Debora.Vilar 27/02/2020Imaginação e cultura Autobiografia fictícia de um porco espinho nocivo duplo. O porco espinho que relata as memórias é chamado de duplo nocivo, porque pertence a um humano que usa-o para "comer" pessoas, ele possui autoconsciência e representa o lado animal do humano que encarna nele, como se fossem ambos um só espírito.
A obra é um realismo mágico que passa-se em uma tribo aislada do Congo. Provoca sobre o etnocentrismo ocidental, sobretudo de homens brancos; tanto em conteúdo e forma é necessário despir-se de todo conhecimento anterior para compreender os fenômenos e deixar-se levar pela imaginação afim de acompanhar as viagens do espírito do porco espinho.