Notícias do Planalto

Notícias do Planalto Mario Sergio Conti




Resenhas - Notícias do Planalto


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jonas.zycki 25/04/2024

História, política e os bastidores do quarto poder nos tempos do caçador de marajás
Obra destinada principalmente a estudantes e jornalistas iniciantes, "Notícias do Planalto" tem como mérito conseguir descortinar como a notícia no Brasil é produzida, evidenciando a luta pelo controle da informação que chega à população. Se a leitura das notícias nos faz ter senso crítico em relação aos fatos que nos cercam, este livro nos faz ter senso crítico no que diz respeito à imprensa que transmite tais fatos até nós.
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Adriana854 13/10/2023

Leitura obrigatória
TÍTULO: Notícias do Planalto - A Imprensa e Fernando Collor.

AUTOR: Mário Sérgio Conti

EDITORA: Companhia das Letras

SINOPSE: ?Com sua força narrativa concentrada, um amplo panorama de personagens de cima e de baixo, denso nos detalhes, e com um desenlace dramático à altura, lê-se Notícias do Planalto como um trabalho documental de Balzac. Sem poupar ninguém - proprietários, comentaristas ou repórteres -, o livro quebrou o tabu fundamental da imprensa: cachorro não come cachorro.? Foi assim que Perry Anderson, um dos grandes historiadores ingleses, classificou Notícias do Planalto num ensaio na London Review of Books. Lançado em 1999, o livro deflagrou uma imensa controvérsia acerca das relações perigosas entre a imprensa e o poder e entre jornalistas e donos de órgãos de comunicação. Com mais de 70 mil exemplares vendidos, entrou para a bibliografia básica de inúmeras faculdades de jornalismo.
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Sergio21 25/07/2021

Nada é o que parece...
Para quem gosta de conversar sobre política e pensa que do outro lado das cortinas, todos brigam e competem pela sua simpatia e seu voto. O autor não chega a afirmar que é "tudo combinado" mas vc talvez fique surpreso pela natureza dos arranjos. Talvez o melhor livro sobre política brasileira que li.
AlexN 30/08/2021minha estante
Eu estou quase no fim do livro, faltam mais ou menos 80 páginas, e já sinto como se estivesse me despedindo de um amigo excelente contador de histórias. Esta leitura parece que é obrigatório em alguns cursos de Jornalismo. Deveria ser obrigatória para nossa formação como cidadão para entendermos todos como os mecanismos e jogos de influência do passado permanecem hoje. O eleitor é só um joguete no grande esquema de conquista e manutenção de Poder da política brasileira. Não há santos, nem heróis, nem mitos. O que as pessoas pensam hoje que é inédito, na verdade, é recorrente entre os políticos. Adversários hoje são melhores amigos amanhã, enquanto os militantes mais idealistas insistem em ver esse jogo como um enfrentamento entre os "mocinhos" e os "bandidos". Pro político, a ideologia certa é a que o faz chegar ao Poder. Simples assim.


Sergio21 08/09/2021minha estante
Nenhum político está preocupado com o povo , com o país ou com seu eleitor. Está apenas preocupado em manter a sua posição.




Carol T.S. 27/06/2020

Um capítulo da história do Brasil
Uma delícia sentir que está espiando o desenvolvimento da "era Collor". Livro gostoso de ler, recomendo!
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Felps / @felpssevero 16/08/2018

Livro-reportagem que pode ser lido como thriller político
Uma das leituras mais incríveis do ano. Mario Sergio Conti narra os bastidores da campanha, do governo e do impeachment de Fernando Collor de Mello pelo ponto de vista de sua relação com a grande imprensa brasileira. Conti, que era editor da Veja no período, fez centenas de entrevistas e construiu um livro que pode ser lido tanto como um importante relato da história recente do Brasil quanto como um thriller político dos mais emocionantes. É House of Cards BR Real Oficial.

