Aonde Quer Que Eu Vá

Aonde Quer Que Eu Vá Beatriz Cortes




Resenhas - Aonde quer que eu vá


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Ana Gabriela 02/04/2018

Bom
Aonde quer que eu vá é o livro de Beatriz Cortez, que conta a história de Ester, uma ginasta de 20 anos que sonha em conquistar uma medalha de ouro em uma olimpíada. E ela ganha essa oportunidade quando vai para as Olimpíadas de Sydney representar o Brasil. Sua treinadora, com certeza é a personagem que eu menos gostei na história. Alexandra é muito rígida, e não sabe lidar com as meninas que treina. Mas nem Alexandra consegue impedir o amor que Ester tem pela Ginástica.

Ester iria representando o Brasil em apenas uma categoria, mas sua amiga Gabi acaba se machucando num dos treinos e ela é a escolhida para substituí-la. Isso coloca sobre os ombros de Ester uma pressão muito mais pesada, mas mesmo assim ela e Isabela (outra amiga da Ginástica) vão rumo a Sydney.

Lá Ester conhece Bruno, um psicólogo desastrado que logo a encanta. E o sentimento é recíproco, eles passam pouco tempo juntos, mas já é o suficiente pra mantê-los nos pensamentos um do outro. Bruno acaba tendo que voltar para o Brasil e Ester precisa lidar com a pressão da competição, com a saudade, e com todo o resto que está sobre ela.

O livro é narrado na primeira pessoa, em grande parte pelo ponto de vista de Ester, mas isso é intercalado às vezes com outros personagens. No geral, é uma história emocionante, que me roubou algumas lágrimas. Mas a construção da história me pareceu muito rápida, e alguns diálogos não pareciam muito reais. Esses dois pontos me incomodaram muito durante a leitura. O romance também acontece muito rápido de um jeito muito avassalador, e apesar de ter gostado do casal, acho que poderia ter sido mais desenvolvido.

Também temos algumas reviravoltas na narrativa que eu sinceramente achei meio forçado, pra deixar o clímax mais tenso. Não foi uma tática que me atraiu. A autora também colocou alguns elementos da Psicologia no livro, mas não foi nada aprofundado. É um ingrediente a mais pra história de Ester.

Eu gostei muito dos personagens, são bem colocados na história e bem ?utilizados?, digamos assim. Apesar de eu não ter amado a história, recomendo pra quem gosta de um romance bem doce, e que adora chorar lendo um livro. É uma história de superação, e enfrentamento. Os personagens crescem e demonstram força. Eu li o livro em menos de um dia, é fluído, mas tem os pontos negativos (na minha opinião) que apresentei a cima.

Resenha www.belapsicose.com
Bhya 10/04/2018minha estante
Obrigada




Deyse 22/03/2018

ME EMOCIONEI
Que livro lindo, leitura maravilhosa, como chorei, a certeza de dias felizes , com momentos tristes , mas existe esperança no fim do túnel.
Recomeçar sempre..
Bhya 27/03/2018minha estante
oww fico feliz que tenha gostado




Milena @albumdeleitura 15/02/2018

Aonde Quer Que Eu Vá
Ester é uma ginasta de 20 anos que está prestes a realizar seu grande sonho: participar das Olimpíadas de Sydney, na Austrália, em 2000. Os treinos são intensos e sua vida se resume a treinar várias horas por dia e ainda ter de aguentar as exigências e a rigidez de sua treinadora, Alexandra. Apesar disso, ela compreende toda essa pressão, afinal, não está em jogo apenas o seu sonho, mas sim, o sonho de uma nação inteira!
"A ginástica me fazia viver emoções que eu duvidava que viveria de outra forma. Não precisava estar treinando para sentir toda aquela adrenalina percorrer minhas veias. Era um amor que havia nascido comigo. E tinha certeza que só morreria quando chegasse minha hora de ir junto."
"Eu estava prestes a realizar um sonho. Encontrava-me tão perto que tudo parecia surreal. E não era apenas o meu sonho. Era o sonho do Brasil inteiro diluído no meu. Isso era ao mesmo tempo incentivador e completamente assustador."

Suas duas melhores amigas, Isabela e Gabriela, também fazem parte da equipe, mas um acidente grave no meio do treino tira Gabi da competição e ela é substituída por Ester. Agora, nossa protagonista tem dupla responsabilidade e irá representar o Brasil em duas categorias: a trave e o solo. Sentindo-se mais pressionada, insegura e com medo, recebe a notícia de que sua avó materna adoeceu, o que impede que seus pais a acompanhem na disputa mundial. Ah, como eles farão falta! Mas a companhia de Isabela fará com que ela se sinta menos sozinha...

