Capital e Litoral Norte São Paulo

Capital e Litoral Norte São Paulo Aluísio Azevedo
Douglas Tufano




Resenhas - O Mulato


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Rasana 02/11/2022

Cansativo
Em poucas palavras o livro tem muito diálogo pra pouca história e quase nenhum acontecimento? o que poderia ser melhor retratado é resumido e vice-versa? achei cansativo, longo e tedioso apesar de abordar um tema bacana.
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Priciliana0 22/10/2022

Que ódio
Não foi o que eu esperava, não é ruim, mas algumas coisas me incomodaram: excesso de descrições e personagens que não fizeram diferença nenhuma na trama.
Mas acima de tudo, a igenuidade ridícula do Raimundo em relação às suas origens e a obcessão da Ana Rosa por ele no início.
Enfim, não é um livro que me encantou ou marcou, tampouco leria novamente.
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Usagi a coelha 04/09/2022

me deu crise de ansiedade.
Definitivamente é melhor que "o cortiço", mas ao mesmo tempo, passei muita raiva lendo isso. Aluísio é muito importante para a geração do naturalismo de fato, mas isso não anula o fato que a narrativa é bem arrastada e chata. A trama só vai ficar interessante da metade pro final e mesmo assim você passa muita raiva com o racismo escancarado dos personagens (que o autor faz justamente uma crítica nessa obra), mas mesmo assim, passei raiva. O final não é feliz (oque não é um problema) mas é que depois de você ter passado tanta raiva, você pensa que vai ser recompensado no fim, mas, não, e isso me irritou ainda mais. Enfim, é isto.
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miguel 13/08/2022

ok....
eu gosto de livros que sao detalhistas mas eu acho que o lulu pesou a mão um pouco.... podia tirar um pouquinho disso e colocar na historia do raimundo com a ana um pouquinho. fora isso bem legal me deu uma visao bacana sobre a sociedade maranhense no seculo 19, costumes e tal o final achei legal também
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Lethycia Dias 06/08/2022

Decepção em forma de releitura
Eu me lembrava de ter gostado bastante desse livro quando li pela primeira vez, quase 10 anos atrás. Quando consegui este exemplar, decidi reler para ver como ficava minha opinião depois de tanto tempo, e agora, estou pensando se ainda vale a pena revisitar essas leituras tão antigas.
"O Mulato" é a história de amor trágico e proibido entre Raimundo, homem negro de pele clara que não conhece as próprias origens, e Ana Rosa, filha de um comerciante maranhense e também sua prima. Quando visita o Maranhão para conhecer e vender as propriedades do pai que nunca conheceu, Raimundo se apaixona pela prima e se depara com as barreiras de uma sociedade que não deseja ver pessoas negras em outro lugar que não seja o da escravidão e da subalternidade, pois não importa que ele seja rico, educado na Europa e que tenha parentesco com uma família branca importante, pois ser um "mulato" o torna mal-visto em todos os lugares.
Meu primeiro problema com essa história foi não conseguir acreditar na ingenuidade desses personagens. Desde o início somos apresentados à história do nascimento e da infância de Raimundo e entendemos a circunstâncias pelas quais ele desconhece sua origem. Mas Raimundo chama atenção onde vai pela cor de sua pele e, mesmo quando é inserido numa sociedade escravista, sabendo que é filho de um homem branco, sequer suspeita que sua mãe foi mulher negra escravizada. E da mesma forma, Ana Rosa, que viveu toda a vida nessa sociedade e numa família que faz questão de manter a branquitude a todo custo, também não suspeita em momento algum da origem de seu primo "amulatado".
Outra questão importante tem a ver com a construção de Ana Rosa, que foi incentivada pela mãe a só aceitar se casar por amor, e é a primeira a insistir num relacionamento com Raimundo. Toda a história prévia da mãe de Ana Rosa também é apresentada no inicio, dando a entender que Ana Rosa só se interessou por um homem negro porque não teve a educação "adequada" para um jovem branca e rica de sua época. Essa educação "errada" é o que provoca toda a tragédia da história e o que deixa Ana Rosa à beira da histeria nos acontecimentos finais.
Além do casal principal nada convincente, é uma história que se arrasta com poucos pontos de tensão. Boa parte do enredo consiste em visitas de parentes ou conhecidos da família de Ana Rosa e contém diálogos inúteis que se estendem por páginas e mais páginas. Em certo momento, cheguei mesmo a pular um desses trechos.
Minha conclusão, por fim, é de que o livro tenta denunciar as barreiras de uma sociedade escravista mas faz isso reproduzindo de forma violenta outras facetas da visão de mundo que critica.
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Clio0 01/07/2022

"Salvem as mulheres... matem todos os padres!"