A cada capítulo os bastidores de uma grande reportagem que influenciou a política da época. Entramos nos comitês de campanha, nas redações de Veja, IstoÉ, Folha, Estadão, Globo, SBT, JB, entre outras e até mesmo na própria assessoria de imprensa do presidente. Entre as passagens mais interessantes, a edição do debate entre Collor e Lula feita pelo Jornal Nacional, a mando de Roberto Marinho; as denúncias feitas por Pedro Collor, irmão do presidente, do esquema de corrupção montado por PC Farias; e a investigação e descoberta, feita por um jornalista, de um motorista que acabou se tornando testemunha-chave nas denúncias contra Collor.

“Notícias do Planalto” revela como intrigas dentro das famílias que comandam a mídia brasileira (Marinhos, Frias, Civitas) influenciam nas coberturas de política. O livro nos dá também um contexto da violenta política alagoana que criou Collor (o próprio pai do ex-presidente, o senador Arnon de Mello, matou um colega dentro do Senado Federal);

Por fim, e mais importante, Conti nos ajuda a entender como foi possível que Collor, um playboy viciado na sua própria imagem, tenha sido vendido como algo novo e fora do sistema político por seu discurso vazio de combate à corrupção e tenha chegado ao Planalto. Parece que estamos sempre repetindo os mesmos erros.

Livro impressionante!

@felpssevero
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Fabrício Goulart 20/12/2016

Importantíssimo
É um livro imprescindível para se entender os meandros da política nacional e, também, da própria imprensa. Ainda que tenha sido fundamental na queda do presidente, Conti mostra a relação tênue entre os grandes conglomerados e o poder.

Importante notar que muitos dos jovens que escreveram sobre Collor - e denunciaram as armações do governo - hoje estão do outro lado: não trabalham mais nas redações e assessoram políticos. Será por cansaço com com os constantes escândalos; interesse econômico; ou desvalorização profissional? Difícil de responder.

Em alguns momentos o autor abre muitos parênteses e a história parece não ter fim, mas para quem não leu, vale a recomendação: vale, e muito, a leitura. É uma grande obra, cheia de ensinamentos e reflexões.
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Debb Cabral 28/01/2016

O Gato leu: Notícias do Planalto
Notícias do Planalto nos mostra muito bem como funciona a relação entre a comunicação e a politica. Usando o caso da eleição de Fernando Collor de Mello, vemos a construção da imagem do jovem politico e como ela foi vista, projetada e analisada pelos meios de comunicação do nosso país.

Os grandes destaques são os jornais impressos, as revistas e a televisão. Através deles o público/eleitor conheceu o alagoano Fernando Collor. O livro é muito bem escrito e traz um quê de bastidores, como se ficassemos sabendo de fofocas e informações confidenciais. Isso consegue prender a leitura, pois ficamos curiosos. Queremos saber qual a próxima atitude ou ação e nisso, vamos aprendendo sobre esse capítulo importante da história do Brasil.

O livro começa contando a história do pai de Collor, Arnon de Mello, e termina com o impeachment daquele que foi o primeiro presidente eleito por voto popular após a ditadura militar.

site: Leia mais em: http://gatoqueflutua.com.br/2016/01/28/o-gato-leu-noticias-do-planalto/
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jmrainho 11/08/2014

Notícias do Planalto
O jornalista foi Diretor de Redação das revistas "Veja" e "Piauí" e comandou o Roda Viva na TV Cultura. Autor de "Notícias do planalto" (1999), livro que ganhou o Prêmio Jabuti em 2000 e que vendeu mais de 70 mil exemplares.. Atualmente, também é colunista dos jornais "O Globo" e "Folha de S. Paulo". Em 2012 publicou uma segunda edição com um posfácio.

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A obra vendeu mais de 70 mil cópias, segundo a editora. A primeira edição é de 1999. Conti era diretor da revista "Veja" à época do processo de impeachment de Collor, foi um dos fundadores da revista "piauí" e foi apresentador do programa "Roda Viva", da TV Cultura.
Ele entrevistou 141 pessoas para contar como o presidente que usou a mídia para ser eleito foi tirado do cargo pelo trabalho da imprensa.