Logo na primeira noite, hospedadas em um hotel de luxo exclusivo para a equipe da delegação, as duas amigas são convidadas por outras atletas (inclusive o nome de uma delas é Milena, o que me deixou muito feliz, já que é tão difícil ver meu nome em um livro rsrs) a participar de um baile de máscaras, que ocorreria na Vila Olímpica. Mesmo apreensiva com a proibição de Alexandra e nervosa com a aproximação das competições, Ester dá o braço a torcer e é convencida pelas outras meninas a aproveitar a noite. O que jamais passou pela sua cabeça era que conheceria Bruno, uma pessoa que mexeria com seus sentimentos de uma maneira que ela sequer poderia imaginar.
"Muitas coisas não ditas são eternizadas."

"Eu tinha certeza de que era ele. Tinha certeza de que era com ele que eu deveria estar."
A aproximação do rapaz de olhos verde-água, após uma intensa troca de olhares, fez o coração de Ester bater descompassado. E quando toca a primeira música brasileira da noite, "Aonde quer que eu vá", dos Paralamas do Sucesso, os dois acabam dançando juntos. Os sentimentos e o encantamento que um desperta no outro nas poucas horas que passaram lado a lado é algo que ainda não fora vivenciado com tamanha intensidade por nenhum deles. Mas Bruno precisa voltar para o Brasil, afinal, ele e a irmã, Mia, foram para a Austrália apenas acompanhar Guilherme, seu irmão mais novo e ginasta, e Ester precisa estar focada na competição para garantir uma medalha de ouro.
"Se isso era algo do destino ou não, eu não fazia a menor ideia. A única coisa que tive naquele momento foi a certeza de que ele me fazia bem."
"Havia descoberto algo para amar mais ainda do que a ginástica na minha vida."
"Quando se acredita firmemente em um sonho, ele pode sim se tornar real. Nada melhor para concretizá-lo do que a persistência."

Os dias passam e iniciam as competições. Ester perde na trave na semifinal, mas é classificada para a final do solo. A pressão e os treinos se intensificam e a protagonista se vê refém diante dos acontecimentos e de seus próprios sentimentos. O pior acontece e ela volta às pressas para o Brasil, dando início a um período conturbado e extremamente difícil, mas também repleto de transformações e realizações provocadas por um reencontro inesperado.
"Eu não sei como, não sei por que e muito menos quando isso aconteceu. Mas a única coisa que sei é que amo você, Ester, desde o primeiro momento em que te vi. E eu não vou te perder novamente."
"Não há nada melhor no mundo do que a sensação de ter por perto quem você ama."

Os primeiros capítulos são narrados apenas sob a ótica de Ester, porém, de certo momento em diante, a narrativa divide-se também, entre as perspectivas de Bruno e de Isabela, enriquecendo a trama com novas informações.

Iniciado em 2000 e com um desfecho incrivelmente maravilhoso no ano de 2016, quando as Olimpíadas aconteceram em terras brasileiras, vamos acompanhando os personagens ao longo destes anos, compartilhando os mesmos sentimentos e nos sentimos com o coração aquecido ao perceber que o amor é o elo que liga tudo.

Os lugares escolhidos para ambientar a história foram muito bem explorados, assim como os personagens. A leitura vai acontecendo de forma que parecia que tudo aquilo era real e eu também fazia parte da história. Outro aspecto positivo é que a autora se preocupou em explicar termos técnicos para os leitores que, assim como eu, não entendem muito do universo da ginástica olímpica.

É possível perceber a sensibilidade a cada página. O livro foi escrito na medida certa e só consegui largá-lo depois de ler a última página e, para enxugar as lágrimas que, foram muitas, só para constar. Tem como tema de fundo o amor, a superação, a persistência, o destino e seus reveses, o recomeço, a esperança e grandes lições. Afinal, "não há tempestade que dure para sempre. Mais cedo ou mais tarde, o sol volta a brilhar."

