Vozes de Tchernóbil

Vozes de Tchernóbil Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - Vozes de Chernobyl


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thesirkogirl 02/04/2022

(02/04/2022)
gostaria de focar, primeiramente, no primeiro capítulo desse livro; o quão cruel, cru e depressivo ele é. nos deparamos com uma mulher a qual o marido era bombeiro e foi um dos homens a trabalhar em tchernóbil. alguns dias depois, os homens são mandados para moscou, cada um em situação deplorável.

os sentimentos dessa mulher são descritos de forma arrasadora. esse capítulo acabou comigo. me destruiu de uma maneira não vista.
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Daniel.Sousa 01/04/2022

Difícil leitura
Foi incômodo e de certa forma intrigante ler esse livro semanas antes dos acontecimentos na região da Ucrânia. Trata-se de um leitura difícil, carregada de um sentimento triste, mas que se faz necessária para entender as consequências reais, sem romantismo, que o acidente trouxe ao cotidiano das pessoas.
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Martony.Demes 26/03/2022minha estante
Nivia, adorei sua ótica acerca do livro. Os episódios, os fatos narrados e tudo que os envolvidos singraram naquele lugar nos imiscui a não ficar calados e ficar sempre atentos para que isso jamais aconteça.

Ficarei lhe acompanhando por aqui. E mais uma vez, parabéns pelo texto.


Nivia.Oliveira 29/03/2022minha estante
Merci, Martony.
Estou acompanhando vc por aqui também! abç




Ana 24/03/2022

Vozes de Tchernobil
Demorei alguns dias para escrever a resenha porque tinha muito pra absorver. Que livro!
Cada diálogo ajuda a criar toda atmosfera de antes e depois do desastre nuclear.

Cada diálogo é único e cabe a nós ler, refletir e compreender (tentei ficar o mais longe o possível de possíveis julgamentos e acredito ter obtido sucesso).

Para quem assistiu a minissérie produzida pela HBO, algumas histórias desse livro aparecem com o passar dos episódios!

5/5, um dos livros mais impactantes que já li.
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Carolina Zaghi 20/03/2022

A maioria dos capítulos são monologos. Pelos relatos dá pra perceber como as pessoas eram "leigas" no assunto, ninguém falava a verdade e a gravidade do que estava acontecendo. É bem triste perceber a inocência deles, numa passagem: "A nossa avó não podia entender por que não trouxeram potes do doce de morango que eu tanto gostava; pois se estavam em potes bem fechados com tampas?"
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thais 17/03/2022

5 estrelas com toda certeza do mundo. enquanto eu lia esse livro já ia pensando em COMO explicar as quinhentas emoções que ele desperta que são muitas. lendo os relatos das pessoas que passaram por isso e ficaram tanto tempo caladas por não terem com quem falar devido ao medo que tinha delas por serem de Chernobyl, as mulheres que ficaram quando os maridos morreram devido a dosagem máxima de radiação que levaram. raiva do governo, das mentiras que mataram centenas e deixaram milhares doentes. todo mundo devia ler esse livro uma vez na vida.
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Júpiter.69 17/03/2022

MUITO BOM !!
O livro traz os testamentos de pessoas que viveram a situação que chernobyl passou enquanto sua usina passava por uma situação difícil, traz ainda o ponto de vista das pessoas que vão além do acontecimento.
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Lalá 17/03/2022

Um livro de não-ficção difícil de ser digerido. A autora/jornalista não economiza nos relatos chocantes, o que causa um misto de angústia e desconforto ao lê-lo. Ainda assim, é capaz de despertar interesse a respeito da tragédia mascarada e alvo da mídia ocidental.
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Janaina Edwiges 15/03/2022

"Compreendi que na vida as coisas mais terríveis ocorrem em silêncio e de forma natural"
Algo que me deixa extremamente triste e indignada é que em situações conturbadas para a humanidade, como guerras, desastres, epidemias ou quaisquer outros tipos de conflitos ou recessões, a população comum sempre é a mais atingida e vítima dos maiores sofrimentos.

Ao ler Vozes de Tchernóbil, mais uma vez essa afirmativa se confirmou. A omissão dos governantes, fosse por interesses políticos, desinformação ou para evitar o pânico geral, expôs ao risco milhares de trabalhadores, cientistas e soldados, que foram deslocados para o local do desastre para atuar nos reparos da usina. Boa parte da população das cidades e vilarejos próximos não compreendia os graves riscos da radiação e não foi devidamente informada sobre os procedimentos que deveriam tomar no período que se seguiu ao acidente. Muitas medidas governamentais poderiam ter minimizado os riscos de contaminação, mas não foram executadas.