Começo essa resenha com uma frase atribuída a Eça de Queiroz em uma produção Global não apenas porque ele é mencionado na obra, mas para poder dizer que esse é o verdadeiro tema de O Mulato.

Aluísio Azevedo recria a sociedade maranhaense durante o Segundo Reinado criticando duramente a situação do negro em tempos pré-abolicionismo e a conivência, quando não dizer atividade, da Igreja Católica na opressão desse grupo.

O cônego Diogo (numa óbvia referência a nomenclatura "diabo") é o responsável por todos os dissabores e crimes ocorridos com as famílias de Ana Rosa e Raimundo. Quando não estava ativamente manipulando em proveito próprio, personagens de histórico similar assumiam seu lugar.

Há um certo romantismo no livro, nada exagerado já que estamos falando de um representante do Naturalismo, mas a sensualidade é o que transforma a escrita em algo moderno, pressagiando o erotismo de escolas literárias futuras.

A narração é impecável, muito similar em trama à casos reportados por jornais da época... assim, a impossibilidade de um Final Feliz fica aparente desde o primeiro capítulo. O triunfo do mal, essa realidade aviltante, deixa a obra com um sabor amargo, ainda que concordante.

Recomendo.
Lauana.Figueiredo 03/07/2022minha estante
eu lembro da minha professora de literatura quando leio suas resenhas




Monica.Graziela 21/05/2022

Um livro atemporal
Realmente é um livro atemporal, o qual podemos observar ainda o preconceito racial enraizado na população brasileira. O que torna uma história triste, pois mesmo com o passar do tempo vemos que a sociedade não evoluiu ainda o bastante.
É um livro com frases marcantes, como:

"Tu não tens a menor culpa do que fizeram os outros, e no entanto és castigado e amaldiçoado pelos irmãos daqueles justamente que inventaram a escravidão no Brasil!"

Creio que é uma leitura de mera importância para população, para assim podermos refletir. Não é só um livro sobre um amor proibido, mas sim uma história que mostra como o preconceito cega!
Super recomendo quem não leu ler. E para não soltar nenhum spoiler, finalizo a resn:a com uma frase dessa grandíssima obra:

"Diz você que o povo não tem instruções; muito bem! Mas, como quer você que o povo seja instruído num país, cuja riqueza se baseia na escravidão e com um sistema de governo que tira a sua vida justamente da ignorância das massas?"
Paula 21/05/2022minha estante
Uma leitura de "mera" ou de "suma" importância? ;-)


Paula 21/05/2022minha estante
Ah, e obrigada pela resenha! Acho que nunca tinha ouvido falar nessa obra.




Júlia 16/05/2022

o mulato
Achei que, por ser um livro antigo, a história foi até boa. Claro que esses livros sempre são mais difíceis de ler, mas o conteúdo foi interessante, mostra como a sociedade brasileira era racista mesmo após a alforria. Não é um bicho de sete cabeças kkkk
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Carolina 06/05/2022

Fruto do naturalismo brasileiro, O mulato é sem dúvida uma história que reúne os traços e características desta escola literária além é claro, de narrar uma história envolvente e repleta de preconceitos.
Embora essa narrativa se passe no período oitocentista ainda assim estabelece um diálogo com o leitor atual. Pois aborda questões de gênero, política, sociedade e sobretudo preconceito.
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Côrtes 03/04/2022

Romance interessante
O livro possui uma escrita difícil então durante a leitura precisa consultar todo mundo oq significa as palavras,livro enrola demais a história com uma quantia grandíssima de detalhes sobre cada cena oq pode ser positivo ou negativo dependendo do seu ponto de vista.
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Gui 14/03/2022