A escrita da Beatriz é uma mistura de Jojo Moyes, Ka Hancock e Ana Beatriz Brandão. Com esse comentário, acredito que ficou bem evidente que Aonde quer que eu vá se tornou um dos meus livros favoritos e o meu "queridinho do momento". Não tem como não se apaixonar, sério! Fico extremamente agradecida à autora, à editora e à LC - Agência de Comunicação por compartilhar essa história tão maravilhosa! Foi, sem dúvida, o melhor livro de 2018 até o momento. Só vai ser difícil sair dessa ressaca literária... Jamais me esquecerei de Ester e Bruno. Eles estarão para sempre no meu coração. Beatriz Cortes, você já tem uma nova fã!
"Sempre haverá uma nova história onde quer que haja amor."

site: https://albumdeleitura.blogspot.com.br/2018/02/dica-de-leitura-132.html
Bhya 21/02/2018minha estante
Linda




Amanda.Alves 19/02/2017

Resenha Aonde Quer que eu Vá
Esse livro mostra que nunca devemos desistir daquilo que amamos. Que mesmo se perdermos algo não devemos sofrer demais. Devemos viver e superar a dor.
Bhya 17/06/2017minha estante




Iris Figueiredo 20/10/2016

Um romance lindo, mas não se prenda à ginástica
Minha paixão por ginástica surgiu quando eu era muito pequena e vi uma apresentação de ginástica rítmica na televisão. Implorei minha mãe para me colocar para treinar, mas não havia nenhum ginásio na minha cidade e, como eu costumava abandonar tudo que fazia pela metade, não valia o esforço. Poucos anos depois, descobri a existência da ginástica artística, por causa da Daiane dos Santos. Mas já à época eu sabia que não podia praticar nenhum esporte de alto impacto por causa de um problema de saúde, então sempre me contentei em apenas assistir.

Acompanho o esporte com muito carinho, inclusive assisto aos campeonatos ao redor do mundo pela internet. Sigo diversos perfis sobre o tema, maratonei todos os episódios de “Make It or Break It” e já zerei todas as possibilidades de filmes sobre o assunto. Então resolvi pular para os livros! Sempre quis ler algo da Beatriz Cortes e, quando descobri que seu novo livro era sobre o tema, não hesitei em colocá-lo na minha lista de desejados.

Ester foi selecionada para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000. A jovem ginasta sempre sonhou com esse momento e embarca para o país com o desejo de trazer uma medalha para casa e a esperança de um país inteiro nas costas. Mas a pressão que ela mesma impõe contra si e as constantes cobranças de sua treinadora cobram seu preço. Um imprevisto acontece e os sonhos de Ester são interrompidos. A menina precisa voltar para casa, sentindo-se um fracasso.

Mas, ao retornar ao país, um reencontro inesperado pode ajudar Ester a reconstruir sua história. E amar pode despertar em Ester um sentimento muito mais forte do que a emoção que sente ao fazer acrobacias em uma trave de equilíbrio…

A escrita da Beatriz Cortes é muito agradável. Ela constrói um romance bem conto de fadas entre Ester e Bruno, mas não deixa de adicionar pontos de tensão importantes para as reviravoltas que acontecem na história. Um dos episódios eu realmente não esperava, pois acontece em uma altura do livro onde o leitor sente que tudo está caminhando para perfeição – o que adiciona um quê de realidade à história, especialmente por, mais uma vez, usar um episódio real para costurar a ficção.

Minha personagem favorita é Isabela, uma das melhores amigas de Ester que narra alguns trechos da história. Seu humor é ótimo para quebrar alguns momentos açucarados entre Bruno e Ester. Outro personagem que gosto muito é Guilherme, que também é ginasta e irmão de Bruno.

A narrativa é em primeira pessoa, alternando os pontos de vista entre três narradores: Ester, Bruno e Isabela. O ponto de vista da amiga é adicionado mais para mostrar alguns acontecimentos de impacto durante a história que não cabem no que Ester ou Bruno tem a dizer no momento, por não poderem narrar por um motivo ou outro.

Uma coisa que eu amei no livro foi que a autora, que é estudante de psicologia, usou seus conhecimentos nessa área na vida de Ester. Eu confesso que esperava que outro motivo afastasse Ester da competição, mas na verdade a saída usada por ela foi muito melhor, menos dramática e interessantíssima! Amo quando abordam transtornos psicológicos nas histórias e como nossa mente pode nos trair nos momentos que mais precisamos dela. Ponto para a autora!

Como disse lá em cima, Ginástica Artística é minha paixão e o que me atraiu ao livro em primeiro lugar. Porém, para mim essa foi a parte mais decepcionante da história. Eu gostei muito do romance e de algumas saídas da autora, mas acho que faltou um pouco mais de pesquisa. Vi que a autora conversou com uma ginasta para compor a personagem, mas notei uns errinhos bobos sobre o esporte em geral que me incomodaram como alguém apaixonada por ele.

