Voltar para Casa

Voltar para Casa Toni Morrison




Resenhas - Voltar para Casa


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Jaque 17/10/2021

Em Voltar para casa, somos transportados para os Estados Unidos da década de 50, no período pós guerra e marcado por uma cruel segregação racial, acompanhamos a vida de dois irmãos que buscam reatar com o passado para construir um futuro. "O ambiente dos Estados Unidos dos anos 1950 é tão hostil, que não se diferencia muito de um campo de batalha, especialmente para uma mulher". " Então era só ela mesma. Nesse mundo com essa gente, ela só queria ser a pessoa que nunca mais ia precisar de socorro. Batida pelo sol ou não, ela queria ser aquela que resgatava a si mesma".
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Capelari 21/02/2021

Leitura obrigatória 1
Uma performance literaria extremamente cinematográfica, forte e ritmada, Voltar Pra Casa recorta a discussão do racismo, da guerra, da violência e da sobrevivência pra uma cidade de ex-escravos, e crava dois pontos de vista: Frank, o veterano de guerra, e Ci, sua irmã, pra qual ele pretende retornar.
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amenduado 16/01/2021

Digna de Nobel
Foi o primeiro livro que tive a oportunidade de ler dessa autora maravilhosa e fui arrebatada. Já sabia que com Toni Morrison não se brinca mas não imaginava ficar tão presa e com a cabeça cheia de pensamentos, a escrita dela é crua e confesso que não sou mais a mesma depois dessa leitura.
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fev 13/01/2021

Voltar Para Casa é um história meio bagunçada que conta os pedaços das vidas dos personagens que se encaixam até o final do livro. Achei bem escrito, mas não curti muito a história. O contexto histórico é maravilhoso. Se passa nos anos 50 e o preconceito racial ainda bem grande nos EUA. Acontece algumas coisas bem pesadas com os personagens, mas as coisas são tão breves que ficam meio que a desejar. No entanto, eu amei a conversa que a Ycidra teve com a senhora que cuidou dela depois de todo o sofrimento.
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vasilisamorozko 30/11/2020

Fantástico
“Fiquei lá parado um tempo, olhando aquela árvore.
Parecia tão forte.
Tão linda.
Machucada bem no meio.
Mas viva e bem.
Ci tocou meu ombro.
De leve.
Frank?
Diga.
Vamos, meu irmão. Vamos voltar para casa.”


#91 - Voltar para casa


Toni Morrison tem algum tipo de feitiço sobre mim que eu nem sei explicar, os livros dela tem uma carga pesada e mesmo assim eu não consigo deixar de sentir como se minha alma estivesse flutuando no ar ao terminar a leitura. É bem bizarro admitir que com todos os temas tratados eu emergir no livro com uma facilidade gritante e adorei cada segundo. Recomendo tudo o que essa mulher escreveu!
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Beatriz 30/05/2020

Forte e feminista
Já queria ler a Nobel de Literatura, Toni Morrison, há algum tempo. Havia decidido começar pelo seu primeiro romance "O olho mais azul" até me deparar com a sinopse desse livro e decidir, sem nenhuma dúvida, que devia iniciar por ele. Quando li a história da volta para casa de Frank Money, depois de ser combatente na guerra da Coreia e ser "perturbado pela enorme culpa de ser um sobrevivente", perdi um pouco do ar com essa performance lírica de tamanho peso. O livro é incrível, pois traz temas estupidamente fortes, com a narrativa leve, num tom de contar histórias. Não sei se é porque escrevem sobre questões raciais, mas consegui ver uma proximidade entre a, também norte-americana, Harper Lee (de O sol é para todos) e a nigeriana Chimamanda (li dela o romance Americanah). As três, para mim, conseguiram dar “socos no estômago” e ao mesmo tempo nos deixar a sorrir pela forma que narravam as encruzilhadas de suas personagens. Voltar para casa é intenso, denso e, ao mesmo tempo, de fácil leitura. Uma das partes mais impactantes para mim foi a descoberta de Ci, irmã de Frank, como a mulher que era, tornando esse um livro altamente feminista.
Thárin 01/06/2020minha estante
Adorei a resenha!


Beatriz 01/06/2020minha estante
Ahh que bom. Virei fã dela. Ja leu algum?