Para nos contar esta comovente história, Svetlana Alexievich traz as palavras, sentimentos e reflexões das pessoas pertencentes ao mundo de Tchernóbil. Ex-trabalhadores da central, cientistas, médicos, soldados, policiais, professores, evacuados, residentes ilegais em zonas proibidas e familiares das vítimas são algumas das vozes que gritam para o mundo o sofrimento provocado por esta catástrofe.

Os depoimentos são marcantes e carregados de sensibilidade, como este:

“Depois voltamos, em casa, tirei toda a roupa que usei e joguei no lixo. Mas dei o barrete para meu filho pequeno. De tanto que ele me pediu. Pegou e não largou mais. Depois de dois anos, veio o diagnostico: tumor no cérebro. Daqui para frente você escreve... não quero mais falar...”
Alê | @alexandrejjr 23/03/2022minha estante
Uma das leituras mais marcantes que eu já fiz, Janaína! Acho um livro essencial na estante de qualquer bom leitor.


Janaina Edwiges 23/03/2022minha estante
Verdade, Alexandre. É um livro excepcional, que nos permite ter um entendimento da dimensão que foi aquela tragédia. Parar e ouvir o que as pessoas têm a nos dizer é o mínimo que podemos fazer. São depoimentos marcantes!




Gabi 15/03/2022

?A vida é bela, mas é uma
merda que seja tão curta.?

Meu segundo contato com Svetlana Alexievich, Vozes de Tchernóbil traz relatos relacionados ao desastre nuclear ocorrido em abril 1986, perto da cidade de Pripiat, norte da Ucrânia. Os monólogos falam sobre a dor da perda de entes queridos, do preconceito sofrido pelos moradores, das mentiras contadas pelo governo, etc. Não é fácil ler esses relatos, a leitura é dolorosa mesmo quando feita aos poucos, mas o livro é excelente, recomendo muito.
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Teo 08/03/2022

Sobre o livro Vozes de Tchernóbil:
Há semelhança em como a escritora Svetlana Aleksiévitch e o documentarista Eduardo Coutinho seguem enquanto propósito de comunicação, ela na literatura, ele, em documentários, no modo como os personagens são protagonistas de suas histórias e, também, do mundo. Todos, impreterivelmente, são protagonistas.

Em Vozes de Tchernóbil Svetlana oferece o palco para que aqueles afetados pela tragédia da usina nuclear de Tchernóbil possam relatar, desabafar e se lamuriar por como suas vidas foram afetadas pelo ocorrido, além das vidas de seus familiares, amigos, conhecidos e amores. O amor é personagem constante nas histórias, sendo citado nominalmente ou não.

As entrevistas têm uma sequência definida iniciando por quem teve contato direto com a central nuclear em primeiro instante sendo contado por companheiras, passando por aqueles que, embora afetados, tenham relação mais distante com o momento do incêndio da usina. Ler os relatos das crianças é o mais desolador.

As histórias são devastadoras - de diferentes formas - porque mostram, dentre outras coisas, como as pessoas foram privadas de seu direito à humanidade.

Há também uma perspectiva sobre a história do povo bielorrusso e sua cultura, as conexões com Rússia e Ucrânia, a União Soviética e sobre o Stalinismo. Uma das pessoas entrevistadas por Svetlana comenta sobre terem, os bielorrussos, sobrevivido às guerras, ao Stalinismo, mas que, então, veio Tchernóbill.
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Beatles 08/03/2022

Decepcionado
Tanto assunto tanta história a ser contada.
Eu tinha esse livro como meta de leitura a muito tempo, mas me decepcionei a lê-lo. Leitura cansativa demais, a gente anseia em ler uma livro sobre a tragédia, fatos e se depara com vozes de tchernobil, 390 páginas que são 30 % histórias interessantes de como foi durante a tragédia e após. 70 % é pura filosofia, de como morremos, porque morremos ? Porque guerra ? Porque não guerra?
A cada monólogo é uma precariedade de informação, pois você não consegue entender o narrador se está falando antes durante ou depois do acidente, você simplesmente não consegue entender. Teve um relato que teve 6 páginas falando em Afeganistão e um parágrafo de 5 linhas falando da fuga de Chernobyl. Coisas que não agregam a nada.
Muito chateado.
O livro é bom somente no começo com a história do bombeiro, algumas relatos do meio ( uns 10 ) e ulgumas páginas no final.