A protagonista, por exemplo, se refere ao collant como maiô e ao esporte como Ginástica Olímpica. Apesar de, na teoria, não estar totalmente errado, não é a forma oficial de chamar e uma ginasta não iria se referir ao esporte da forma popular ou ao uniforme como um leigo. Outras coisas: o salto Produnova, nomeado após Yelena Produnova apresenta-lo no Mundial de 1999 e o mais difícil da ginástica, é executado apenas na prova de saltos. Mas na história, a autora coloca duas personagens distintas para tentar executá-lo no solo – o que é impossível, pois sem o auxílio do cavalo ou da mesa para dar impulso, não há como atingir a altura. Apenas cinco ginastas do mundo obtiveram êxito com o salto e ninguém nunca tentou executá-lo no solo simplesmente por ser um atestado de óbito. As chances de fraturar o pescoço ou coluna não altíssimas – uma ginasta já ficou tetraplégica ao tentar executá-lo no cavalo, ele não é chamado de “salto da morte” à toa.

Outros pequenos detalhes que me incomodaram nesse sentido podem passar batido para outras pessoas, mas poderiam ser corrigidos com uma pesquisa ou edição mais apuradas. Exemplo: a roupa que Ester veste na apresentação é descrita como um maiô com “saia-calcinha”. Esses são uniformes de rítmica, não artística. O código de vestimenta da FIG é muito rígido e até mesmo o tamanho do decote do collant ou a roupa sair do lugar durante a apresentação pode descontar pontos. E isso é algo que comentaristas costumam falar em todas as apresentações oficiais. Além disso, nas competições de Ginástica não há semifinais – apenas classificatórias e finais. Tem mais alguns pequenos pontos que me incomodaram, estes são exemplos.

Isso acabou me desanimando com o livro, apesar de ter amado o romance e os personagens. A ambientação, que era muito importante para quem a personagem era, deixou a desejar. Mas devo ressaltar que Beatriz Cortes escreve muito bem e conseguiu inserir reviravoltas e um romance para suspirar! O mocinho é um doce de personagem e eu queria um para mim. E, apesar de ser amor à primeira vista, dá para acreditar no sentimento entre eles.

Amo como a autora demonstrou também seus valores cristãos através da obra, o que me envolveu bastante. Quando me desprendi desses pequenos detalhes sobre o esporte, aproveitei muito a leitura! Quero ler mais livros da autora, que soube criar um romance muito gostoso de ler, com a dose certa de emoção e superação.

site: http://irisfigueiredo.com.br
Luana 15/07/2017minha estante
Gostei muito da tua resenha e fiquei com muita vontade ler!


Luana 15/07/2017minha estante
Tenho apenas uma perguntinha que sempre que vou ler um livro assim vejo antes...É um romance erótico?Pois nao leio livros assim.....


Iris Figueiredo 15/08/2017minha estante
Agora que vi seu comentário... não é erótico não! :)




Nicoli 04/09/2016

Aonde quer que eu vá...
Ester é uma ginasta da Confederação Brasileira e está tendo a oportunidade única para realizar seu maior sonho: participar de uma Olimpíada e tentar a chance de ganhar uma medalha de ouro.
Porém, com a rotina pesada de treinos e a treinadora muito rígida, Ester começa a sentir-se estranha, triste, com um vazio dentro de si, sem nenhuma explicação aparente.
Quando chega em Sidney, sem seus pais que de última hora não podem acompanhá-la na viagem, Ester continua se sentindo cada vez mais estranha.
Logo que chega lá é convidada para uma festa de máscaras, festa só para ginastas e acompanhantes e lá conhece Bruno, irmão de um dos ginastas brasileiros que também competirá. Ester e Bruno se encantam um com o outro no mesmo instante e são arrebatados pelo amor à primeira vista. Mas Bruno tem de voltar ao Brasil e Ester sente-se vazia e estranha novamente imaginando se algum dia verá Bruno novamente.
A competição vai seguindo e Ester vai passando de fase até chegar à final. Muito nervosa, acaba tendo uma crise de pânico e colocando tudo a perder.
Voltando para o Rio de Janeiro, é surpreendida ao encontrar aquele que seria seu psicólogo: era o Bruno!
Eles vivem momentos maravilhosos juntos, ajudando um ao outro a superar as dificuldades e problemas. Porém, a vida é uma caixinha de surpresas...* Uma história de amor, que mostra a importância de alguém para nos apoiar e ajudar; da força que cada um tem dentro de sim e também aborda alguns distúrbios psicológicos como ansiedade, síndrome do pânico, e eu gostei muito da forma como a autora tratou esses assuntos que muitas vezes são deixados de lado ou ridicularizados pelas pessoas.
Gostei muito da maneira como o livro foi escrito, como as personagens foram construídas, tudo foi extremamente bem feito.
Bhya 08/09/2016minha estante
Que bom que gostou




Kenia 07/08/2016

"A vida pode até ser mais difícil para os que não desistem, mas certamente ela consegue ficar ainda mais bela para os que têm fé."