Na segunda edição, de 2012, 13 anos depois do lançamento, num posfácio, Conti diz que os repórteres que ajudaram a revelar o funcionamento do governo Collor agora auxiliam políticos em apuros ou trabalham com marketing político.

"Quase todos abandonaram a imprensa", diz Conti. "Quem ontem apontava as dissonâncias entre o marketing e a realidade é hoje marqueteiro."

Ele cita João Santana e Luís Costa Pinto. Santana foi chefe da sucursal em Brasília da "IstoÉ", que descobriu o motorista Eriberto França, que desmontou a versão de Collor ao revelar as contas-fantasmas usadas para pagar funcionários do presidente.

João Santana, agora marqueteiro, comandou as campanhas de Lula em 2006 e a de Dilma em 2010. Hoje trabalha para Fernando Haddad, candidato do PT a prefeito de São Paulo.

Costa Pinto foi o autor da entrevista publicada na "Veja" em que Pedro Collor dizia que Paulo César Farias era o testa de ferro de Collor. Em 2003, ajudou a assessorar o deputado João Paulo Cunha e tornou-se um dos personagens do mensalão. O Supremo discute se ele prestou os serviços pelos quais recebeu R$ 252 mil da Câmara (FSP).

Sem fazer julgamento moral sobre as escolhas dos “jovens e aguerridos” repórteres que investigaram o caso Collor em Brasília, Conti comprovou que hoje esses profissionais já não atuam na grande imprensa. “Esses repórteres, todos, passaram para o lado de lá. Saíram da imprensa, montaram pequenas empresas ou foram trabalhar em grandes empresas de assessoria de comunicação. Viraram consultores, viraram marqueteiros. Todos aqueles que ajudaram a expor, a mostrar para o país, para a população, o que era o governo Collor na realidade, o que não tinha nada a ver com o marketing, fazem [hoje] o contrário. Fazem o marketing e tentam esconder o que os seus empregadores fizeram de ruim, tentam moldar as notícias de maneira a favorecê-los”, disse Conti no Observatório da Notícia.

Ao longo dos últimos 13 anos, o capital na área de mídia foi redistribuído. Houve um expressivo crescimento das agências de assessoria de imprensa e de marketing, que passaram a contar com altos recursos e, assim, atraíram os talentos daquela geração de repórteres. Duas delas merecem destaque: a FSB e a CDN. “Ambas têm mais jornalistas do que a Folha de S.Paulo, que O Estado de S.Paulo, que O Globo. Têm centenas de jornalistas. E essas empresas pegam contas de governos, de empresas, de políticos, de partidos, para ajambrar a imagem deles, mostrar como eles devem se portar na frente das câmeras, como devem dar entrevistas, como devem responder a escândalos, denúncias”, disse Conti.

Em 2000, Notícias do Planalto recebeu o prêmio Jabuti na categoria Melhor Reportagem. O livro virou best-seller

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/62829-nova-edicao-de-noticias-do-planalto-questiona-a-evolucao-do-jornalismo.shtml
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A materia citada anteriormente deixou de citar o jornalista Mário Rosa, na época repórter da sucursal de Brasília do Jornal do Brasil. O jovem Mário Rosa com 26 anos na época, invadiu o Sistema Integrado de Administração Financeira, o Seafi, do governo federal, via um computador, e apurou as irregularidades nas contas da Legião Brasileira de Assistência (LBA), comandada pela Rosane Collor. Fez matéria sobre isso que não teve repercussão mas que originou outras matérias de outros repórteres. Antes do JB, Mário Rosa havia sido um "marajá" (palavras de Conti), como subassessor de imprensa do Ministério da Fazenda, com direito a gabinete, carro e secretária, na época de Francisco Dornelles, que o tratava mal e por isso Rosa pediu demissão. Rumores em Brasília falavam que o próprio Collor, com a intenção de forçar o afastamento da mulher da presidência da LBA - que de fato saiu dois meses depois-, havia determinado que os documentos sobre a atuação da entidade em Alagoas vazassem para Mario Rosa. Rosa havia votado em Collor no segundo turno e dizia-se, gostava do presidente.
Trocando o JB pela Veja, Mario Rosa conseguiu uma fita de Romeu Tuma, chefe da Polícia Federal, onde o Ministro do trblaho Rogério Magri admitia ter recebido 30 mil dólares para arrumar verbas para a construção de boras no Acre, realziada pela empreeiteira Odebrecht. E ajudou na apuração na matéria sobre Paulo César Farias,publicada na Veja e assinada por Lafaiete Coutinho.. E depois a matéria na edição seguinte transcrevendo uma gravação de um telefonema de PC para Sebastião Curió, que precisava de fundos para sua campanha a deputado federal. A fita era evidência que PC cumpria ordens de Fernando Collor.