Thárin 02/06/2020minha estante
Ainda não, mas tem vários na lista


Beatriz 02/06/2020minha estante
Quando ler, trocamos




Jeanne22 19/03/2020

Já fazia um bom tempo que tinha ouvido falar em Toni Morrison e queria ler algo dela. Na semana passada enquanto andava pela biblioteca do Sesc me deparei com alguns livros da autora e escolhi este para começar. Acabo de concluir a leitura e estou paralisada com tamanha qualidade. A escrita te prende do começo ao fim mesmo sendo um livro pesado, que choca. Não sei quais palavras usar para dizer o quanto este livro é bom e o quanto eu gostei dele. Com toda certeza lerei outros da autora. São obras como essa que fazem com que a leitura e a vida valham a pena.
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arethasoyombo 25/02/2019

Voltar para casa
Esse livro eu gostei muito pela história que ele aborda, pela questão do trauma e recuperação, por ter negros como personagens principais, o que não era muito comum na minha adolescência por exemplo. Tive que ler para faculdade e gostei de aprofundar nas questões de trauma, racismo e machismo. Mas acho que a escrita da autora, de modo geral, meio devagar, meio parada. Porém, recomendo essa leitura de qualquer forma.
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Delirium Nerd 29/01/2018

Uma história de violência, racismo, amor e redenção
Para quem nunca leu Toni Morrison, temos apenas um aviso: não há misericórdia em sua escrita. Sua ficção lírica, mais próxima de realidade do que qualquer documentário poderia ser, dilacera-nos. A violência, desesperança e racismo são colocados de forma tão corriqueira no cotidiano dos personagens que até mesmo as pessoas do “racismo não existe” sentiriam. Toni consegue transpassar dor em sua escrita. Uma dor tão forte que nos dá náuseas. Toni nos transmite a dor de viver. A dor de viver e resistir sendo negro(a). Antes de entrarmos na trama de Voltar Para Casa, vale falarmos um pouco sobre o livro em si.

Com uma capa forte, simbólica e tradução de José Rubens Siqueira, o livro nos delicia com 136 páginas que nos dão uma falsa sensação de que teremos uma leitura breve, mas é onde encontramos, conforme a própria editora descreve: uma narrativa de violência, amor e redenção.

A história gira em torno do regresso do jovem veterano de guerra Frank Money à sua terra natal, após lutar na Guerra da Coréia (1950 – 1953). No entanto, aquele rapaz que saiu de casa para lutar em terras estrangeiras não conseguiu voltar. Ou ao menos, não conseguiu voltar inteiro ainda que nenhuma parte de seu corpo tivesse sido perdida no campo de batalha.

Vítima de TEPT (Transtorno de estresse pós-traumático) – o conhecido trauma de guerra – Money é assombrado por flashbacks e paranoias, o que o leva a se entregar ao alcoolismo e o impossibilita de levar uma vida normal, dentro do que era possível considerar “normal” para um jovem negro, vivendo em plena segregação racial nos EUA daquela época.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/08/28/voltar-para-casa-toni-morrison/
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San... 29/01/2017

Eu gosto dessa autora. Seus livros mostram seres complexos pelas vidas dificeis que tiveram, entretanto, simples em suas escolhas e no lidar com suas dificuldades... São personagens crus, sem os adornos de grandes sonhos, de imensas conquistas... Mostra uma forma mais visceral de não impedir a vida de seguir seu curso, uma aceitação rudimentar frente aos sofrimentos.
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fanny 29/11/2016

“Olhe para você. Você é livre. Nada nem ninguém é obrigado a te salvar, só você mesma. Plante a sua própria terra. Você é moça e mulher e as duas coisas têm sérias limitações, mas você é uma pessoa também. Não deixe a Lenore ou um namoradinho qualquer e com toda certeza nenhum médico do mal resolver quem você é. Isso é escravidão. Em algum lugar aí dentro de você está essa pessoa livre de que eu estou falando. Encontre ela e deixe ela fazer algum bem neste mundo” (p. 117)
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ig: rafamedeirosmartins 31/07/2016

A sobrevida em um mundo desconfigurado
Escrito pela primeira mulher negra a vencer o Prêmio Nobel e ambientado nos EUA dos hostis anos 50, é costume apontar este livro como um romance de redenção. Parece-me um erro: seus personagens foram dilacerados e não haverá recuperação para eles. Frank, negro e pobre, retorna da guerra e se vê imerso numa sociedade racista. Sua irmã Ci perde-se no mundo e, além do racismo, a forte opressão machista corrói-lhe qualquer esperança de melhor futuro. Ambos fizeram de tudo para deixar Lótus/Geórgia, e, desventurados, anos mais tarde os dois retornam àquele lugar de gente endurecida mas paradoxalmente com elevado grau de condolência pelo próximo: "ignorando aqueles que preferiam cobertores novos e macios às suas colchas e retalhos, elas praticavam o que tinham aprendido com as mães durante o período que a gente rica chamava de Depressão e elas chamavam de vida." Um testemunho que nos prova que, para muita gente, viver neste mundo já é um verdadeiro inferno. De Toni Morrison, Prêmio Nobel de literatura em 1993.

site: https://www.facebook.com/Pedacinhos-de-livros-219752851701789/?ref=aymt_homepage_panel
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