O cenário desse livro são as Olimpíadas de Sidney, em 2000. Ester, nossa protagonista, tem 20 anos e é super apaixonada pela ginástica olímpica. Seu sonho é trazer uma medalha olímpica para o Brasil. Selecionada para representar o Brasil nas Olimpíadas, sua vida é treinar, comer e tentar dormir. Ela tem uma treinadora super rígida, a Alexandra, que não sabe muito bem como lidar com as meninas da equipe de ginástica, ela leva tudo com ofensas e gritaria. Mas mesmo assim, Ester possui um amor tão grande pelo esporte que mesmo cansada, quando precisa realizar alguma prova, ela se entrega de corpo e alma e sempre dá o seu melhor.

Isabela e Gabriela são suas duas melhores amigas na equipe. Isabela vai disputar as barras assimétricas e Gabriela o solo. Porém, em um dos treinos, por conta da pressão que a treinadora impõe, Gabriela tenta realizar um dos saltos mais difíceis e acaba caindo e se machucando seriamente. Agora alguém precisa substituir Gabriela para essa competição super importante, e a escolhida é Ester.

"Existem muitas formas de vencer. E ganhar uma medalha não é a única!"

Tendo que representar o Brasil em duas categorias, Ester carrega muita responsabilidade em suas mãos, o que seria aliviada com o apoio dos pais e da amiga Gabriela, que infelizmente não vão poder acompanhá-la à Sidney.

Na companhia de Isabela e sua mãe, Ester viaja para Sidney e já na primeira noite, é convencida por sua amiga a ir à um baile de máscaras que seria realizado para todos os atletas. Claro que sem a permissão de Alexandra. Lá, ela conhece o desastrado e belo Bruno, e eles criam uma conexão inexplicável. Mesmo com o pouco tempo que passam juntos, é o suficiente para que se apaixonem e desejem mais momentos juntos. Dançam juntos a música "Aonde quer que eu vá" do Paralamas do Sucesso e ela os eterniza. Mas essa magia só durou uma noite, já que Bruno voltaria para o Brasil no dia seguinte, enquanto Ester ficaria em Sidney para a competição.


Mesmo triste com a partida de Bruno, ela precisa manter o foco, e fazer uma ótima participação, o que a ela realmente consegue. Mas a pressão de sua treinadora vai aumentando tanto que ela não consegue lidar com o turbilhão de sentimentos que a atormentam. Ela é a única esperança de uma medalha de ouro para o Brasil já que sua amiga Isabela fora eliminada, e chegando ao final da competição, o que era um sonho acabou se tornando um pesadelo.

"Algumas coisas marcam nossa vida para sempre, e, mesmo que a gente queira muito que elas voltem ao normal, não funciona dessa forma."

De volta ao Brasil, e um retorno que poderia ser triste e doloroso, acaba por trazer para sua vida belos reencontros. E será através do amor que Ester vai experienciar tantos momentos lindos quanto os mais dolorosos. E será através do amor que ela vai encontrar forças para seguir em frente e ser feliz.

Aonde quer que eu vá é um romance de esperança e superação. É na narrativa em primeira pessoa que nos emocionamos com os personagens e seus dilemas. A escrita da Beatriz está cada vez mais amadurecida e fluida, fico feliz de acompanhar desde o início e perceber essa evolução. Podemos ver também que ela fez uma pesquisa minuciosa pra descrever os lugares que ambientam a trama. Além disso, ela descreveu com muitos detalhes a realidade dos atletas olímpicos como treinamentos, coreografias e até o que se passa na cabeça deles no momento de suas apresentações.
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Carla Brandão 27/07/2016

As Olimpíadas de 2016 estão batendo na porta, os atletas estão chegando ao Rio e daqui a poucos dias poderemos acompanhar o desempenho de cada um deles nas mais diversas modalidades esportivas. Mas como será a vida fora das competições? O que cada competidor passou até chegar a tão sonhada possibilidade de representar seu país? Quantas alegrias, amores e dores carregam em suas malas? Em Aonde quer que eu vá temos cada uma dessas perguntas respondidas através da linda história de Ester.