Impactante e provocativo
Aluísio Azevedo escreveu uma obra inspirada. Com críticas sociais ferrenhas - sem serem óbvias - , o autor apresenta o panorama de uma sociedade extremamente religiosa, saudosista de Portugal e que beira à hipocrisia. Linda história de amor, que faz com que torçamos pelo casal do início ao fim.
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San 16/02/2022

O clássico "crítica social f*da".
O livro conta a história de Raimundo, um mulato brasileiro filho de um português com uma de suas escravas. Após a morte de seu pai, ele é enviado ainda criança para morar e estudar na Europa e retorna ao Brasil como um doutor advogado por motivos de negócios. Ao chegar à São Luís acaba por passar por série de situações preconceituosas que cominam em tragédia.
A escrita visceral de Aluisio nesse livro chega a incomodar que precisei fazer algumas pausas. E acho que era justamente o que ele queria. Ele consegue ao mesmo tempo narrar com naturalidade e criticar a postura preconceituosa e hipócrita da sociedade ludovicense da época.
Me incomodou que Raimundo só percebeu o motivo do ódio que sentia por ele quando Manoel verbalizou. Parece que ele não se entendia como mulato.
Mas o que mais me chamou atenção foi a construção do Cônego Diogo. Um homem que me causou repulsa desde o início do livro e que sempre conseguia se super no quesito maldade.
No fim eu fiquei triste porque esperava um final feliz, mas Aluisio me deu algo real.
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Alexandra.Helmer 07/02/2022

Gostei bastante da escrita desse autor, te prende a atenção até o final. Você fica com aquela vontade de saber o que vai acontecer e querer ler tudo de uma vez.

✨A única dificuldade que senti foi com a escrita que além de ser bastante descritiva, tem uma característica muito singular. Ele não usa muitas pontuações, e fica parecendo que é tudo dito num fôlego só.

✨No começo isso foi um pouco mais complicado para ir entendendo, com o tempo passei eu mesma ir colocando as pontuações mentalmente. Mas não acredito que isso deva se tornar um motivo para não querer ler.

✨Entretanto, a edição que tenho não foi das melhores, primeiro a capa é daquelas moles que deixa a desejar na qualidade, sem falar que as pontinhas vão estragar. Segundo a tipografia, letras miúdas demais, acredito que para manter o padrão da coleção com relação a espessura do livro, mas não dá certo.
Terceiro as margens, no caso a falta delas. No final, a combinação dos três foi uma das piores experiências, praticamente abrir o livro em 180° para ler.

✨Sobre a história, posso dizer que gostei e acho que deve ser lida, mas tenha em mente que é um livro crítico, então vão ter momentos que vai se sentir incomodado. Esse é o propósito.

✨E posso afirmar que a literatura brasileira clássica sabe desenvolver muito bem personagens, relações e cenários. Você percebe que eles não são só jogados e você que se vire.
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Glauber 04/02/2022

Nossa tragédia
Obra contundente, que mostra preconceitos fundadores do nosso país.

O livro conta a história do amor entre uma mulher branca e um homem negro no Maranhão do século XIX. E, a partir disso, acompanhamos uma trama cheia de hipocrisia e densos sentimentos, por meio da escrita ágil de Aluísio Azevedo, que constrói um retrato vivo da sociedade da época, da qual o leitor de hoje pode identificar rastros nos dias atuais.
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Marcos.Carvalho 01/02/2022

Desafio: Clássico da literatura nacional
Nessa obra o autor transporta o leitor para o contexto das relações sócio raciais do Maranhão no século XIX. Através do romance entre Raimundo, que é um mestiço, e Ana Rosa, que é uma mulher branca, em pleno contexto da escravidão, o autor aborda diversas questões relacionadas ao desenvolvimento do racismo estrutural na sociedade brasileira. Fazendo uma crítica as ideias racialistas do período. Temas como o desgaste do regime monárquico e a necessidade de instauração de um sistema republicano também aparecem. Tem personagens interessantes e bem construídos. O livro é bacana. A leitura dele me trouxe a sensação de estar assistindo a uma novela de época.
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