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Vale a pena assistir a entrevista do Conti no Roda Viva (1999)
http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/194/entrevistados/mario_sergio_conti_1999.htm

E também a entrevista dele após a segunda edição, no Observatório da Imprensa, com Alberto Dines:
https://www.youtube.com/watch?v=smWKBYMkLCI

E sua transcrição na página do Observatório da Imprensa:
http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/lt_i_gt_noticias_do_planalto_lt_i_gt_13_anos_depois

Trechos da segunda edição:
http://smtp.companhiadasletrinhas.com.br/trechos/13159.pdf

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Mário Sérgio Conti comanda agora o Diálogos com Mario Sergio Conti", programa que iniciou no dia 10 de abril, na GloboNews. As entrevistas são ao vivo e semanais, nas quintas-feiras às 23h.
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Lanzellotti 20/03/2014

E continua...
Um dos livros mais chocantes que já li, a sensação de impotência diante de poderosos corruptos (que é quase a mesma coisa) é dolorosa demais. A certeza que não acabou, muito pelo contrário, é pior ainda. As relações sórdidas do governo, empresários, redes de televisão, jornalismo, bancos, é de embrulhar o estômago. Este livro deveria ser lido por todos, debatido em escolas e servido de exemplo para que não fosse apenas desmascarado um único corrupto, pois a corrupção continua...
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Luis 23/11/2009

A Imprensa e o Poder.
Um livro fundamental para se entender o papel da grande imprensa na mais importante eleição da história do país : Dezenas de candidatos, um pleito "solteiro", geraçôes de estreantes em votação para Presidente ( a última havia ocorrido 29 anos antes),políticos de vasta bagagem histórica (Brizola, Covas, Maluf, Aureliano Chaves, Ulisses), misturados à algumas "novidades" (Roberto Freire, Guilherme Afif) e aventureiros (Collor, Ronaldo Caiado, Marromzinho, Enéas)trasnformaram aquela eleição em algo único para ser estudado ainda por um bom tempo. Uma obra que esclarece, as por vezes controvertidas relações entre a Imprensa e o Poder.
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Ana 19/09/2009

Obrigatório!
Definitivamente o livro mais informativo e agradável de ler sobre toda a trajetória política de Fernando Collor de Mello até o impeachment. Leitura essencial para quem se interessa minimamente por política e pela história recente brasileira.
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Bruno T. 29/08/2009

Muito bem escrito, trata-se de leitura obrigatória para quem deseja entender o "fenomeno" Collor, em sua ascensão e queda.
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Janaína Moraes 02/05/2009

Nem assim deixo de gostar.
Tá certo, eu concordo qua a Globo foi (e ainda continua sendo) uma das maiores vilãs do meio político.
No livro de Mario Sergio Conti, podemos perceber isso de uma forma bem clara.
Sergio conta, por meio de dois capítulos e um epíogo a história de Fernando Collor, dividindo os fatos com os principais meios de comunicação envolvidos nos escandalos e também a ascensão de Collor ao poder.
Gosta de política? Encomendo este livro.
Biblía do jornalismo político, que me vez ver as coisas de uma nova forma.

Para mais informações, acesse meu blog: http://aindamaisestorias.blogspot.com
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