Às vésperas das Olimpíadas de Sydney, a vida da jovem ginasta de 20 anos está mais corrida do que o normal. Ela representará o Brasil na trave, uma grande responsabilidade que tem como resultado a intensificação dos treinos, muito cansaço, falta de tempo até para se alimentar como a mãe acha que deveria e pressão constante da severa técnica, Alexandra. O clima tenso é aliviado pelas conversas divertidas com as amigas Isabela e Gabi e pela felicidade de estar prestes a realizar seu sonho, pelo qual treinou todos os dias durante anos. Misturada com a alegria, Ester relata várias vezes uma sensação de vazio que não sabe explicar.

O momento tão esperado chegou. É hora de fazer as malas e encarar a longa viagem para o outro lado do mundo. Os pais de Ester não puderam ir - e como eles fariam falta! - mas a companhia de Isabela faz com que ela se sinta menos sozinha. Bem, isso e um certo rapaz. Logo na primeira tarde, as meninas são convidadas por outras ginastas para um baile de máscaras ao qual comparecem no dia seguinte, apesar da proibição de Alexandra. E lá, em meio ao luxuoso salão e rostos cobertos, ela conhece Bruno, o responsável por mexer com a sua vida de maneiras que ela sequer poderia imaginar.

O interesse e o encantamento que um desperta no outro é algo que nenhum dos dois havia experimentado antes. As poucas horas que passaram juntos foram o bastante para que se apaixonassem e desejassem mais momentos juntos, mais horas sentindo o perfume doce de Ester, mais horas contemplando os olhos verdes de Bruno... Mas ele precisa voltar para o Brasil e ela tem uma Olimpíada para disputar. Os dias passam, as competições têm início e muitas coisas acontecem, boas e ruins. E o que era para ser a realização de um sonho acabou dando início a um período difícil e delicado, mas também de realizações e transformações provocadas por um esperado reencontro.

O livro é narrado em primeira pessoa, e até o capítulo sete a única voz que conhecemos é a de Ester. A partir do oitavo, passamos também a acompanhar os acontecimentos do ponto de vista de alguns outros personagens. Isso enriquece a trama, trazendo novos elementos e novas informações à história, permitindo a inclusão de situações nas quais a protagonista não estava presente e o conhecimento dos pensamentos e sentimentos dos demais personagens.

Foram vários os lugares escolhidos para ambientar a trama, e a descrição de cada um deles é muito bem feita pela autora. O clima olímpico, as expectativas e os detalhes dos bastidores de uma grande competição, desde os treinamentos até o que se passa na cabeça de um atleta de alto nível no momento de sua apresentação, também foram muito bem trabalhados.

Apesar da rapidez com que os personagens se apaixonaram, isso não me incomodou. A autora conseguiu fazer com que fosse fácil acreditar no romance vivido por eles e torcer pela felicidade do casal. O tempo do amor, afinal, é outro, bem diferente desse marcado pelo calendário e pelos ponteiros do relógio. E não é só o romance que é crível, a escrita de modo geral consegue transmitir ao leitor cada sentimento experimentado pelos personagens, por isso não se assuste se em determinados momentos perceber que uma lágrima quer escapar.

O livro tem início em 2000 e termina em 2016, e ao longo de todos esses anos sorrimos e sofremos junto com os personagens. E ao passarmos com eles por cada um desses momentos, vemos que o amor é o fio que liga tudo. O amor romântico, que chega sem avisar e arrebata. O amor brando, que acolhe e sustenta, vindo da família e dos amigos. E o amor pelo esporte e pela vida, que move e impulsiona.

Beatriz Cortes escreveu uma história que emociona com sutileza, sem usar artifícios dramáticos exagerados. É a verdade passada em cada página que toca o leitor. Aonde quer que eu vá traz ainda mensagens de esperança e superação de forma bonita e delicada.


site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/07/resenha-aonde-quer-que-eu-va-beatriz.html
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LT 20/07/2016

Primeiramente, preciso dizer que estou extremamente apaixonada por essa capa do livro, meu Deus, que coisa mais linda!

E essa frase já no começo? Deu ainda mais vontade de ler ...

“Quando as palavras estão ocultas, o destino se encarrega de eternizá-las.”

