Thannyth 01/11/2023
Livro muito agradável
Quando eu li a resenha desse livro logo fiquei intrigada e qual foi a minha felicidade quando ganhei ele. Com poucas páginas o livro te leva a acompanhar a de uma bolsa, que apos ter sido furt4da de sua dona é encontrada por um livreiro, que percorre Paris inteira em sua busca.
O livro em si não é uma grande obra cheia de suspense, emoções e coisas do tipo, é mais um daqueles livros tranquilos, com uma história gostosa e fresquinha para ir acompanhando enquanto você sente o seu cérebro ser massageado pela tranquilidade que ele traz. É como ler o filme de Amelie Poulain (pelo qual eu também sou perdidamente apaixonada).
O enredo é bom, a forma com que o escritor finaliza o livro então é melhor ainda. Acredito que, por isso, mesmo não sendo um livro de trazer arrepios eu me encantei tanto na história que li em pouquíssimos dias (fato raro pra mim), foi difícil largar as páginas.
Um ponto que eu realmente não gostei foi que o diálogo acontece no meio do texto, não tem travessão, não tem parêntesis, não tem letra diferente, não tem nada. É meio que como se você fosse obrigado a descobrir que alguém estava falando naquele momento. Não sei porque foi escrito dessa forma.
De todas as formas podemos ver como nossos objetos (e talvez a nossa bolsa) falam tanto sobre nós, mais do que poderíamos dizer com palavras.
Senti vontade de recomeçar o meu caderno de anotações (que não é vermelho, mas roxo com uma porção de raposas) e também me senti feliz quando percebi que sim, suas leituras dizem muito sobre você e eu tenho orgulho do que os meus livros contam sobre mim.
É um livro daqueles para saborear com calma e deixar que o aroma doce das suas páginas preencham o seu tempo devagar.
Você já escreveu um diário?