisões. Ele continua um fofo nesse livro e o namoro deles progride bem em meio a tudo que eles passam.
Os dois lutam lado a lado e com uma ajuda inesperada eles tentam derrubar a CRAH do poder.

O livro no início é um pouco parado, mas quando vai chegando mais perto da metade as coisas começam a esquentar. As cenas de ação te envolvem e você não quer largar o livro de jeito nenhum. O romance continua bem encaixado na história, não é algo tipo "o mundo tá acabando lá fora mas vamos ali dar uns amassos e foda-se o resto". Teve muitas cenas fofas que me deixaram com invejinha.
Os novos personagens também são um ponto positivo do livro; conhecemos o antigo treinador da Wren, e Jules e Kyle que são "capangas" do Micah.
O final, eu esperava um pouco mais dos líderes da CRAH, e teve uma cena que me arrancou muitas lágrimas. Acho que a autora poderia ter escrito um epílogo, e eu iria adorar ler. Super recomendado pois valeu o meu tempo e minhas estrelinhas. Adicionem na listinha de vocês e venham me contar se curtiram.
Bjos