Quando pediram para eu ler esse livro, pensei: “Vai ser só mais um que vou ler e deixar de lado.” Nunca mais vou julgar um livro sem tê-lo lido, sério! Estou encanta e apaixonada por ele. E, eu chorei, sim isso mesmo, chorei com ele. Foi uma leitura incrível!!!

Antes de qualquer coisa, sugiro que escutem a música, pois ela é a parte mais importante desse livro.

O livro conta a história da Ester - uma ginasta que e ama o que faz. Ela tem duas amigas, Isabela e Gabriela, que treinam junto com ela.

As três estão treinando para os Jogos Olímpicos de Sydney de 2000. A treinadora chama-se Alexandra e é muito exigente, controla tudo que as meninas podem ou não fazer, desde os saltos até a comida que é feita para elas.

"Olá! Já fizeram os alongamentos?" – Alexandra falou sem nem se dar ao luxo de dizer bom dia. Todas assentiram com a cabeça. "Ótimo! Vamos faze-los novamente então, para eu ter certeza de que fizeram direito." – Alexandra ordenou e eu encarei Isabela, aborrecida.

Mas isso tudo vale a pena, já que elas querem ganhar a medalha de ouro. Tudo ia bem até que a Gabi se machuca e com isso alguém teria que tomar o seu lugar. Alexandra faz testes e quem fica em seu lugar é Ester.

Ok, mas e agora, ir sozinha para Sydney sem seus pais, só com a Isabela e sua mãe, como lidar com isso tudo? A Isa vai ajudá-la e quem sabe uma festa também? Quem sabe lá ela poderá conhecer o amor da sua vida, quem está destinado para ser dela?

Quando chegam em Sydney, elas só pensam em treinar. Porém a Isa quer se distrair e quem sabe pegar algum estrangeiro – haha –, todavia, Ester não queria muito isso, mas mesmo assim foi.

A festa era de máscaras e assim ninguém reconheceria ninguém, afinal, a Alexandra não podia saber. A Isa já tinha sumido e Ester agora estava sozinha em uma mesa, até que alguém vai falar com ela, alguém um pouco desastrado demais.

Não queria olhar novamente para conferir se ele estava ou não vindo até mim, mas, pelo tempo que levava, presumi que havia desistido no meio do caminho. Ouvi um barulho de algo caindo no chão e olhei, curiosa. Vi que ele esbarrara no garçom e derrubara todas as taças da bandeja."Com licença, posso te fazer companhia?" – ouvi uma voz extraordinariamente perfeita sair por entre os lábios daquela criatura linda que sorria para mim. "Oi" – respondi, sem graça. "Se você não derrubar a mesa também, pode." – Sorri. – "Sente-se."

Até esse ponto eles nem sabiam o nome um do outro e não era tão cedo que iriam ficar sabendo. Depois de uma noite mágica ele a levou para seu hotel, já que a Isa tinha sumido com algum cara. Lá ela descobriu seu nome, Bruno. Quem sabe ele também sentiu o que ela tinha sentido? Mas só em uma noite? Ele iria embora no outro dia e eles não se veriam mais.

Ela ficou tensa com a competição, ele assistia ela pela TV, e assim se passou até que um dia o irmão de Bruno, Guilherme - pulou na frente do carro da Isa para pegar o número de Ester.

A competição ia bem, até que Ester realiza um movimento errado e tudo acaba para ela. Ela volta para casa e será que nunca mais eles se encontrariam?

Na verdade, não. O destino as vezes junta as pessoas em diversas oportunidades e foi assim que aconteceu com eles. Ela precisava se cuidar e ele cuidava das pessoas, mas não era médico...

Se eles terminam juntos? Bom, você só vai saber se ler o livro, mas já posso dizer: Se você for sensível, você vai chorar e vai chorar muito! O livro tem uma mensagem bonita. Recomendo a leitura para todos que gostam de uma história intensa, linda, cativante. A escrita da autora é simples e a leitura flui com facilidade. A edição está simples, todavia, bonita e delicada. A capa, como já mencionei, está perfeita, a Novo Século está, uma vez mais, arrasando.

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Silvana 03/07/2016

As olimpíadas no Brasil estão chegando, por isso achei muito legal quando vi que o cenário desse livro eram as olimpíadas. Ester é uma ginasta de vinte anos que está prestes a participar de sua primeira olimpíada. Ela vai representar o Brasil na Trave. E como falta apenas um mês para as olimpíadas de Sydney, sua treinadora está cada vez mais exigente. Até a alimentação da equipe ela está controlando. Ester está tão esgotada, que nem conseguir dormir direito ela consegue mais. Sua vida se resume a treinar, comer e tentar dormir. Mas quando começa a realizar as provas, é como se Ester estivesse no céu. Todo cansaço e o estresse desaparecem, e é como se ela tivesse nascido para fazer aquilo.