Esse livro poderia facilmente ter 100 páginas e ser perfeito. Mas tem 380 e é ruim. Deveria ter o nome "filosofia de Chernobyl". Ninguém iria ler.

Recomendo lerem Chernobyl O fim do sonho nuclear, livro de uns 15 anos atrás, simples e cheio de informações relatos e fotos.
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romulorocha 05/03/2022

Vozes de Tchernóbil, de Svetlana Aleksiévitch 10/10
Em 2015 quando ganhou o prêmio Nobel de literatura, a academia escreveu sobre a autora ?pela sua escrita polifônica, monumento ao sofrimento e à coragem na nossa época?.? De fato, se há um livro de Svetlana que faz jus a essa polifonia, este livro é Vozes de Tchernóbil.

Em Vozes de Tchernóbil, somos apresentados a um panorama muito mais profundo e doloroso do que o que já se leu ou viu em noticiários sobre o tema. Trata-se da história de um povo, uma cultura e uma memória completamente devastados pelos impactos de uma guerra invisível e silenciosa. As vozes que ouvimos aqui foram silenciadas por décadas de opressão, estudadas em ensaios clínicos, reduzidas ao escárnio de sua condição. São mulheres, crianças, cientistas, políticos, militares e cidadãos, todos vítimas de um passado/presente que insiste em perscrutar os horizontes da humanidade: a guerra.

Sem dúvidas, a melhor leitura do ano. Extremamente necessária para compreender o cenário geopolítico atual. Embora seja um romance jornalístico, é incrível a capacidade que a autora tem de nos conectar com cada uma das inúmeras vozes narradas. Eu me senti ao lado de cada uma delas, como se estivesse ali as ouvindo enquanto a autora transcrevia suas falas. Impressionante, preciso e atual.

Trechos do livro:
?Os russos combatem os ucranianos. Os seus irmãos. O meu pai é bielorrusso; a minha mãe, ucraniana. Assim como ocorre com muita gente. Os aviões russos bombardeiam a Síria??.

?Tenho três casas: a minha terra bielorrussa, pátria do meu pai, onde vivi toda a minha vida; a Ucrânia, pátria da minha mãe, onde nasci; e a grande cultura russa, sem a qual não me imagino. Todas elas me são caras. Mas é difícil, na nossa época, falar de amor.?

#resenhasdoromulo #literaturaucraniana #vozesdethcernobil #svetlana
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Brrii 05/03/2022

No livro ?Vozes de Tchernóbil? acompanhamos os relatos dos sobreviventes da zona (locais onde a radiação foi pior). No decorrer dos monólogos, acompanhamos a vida de pessoas que perderam familiares e amigos, a forma como a URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) lidou com a situação, que foi através de fake news, falsas promessas e não deixavam as pessoas informarem-se sobre ?o que é a radiação?? e o fim da URSS.
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Maria.Capobianco 02/03/2022

Contra o átomo, a pá
Os acontecimentos históricos dos países localizados no leste europeu sempre me interessaram, em particular os que ocorreram durante a extinta União Soviética. Desse modo, o desastre de Chernobyl sempre foi um tema presente nas minhas pesquisas, visto que seus desdobramentos tiveram impacto direto na situação política e social daquela região.
Vinha desejando fazer essa leitura, desde que assisti a série produzida pela HBO (que é maravilhosa por sinal), e soube que muitos dos relatos ali presentes eram extraídos do texto da Svetlana, escritora que se dedicou a publicar as histórias ocultas das pessoas que viveram de perto o maior desastre nuclear do planeta.
A autora não conta a história de forma linear, ela constrói o texto através de monólogos extraídos dos que viveram e ainda vivem de perto todas as consequências da explosão da usina, trazendo relatos de diversos personagens, como cientistas, políticos, soldados, liquidadores, moradores da região, crianças e médicos. O enfoque da obra está em evidenciar os efeitos do desastre na população da Bielorrússia, visto que o impacto do mesmo foi muito maior nesse país.
Não é um livro fácil de ser lido, além do conteúdo forte que é narrado, a forma como ele é construído, através de monólogos, faz com que a leitura não seja tão fluida. Porém, essa é uma daquelas obras que valem o esforço do leitor.
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