Claudinei 15/08/2022
Um trauma na vida do jovem Guts
Seguindo com a origem de Guts enquanto esse vivia com um bando de mercenários que o adotou ao encontra-lo ainda recém-nascido junto ao cadáver de sua mãe, sendo meio que criado pelo líder do bando com duras lições que já começaram a fortalecer o garoto bem como sua iniciação nos campos de batalha muito cedo.
Ao final do volume anterior começou a se desenhar uma cena que poderia trazer um trauma ao personagem que ainda era uma criança, acreditei que de alguma forma Kentaro Miura daria um escape a seu protagonista, mas infelizmente não, e aqui tem a pior cena do mangá até agora. Ainda lutando para sobreviver, o jovem Guts tem mais uma desilusão e é obrigado a se valer da espada para garantir sua vida e precisa fugir e ingressar num novo bando de mercenários e o passar do tempo vai lhe conferindo mais força e experiência nas batalhas, mas também o tornando alguém frio, que procura se distanciar das pessoas, visando apenas as moedas de ouro que pode conseguir sendo um mercenário, e essas batalhas o colocarão no caminho do bando do falcão, um grupo de jovens liderados por Griffith, que além de um líder nato, é também um guerreiro muito habilidoso, e assim se inicia o plot central desse mangá, que é a amizade e inimizade entre ambos, além de envolver uma terceira pessoa nessa relação, a jovem Caska.
As cenas de batalhas dessa edição estão desenhadas com ótimos detalhes e o ritmo narrativo até agora não caiu em nada também, a cada fim de capitulo sempre tem algo que instiga a continuação da leitura, gerando aquela boa curiosidade e a vontade de não largar a leitura. A questão do horror sobrenatural nesse volume foi meio que deixado de lado para focar mais na parte de desenvolvimento do Guts, mas ainda assim é muito bem contado por Miura na sua técnica narrativa cativante.
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