Ela tem duas grandes amigas na equipe, Isabela que vai disputar as barras assimétricas e Gabriela que vai disputar o solo. Mas durante um dos treinos Gabriela tenta executar um dos saltos mais difíceis e acaba caindo e quebrando a perna. E Ester é escolhida para representar o país no lugar dela. A responsabilidade é enorme, ela vai disputar medalha em duas categorias. E além de não ter a companhia da Gabi, ela ainda descobre que seus pais não vão poder acompanhá-la a Sydney. Depois de uma longa viagem, elas chegam ao local e contrariando todas as expectativas, Ester aceita participar de uma festa que está tendo para as delegações se conhecerem, escondido da treinadora é claro.

Até o momento, Ester nunca namorou sério, seu sonho sempre esteve em primeiro lugar, e também ela nunca encontrou ninguém que balançasse seu coração. Mas isso muda na festa. Ela conhece um garoto, também brasileiro, que mexe muito com ela. Só que logo no outro dia, ele precisa voltar ao Brasil e eles se desencontram. Mas ela tem que manter o foco, o objetivo dela estar ali é o ouro. Só que de repente, o que era para ser um sonho realizado, acaba virando um pesadelo. Já de volta ao Brasil, ela vai ter que passar por um longo processo e um reencontro inesperado pode ser a força que faltava para Ester se recuperar.

"Uma pressão sobrenatural perfurou meu peito e eu cai, caída aos prantos com as duas mãos no ouvido, gritei. Era só o que eu conseguia fazer. Eu tinha forças somente para isso. Lágrimas e os gritos da minha alma se misturavam. Não era mais eu. O vazio do meu peito havia resolvido por mim."

Esse é o segundo livro que leio da autora. No primeiro ela me encantou com um romance fofo e uma escrita carregada de sentimentos, mas nesse ela me desmontou. Fazia tempo que não chorava assim lendo um livro. A autora me surpreendeu com o tanto que sua escrita melhorou de um livro para o outro. O primeiro foi bom, mas esse foi perfeito. Ela soube mesclar uma ótima história envolvendo um acontecimento que está prestes a se realizar aqui no Brasil, as olimpíadas, com um romance daqueles que toda pessoa sonha para si. Gostei muito da parte sobre as olimpíadas, de ver o outro lado, no caso o lado dos atletas, que treinam dia e noite, vivem para aquilo praticamente, para ter seu sonho realizado ou não em alguns segundos. Nós como expectadores e torcedores devemos apoiar, independente do resultado.

E tem também a parte da superação, dos recomeços. Quantas vezes conseguimos nos erguer depois de levar uma rasteira do destino? Esse assunto foi muito bem levantado e debatido pela autora. Ela também falou sobre fé e esperança. Mas o mais comovente pelo menos para mim, foi o romance. E que romance, para romântico nenhum colocar defeito. Ester e Bruno são encantadores, assim como os outros personagens da história. E o romance é tão real, tão palpável que fiquei até em dúvida se era ficção ou não. E me acabei em lágrimas. Do nada, de um capitulo para o outro você perde o chão e depois de tudo, você vê uma luz no fim do túnel. Só me resta dar os parabéns para a autora, por ter me dado a oportunidade de ler uma história tão linda e a Novo Século, por ter feito uma edição que abrilhantou ainda mais essa história maravilhosa.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/06/resenha-aonde-quer-que-eu-va-beatriz.html
Bhya 09/07/2016minha estante
Obrigada


Luana 15/07/2017minha estante
gostei muito da tua opinião a respeito do livro,fiquei com mais vontade ainda de ler...so tenho uma pergunta;É um romance erótico?Pois eu nao leio livros do tipo,e é muito importante para mim saber ...Obrigada! :)




Mariana_ 13/06/2016

PERFEITO
GENTE, QUE LIVRO LINDO, PERFEITO, UMA LIÇÃO DE VIDA. ESPERANÇA, FÉ E CORAGEM... A AUTORA FOI FELIZ NESSE LIVRO... VIROU MEU FAVORITO!!! LEIAM!!!!!!!!!!!!
Bhya 15/06/2016minha estante
Obrigada


Luana 15/07/2017minha estante
Quero muito ler este livro




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