Brasiliana

Brasiliana Nanda Gois




Resenhas - Brasiliana


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Fernando 18/05/2017

Brasiliana A menina em Riace
Ao terminar de ler eu conclui que a culpa foi das circunstâncias da vida de Grabrielly, uma garota inocente que foi privada de um cotidiano social tendo de viver num local onde os costumes são antigos, desde o modo de vestir como os costumes arcaicos.

A história se passa no sul da Itália no final da década de 1980, na cidade de Riace.

Na narrativa, logo no prólogo a autora joga as cartas de como é a situação da vida da jovem Gabrielly, que mora com seu irmão e seu pai Victório, vivendo em condições difíceis, onde fora abandonada pela mãe, e agora por motivos desconhecidos por ela é obrigada a deixar de estudar sendo forçada a trabalhar como um meio de ajudar em casa.

E ao mesmo tempo em que a história vai se desenvolvendo é mostrado ao leitor peças do jogo de quebra-cabeça que é o passado de Gabrielly, para ser mais claro, como ela acabou nessas condições.

Teria sido sequestrada? Crime envolvendo escravas sexuais? O que será?

Esse mistério deixarei no ar para quem ainda não leu.

O que fica bem claro é que Gabrielly não é filha do velho Victório e nem muito menos é italiana.

Após várias tribulações em sua vida, a menina acaba por ser presa e é onde conhece Luci a quem estar disposto a ajudá-la em sua jornada, ainda desconhecida, que envolve o seu passado e a sua verdadeira identidade, onde o leitor descobre o motivo do termo brasiliana.

Achei bastante convincente a forma como a autora retratou a personagem, pois Gabrielly mostra realmente a inocência de uma garota de 12 anos que é reclusa e em momento algum fica incoerente, porém, o leitor fica querendo que ela reaja a certos acontecimentos em sua vida. Além de conter umas questões com teor antropológico de maneira indireta em alguns momentos.

A Diagramação está perfeita, a capa não contem orelhas, porém, não prejudica o visual, as cores usadas em sua composição são da bandeira italiana, o que condiz com o contexto.

É um livro de drama narrado em terceira pessoa mostrando vários aspectos da história e dos personagens.

Fernando Mello é resenhista e colunista do Arca Literária. Autor das obras “Sob o domínio do silêncio”, “A garota por quem me apaixonei” e “Uma nova chance”.

site: http://www.arcaliteraria.com.br/brasiliana-a-menina-em-riace-nanda-gois-2/
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Arca Literária 17/05/2017

resenha disponivel no link http://www.arcaliteraria.com.br/brasiliana-a-menina-em-riace-nanda-gois-2/
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Nanda Gois 21/09/2016

Brasiliana a menina em Riace
"Do dia que nascemos e vivemos para o mundo nos falta uma costela que encontramos num segundo...""...e lá muito distante, despontar o amor sentiu..." Vicente Celestino.

Tirando por máxima as palavras do poeta, como posso esconder da sociedade a história de uma jovem brasileira levada para a Itália por sua mãe ainda muito pequena, e criada como uma verdadeira italianinha? De tão italiana a menina não se lembrava de sua origem latina, assim ela cresceu longe de tudo e todos. A família fazia questão de isolá-la das outras pessoas da cidade. Seu mundo era a sua família, os únicos modelos de mulher que ela tinha eram a mãe e as vizinhas, meia dúzia de velhas senhoras viúvas, desprovidas de qualquer vaidade; as vizinhas às vezes se assustavam quando a mãe lhe falava alguma coisa em português, a língua lhe parecia estranha e quase incompreensiva... Nunca ninguém imaginaria que aquela mulher tão italiana, no seu modo de agir com o marido, na verdade era brasileira, muitas vezes discriminada pelas más línguas da vizinhança, que falavam por trás: "Como pode o velho Victorio ir para o Brasil e voltar com uma mulher que mais parece sua neta e duas crianças de colo e ainda diz que os piccolos são seus filhos". Isso sempre deixava o velho muito zangado, por esse motivo deixou de ir à cidade para jogar com os amigos e tomar vinho no ritrovo. Essas coisas ofendiam o velho, que guardava um segredo sobre seu passado que jamais poderia falar. Por isso o velho saiu da cidade com sua família e foi morar em um pobre povoado, bem distante, onde ninguém o conhecia e nem se importava com a sua vida. Tudo que possuía o velho. A menina crescia feliz ao lado da família. Era a garotinha do pai e sua mãe a tratava como uma princesa; o único irmão homem lhe dava todo o carinho e tinha tudo que queria, a mãe era dedicada e muito amiga, eram tão ligadas que ela não dormia sem o aconchego da mãe no primeiro sono, depois o pai a levava para a sua cama. Ele, um próspero serralheiro na pequena cidade de Riace, no sul da Itália na região da Calábria. A cidade, simples como todas as outras, tinha ruas estreitas, um portal, uma praça e três igrejas. Herdara do pai a devoção por São Nicolas, mas na verdade quando dos seus muitos apertos corria pra Nossa Senhora das Majores. Mesmo morando numa pobre comunidade rural, tem tudo do que precisa para ser feliz; da janela de sua casa de pedras pode ver os carneiros pastando nas colinas ao redor e avistar ao longe os inúmeros pomares das frondosas árvores de tangerina que apontam para o céu.

OBS: Caros leitores o livro Brasiliana a menina em Riace já se encontra impresso e a venda. Por isso é que tenho colocado apenas o resumo dos capítulos. Em breve colocarei o resumo do primeiro e do segundo capítulo. Espero que vocês se encantem pela história da pequena Gabriely.

site: https://www.wattpad.com/302263579-brasiliana-a-menina-em-riace-pr%C3%B3logo
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